9 resultados para Certificado energético

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As acidrias L-2-hidroxiglutrica (LHGA) e D-2-hidroxiglutrica (DHGA) so distrbios neurometablicos hereditrios caracterizados por extenso e severo dano cerebral, ocasionando predominantemente convulses, coma e atrofia cerebral. Na LHGA, as leses cerebrais ocorrem principalmente no cerebelo enquanto a maior parte do crebro afetada na DHGA. Alm disso, hipotonia, fraqueza e hipotrofia muscular, bem como cardiomiopatia tm sido observadas nos pacientes afetados por essas acidemias orgnicas, com maior freqncia na DHGA. Bioquimicamente, ocorre acmulo tecidual dos cidos L- 2-hidroxiglutrico (LGA) e D-2-hidrxiglutrico (DGA), respectivamente, na LHGA e na DHGA. Alm disso, elevadas concentraes urinrias de lactato, 2-cetoglutarato e outros metablitos do ciclo de Krebs tm sido descritas em pacientes acometidos por essas patologias, sugerindo uma disfuno mitocondrial. mitocondrial. Tendo em vista que a etiopatogenia da disfuno tecidual nesses pacientes desconhecida, o presente trabalho investigou o efeito in vitro dos cidos LGA e DGA sobre diversos parmetros do metabolismo energético celular. Inicialmente, avaliamos o efeito dos cidos DGA e LGA sobre a utilizao de glicose e produo de CO2 em homogeneizados e fatias de crtex cerebral. Verificamos que o DGA reduziu significativamente tanto o consumo de glicose quanto a produo de CO2 pelo crtex cerebral, enquanto o LGA no demonstrou efeito sobre esses parmetros. Alm disso, o DGA inibiu significativamente a atividade da citocromo c oxidase em homogeneizado de crtex cerebral de ratos (35-95%), de forma dose-dependente, sem alterar a atividade dos demais complexos da cadeia respiratria. A inibio verificada foi do tipo acompetitiva. Por outro lado, o LGA no alterou a atividade de nenhum dos complexos enzimtico estudados. Posteriormente, avaliamos o efeito in vitro dos cidos DGA e LGA sobre a atividade da creatina quinase (CK) em homogeneizado total e nas fraes citoslica e mitocondrial de tecido cerebral, muscular esqueltico e cardaco de ratos. Os resultados mostraram que o DGA inibiu significativamente a atividade das isoformas mitocondrial e citoslica da CK em preparaes de crtex cerebral, msculo esqueltico de cardaco. Por outro lado, tanto DGA quanto LGA inibiram seletivamente a isoforma mitocondrial em preparaes de cerebelo. Estudos cinticos mostraram um perfil no competitivo de inibio com relao fosfocreatina para ambos os cidos nos tecidos estudados. Alm IV disso, observamos tambm que o efeito inibitrio de ambos os cidos foi totalmente revertido por glutationa reduzida, sugerindo uma modificao causada pelos metablitos sobre os grupos sulfidrila, essenciais para a atividade da enzima. Nossos resultados sugerem que a inibio significativa causada pelo DGA sobre as atividades da citocromo c oxidase e da creatina quinase no crtex cerebral, assim como nos msculos cardaco e esqueltico poderiam explicar, ao menos em parte, a fisiopatogenia da disfuno neurolgica e anormalidades estruturais no sistema nervoso central, bem como a mitocondriopatia esqueltica e a cardiomiopatia presente nos pacientes afetados por DHGA. Por outro lado, possvel que a inibio seletiva da creatina quinase mitocondrial provocada pelo LGA em cerebelo possa estar associada degenerao cerebelar caracterstica dos pacientes com LHGA.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A hiperargininemia um erro inato do ciclo da uria causado pela deficincia na atividade da arginase heptica. Esta doena caracterizada bioquimicamente pelo acmulo tecidual de arginina (Arg). Retardo mental e outras alteraes neurolgicas, cujos mecanismos so ainda desconhecidos, so sintomas comuns em pacientes hiperargininmicos. O xido ntrico (NO) gerado em todas as clulas do sistema nervoso central (SNC) pela enzima xido ntrico sintase (NOS), a qual, na presena de oxignio molecular, tetraidrobiopterina e outros cofatores, catalisa a converso de Arg em NO e citrulina. Em condies normais, o NO desempenha importante papel fisiolgico no SNC, como por exemplo, na liberao de neurotransmissores e expresso gnica. Quando h formao excessiva, o NO torna-se um importante mediador de neurotoxicidade Trabalhos realizados em nosso laboratrio mostraram que a administrao aguda de Arg em ratos diminui a atividade da Na+,K+-ATPase e aumenta o estresse oxidativo cerebral. Outros estudos mostraram que a administrao de Arg prejudica a memria em ratos. Estes resultados foram prevenidos pelo N-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME), um inibidor competitivo da NOS, sugerindo que a administrao de Arg altera estes parmetros atravs do NO e/ou estresse oxidativo. Considerando que a administrao de Arg aumenta o estresse oxidativo e que estudos mostram que o NO inibe a cadeia de transporte de eltrons provavelmente comprometendo a produo de energia, no presente trabalho, ns investigamos o efeito da administrao aguda de Arg sobre alguns parmetros do metabolismo energético (produo de CO2, captao de glicose, produo de lactato e atividades da succinato desidrogenase, complexo II e IV da cadeia respiratria) em hipocampo de ratos. Tambm testamos o efeito do L-NAME sobre os efeitos produzidos pela Arg Ratos adultos de 60 dias foram tratados com uma nica injeo intraperitoneal de Arg, de acordo com o protocolo estabelecido por Buchmann e colaboradores (1996). A dose de Arg (0,8 g/Kg) usada atinge nveis plasmticos semelhantes queles encontrados em pacientes hiperargininmicos (1,5 mM). Os resultados do presente trabalho mostraram que a administrao de Arg aumentou significativamente a produo de lactato e diminuiu a produo de CO2 e a captao de glicose, bem como as atividades da succinato desidrogenase e do complexo II, e que a injeo simultnea de L-NAME preveniu estes efeitos, exceto a produo de CO2 e a produo de lactato. No entanto, no houve alterao na atividade da citocromo c oxidase (complexo IV). Se estes achados tambm ocorrerem em humanos, pode-se presumir que a Arg prejudica o metabolismo energético, possivelmente atravs da gerao de radicais livres induzida pela formao de NO e/ou da formao de poliaminas, contribuindo assim para a disfuno cerebral observada na hiperargininemia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As deficincias da -cetotiolase mitocondrial e da 2-metil-3-hidroxibutiril-CoA desidrogenase (MHBD) so erros inatos do catabolismo da isoleucina. Os pacientes afetados pela deficincia da -cetotiolase apresentam crises agudas de cetose e acidose metablica, podendo apresentar convulses que podem evoluir ao coma e morte. Bioquimicamente, so caracterizados por excreo urinria aumentada de cido 2-metilacetoactico (MAA), 2-metil-3-hidroxibutrico (MHB) e tiglilglicina (TG). Alguns indivduos apresentam acidemia lctica durante as crises de descompensao metablica. Por outro lado, os indivduos afetados pela deficincia da MHBD so caracterizados por retardo mental, convulses e acidose lctica severa, apresentando excreo urinria aumentada de MHB e TG. O aumento do cido lctico em ambas as enfermidades sugere um comprometimento do metabolismo energético. Tendo em vista que os mecanismos fisiopatognicos de ambas desordens so totalmente desconhecidos e que os achados bioqumicos sugerem um dficit na produo de energia dos pacientes, o presente trabalho teve por objetivo investigar os efeitos in vitro do MAA e do MHB sobre alguns parmetros do metabolismo energético em crtex cerebral de ratos jovens. Nossos resultados demonstraram que o MAA inibiu a produo de CO2 a partir de glicose, acetato e citrato, indicando um bloqueio do ciclo do cido ctrico. Em adio, o complexo II da cadeia respiratria bem como a enzima succinato desidrogenase foram inibidos na presena do MAA. Portanto, possvel que a inibio da cadeia respiratria tenha levado inibio secundria do ciclo de Krebs. As enzimas Na+,K+-ATPase e creatina quinase (CK) no foram afetadas pelo MAA. O MHB inibiu a produo de CO2 a partir dos trs substratos testados bem como o complexo IV da cadeia respiratria, sugerindo que a inibio da cadeia respiratria tenha levado inibio da produo CO2 pelo ciclo de Krebs. A enzima Na+,K+- ATPase no foi afetada pelo cido. No entanto, o MHB inibiu a atividade total da CK s custas da CK mitocondrial (mi-CK). A presena do inibidor da enzima xido ntrico sintase L-NAME e do antioxidante glutationa reduzida (GSH) preveniram a inibio da atividade total da CK, enquanto que a GSH preveniu a inibio da mi-CK, sugerindo que os efeitos do MHB sobre a CK estejam relacionados oxidao de grupamentos tiis essenciais atividade enzimtica. Tais resultados sugerem que o metabolismo energético cerebral inibido in vitro pelo MAA e pelo MHB. Caso estes achados se confirmem nas deficincias da -cetotiolase e da MHBD, possvel que um prejuzo no metabolismo energético causado pelo acmulo destes metablitos possa explicar, ao menos em parte, o dano neurolgico encontrado nos pacientes portadores destas doenas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A necessidade de estimar com preciso o gasto energético dos pacientes gravemente doentes cada vez mais importante para que se possa planejar uma nutrio adequada. Est bem estabelecido que tanto a desnutrio quanto o excesso alimentar prejudicam a evoluo favorvel destes doentes, especialmente quando esto sob ventilao mecnica. O objetivo do presente estudo foi comparar o Gasto Energético Total (GET) dos pacientes ventilados mecanicamente nos modos controlado e assistido, atravs da calorimetria indireta, medidos pelos monitores de gases TEEM-100 e DATEX-OHMEDA, verificando a necessidade de ajuste no aporte calrico em cada modo, correlacionando-os com a equao de Harris-Benedict (H-B). Foram estudados 100 pacientes em que os gases exalados (CO2 e O2) foram medidos durante 20 minutos em cada modo ventilatrio (controlado e assistido) e o gasto energético calculado pela frmula de Weir, determinando o GET, em 24 horas e comparado com o GET estimado pela equao de H-B. A mdia do escore APACHE II foi 21,1 8,3. A mdia dos valores estimados pela equao de H-B foi de 1853,87488,67 Kcal/24 h, considerando os fatores de atividade e estresse. Os valores mdios obtidos pela calorimetria indireta (CI) foram de 1712,76 491,95 Kcal/24 h para a modalidade controlada e de 1867,33542,67 Kcal/24 h para a assistida. A mdia do GET na modalidade assistida foi de 10,71% maior do que na controlada (p<0,001). A comparao das mdias do GET, obtidos por CI com a equao de H-B ajustada para fatores de atividade e estresse demonstraram que a equao superestimou em 141,10 Kcal/24 h (8,2%) (p=0,012), quando na modalidade controlada. Retirando-se os fatores de atividade, observou-se uma tendncia no significativa a subestimar em 44,28 Kcal/24 h (2,6%) (p=0,399). Quando na modalidade assistida, a comparao com H-B sem o fator de atividade, a medida por CI subestima em 198,84 Kcal/24 h, (10,71%), (p=0,001), enquanto que com o fator de atividade tambm subestimam, mas em 13,46 Kcal/24 h (0,75%) sem significncia estatstica (p=0,829). As diferenas observadas com o uso ou no de vasopressor, presena ou no de infeco e sepse como causa de internao na UTI, o tipo de dieta parenteral ou enteral ou sem dieta, e as faixas etrias no tiveram significncia estatstica, portanto no tiveram influncia no gasto energético entre os modos ventilatrios. Os homens quando ventilando no modo controlado gastaram mais energia em relao s mulheres (1838,08 vs. 1577,01; p=0,007). Concluindo-se, os dados sugerem que devemos considerar o fator de atividade de 10%, somente quando em VM assistida, uma vez que este fator de atividade determina hiperalimentao, quando no modo controlado.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A deficincia da desidrogenase de acilas de cadeia mdia (MCAD) o mais freqente erro inato da oxidao de cidos graxos. Os indivduos afetados por esse distrbio apresentam-se sintomticos durante perodos de descompensao metablica, caracterizado pelo acmulo de cidos graxos de cadeia mdia (AGCM), particularmente os cidos octanico (AO), decanico (AD) e cis-4-decenico (AcD). Durante as crises, os pacientes apresentam hipoglicemia hipocettica, hipotonia, rabdomilise, edema cerebral e, finalmente, entram em coma, podendo ter um desenlace fatal. O tratamento de urgncia baseado na infuso de glicose nos pacientes durante as crises, enquanto uma dieta rica em carboidratos e pobre em gorduras recomendada nos perodos fora das crises. Uma parte considervel dos pacientes que sobrevivem s crises apresenta um grau varivel de manifestaes neurolgicas. Entretanto, os mecanismos responsveis pelos sintomas neurolgicos da deficincia de MCAD so praticamente desconhecidos. No presente estudo avaliamos a influncia dos principais metablitos acumulados na deficincia de MCAD, os cidos AO, AD e AcD, e , em alguns casos, tambm de seus derivados de carnitina e glicina, sobre as atividades de enzimas importantes do metabolismo energético em crtex cerebral de ratos Wistar de 30 dias de vida. AO, AD, AcD e octanoilcarnitina inibiram a atividade da Na+, K+-ATPase, com nfase ao AcD, o inibidor mais potente da atividade da enzima. Alm disso, verificamos que a co-incubao do AO com glutationa (GSH) ou trolox (vitamina E solvel) evitou seu efeito inibitrio sobre a atividade da enzima. A inibio da enzima pelo AcD foi tambm prevenida quando o mesmo foi co-incubado com as enzimas catalase (CAT) e superxido dismutase (SOD) juntas, mas no com GSH. Alm disso, AO, AD e AcD aumentaram a lipoperoxidao em homogeneizados de crtex cerebral de ratos, medidos por quimioluminescncia e TBA-RS. Tais resultados sugerem que esses metablitos inibiram a atividade da Na+, K+-ATPase via radicais livres. Observamos ainda que somente AD e AcD inibiram atividades dos complexos da cadeia respiratria, ao contrrio do AO que no teve qualquer ao sobre essas atividades. Enquanto o AD diminuiu somente a atividade do complexo IV a uma concentrao muito alta (3 mM), o AcD diminuiu as atividades dos complexos II, II-III e IV dentro da faixa de concentraes encontrada na deficincia de MCAD (0,25-0,5 mM). Alm disso, AO, AD e AcD inibiram a produo de CO2 a aprtir de glicose e acetato radiativos como substratos, indicando uma inibio do ciclo de Krebs. No entanto, somente AD e AcD reduziram a produo de CO2 a partir de citrato, enquanto AO no alterou a mesma. Alm disso, nenhum dos trs metablitos testados alterou a atividade da citrato sintase. Demonstramos ainda que o AcD reduziu as atividades da creatinaquinase mitocondrial e citoslica, mas em uma concentrao muito alta no encontrada na deficincia de MCAD. Este efeito no foi evitado por GSH, vitamina C+E ou L-NAME, sugerindo que o mesmo deve ter ocorrido via mecanismo distinto do estresse oxidativo. AcD foi o inibidor mais potente das atividades enzimticas testadas neste trabalho, indicando que deve ser o metablito de maior toxicidade nesta doena, ao menos no que se refere ao comprometimento do metabolismo energético. Espera-se que nossos resultados possam contribuir para um melhor entendimento dos mecanismos responsveis pelos sintomas neurolgicos envolvidos na deficincia de MCAD.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O cido glutrico (AG) o principal metablito acumulado nos tecidos e fluidos corporais de pacientes afetados por acidemia glutrica tipo I (AG I), um erro inato do metabolismo da via catablica dos aminocidos lisina, hidroxilisina e triptofano causado pela deficincia severa da atividade da enzima glutaril-CoA desidrogenase. Clinicamente, os pacientes apresentam macrocefalia ao nascimento e uma hipomielinizao ou desmielinizao progressiva do crtex cerebral. Crises de descompensao metablica com encefalopatia aguda ocorrem nestes pacientes principalmente entre 3 e 36 meses de vida, levando a uma marcada degenerao estriatal, que a principal manifestao neurolgica da doena. Depois de sofrer essas crises, os pacientes apresentam distonia e discinesia que progridem rapidamente e os incapacita para as atividades normais. Apesar dos sintomas neurolgicos severos e achados neuropatolgicos com atrofia cerebral, os mecanismos que levam ao dano cerebral na AG I so pouco conhecidos. O objetivo inicial do presente trabalho foi desenvolver um modelo animal por induo qumica de AG I atravs da injeo subcutnea do AG em ratos Wistar de forma que os nveis cerebrais deste composto atinjam concentraes similares aos encontrados em pacientes (~0,5 mM) para estudos neuroqumicos e comportamentais. Observamos que o AG atingiu concentraes no crebro aproximadamente 10 vezes menores do que no plasma e 5 vezes menores do que nos msculos cardaco e esqueltico. O prximo passo foi investigar o efeito desse modelo sobre parmetros do metabolismo energético no crebro mdio, bem como nos tecidos perifricos (msculo cardaco e msculo esqueltico) de ratos de 21 dias de vida Verificamos que a produo de CO2 a partir de glicose no foi alterada no crebro mdio dos ratos, bem como a atividade da creatina quinase no crebro mdio, msculo cardaco e msculo esqueltico. A atividade do complexo I-III da cadeia respiratria estava inibida em crebro mdio de ratos (25%), enquanto no msculo esqueltico estavam inibidas as atividades dos complexos I-III (25%) e II-III (15%) e no msculo cardaco no foi encontrada nenhuma inibio dos complexos da cadeia respiratria. Em seguida, testamos o efeito in vitro do AG sobre os mesmos parmetros do metabolismo energético e observamos uma inibio das atividades do complexo I-III (20%) e da sucinato desidrogenase (30%) no crebro mdio na concentrao de 5 mM do cido. A produo de CO2, a partir de glicose e acetato, e a atividade da creatina quinase no foram alteradas pelo AG no crebro mdio dos animais. Assim, conclumos que o AG interfere no metabolismo energético celular, o que poderia explicar, ao menos em parte, a fisiopatogenia da AG I.