18 resultados para Cartões de pagamento

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Este estudo busca identificar os aspectos tericos que so determinantes da Poltica de Proventos das empresas brasileiras com aes negociadas na Bovespa entre os anos de 1994 e 2000. Utilizando o tratamento estatstico de regresso mltipla, analisa-se a relao das variveis representativas dos aspectos tericos e o valor pago de proventos em dinheiro. Alm disso, utiliza-se a regresso logstica para verificar a relao dos aspectos tericos com o aumento ou reduo nos proventos pagos em dinheiro. Verificou-se que o valor do lucro ou prejuzo lquido, os proventos pagos em dinheiro no ano anterior e a existncia de lucro ou prejuzo so as variveis mais responsveis pela determinao dos proventos pagos em dinheiro no ano. Essas variveis tambm so as mais relevantes para explicao do aumento e reduo dos proventos pagos de um ano para o outro. Dessa maneira esta pesquisa contribui para o conhecimento do padro existente de Poltica de Proventos das empresas brasileiras que tm aes negociadas na Bovespa.

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Este estudo testou a existncia do efeito clientela no cenrio brasileiro, verificando se o preo das aes que pagaram dividendos durante os anos de 1996 a 1998 comportou-se conforme o modelo de Elton e Gruber (1970). Alm disso, verificou a existncia de alguma anormalidade no retomo das aes no primeiro dia ex-dividend. Em relao ao modelo de Elton e Gruber, dos 620 eventos analisados, em apenas quatro casos, o valor da ao no 10 dia aps o pagamento do dividendo situou-se dentro do intervalo terico esperado. Trinta por cento dos eventos apresentaram um resultado surpreendente, em que o preo da ao no primeiro dia ex-dividend foi maior do que na data em que a ao tinha direito de receber dividendos. Essas constataes contrariam as expectativas do modelo, e esse comportamento pode ser considerado irracional, j que se estaria pagando mais por uma ao sem direito a dividendos, do que quando esta tinha direito a receb-lo. O clculo dos retornos anormais evidenciou um retomo anormal mdio positivo no primeiro dia exdividend de 5,2% para a amostra total e de 2,4% para a amostra sem outliers. Alm disso, constataram-se retornos anormais significativos a 5% e 1% em outros dias da janela do evento, o que demonstra o comportamento anormal do mercado desses papis nesse perodo. O retomo anormal cumulativo (CAR) apresentou um retomo residual de 5% no 50 dia ex-dividend para a amostra total e 2% aps a excluso dos outliers, o que significa que as empresas que distriburam dividendos obtiveram um retomo anormal no preo de suas aes durante a janela do evento. Verificou-se, ainda, uma relao diretamente proporcional entre o yield da ao e os resultados anormais encontrados em ambas as hipteses. Isso se deve reduo de incerteza e minimizao do risco do investidor. As empresas que optaram por pagar altos dividendos em valores absolutos e yields elevados para as suas aes apresentaram retornos anormais mdios superiores aos demais. Enfim, os resultados encontrados no identificaram evidncias de efeito clientela no mercado acionrio brasileiro. Pode-se dizer que a formao de preos das aes que distribuem dividendos no Brasil est bem mais relacionada minimizao da incerteza do investidor do que influenciada pela interferncia tributria nos mesmos.

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A atividade de crdito consiste, em termos financeiros, na entrega de um valor presente mediante uma promessa de pagamento em data futura. Uma vez que se trata de promessa de pagamento, existe a possibilidade de que a mesma no seja cumprida, dando origem ao risco de crdito. Dada a existncia desse risco, cabe s instituies que concedem crdito realizar uma anlise do proponente, buscando aferir se o mesmo possui condies de cumprir o compromisso assumido. Um dos aspectos a ser levado em considerao nessa anlise diz respeito capacidade de pagamento da empresa, realizada atravs de projees do fluxo de caixa da mesma. Com base nisso, o presente trabalho teve por objetivo a construo de um modelo de simulao para avaliar a capacidade de pagamento de empresas em financiamentos de longo prazo. Entende-se que a aplicao de um modelo dessa natureza pode trazer informaes adicionais relevantes para o problema em anlise. A avaliao do modelo construdo, realizada atravs de consulta a experts no problema de deciso de crdito, aponta que tanto a tcnica utilizada quanto o modelo construdo mostram-se adequados e aderentes realidade, propiciando uma maior segurana para a tomada de deciso.

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A investigao do tema satisfao dos consumidores tem merecido destaque no atual contexto acadmico e empresarial. Numerosas pesquisas nesta rea revelam como a satisfao pode afetar o desenvolvimento e o crescimento das empresas ou pode ocasionar perdas de resultados. Em um outro cenrio, pode-se assistir presena da Internet no cotidiano dos consumidores em pleno processo de expanso. Seja na simples navegao na Internet, nas compras regulares de supermercado ou envio e recebimento de mensagens pessoais. Esta dissertao teve por objetivo apresentar os atributos associados s compras por Internet, responsveis pela composio do nvel de satisfao dos consumidores em uma Rede de Supermercados assim como realizar uma breve retrospectiva no campo da satisfao do consumidor e consideraes sobre o comrcio eletrnico de alimentos. O estudo foi conduzido utilizando-se os dados cadastrais de 954 clientes que haviam comprado pelo menos uma vez durante os trs meses que antecederam a pesquisa. Utilizou-se os dados cadastrais de uma empresa supermercadista que atua em vrias cidades e na qual foram estudados somente os registros de uma capital de um estado brasileiro. Com os resultados da pesquisa, foram identificados cinco dimenses caratersticas do processo de compra em supermercados virtuais, com atributos relacionados a: (1)Produtos, (2)Atendimento e Tempo de Entrega, (3)Comodidade, (4)Pagamento e Segurana e (5)Contedo Informacional e Apresentao da Home Page. O estudo revela que o nvel de satisfao dos consumidores que compram neste supermercado virtual ficou estabelecido em 70,1%. De forma geral, o nvel de satisfao dos consumidores com os aspectos de Comodidade e Atendimento e Tempo de Entrega do supermercado virtual so mais altos do que os obtidos pelas outras dimenses.

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As empresas esto participando de um mercado cada vez mais competitivo. Esta disputa acirrada das empresas pelos clientes tem propiciado canais alternativos de distribuio dos produtos aos diferentes segmentos de mercado. Os canais de distribuio esto adquirindo uma importncia cada vez maior aos olhos dos fabricantes e dos clientes, principalmente na questo de servios. De acordo com Ballou (2001, p.44), o servio ao cliente, inclui disponibilidade de estoques, rapidez na entrega, rapidez e acuracidade no preenchimento de pedidos. A esses servios pode ser somada uma gama variada de outros servios a serem prestados pelos participantes do canal de distribuio ou pelos fabricantes. A empresa Ravel Produtos Cosmticos e Dermatolgicos ser a principal usuria dos resultados obtidos com este estudo, pois fabricante de produtos cosmticos e tem seu foco de atuao principal na cidade de Porto Alegre. O objetivo deste trabalho foi analisar o canal de distribuio para produtos cosmticos destinados a consumidores de alta renda no mercado de Porto Alegre, procurando identificar os aspectos de servios demandados, produtos utilizados e mix de produtos comercializados pelo canal de distribuio: sales de beleza. O estudo foi realizado atravs de pesquisa qualitativa, com entrevistas individuais junto aos proprietrios dos sales, ou junto s pessoas que decidem o mix de produtos a ser utilizado ou comercializado pelos sales. O mix de produtos comercializados pelos sales de beleza em Porto Alegre conforme a pesquisa realizada, o seguinte: xampus, cremes, mscaras, hidratantes, fluidos e gis. Entre as respostas das entrevistas, foram encontrados os seguintes servios demandados pelos sales de beleza: amostras de produtos, entregas rpidas, frete cif, suporte tcnico do fabricante, prazos elsticos de pagamento e exclusividade como canal de distribuio para as linhas que comercializa.

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Este trabalho analisa a tomada de deciso de companhias de nove setores industriais brasileiros em relao destinao e aplicao de seus recursos financeiros; verifica tambm possveis mudanas nesta tomada de deciso frente variveis macroeconmicas. Alm disso, constata a relao dos ndices de endividamento e rentabilidade destas companhias com a aplicao de seus recursos e com as variveis macroeconmicas. Para identificar e testar estas tomadas de deciso, so criadas hipteses, onde correlacionou-se os ndices de aplicao dos recursos com alguns indicadores macroeconmicos; tambm correlacionou-se os ndices de rentabilidade e endividamento com as aplicaes de recursos e alguns indicadores macroeconmicos. Os resultados para as aplicaes de recursos mostram que as companhias estudadas aplicam os mesmos preferencialmente em investimentos no ativo permanente; na correlao das aplicaes de recursos com os indicadores macroeconmicos, pode-se destacar uma forte relao nos setores de txteis e eletroeletrnica. A correlao dos ndices de rentabilidade e endividamento com as aplicaes de recursos e os indicadores macroeconmicos indicaram poucas ou fracas evidncias. Por outro lado, o pagamento de dividendos esteve relacionado com a rentabilidade dos setores de papel e celulose, petroqumica e alimentos; no setor de alimentos, o ndice de endividamento esteve correlacionado com a reduo da taxa de juros.

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A minerao de dados constitui o processo de descoberta de conhecimento interessante, com a utilizao de mtodos e tcnicas que permitem analisar grandes conjuntos de dados para a extrao de informao previamente desconhecida, vlida e que gera aes teis, de grande ajuda para a tomada de decises estratgicas. Dentre as tarefas de minerao de dados, existem aquelas que realizam aprendizado no-supervisionado, o qual aplicado em bases de dados no-classificados, em que o algoritmo extrai as caractersticas dos dados fornecidos e os agrupa em classes. Geralmente, o aprendizado no-supervisionado aplicado em tarefas de agrupamento, que consistem em agrupar os dados de bancos de dados volumosos, com diferentes tipos de dados em classes ou grupos de objetos que so similares dentro de um mesmo grupo e dissimilares em diferentes grupos desses bancos de dados, de acordo com alguma medida de similaridade. Os agrupamentos so usados como ponto de partida para futuras investigaes. Este trabalho explora, mediante a realizao de um estudo de caso, o uso de agrupamento como tarefa de minerao de dados que realiza aprendizado nosupervisionado, para avaliar a adequao desta tecnologia em uma base de dados real da rea de sade. Agrupamento um tema ativo em pesquisas da rea pelo seu potencial de aplicao em problemas prticos. O cenrio da aplicao o Sistema de Informaes Hospitalares do SUS, sob a gesto da Secretaria Estadual de Sade do Rio Grande do Sul. Mensalmente, o pagamento de um certo nmero de internaes bloqueado, uma vez que a cobrana de internaes hospitalares submetida a normas do SUS e a critrios tcnicos de bloqueio estabelecidos pela Auditoria Mdica da SES para verificar a ocorrncia de algum tipo de impropriedade na cobrana dos procedimentos realizados nessas internaes hospitalares. A anlise de agrupamento foi utilizada para identificar perfis de comportamentos ou tendncias nas internaes hospitalares e avaliar desvios ou outliers em relao a essas tendncias e, com isso, descobrir padres interessantes que auxiliassem na otimizao do trabalho dos auditores mdicos da SES. Buscou-se ainda compreender as diferentes configuraes de parmetros oferecidos pela ferramenta escolhida para a minerao de dados, o IBM Intelligent Miner, e o mapeamento de uma metodologia de minerao de dados, o CRISP-DM, para o contexto especfico deste estudo de caso. Os resultados deste estudo demonstram possibilidades de criao e melhora dos critrios tcnicos de bloqueio das internaes hospitalares que permitem a otimizao do trabalho de auditores mdicos da SES. Houve ainda ganhos na compreenso da tecnologia de minerao de dados com a utilizao de agrupamento no que se refere ao uso de uma ferramenta e de uma metodologia de minerao de dados, em que erros e acertos evidenciam os cuidados que devem ser tomados em aplicaes dessa tecnologia, alm de contriburem para o seu aperfeioamento.

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A ocorrncia de alguns eventos na histria recente mostrou ao mundo os riscos envolvidos nos processos de liquidao de transaes financeiras e o potencial de que eventuais distrbios nestes processos contaminem e desestabilizem os mercados financeiros e as economias em geral. Por serem utilizados como instrumento de transferncia de recursos entre agentes econmicos, os sistemas de pagamentos so um importante canal de transmisso de turbulncias entre os mercados e sistemas financeiros nacionais e internacionais. Como conseqncia, o aprimoramento de sistemas de pagamentos evoluiu internacionalmente e de forma significativa nos ltimos anos podendo ser encarada como uma revoluo na tecnologia e na rotina dos sistemas operacionais dos bancos. No Brasil, foi to profundo quanto a reforma no Sistema Financeiro Nacional de 1964 e to importante a ponto de colocar o pas no mesmo nvel dos pases monetariamente mais desenvolvidos do mundo O objetivo central do presente estudo o de analisar a capacidade que os novos sistemas de pagamentos tem em reduzir os riscos presentes nas transaes financeiras. Para tanto, avaliam-se as crises financeiras internacionais recentes e sua relao com a instabilidade econmica; verifica-se o papel e a importncia dos sistemas de pagamentos; identifica-se a forma pela qual os bancos centrais padronizaram os modelos adotados internacionalmente; avalia-se o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB); e busca averiguar se a proposta do Banco Central de transferir o nus de arcar com o risco sistmico para os agentes participantes do sistema de fato ocorre. Conclui-se que os novos sistemas permitem anular os riscos presentes em sistemas de pagamentos e, por conseqncia, reduzir o risco sistmico. Pelo fato de no mais aceitar saldos negativos nas contas de reservas bancrias em qualquer momento do dia e atravs da constituio de garantias, os eventuais riscos que surgem ficam restritos ao ambiente em que foram gerados. Palavras-chave: Sistemas de Pagamentos; Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB);Sistemas Operacionais Bancrios; Sistemas Financeiros.

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A presente dissertao trata das finanas pblicas do Estado do Rio Grande do Sul e apresenta os elementos determinantes que desencadeiam a configurao de um ambiente de crise fiscal. A caracterizao do ambiente de crise fiscal no Rio Grande do Sul est relacionada com o esgotamento do padro de financiamento do Estado implementado nas ltimas trs dcadas tanto por razes polticas como administrativas. O dficit oramentrio uma constante na histria do Estado, o que diferiu, ao longo do tempo, foi a forma de financiamento do mesmo. Durante o perodo do regime militar, o dficit foi financiado atravs da contratao de novas operaes de crdito, que, no perodo, foram suficientes para custear o servio da dvida e proporcionar recursos adicionais para alavancar os investimentos e ampliar a estrutura administrativa do Estado. A partir de 1983 e no decorrer de toda a dcada de 80, a reduo da folha de pagamento, possibilitada pela conjuntura inflacionria, foi a forma de ajuste. De 1991 a 1994, a conjuntura inflacionria foi decisiva para o financiamento do dficit, permitindo tanto a reduo das despesas com pessoal como a obteno de receitas financeiras em valores significativos. De 1995 a 1998, o dficit foi financiado pelo processo de privatizao. O ambiente de crise fiscal configura-se nessa conjuntura, na qual se inviabiliza a forma de financiamento at aqui utilizada. A relativa estabilidade econmica no permite a reduo, a curto prazo, da folha de pagamento. O custo do endividamento passado consome no presente grande parte de seu oramento, e o projeto poltico que venceu as eleies contra a continuidade das privatizaes como paliativo para resolver os problemas de caixa. Logo, o dficit ter que ser financiado de maneira diferente, provavelmente via reorientao dos gastos e aumento de receitas, o que altera tambm a forma de relao do Estado com os interesses dos diferentes segmentos da sociedade gacha.

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Em um ambiente em que as mudanas so constantes, as organizaes se voltam, cada vez mais, para a adoo de estratgias competitivas, implementando novos mtodos de produo e distribuio dos produtos e/ou servios, novas maneiras de se relacionar com fornecedores e clientes e novas formas de gerenciar pessoas. A flexibilizao da remunerao, pela participao dos empregados nos lucros, busca o envolvimento do empregado com os objetivos organizacionais e visando produtividade. Existem estudos sobre planos de participao nos lucros nas reas de recursos humanos e direito, havendo uma lacuna, sobre o assunto, na rea de finanas. A pesquisa buscou reunir modelos quantitativos de avaliao de empresas, existentes na rea de finanas, com esta varivel qualitativa. O estudo evidenciou o a performance econmico-financeira das organizaes que adotam participao dos empregados nos lucros, comparativamente com aquelas que no adotam, tendo como base a avaliao por indicadores. Foi utilizada uma amostra de 134 empresas, escolhidas aleatoriamente, por sorteio, dentre uma populao de 709, que compe o banco de dados da Comisso de Valores Mobilirios - CVM. A metodologia utilizada foi de carter exploratria quantitativa descritiva, na qual estabeleceu-se relaes entre as variveis com e sem participao, em uma srie temporal de 4 anos. Os dados foram coletados nos demonstrativos contbeis das empresas da amostra e analisados atravs do estabelecimento de relaes dentre valor e volume de distribuio de lucros, com indicadores de avaliao. Como resultados da pesquisa foi observado que so poucas, apenas 18 % do nmero de empresas que possuem PLR (Participao dos Empregados nos Lucros ou Resultados) e a maioria, 66 % no adotam esta forma de remunerao. Existem ainda 16% que usam PLR de forma alternada. O programa traz vantagens para a empresa pelo benefcio fiscal da no incluso na folha de pagamento. As pequenas empresas distribuem mais lucros aos empregados. At mesmo em situaes de prejuzo operacional, 29% das empresas distribuem lucros. De outro lado, os administradores recebem participao somente quando h lucros, sendo portanto, responsveis pelos resultados da organizao.

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A presente dissertao trata da qualidade do atendimento aos clientes do Programa Brasil Empreendedor em Curitiba/PR. O Programa Brasil Empreendedor presta apoio financeiro ao micro e pequeno empresrio, financiando recursos a juros menores que os do mercado e oferecendo fac ilidades de pagamento. Envolve o esforo conjunto de trs setores da sociedade: o setor governamental (primeiro setor) representado pelo Ministrio do Trabalho e emprego e Banco do Brasil; o setor privado (segundo setor) representado pelo SEBRAE e por micro e pequenos empreendedores, clientes do Programa Brasil Empreendedor; e o setor de responsabilidade social corporativa (terceiro setor) representado pelo Centro Cape Centro de Capacitao e Apoio ao Empreendedor instituio de carter no governamental. A Fundao Banco do Brasil tambm participa dessa parceria. Os recursos do Programa Brasil Empreendedor vm do FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador. O objetivo geral deste trabalho avaliar a satisfao em relao qualidade dos servios de crdito a micro e pequenos empresrios do Programa Brasil Empreendedor, na linha de crdito do PROGER Empresarial Urbano, por meio de pesquisa de satisfao dos clientes, considerando todos os processos, do primeiro contato com o cliente ao ps-crdito. Tem como fundamentao terica o incentivo micro e pequena empresa por parte do Governo Federal, apresentando o funcionamento do Programa Brasil Empreendedor, suas linhas de crdito, e itens no financiveis. Pelo fato de o Programa atender a empreendedores, apr esenta-se tambm a fundamentao terica sobre empreendedorismo, oportunidade e plano de negcios; marketing empresarial, marketing institucional, marketing social, responsabilidade social e cidadania corporativa; marketing de servios, seu papel e escopo e marketing mix; marketing financeiro, produtos financeiros, os 4Ps aplicados ao setor financeiro e estratgia de marketing de relacionamento para produtos e servios financeiros; e finalizando a parte terica, o terceiro setor. Como mtodo de pesquisa, foi feita a pesquisa de marketing, classificada como descritiva, que utilizou uma tcnica padronizada de coleta de dados, descrevendo as caractersticas da populao (clientes do Programa Brasil Empreendedor) em relao ao problema de pesquisa, descrevendo a situao de mercado. Com base nos dados obtidos, observou-se que, em relao qualidade do atendimento no primeiro contato, a maioria considera bom os esclarecimentos recebidos; o tempo de atendimento e a cortesia so considerados pela maioria como muito bom. Quanto qualidade do atendimento aps o primeiro contato, a maioria considera o tempo de liberao do financiamento, exigncia de documentao, facilidade de entendimento do formulrio e respostas a informaes tcnicas ou financeiras como sendo bom As opinies sobre a qualidade do treinamento demonstram que, entre os clientes que participaram do curso Viabilidade de negcios, a maioria o considerou bom. Foi tambm pesquisado sobre a opinio dos clientes em relao qualidade do crdito obtido e qualidade dos benefcios obtidos com o projeto; no geral, a percepo dos clientes entrevistados, com relao qualidade dos servios, tendeu a bom.

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O processo de anlise de crdito para as empresas em geral no novidade, sobretudo caso considere-se essa prtica para o meio bancrio. Entretanto, para o segmento de telefonia, que at alguns anos atrs convivia com carncia desse servio, provavelmente, a prtica da anlise de crdito no possua a devida importncia na gesto do negcio. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a atual Poltica de Crdito Corporativa da Telet S/A, a qual determina que seja analisado crdito dos clientes corporativos que habilitam mais de 10 linhas. O estudo foi desenvolvido avaliando-se os percentuais de inadimplncia desse segmento de clientes, de forma que pudessem ser observadas as diferenas existentes entre os clientes que so avaliados o crdito daqueles que no so. Os dados foram extrados do sistema de Business Intelligence (BI) disponvel na Telet, sendo que o perodo estudado foi de janeiro de 2001 a abril de 2002. De modo a atingir o objetivo proposto, os ndices de inadimplncia foram avaliados de forma segmentada em quatro grupos gerenciais, quais sejam: Ciclos de Faturamento, Tempo de Casa do cliente na base, Regies de Faturamento e Mtodo de Pagamento. Os ndices de inadimplncia foram estudados a fim de ser observado se as diferenas existentes entre as mdias analisadas eram estatisticamente significativas, indicando assim, dentre as segmentaes, quais apresentavam as maiores e menores semelhanas no comportamento dos pagamentos efetuados, caso fosse feita a opo de alterao do critrio. Como resultado geral deste estudo, pode-se observar que os ndices de inadimplncia dos clientes que habilitam at 10 linhas so significativamente superiores se comparados aos ndices totais da inadimplncia, indicando assim que a alterao do critrio de anlise resultaria em provveis redues de perda financeira para a Telet.

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A poltica nacional de proteo ambiental, por meio da criao de parques nacionais, tem gerado conflitos com populaes que habitam reas destinadas a preservao. Alm da imposio de restries s atividades desenvolvidas por moradores, o projeto prev a desocupao total desses locais e a indenizao dos proprietrios de terras. Esse trabalho aborda a implementao do Parque Nacional dos Aparados da Serra, localizado nos municpios de Cambar do Sul, no estado do RS, e de Praia Grande, em SC. Especificamente, o estudo centra-se na anlise dos sentidos de justia de moradores da rea e de operadores jurdicos. Os moradores assumem uma posio de resistncia proposta estatal a partir da reivindicao de especificidades culturais. Entretanto, as possibilidades de pensar a justia, configuradas num jogo de foras bastante desigual, vo sendo enquadradas a proposta hegemnica: a sada do local, o pagamento das terras e a concretizao do parque. Esse enquadramento decorre da violncia simblica extremada, da fragilidade institucional do empreendimento e da mediao jurdica voltada legitimao da proposta oficial. As normas ambientais e a criminalizao das atividades, impostas a partir do Estado, fazem com que os moradores, em busca de uma identidade mais legtima, passem a assumir uma postura de relativa aceitao das condies impostas. Nesse processo, os moradores so submetidos a um cotidiano de tenso e insegurana permanentes. Os operadores jurdicos inserem-se no conflito como mediadores sociais. No exerccio da mediao, esses agentes transcodificam as perspectivas de justia dos moradores ajustando-as s possibilidades de pens-las segundo princpios universalizantes do campo jurdico.

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Este trabalho prope inicialmente uma abordagem sobre os conceitos de crdito e de risco de crdito. Posteriormente realizada uma viso geral da evoluo da anlise do risco e de sua importncia para o mercado, de como as normas bancrias interferem no racionamento do crdito e sua interface com a teoria da informao assimtrica. Tendo em vista que a informao assimtrica analisa os problemas tanto antes que o contrato seja negociado (seleo adversa) como aps a contratao da operao (risco moral), conclui-se que o estudo do risco de crdito, comparado com a teoria da informao assimtrica, induz a possibilidade da premiao para clientes que paguem com pontualidade seus compromissos com as instituies financeiras. Esta possibilidade tem como objetivo a reduo do atual patamar das taxas de juros. Neste caminho questionado se o sistema de classificao de risco adotado pelas instituies financeiras pode ser uma boa base para a adoo da sistemtica de premiao pelo pagamento pontual das operaes dos clientes. Conclui-se que o sistema de classificao de risco no uma boa base para a adoo da sistemtica de premiao pelo pagamento pontual devido a conter numa mesma faixa de risco uma quantidade significativa de operaes com diferentes spreads, taxas de juros, tipos de operaes, garantias, prazos, clientes, financiadores, entre outros. Constata-se, tambm, que o risco de crdito faz parte de um problema cultural e que os bancos, para oferecerem um prmio por pontualidade, iro ponderar, caso a caso, o custo do prmio a ser pago versus o prejuzo causado pela inadimplncia, diante da expectativa do retorno pretendido em cada operao.

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O trabalho tem por objetivo identificar as principais fontes de custos de transao em estruturas de governana hbridas no sistema agroalimentar e a forma como as organizaes reagem a este fenmeno no processo de formao e gesto da cadeia de suprimentos. A pesquisa tem por base terica a Econo mia dos Custos de Transao e as abordagens que enfatizam a Gesto da Cadeia de Suprimentos comea com a reviso de conceitos e abordagens utilizadas no estudo de empresas no setor agroindustrial. A partir da reviso de literatura foi elaborado um esquema de pesquisa para a verificao das fontes de custos de transao e a forma como as organizaes tratam o fenmeno ao organizar e coordenar sua cadeia de suprimentos. Foram analisadas quatro empresas do setor agroalimentar no Estado: Indstria Zari Ltda. (arroz); Frigorfico Silva S.A. (carne bovina); Cooperativa Tritcola Regional Santo ngelo Ltda. (trigo); e Elege Alimentos S.A. (leite). Os resultados permitiram identificar as principais fontes de custos de transao incidentes nos arranjos estudados: padro de concorrncia estabelecido no mercado; polticas especficas de pagamento das matrias-primas implementadas pelas empresas focais; viso voltada para o curto prazo, descapitalizao e baixa propenso adoo de inovaes tecnolgicas por parte dos produtores rurais e; ambiente institucional desorganizado. Por outro lado, coerentemente com o indicado pela teoria, as principais fontes de custos de transao se relacionam com o oportunismo e com os principais atributos das transaes: especificidade de ativo, freqncia e incerteza. A pesquisa indicou que alm dos principais atributos das transaes, a natureza do processo de coordenao implementado depende de outros trs elementos: padro de concorrncia estabelecido no mercado, posicionamento frente ao risco associado adoo de inovaes tecnolgicas por parte dos produtores rurais e a existncia de um elo de ligao intermedirio entre o setor produtivo e o industrial. Os resultados indicaram haver diferenas na natureza da coordenao estabelecida pela empresa focal na medida em que em trs dos casos estudados houve simplesmente a coordenao das transaes enquanto na Elege Alimentos ocorreu uma efetiva governana das transaes. Identificou-se que a estrutura da coordenao implementada composta por trs elementos: aes de coordenao, mecanismos de coordenao e estrutura de governana das transaes. O estudo dos casos demonstrou ser pertinente a tese da pesquisa na medida em que a estrutura de coordenao implementada decorreu da busca por reduo dos custos de transao.