64 resultados para Camundongos Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Com o objetivo de avaliar o efeito da ao local e sistmica do lcool na proliferao celular, realizou-se um experimento com sessenta camundongos divididos em trs grupos de vinte, durante um ano. Um grupo ingeria lcool a 40GL (Graduao Alcolica de Gay-Lussac) em substituio gua durante todo o perodo do experimento, outro grupo recebia aplicaes tpicas de lcool a 40GL no dorso da lngua duas vezes por semana e o terceiro grupo foi o controle. A quantificao da proliferao celular considerou as clulas positivas para a evidenciao do PCNA (Antgeno Nuclear de Proliferao Celular), pela tcnica imunohistoqumica. Foram consideradas as clulas das camadas basal e intermediria do epitlio lingual. A contagem foi realizada em trs momentos do trabalho; antes dos animais serem submetidos ao lcool a 40GL, aos seis e aos doze meses, fazendo comparaes entre os grupos e intra grupos. Nos resultados observou-se que aos doze meses de experimento, houve aumento da proliferao celular na camada intermediria no epitlio do grupo que ingeria lcool continuamente (p =0,01). Os grupos controle e de aplicao tpica no mostraram diferenas significativas na proliferao celular em momento algum do trabalho. Com isso, concluiu-se que o efeito do lcool na promoo da proliferao celular, neste experimento, devido a sua ingesto contnua e acontece em perodos acima de 6 meses.

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O lcool nunca foi apontado como um carcingeno isoladamente, a literatura se refere ao lcool como um elemento que facilitaria a atuao de um carcingeno ou um elemento que agiria em sinergia juntamente com o tabaco no desenvolvimento do cncer bucal. Buscando avaliar o papel do lcool como modificador da morfologia da mucosa da lngua realizamos o experimento com 60 camundongos divididos em trs grupos Controle, lcool Contnuo e lcool Tpico durante o perodo de um ano. Os animais do Grupo lcool Contnuo seguiram com a alimentao normal tendo sido substituda a bebida por lcool a 40GL e os do Grupo lcool Tpico recebiam aplicao tpica de lcool 40GL duas vezes por semana, simulando um consumo eventual. Atravs de amostras retiradas do dorso da lngua, no incio do experimento e depois a cada seis meses, fez-se a anlise de alteraes morfolgicas no epitlio (espessura do epitlio, espessura da camada de ceratina, relao entre comprimento da camada basal e superficial e relao ncleo citoplasma das clulas do epitlio (camada basal e intermediria)). Atravs de anlise estatstica dos resultados verificamos alteraes significativas em quase todos os itens avaliados. Conclumos que o lcool pode ser apontado como um agente modificador da morfologia da mucosa do dorso da lngua quando ingerido ou aplicado topicamente.

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Existe um interesse crescente pelo controle das condies de cultivo necessrias para a expanso de clulas-tronco de indivduos adultos devido ao grande potencial para o desenvolvimento de pesquisa bsica e de aplicaes teraputicas apresentado pelas mesmas. Atualmente, a literatura apresenta poucos trabalhos que detalhem a biologia da clula-tronco mesenquimal (MSC) de camundongo, revelando a necessidade de estudos voltados para este tema. Quatro culturas de longa durao foram produzidas com clulas da medula ssea de camundongos normais e IDUA knock-out atravs de tcnicas de cultivo relativamente simples. Estas culturas puderam ser mantidas por at 40 passagens, e demonstraram ser morfologicamente homogneas. Clulas dessas culturas puderam ser induzidas a diferenciarem-se ao longo de vias de diferenciao adipognica e osteognica, e revelaram ser capazes de suportar o crescimento e a proliferao de clulas-tronco hematopoiticas. Por apresentarem tais caractersticas funcionais, essas populaes celulares foram operacionalmente definidas como MSCs. Quando o repertrio de marcadores de superfcie dessas clulas foi observado por meio de citometria de fluxo, verificou-se que elas eram positivas para Sca-1, CD29, CD44 e CD49e, e eram negativas para CD11b, CD13, CD18, CD19, CD31, CD45, CD49d e Gr-1 Este perfil de molculas de superfcie assemelha-se quele descrito para a MSC humana, e indica ausncia de contaminantes hematopoiticos. Uma verificao preliminar da freqncia da MSC na medula ssea de camundongo foi realizada, trazendo a estimativa de que uma MSC est presente numa faixa de 11.000 27.000 clulas. Finalmente, os dados revelaram que no h diferenas imediatamente perceptveis entre camundongos normais e do modelo murino de MPS I no tocante MSC, o que indica que os trabalhos futuros visando correo da deficincia de -L-iduronidase neste modelo utilizando a MSC so viveis. O estabelecimento da metodologia para o cultivo e expanso da MSC murina atravs de tcnicas simples vem preencher uma lacuna existente no campo dos modelos experimentais animais, trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de estratgias de terapia celular/gentica em modelos experimentais murinos.

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Duas enzimas, as iodotironinas desiodases tipos I e II (D1 e D2), catalizam a reao de 5 desiodao do T4 promovendo a formao do hormnio tireoidiano ativo, T3. A D1, principal fonte de T3 circulante no plasma, esta presente no fgado, rim e tireide. At recentemente, acreditava-se que a expresso da D2 estivesse restrita a tecidos nos quais a concentrao intracelular de T3 desempenha um papel crtico como na hipfise, sistema nervoso central e tecido adiposo marrom (TAM). Estes conceitos foram estabelecidos com base em estudos de atividade enzimtica em homogenados de tecidos de ratos. A recente clonagem dos cDNAs da D1 e D2, de ratos e humanos, forneceu novos meios para a avaliao da distribuio tecidual e dos mecanismos que regulam a expresso dos genes destas enzimas. Estudos anteriores demonstraram que altos nveis de mRNA da D2 so encontrados na tireide e msculos cardaco e esqueltico em humanos, entretanto este mesmo padro no foi observado em ratos. Os hormnios tireoidianos tem um efeito direto sobre as desiodases, regulando a ao dessas enzimas de maneira tecido-especfica. Estudos prvios demonstraram que elevados nveis de T4 reduzem metade a atividade da D2 no crebro e hipfise dos camundongos C3H/HeJ (C3H), linhagem de camundongos que apresenta uma deficincia inata da D1 compensada com o aumento dos nveis sricos de T4 que, nestes animais, so aproximadamente o dobro daqueles observados nos camundongos normais, C57BL/6J (C57). No presente trabalho, utilizamos a tcnica da PCR a partir da transcrio reversa (RT-PCR) para determinar o padro de expresso do mRNA da D1 e D2 em diferentes tecidos de camundongos e avaliar sua regulao pelos hormnios tireoidianos. Investigamos, tambm, os nveis de mRNA da D2 em diferentes tecidos de camundongos normais e com deficincia inata da D1 para avaliarmos o mecanismo pelo qual o T4 regula a atividade da D2 nos animais deficientes. Nossos resultados demonstraram, como esperado, que altos nveis de mRNA da D1 esto presentes no fgado e rim e em menores quantidades no testculo e hipfise. Detectamos mRNA da D2, predominantemente, no TAM, crebro, cerebelo, hipfise e testculo. Nveis mais baixos de expresso foram detectados, tambm, no corao. O tratamento com T3 reduziu, significativamente, a expresso da D2 no TAM e corao, mas no no crebro e testculo. Por outro lado, os nveis de mRNA da D2 aumentaram, significativamente, no testculo de camundongos hipotireoideos. Transcritos da D2 foram identificados no crebro, cerebelo, hipfise, TAM, testculo e, em menores quantidades, no corao em ambas as linhagems de camundongos, C57 e C3H. Entretanto, ao contrrio da atividade, nenhuma alterao significativa nos nveis basais de expresso do mRNA da D2 foi detectada nos tecidos dos camundongos deficientes. O tratamento com T3 reduziu de forma similar, os nveis de mRNA da D2 no TAM e corao em ambos os grupos de animais. Em concluso, nossos resultados demonstraram que o mRNA da D2 se expressa de forma ampla em diferentes tecidos de camundongos, apresentando um padro de expresso similar ao descrito em ratos. A co-expresso da D1 e D2 no testculo sugere um papel importante dessas enzimas no controle homeosttico do hormnio tireoidiano neste rgo. Demonstramos, tambm, que a deficincia da D1 no altera os nveis basais de expresso do mRNA da D2 nos camundongos C3H, confirmando que o T4 atua ao nvel ps-transcricional na regulao da atividade da D2 nestes animais. Alm disso, o T3 age de forma tecido-especfica e tem efeito similar sobre a regulao pr-transcricional do gene da D2 em ambas as linhagens de camundongos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade proliferativa das clulas epiteliais da mucosa lingual de camundongos frente ao do etanol a 40 GL, baseado na contagem e mensurao das reas das AgNORs atravs da tcnica de impregnao pela prata. Foram utilizados 32 camundongos com 2 meses de vida, divididos em trs grupos. Os grupos controle e aplicao tpica receberam rao padro e gua comum, sendo o ltimo submetido ainda a 2 aplicaes tpicas semanais de 1ml de etanol a 40 GL. No grupo ingesto a gua foi substituda por etanol na mesma graduao alcolica. Os animais foram biopsiados no centro do dorso da lngua, no incio, aos 6 e 12 meses de experimento, e as peas submetidas ao processamento de rotina para incluso em parafina. Fizeram-se cortes histolgicos de 4 m submetidos tcnica de impregnao pela prata. Foram avaliadas a contagem e rea das AgNORs de 50 clulas da camada basal e 50 da camada suprabasal. Os resultados foram comparados pelo teste da anlise da varincia (ANOVA) e teste post-hoc da mnima diferena significativa (LSD). Observou-se um aumento da mdia do nmero e da rea das AgNORs na camada suprabasal aos 12 meses, no grupo ingesto (p < 0,05). Conclui-se que a ingesto de etanol a 40 GL provoca um aumento da proliferao celular na mucosa bucal.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativamente a apoptose em clulas epiteliais submetidas ao etanol. Para tanto, foram formados trs grupos de 10 animais: Grupo I ingeria lcool a 40o GL em substituio a gua, durante todo perodo experimental; Grupo II recebia aplicaes tpicas de lcool a 40o GL na cavidade bucal, duas vezes por semana, simulando um consumo eventual; e Grupo III, dieta livre. Para a investigao das clulas apoptticas, utilizou-se a tcnica de TUNEL (Terminal deoxinucleotidil transferase Uracil Nick End Labeling). Foram analisadas as clulas das camadas basal, suprabasal e superficial do epitlio lingual, realizando comparaes dentro dos mesmos grupos e entre os grupos. Atravs da anlise estatstica dos resultados, observou-se que, aos doze meses do experimento, houve aumento da apoptose na camada superficial do epitlio no grupo que ingeria lcool continuamente (p=0,03). Nos grupos controle e submetidos aplicao tpica, no foram evidenciadas diferenas estatsticas significantes no ndice de apoptose. Conclumos que a ingesto continuada do lcool aumenta o nmero de clulas em apoptose na camada superficial do epitlio lingual de camundongos, ao longo do tempo e leva a um comportamento epitelial, similar ao observado no epitlio senil.

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O carcinoma epidermide do esfago neoplasia com alta taxa de mortalidade e distribuio geogrfica peculiar. O estudo da clula tumoral ou suas diferenciaes pr-tumorais, demonstraram ter por anlise imunohistoqumica e gentica, inmeros determinantes que podem ajudar no tratamento. Neste trabalho foi avaliada a expresso imunohistoqumica de p53 e ki-67 na carcinognese esofgica induzida quimicamente atravs do uso de dietilnitrosamina, em um grupo de 100 camundongos fmeas. O estudo experimental foi realizado com 4 grupos de animais, onde os grupos I e II foram considerados controles, sendo diferenciados por gavagem esofgica, uma vez semana, com gua fria (temperatura ambiente) ou quente (60-70C). E os grupos III e IV foram considerados estudos, os quais receberam dietilnitrosamina por 3 dias consecutivos semanalmente, tambm sendo diferenciados por gavagem, uma vez por semana, com gua fria ou quente. O estudo apresentou data progressiva de sacrifcios com colheita de peas esofgicas, que iniciava aos 30 dias de experimento e terminava aos 150 dias. Demonstrou-se que no houve diferena na incidncia tumoral quando foi acrescida a varivel temperatura da gua; provavelmente devido ao episdio nico semanal que era adicionado ao animal em experimentao. A anlise imunohistoqumica do p53 no evidenciou diferena estatstica durante a evoluo da carcinognese at 150 dias, porm quando analisado a relao com alteraes patolgicas demonstra-se que apresenta significncia em relao patologia baixo grau de displasia, alto grau e carcinoma. A anlise imunohistoqumica do ki-67 demonstrou diferena estatstica durante a evoluo da carcinognese a partir do dia 120 de experimento e quando analisada a relao com alteraes patolgicas demonstrou-se que apresenta significncia tambm em relao leso intraepitelial de alto grau e carcinoma.

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INTRODUO: O adenocarcinoma de pncreas apresenta um mau prognstico. A utilizao de modelos experimentais necessria para a compreenso do comportamento biolgico tumoral, principalmente das leses precoces (neoplasias intra-epiteliais pancreticas - NIPan) e para o desenvolvimento de opes teraputicas. OBJETIVO: Avaliar a carcinognese pancretica induzida por 7,12-dimetilbenzantraceno (DMBA), em camundongos, aplicando a classificao das neoplasias intra-epiteliais pancreticas. MTODOS: 90 camundongos machos, mus musculus, da cepa CF1, foram submetidos laparotomia mediana e 1 mg de DMBA foi implantado na poro ceflica do pncreas. Os animais foram divididos em dois grupos, com eutansia em 30 e 60 dias. Em seguida, o pncreas foi retirado, fixado em formalina e foram confeccionadas lminas coradas com hematoxilina eosina. Os cortes histolgicos foram avaliados por dois patologistas de acordo com os seguintes critrios: pncreas normal, hiperplasia reacional, NIPan 1A, NIPan 1B, NIPan 2, NIPan 3 e carcinoma. As alteraes inflamatrias tambm foram analisadas. RESULTADOS: A avaliao patolgica evidenciou, no grupo de 30 dias: 4 (16,7%) animais com hiperplasia reativa, 16 (66,6%) com NIPan e 4 (16,7%) com adenocarcinoma. No grupo de 60 dias: 10 (27,1%) animais com hiperplasia reativa, 13 (35,1%) com NIPan e 14 (37,8%) com adenocarcinoma. A diferena entre os grupos apresentou significncia estatiststica (P < 0,05 teste exato de Fisher). A prevalncia de alteraes inflamatrias em 30 dias foi: pancreatite aguda (n=11), pancreatite crnica (n=5) e inflamao dependente da bolsa (n=8). No grupo de 60 dias 11 espcimes apresentavam pancreatite aguda e 26 pancreatite crnica. CONCLUSES: O modelo experimental com DMBA em camundongos, induz neoplasia intra-epitelial pancretica e adenocarcinoma ductal histologicamente semelhantes ao carcinoma pancretico em humanos. Este modelo pode ser utilizado na investigao da carcinognese com enfoque na progresso molecular das leses precursoras at o adenocarcinoma.

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Neste estudo observamos os efeitos da ausncia de receptores para LDL sobre os nveis plasmticos de colesterol, presso arterial, controle reflexo da freqncia cardaca, nitratos totais e estresse oxidativo em eritrcitos e tecido cardaco. Para tanto utilizamos camundongos controle (n=13, para avaliaes hemodinmicas e de estresse oxidativo, e n=11, para dosagem de colesterol), e Knockout para receptores de LDL controle (n= 6, para avaliaes hemodinmicas e de estresse oxidativo, e n=5, para dosagem de colesterol). Como anlise estatstica utilizamos o teste T de Student para amostras no pareadas, considerando-se significativo quando p<0,05. A ausncia desses receptores aumentou os nveis plasmticos de colesterol total em mg/dL (179 35) no grupo knockout (KO), em relao ao controle (109 13). Esse resultado foi acompanhado pelo aumento da presso arterial mdia (PAM) em mmHg no grupo KO (1403), quando comparado ao controle (1186). A freqncia cardaca basal no foi significativamente diferente entre os grupos, mas o reflexo comandado pelos pressoreceptores estava significativamente atenuado nos animais KO. Tanto em eritrcitos como no tecido cardaco, a atividade das enzimas antioxidantes apresentou-se significativamente reduzida; e o dano oxidativo, expresso pela dosagem de carbonilas e quimiluminescncia, esteve significativamente aumentado no grupo KO. Esses resultados foram acompanhados pela reduo dos nveis de nitratos totais, indicando uma reduo da biodisponibilidade de xido ntrico circulante nesses animais. Esses resultados indicam que a ausncia de receptores para LDL no s causam aumento dos nveis de colesterol sangneo, mas tambm do estresse oxidativo. Esses aumentos poderiam estar contribuindo tanto para aumentar a degradao do xido ntrico quanto para reduzir sua sntese, resultando em aumento da PA e prejuzo da sensibilidade barorreflexa, observados nesse estudo.

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A saliva, secreo produzida pelas glndulas salivares, de vital importncia manuteno da sade bucal. Com o avanar da idade, as glndulas salivares sofrem mudanas estruturais e funcionais. A exposio das mesmas, durante tomadas radiogrficas de interesse odontolgico, tambm pode gerar algum tipo de alterao. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi avaliar as alteraes morfolgicas e morfomtricas das glndulas partidas de camundongos submetidos radiao X ao longo do envelhecimento. Para tanto, selecionou-se 20 animais que posteriormente foram divididos aleatoriamente em dois grupos, sendo um teste (10 animais) e outro controle (10 animais). Os camundongos do grupo teste foram expostos a 0,12Gy semanais durante 30 semanas, enquanto que os camundongos do grupo controle foram submetidos s mesmas condies, excetuando-se a exposio radiao. Transcorridas as 30 semanas, os animais foram mortos, aps a remoo das glndulas partidas. Essas foram processadas, cortadas e coradas pela tcnica histoqumica de H/E. Anlises qualitativa e quantitativa foram realizadas para verificar a existncia de possveis diferenas entre as partidas pertencentes aos animais do grupo teste em relao s mesmas do grupo controle. Atravs dos resultados obtidos, por meio da metodologia empregada neste estudo, concluiu-se que no houve alteraes morfolgicas e morfomtricas substanciais nas glndulas partidas de camundongos expostos radiao X durante o envelhecimento.

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Introduo: Modelos experimentais de induo da carcinognese pancretica so necessrios para melhor compreenso da biologia tumoral e para estudar os efeitos de agentes promotores ou protetores. Objetivos: Avaliar os efeitos do lcool e da cafena na carcinognese pancretica induzida pelo 7,12- dimetilbenzantraceno (DMBA), aplicando a classificao sistematizada de neoplasias intra-epitelias pancreticas (PanIN) de Hruban e cols. (2001)(1) em camundongos. Mtodos: Cento e vinte camundongos mus musculus, machos, adultos foram divididos em quatro grupos. Em todos os animais foi induzida a carcinognese pancretica pela implantao de 1mg de DMBA no pncreas dos animais. Os animais recebiam ou gua ou cafena ou lcool ou lcool+cafena de acordo com seu grupo. Para a anlise histolgica do pncreas, adotou-se a classificao sistematizada das leses precursoras (PanIN). Resultados: No grupo gua + DMBA, 16,6% dos animais desenvolveram adenocarcinoma ductal pancretico (ADP) e 66,6% apresentaram neoplasias intra-epiteliais pancreticas (PanIN). No grupo lcool + DMBA, 52,9% desenvolveram ADP (p<0,05) e 35,3% PanIN. No grupo cafena + DMBA, 15% apresentaram ADP e 65% PanIN. No grupo lcool+cafena + DMBA, 23,8% desenvolveram ADP e 71,4% PanIN. Concluses: O modelo experimental de carcinognese pancretica em camundongos utilizando o DMBA, eficaz na induo de leses precursoras e de adenocarcinoma pancretico. O lcool est associado ao aumento da freqncia de adenocarcinoma pancretico, enquanto que a cafena no demonstrou este efeito.