62 resultados para Célula TCD4
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema de medio para a anlise biomecnica da fora desenvolvida durante a escovao dental, com aquisio e processamento de dados de dinamometria para a anlise da escovao dental como um processo eficaz de higiene bucal. Foi desenvolvida uma célula de carga com extensmetros de resistncia eltrica, montada em uma escova dental. A célula de carga foi construda com 2 Strain Gages montados em meia ponte de Wheatstone, medindo fora em flexo, e 4 Strain Gages montados em ponte completa de Wheatstone medindo fora de torque. A aquisio dos dados e anlise foi feita atravs do software SAD2. Foram selecionados 6 indivduos, dois do sexo masculino e 4 do sexo feminino, todos destros, e instrudos a escovarem os dentes por 1 minuto. Os valores medidos para a fora de flexo mdia variam de 24gf 526gf e para o esforo de torque mdio de 76gfmm 1890gfmm. A célula de carga desenvolvida mostrou-se repetitiva, com boa sensibilidade e confivel com um erro em flexo de 2,7% e 5,5% em torque. A célula de carga apresentou resultados semelhantes a de outros trabalhos publicados anteriormente, sendo estes vlidos para uma anlise quantitativa inicial no processo de escovao.
Resumo:
Resumo no disponvel.
Resumo:
No presente estudo, foi investigado o mecanismo pelo qual, o isoproterenol hiperpolariza o potencial de membrana (PM) da célula de Sertoli em tbulos seminferos de ratos, com quinze dias de idade (imaturos). Foram analisadas a modificao do potencial de membrana e a resistncia, utilizando-se a tcnica de registro intracelular. O isoproterenol (2x10-6M) induziu uma hiperpolarizao imediata e significativa na membrana da célula de Sertoli. O antagonista 2-adrenrgico butoxamina (1x10-6M) anulou a ao do isoproterenol. O antagonista 1-adrenrgico metoprolol (1x10-6M) teve efeito de reduzir a ao do isoproterenol, porm sem ser significativo. A inibio dos canais K+ATP, com a sulfoniluria glibenclamida, suprimiu a ao do isoproterenol. A testosterona, a qual atua despolarizando o potencial de membrana, atravs do fechamento de canais K+ATP, via PLC-PIP2, impediu a hiperpolarizao produzida pelo agonista -adrenrgico. Os polictions como: espermina e LaCl3 (cloreto de lantno) reverteram o efeito hiperpolarizante do isoproterenol, despolarizando o potencial de membrana, provavelmente atravs de interaes inicas que neutralizam a ao do agonista -adrenrgico nos canais K+ATP. O agonista da adenilato ciclase, forscolina (1x10-7M), rapidamente hiperpolariza o potencial de membrana da célula de Sertoli, mimetizando o efeito do isoproterenol; db-AMPc tambm hiperpolariza o potencial de membrana destas células. Estes efeitos indicam que o isoproterenol age nos canais K+ATP, provavelmente, envolvendo a cascata: receptor -adrenrgico/Gs/AC/AMPc/PKA. Estes resultados sugerem que a hiperpolarizao induzida por isoproterenol mediada pela abertura de canais K+ATP, em células de Sertoli. Esta hiperpolarizao -adrenrgica, provavelmente, tem uma papel fisiolgico, na modulao do potencial de membrana, opondo-se despolarizao produzida pela testosterona, atravs do fechamento dos canais K+ATP.
Resumo:
O entendimento da manufatura celular passa pelo estudo das rotas de fabricao e pelos mtodos de agrupamento de mquinas e de peas. Neste contexto, o objetivo principal deste trabalho a implemetao de uma ferramenta de auxlio ao projeto de células de manufatura, abordando uma metodologia fundamentada na Tecnologia de Grupo para agrupamento de mquinas em células de manufatura com as respectivas famlias de peas. A base de dados com as informaes das peas, das mquinas e das rotas que compe o fluxo de produo implementada em um banco de dados relacional. A matriz incidncia pea-mquina montada a partir das rotas armazenadas no banco de dados atravs de um aplicativo desenvolvido em Visual Basic. Os agrupamentos em famlias de peas e células de manufatura so gerados por trs diferentes algoritmos: o Rank Order Clustering (ROC), o Close Neighbor Algorithm (CNA) e um algoritmo heurstico (HEU). So aplicadas restries referentes a limite de carregamento, tamanho de célula e resoluo de situaes de gargalo. Processados os algoritmos de agrupamento, so analisados os resultados em funo da densidade e da eficincia do agrupamento. O sistema apresenta o resultado final em planilhas no formato MS Excel. A primeira planilha, chamada resultados, exibe os valores das restries de projeto das células (nmero de mquinas por célula, tempo limite de carregamento e tempo limite para duplicao da mquina), o nmero de peas (colunas) e de mquinas (linhas) da matriz incidncia, os valores de eficincia do agrupamento de peas, do agrupamento de mquinas e do aproveitamento dos recursos, bem como o nmero de células independentes e a quantidade de mquinas duplicadas, obtidos por cada algoritmo no sistema, destacando os melhores resultados. A segunda planilha mostra a matriz incidncia pea-mquina. As demais planilhas apresentam, respectivamente, a matriz diagonalizada com o algoritmo original (ROC e CNA), a matriz diagonalizada levando-se em considerao as restries de projeto das células (anlise ROC, anlise CNA e HEU) e por fim, uma planilha relatrio. A planilha relatrio tabula os mesmos valores citados na primeira planilha e lista as peas associadas a cada famlia, as mquinas associadas a cada célula, as peas rejeitadas, por no se enquadrarem nos agrupamentos, e que devem ser tratadas fora do ambiente celular e as mquinas duplicadas. A comparao dos resultados efetuada considerando as caractersticas adicionadas aos algoritmos originais. Dos trs estudados, as restries de projeto so tratadas na implementao do HEU. Os demais, ROC e CNA, tm incorporado um ps processamento. Em anlises comparativas observa-se a superioridade dos algoritmos ROC e HEU em relao ao CNA e os resultados do ROC so melhores ou iguais aos demais, dificilmente inferiores.
Resumo:
Glicoesfingolipdios (GSL) so constituintes da membrana plasmtica e possuem bases de cadeia longa (bases esfingides) como componente estrutural lipdico. Acares podem ser adicionados ceramida sintetizada de novo (rota 1), sintetizada pela reciclagem da esfingosina (rota 2) e em GSL reciclados atravs do Golgi (rota 3). A serina palmitoiltransferase (SPT) a enzima marca-passo e catalisa o primeiro passo na biossntese de novo destes componentes. A linhagem celular GRX, representativa das células estreladas hepticas, expressa o fentipo miofibroblstico e pode ser induzida in vitro a adquirir o fentipo lipoctico. Ambos fentipos possuem gangliosdios da srie-a (GM2, GM1 e GD1a) bem como o seu precursor GM3, que so expressos como doublets em HPTLC (bandas 1 e 2, respectivamente). Para o estudo da biossntese dos GSL neste modelo biolgico, foram determinadas as condies ideais para a atividade da SPT, e foi avaliada sua atividade na frao microssomal nos dois fentipos. Tambm foi determinada a contribuio de cada rota de biossntese para as duplas bandas. As células foram pr-incubadas com 5mM de -cloroalanina (inibidor da SPT) ou com 25M de fumonisina B1 (inibidor da ceramida sintase) e ento, [U-14C]galactose foi adicionada no meio de cultura na presena contnua dos inibidores. Culturas controles (sem inibidores) foram realizadas simultaneamente. Os lipdios foram extrados, os gangliosdios purificados em colunas Sep-Pack C18 e analisados por HPTLC, a qual foi revelada por auto-radiografia e aps, submetida anlise densitomtrica. Em ambos fentipos, a sntese de novo, a reciclagem da esfingosina e a reciclagem pelo Golgi contribuem com a biossntese dos GSL No miofibroblasto, os doublets dos gangliosdios complexos (GD1a e GM1) so, principalmente, sintetizados pelas rotas de reciclagem; enquanto as bandas do GM2 e do GM3 tm uma participao importante da sntese de novo. No lipcito, as rotas de reciclagem so as mais importantes. Contudo, no lipcito, ambas bandas do GM2 e a banda 2 do GM3 apresentam considervel sntese pela rota de novo. Esta rota tem uma contribuio menor no lipcito do que no miofibroblasto, o que est de acordo com os nveis da atividade da SPT detectados nestes fentipos. Isto sugere que os fentipos miofibroblasto e lipcito utilizam pools de ceramida distintos para a sntese de seus GSL e que apresentam importantes diferenas entre as rotas biossintticas, o que pode se refletir no seu comportamento celular.
Resumo:
Iniciamos o presente trabalho fazendo um estudo comparativo entre duas células de carga de compresso, ambas em formato cilndrico, possuindo internamente, meia altura do corpo, uma placa engastada. Estas duas células de carga so de ao SAE 1045; para uma delas adaptamos um modelo matemtico terico, atravs do qual foram pr-determinadas as suas dimenses, objetivando em comportamento timo no que se refere s distribuies de tenses e deformaes, esta denominamos de Célula de Carga I. Na outra, denominada de Célula de Carga II, alteramos algumas dimenses, com a finalidade de comparar seu comportamento em relao primeira. Tambm, no transcorrer do trabalho analisamos e comparamos os resultados matemticos com os valores prticos encontrados. Frente aos resultados obtidos neste estudo prvio, projetamos, construmos e analisamos cinco outras células de carga (Células de Carga III, IV, V, VI e VII), em termos de geometria, material e tratamento trmico, visando o aperfeioamento de tais transdutores de fora no que concerne a usinagem, resposta de sinal eltrico, limitaes e aplicaes industriais.
Resumo:
Os satlites para sensoriamento remoto atualmente dispovies comunidade cientfica possuem diferenies resolues espaciais, por exemplo: SPOT 20 e 10 metros, LANDSAT-TM 30 metros e NOA-AVHRR 1100 metros. Essa resoluo frequentemente no grande o suficiente para um grande nmero de aplicaes que necessitam de uma percepo da cena mais detalhada. Muitas vezes, no interior de uma célula de resoluo (pixel) mais de uma classe ocorre. Este caso conhecido como pixel mistura. Na classificao de imagens obtidas por sensoriamento remoto comum a utilizao de metodologias que atribuem somente uma classe a um pixel, como o procedimento clssico da mxima verossimilhana. Esse procedimento resulta frequentemente em uma estimao errnea das reas ocupadas pelas classes presentes na cena. Em alguns casos, especialmente quando no h uma classe dominante, isto pode ser a fonte de um erro significativo. Desde o incio dos anos 70, diferentes metodologias tm sido propostas para o trabalho num nvel de subpixel. A grande vantagem do trabalho nesse nvel que um pixel no necessariamente atribudo a somente uma classe. O pixel tem um grau que o correlaciona a cada classe: de zero(se a classe no ocorre no pixel) at 1 (a classe ocorre no pixel inteiro). Assim, cada pixel tem um vetor associado que estima a proporo de cada classe nele. A metodologia mais comumente utilizada considera a refletncia do pixel mistura como uma combinao linear da refletncia mdia de cada classe componente. De acordo com essa viso as refletncias associadas s classes componentes so consideradas constantes conhecidas i.e., no so variveis aleatrias. Assim, a proporo de cada classe no pixel obtida pela resoluo de um sistema de equaes lineares. Uma outra metodologia assumir as refletncias que caracterizam as classes como sendo variveis aleatrias. Nesta viso, as informaes a respeito das distribuies das classes utilizada. A estimativa das propores de cada classe obtida pelo vetor de propores que maximiza a funo de verossimilhana. Mais recentemente, uma viso diferente foi proposta: a utilizao da lgica fuzzy. Esta metodologia utiliza o conceito de funo de pertinncia que essencial teoria dos conjuntos fuzzy. Esta funo utiliza elementos com natureza estatstica ou no para a estimao das propores. No presente trabalho, duas funes de pertinncia foram definidas: a primeira baseada na funo densidade probabilidade gaussiana e a segunda baseada diretamente na distncia de Mahalanobis. O objetivo deste estudo avaliar cada uma das metodologias anteriores em termos de acurcia, performance e dados necessrios. Para este objetivo, as metodologias foram implementadas computacionalmente e alimentadas com imagens LANDSAT-TM. Para a avaliao da acurcia dos modelos um estudo qualitativo foi executado.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar as redues no peso hidrosttico e as alteraes na freqncia cardaca em pessoas submetidas a imerso vertical do corpo na gua, nas profundidades de tornozelo, joelho, quadril, cicatriz umbilical, apndice xifide, ombro e pescoo. Na profundidade do ombro as medidas foram feitas com os braos dentro e fora d'gua. Observa-se que vrios autores realam uma diminuio de peso nos indivduos quando esto imersos no meio lquido, mas com uma ausncia total de informaes a respeito do percentual de reduo deste peso em diferentes profundidades de gua. Em relao ao comportamento da freqncia cardaca, a literatura contraditria, pois enquanto diversos autores afirmam que ocorre uma bradicardia durante a imerso, outros afirmam que ocorre uma taquicardia, e existem ainda os que relatam que no ocorrem alteraes na freqncia cardaca durante a imerso vertical do corpo na gua. A amostra deste estudo foi formada por 54 indivduos brancos, de ambos os sexos, com no mnimo 1 (um) ano de prtica de natao, com idade entre 18 e 25 anos, estatura entre 160 e 180 cm e percentual de gordura entre 12 e 15%, para homens, e 16 e 20%, para as mulheres. Foi utilizado um prottipo cuja finalidade imergir o indivduo em diferentes profundidades de gua, ao mesmo tempo que permite o monitoramento dos pesos, atravs de informaes da célula de carga. A leitura da freqncia cardaca foi realizada atravs de um sensor de freqncia cardaca. Utilizou-se a estatstica descritiva, a anlise de varincia (ANOVA) e teste F, para comparar as classes das variaveis classificatrias. Para a localizao das diferenas, usou-se o teste de TUKEY (p<0,05). Foi utilizada tambm a anlise de regresso. A partir da anlise dos dados constata-se uma reduo mdia no percentual do peso hidrosttico que variou de 2,418 0,445% na profundidade do tornozelo a 92,137 1,210% na profundidade do pescoo. Ao analisar-se o comportamento da frequncia cardaca em diferentes profundidades de gua encontra-se uma diminuio mdia de at 17 bpm, medida que aumentava a profundidade da imerso, com exceo do ponto anatmico do pescoo e do ombro com os braos fora d'gua.
Resumo:
Para tentar elucidar os efeitos da codisposio de embalagens de agrotxico no mbito de um aterro sanitrio, foram monitoradas oito células de aterro, em tamanho reduzido. O resduo slido urbano utilizado nas oito células foi proveniente do municpio de Porto Alegre, tendo sido caracterizado antes da montagem do experimento. Os reatores foram submetidos a regas semanais por gua, simulando uma situao mdia de chuva para a regio. Acompanhou-se a degradao do RSU atravs de anlises do percolado at a fase de fermentao metanognica. A partir do 250o dia, passou-se a introduzir diferentes doses do agrotxico Manzate 800, sendo trs diferentes concentraes em duplicata e dois brancos. O acompanhamento estendeu-se ento at os 460 dias. Os resultados de anlises do percolado das oito células no apresentaram diferenas estatsticas significativas entre si, antes e depois da aplicao do agrotxico. Tambm no foram constatadas mudanas no comportamento da degradao anaerbia do resduo ao longo do tempo. As anlises de metais realizadas no material slido coletado ao final do experimento mostraram uma maior concentrao de mangans e zinco, metais constituintes do agrotxico utilizado, nas amostras provenientes dos reatores que receberam cargas do mesmo. Adicionalmente ao experimento, testou-se a influncia do Manzate 800 em percolado proveniente de célula de aterro sanitrio de escala real, tambm de carter experimental, contendo apenas RSU. Os testes foram feitos em bateladas, com quatro concentraes diferentes do agrotxico e um branco e compararam-se as concentraes de DBO5. Os valores obtidos apresentaram diferenas estatsticas significativas, sendo maiores as concentraes de DBO5 das amostras com maior concentrao de Manzate 800. Tais resultados evidenciam a degradao do agrotxico pelos microrganismos presentes no percolado.
Resumo:
A deficincia de desidrogenase das acil-CoA de cadeia curta (SCAD) um erro inato do metabolismo devido a um defeito no ltimo ciclo de -oxidao, sendo especfica para cidos graxos de cadeia curta (4 a 6 carbonos), resultando no acmulo de cidos orgnicos de cadeia curta, principalmente dos cidos etilmalnico e metilsucnico, formados pela metabolizao por rotas secundrias do butiril-CoA acumulado. A deficincia de SCAD manifesta-se principalmente no perodo neonatal ou durante a infncia e at mesmo na idade adulta. Os achados clnico-laboratoriais so heterogneos, incluindo acidose metablica, acidose ltica, vmitos, atraso no desenvolvimento, convulses, fraqueza muscular e miopatia crnica. No entanto, o sintoma mais comum apresentado pelos pacientes portadores dessa deficincia a disfuno neurolgica, a qual pode estar relacionada ao acmulo de cidos orgnicos de cadeia curta e sua toxicidade ao sistema nervoso central. No presente trabalho nosso objetivo foi investigar o efeito in vitro dos cidos etilmalnico e metilsucnico sobre algumas atividades enzimticas fundamentais para o metabolismo energtico. Visando contribuir para uma melhor compreenso da fisiopatogenia dessa doena testamos o efeito desses metablitos sobre a atividade dos complexos da cadeia respiratria e da creatina quinase em crtex cerebral, msculo esqueltico e msculo cardaco de ratos jovens. Verificamos que os cidos etilmalnico e metilsucnico, na concentrao de 1 mM, inibiram significativamente a atividade do complexo I+III da cadeia respiratria em crtex cerebral de ratos, porm no alteraram a atividade dos demais complexos da cadeia respiratria (II, SDH, II+III, III e IV) nesses tecido bem como no alteraram a atividade de todos os complexos da cadeia repiratria em msculo esqueltico e msculo cardaco dos ratos nas concentraes de 1 e 5 mM. Observamos tambm que o cido etilmalnico (1 e 2,5 mM) reduziu de forma significativa a atividade total de creatina quinase em crtex cerebral de ratos, mas no alterou essa atividade nos msculos esqueltico e cardaco. Por outro lado o cido metilsucnico no modificou a atividade total da creatina quinase em nenhum dos trs tecidos estudados, crtex cerebral, msculo esqueltico e msculo cardaco de ratos. Testamos ento o efeito do cido etilmalnico sobre a atividade da creatina quinase nas fraes mitocondrial e citoslica de crtex cerebral, msculo cardaco e msculo esqueltico de ratos. O cido (1 e 2,5 mM) inibiu significativamente a atividade da creatina quinase apenas na frao mitocondrial de crtex cerebral. Demostramos tambm que o antioxidante glutationa (1 mM) preveniu o efeito inibitrio do cido etilmalnico sobre a atividade total da creatina quinase em crtex cerebral. A glutationa (0,5 mM) e o cido ascrbico (0,5 mM) tambm preveniram o efeito inibitrio do cido etilmalnico sobre a atividade da creatina quinase na frao mitocondrial de crtex cerebral. Por outro lado a adio de L-NAME ou trolox no alterou o efeito inibitrio do cido etilmalnico sobre a atividade da creatina quinase. Esses resultados indicam que o cido etilmalnico possui um efeito inibitrio especfico sobre a isoforma mitocondrial da creatina quinase do crebro, ou seja, sobre a CKmi a, no afetando a isoenzima citoslica cerebral ou as isoenzimas citoslicas e mitocondrial presentes no msculo esqueltico e no msculo cardaco. Alm disso, o efeito da glutationa, que atua como um agente redutor de grupos tiis, indica que a ao inibitria do cido etilmalnico sobre a creatina quinase pode estar relaciona oxidao de grupos sulfidrila essenciais atividade da enzima. J a preveno do efeito inibitrio do cido etilmalnico causada pelo cido ascrbico sugere que o cido pode estar envolvido com a formao dos radicais superxido e hidroxila, uma vez que este agente antioxidante atua sobre esses radicais livres. Essas observaes em seu conjunto indicam que os cidos etilmalnico e metilsucnico comprometem o metabolismo energtico cerebral atravs da inibio de atividades enzimticas essenciais para a produo e transporte de energia pela célula. , portanto, possvel que esse possa ser um dos mecanismos envolvidos com o dano cerebral que ocorre nos pacientes afetados por deficincia de SCAD.
Resumo:
Existe um interesse crescente pelo controle das condies de cultivo necessrias para a expanso de células-tronco de indivduos adultos devido ao grande potencial para o desenvolvimento de pesquisa bsica e de aplicaes teraputicas apresentado pelas mesmas. Atualmente, a literatura apresenta poucos trabalhos que detalhem a biologia da célula-tronco mesenquimal (MSC) de camundongo, revelando a necessidade de estudos voltados para este tema. Quatro culturas de longa durao foram produzidas com células da medula ssea de camundongos normais e IDUA knock-out atravs de tcnicas de cultivo relativamente simples. Estas culturas puderam ser mantidas por at 40 passagens, e demonstraram ser morfologicamente homogneas. Células dessas culturas puderam ser induzidas a diferenciarem-se ao longo de vias de diferenciao adipognica e osteognica, e revelaram ser capazes de suportar o crescimento e a proliferao de células-tronco hematopoiticas. Por apresentarem tais caractersticas funcionais, essas populaes celulares foram operacionalmente definidas como MSCs. Quando o repertrio de marcadores de superfcie dessas células foi observado por meio de citometria de fluxo, verificou-se que elas eram positivas para Sca-1, CD29, CD44 e CD49e, e eram negativas para CD11b, CD13, CD18, CD19, CD31, CD45, CD49d e Gr-1 Este perfil de molculas de superfcie assemelha-se quele descrito para a MSC humana, e indica ausncia de contaminantes hematopoiticos. Uma verificao preliminar da freqncia da MSC na medula ssea de camundongo foi realizada, trazendo a estimativa de que uma MSC est presente numa faixa de 11.000 27.000 células. Finalmente, os dados revelaram que no h diferenas imediatamente perceptveis entre camundongos normais e do modelo murino de MPS I no tocante MSC, o que indica que os trabalhos futuros visando correo da deficincia de -L-iduronidase neste modelo utilizando a MSC so viveis. O estabelecimento da metodologia para o cultivo e expanso da MSC murina atravs de tcnicas simples vem preencher uma lacuna existente no campo dos modelos experimentais animais, trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de estratgias de terapia celular/gentica em modelos experimentais murinos.
Resumo:
A preservao e o armazenamento de células e tecidos tm sido utilizados largamente em pesquisa cientfica e aplicaes clnicas. No entanto, h uma aparente contradio entre o conceito de preservao e as concluses baseadas em resultados experimentais que materiais biolgicos criopreservados podem ser danificados pelo prprio processo de preservao. A compreenso do processo de solidificao de solues salinas fundamental para a proposio de novos protocolos de criopreservao. No presente estudo, o congelamento de uma soluo de cloreto de sdio a 1% em massa simulado. As equaes de conservao de massa, momentum, energia, e espcies qumicas foram discretizadas e resolvidas numericamente utilizando-se o mtodo dos volumes de controle para um domnio bidimensional que contm a parede da bolsa plstica e a soluo salina. A perda de gua da célula foi calculada a partir da histria de temperatura e concentrao durante o processo de solidificao e verificou-se que, dependendo da posio inicial da célula na bolsa, a célula tem probabilidades diferentes de sobreviver durante o processo.
Resumo:
O comportamento hidrolgico de grandes bacias envolve a integrao da variabilidade espacial e temporal de um grande nmero de processos. No passado, o desenvolvimento de modelos matemticos precipitao vazo, para representar este comportamento de forma simplificada, permitiu dar resposta s questes bsicas de engenharia. No entanto, estes modelos no permitiram avaliar os efeitos de modificaes de uso do solo e a variabilidade da resposta em grandes bacias. Este trabalho apresenta o desenvolvimento e a validao de um modelo hidrolgico distribudo utilizado para representar os processos de transformao de chuva em vazo em grandes bacias hidrogrficas (maiores do que 10.000 km2). Uma grade regular de células de algumas dezenas ou centenas de km2 utilizada pelo modelo para representar os processos de balano de gua no solo; evapotranspirao; escoamentos: superficial, sub-superficial e subterrneo na célula; e o escoamento na rede de drenagem em toda a bacia hidrogrfica. A variabilidade espacial representada pela distribuio das caractersticas da bacia em células regulares ao longo de toda a bacia, e pela heterogeneidade das caractersticas no interior de cada célula. O modelo foi aplicado na bacia do rio Taquari Antas, no Rio Grande do Sul, na bacia do rio Taquari, no Mato Grosso do Sul, e na bacia do rio Uruguai, entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O tamanho destas bacias variou entre, aproximadamente, 30.000 km2 e 75.000 km2. Os parmetros do modelo foram calibrados de forma manual e automtica, utilizando uma metodologia de calibrao automtica multi-objetivo baseada em um algoritmo gentico. O modelo foi validado pela aplicao em perodos de verificao diferentes do perodo de calibrao, em postos fluviomtricos no considerados na calibrao e pela aplicao em bacias prximas entre si, com caractersticas fsicas semelhantes. Os resultados so bons, considerando a capacidade do modelo de reproduzir os hidrogramas observados, porm indicam que novas fontes de dados, como os fluxos de evapotranspirao para diferentes coberturas vegetais, sero necessrios para a plena utilizao do modelo na anlise de mudanas de uso do solo.
Resumo:
A transfeco gnica tem sido eficientemente realizada a partir de diferentes formulaes de lipdios catinicos e neutros. Este trabalho teve como objetivo verificar a viabilidade de uma teoria que propem utilizar molculas anfiflicas como neutralizadoras da carga do DNA para a transfeco gnica in vitro. Foram realizadas transfeces utilizando o surfactante brometo de dodeciltrimetil amnio (DOTAB) ou o lipdio catinico brometo de dimetildioctadecil amnio (DDAB) com o pCH110 (plasmdeo que expressa a enzima -galactosidase) nas formas linear e circular. Em paralelo, foram realizadas transfeces com Lipofectamine (lipossomo formado por DOSPA e DOPE) com o mesmo plasmdeo. O DDAB, que mais hidrofbico, apresentou-se mais eficiente e menos txico que o DOTAB. O DDAB transfectou com semelhante eficincia o pCH110 circular e linear em células de linhagem VERO, diferente de Lipofectamine que no transfectou o pCH110 linear na quantidade utilizada para o circular. Foi necessrio utilizar Lipofectamine em um volume cinco vezes superior para formar o complexo com o DNA linear em relao ao plasmdeo circular. Atravs da eletroforese em gel de agarose, verificou-se que o DDAB no alterou a estrutura dos plasmdeos linear e circular na proporo em que foram utilizados para transfectar. Na Microscopia de Fora Atmica, verificou-se diferentes estruturas formadas entre o DDAB e o plasmdeo circular, onde predominaram esferas de 50-100 nm, sendo possivelmente DNA na forma toroidal. Embora no tenha sido identificado o mecanismo de transfeco, este sistema mostrou-se simples, econmico e eficiente para transfectar células de linhagem, utilizando-se tanto plasmdeo linear como circular.