7 resultados para Brasil Política e governo Séc. XIX

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Esta tese tem por objetivo analisar os discursos dos principais sujeitos polticos envolvidos nos dois momentos de maior instabilidade política do governo Joo Goulart, a saber: primeiramente, o momento da crise sucessria decorrente da renncia de Jnio Quadros em agosto de 1961 e o segundo momento, entre 13 e 31 de maro de 1964, marcado pela crise dos ltimos dias do governo Jango. Para cada um desses momentos, sero analisados os discursos dos diversos grupos polticos que atuaram em tais episdios, a partir das categorias diagnsticos de desordem e solues de ordem, luz da Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.

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Esta tese fundamenta-se na descrio e interpretao das políticas e da gesto do ensino pblico desenvolvido em Porto Alegre durante os 16 anos (1989-2004) em que o PT- Partido dos Trabalhadores, atravs da Administrao Popular, governou a cidade, tendo como problemtica os avanos, os limites e as contribuies dessa experincia na produo de um outro mundo possvel. O referencial terico, fundamentado em autores do campo da política, sociologia, da educao e de teorias crticas de outros campos do conhecimento, como Karl Marx, Henri Lefebvre, Immanuel Wallerstein, Boaventura de Sousa Santos e Stephen Stoer, apresentado nos 3 primeiros captulos. O mesmo desloca-se do mais global e abstrato, da globalizao econmica, política e social, inserindo nela a discusso dos conceitos Estado, de gesto (gerir, surfar e pilotar), de política (polity, politics e policy) e as reconfiguraes dos sistemas de ensino (STOER, 2004) na transio paradigmtica (SANTOS, 1999) e da crise do sistema-mundo (WALLERSTEIN, 2005), para o mais cotidiano (LEFEBVRE, 1973, 1991) das relaes sociais e educativas na cidade. Chegando a este ponto, se verificou como estabeleceram as relaes da gestora da educao em Porto Alegre (a Secretaria Municipal de Educao) no sistema municipal de ensino, em particular, na sua relao com as escolas e professores, no processo de implementao das políticas educativas durante os 16 anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve frente da Prefeitura Municipal da cidade. Na parte emprica do estudo, captulos 4 ao 8, apresento e discuto o que o PT, em seus documentos nacionais, percebia e qualificava como educao no contexto de nosso pas ao longo dos anos oitenta e noventa, como pano de fundo e paralelo ao desenvolvido em Porto Alegre atravs da SMED. Detalho manifestaes de dirigentes da educao e do governo municipal, das atividades de cada gesto (1989-2004) e das Leis encaminhadas pelo Executivo e/ou vereadores como as que criaram o Conselho Municipal de Educao, os Conselhos Escolares, as Eleio de Diretores e o Sistema Municipal de Ensino. Apresento manifestaes das escolas e dos professores e alunos, publicadas em mbito acadmico. Portanto, a partir do referencial terico (dialtico-histrico-espacial, HARVEY, 2004) que articulou o descritivo, o analtico-regressivo e o histrico-gentico (LEFEBVRE, 1984), na descrio, sistematizao e interpretao do material emprico (políticas, documentos, panfletos, programas do PT; mais Leis, relatrios de gesto, manifestaes de dirigentes da SMED; teses, dissertaes, pesquisas e artigos de pesquisadores da UFRGS), aponto os avanos, limites e contradies revelados na produo da democracia sem fim (SANTOS, 1998, 2005), desta experincia contra-hegemnica . Disto, a tese: foras políticas contra-hegemnicas ao sistema capitalista em que vivemos, ao ocuparem espaos de poder, podem avanar no desenvolvimento de políticas alternativas quele, bem como na produo de novas relaes sociais. Neste sentido, as escolas, professores, comunidades escolares e movimentos sociais podem se tornar sujeitos de suas prprias aes e obra educativa, na relao com o Estado/governo, ainda que o Estado e suas instituies estejam circunscritos a regras legais, normas e procedimentos e prticas sociais a grupos vinculados ao status quo e ao establishment. Isto depende da forma como as políticas, os contedos e as formas de implementao so geridas. Agindo assim, constri-se um Estado como novssimo movimento social (SANTOS, 1998, 2005), para o qual, a experincia de gesto da e na educao municipal de Porto Alegre, pelo PT e partidos de esquerda por 16 anos, aportaram contribuies significativas para a efetivao de um outro mundo possvel, em alternativa ao que vivemos.

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Dentro das reflexes acerca da subjetividade, desenvolvidas pelo romantismo, propomos uma leitura das obras Macrio e Noite na Taverna, de lvares de Azevedo, autor da segunda gerao romntica do Brasil. A anlise da prosa de lvares de Azevedo revela que o autor elabora uma profunda reflexo acerca do homem do séc. XIX, que se depara com novos paradigmas do pensamento e que busca novos valores para sua existncia. Nesse contexto, o escritor encontra, no mundo simblico e mtico, formas para representar e pensar o indivduo. O trabalho tem como ponto de partida a reflexo sobre o projeto esttico do autor, que se ope tendncia predominante do romantismo brasileiro, preocupada com a afirmao da nacionalidade, e inspira-se em modelos europeus para a sua criao. no mergulho em questes relativas subjetividade que lvares de Azevedo busca toda a inspirao potica e as bases para o seu questionamento existencial. Na segunda e terceira partes do trabalho, examinam-se os elementos do imaginrio azevediano. Em Macrio, identificamos a questo do duplo, marcado pelas relaes entre o bem e o mal, buscando-se no tema de Fausto, no Gnesis e no Livro de J os fundamentos para a nossa reflexo. Em Noite na Taverna, tomamos o tema de Don Juan como fonte para refletir sobre a postura do heri corruptor, para compreender o papel das figuras femininas e o tratamento dado ao tema amoroso no texto.

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Um histrico das recentes Políticas de Combate Inflao no Brasil apresenta uma descrio dos planos econmicos ocorridos no pas desde o Plano de Metas da era Juscelino at o recente Plano Real. Esta discusso feita atravs dos aspectos econmicos tericos e prticos que foram se desenvolvendo no pas e no mundo e traz alguns aspectos polticos e sociais quando determinantes a esses aspectos. A dissertao est organizada em trs captulos: Aspectos Histricos determinantes dos Planos Econmicos da Nova Repblica; Planos Econmicos da Nova Repblica e Plano Real. No decorrer desses captulos h a descrio, objetivos, propostas de aplicao e decorrncias de cada um dos planos aplicados economia nacional na histria recente. Relaciona as maneiras ortodoxas e heterodoxas de tentar debelar a inflao e a postura dos presidentes e seus ministros da rea econmica frente a essa que tantas variveis trouxe ao desenvolvimento do Brasil. H uma anlise mais detalhada do Plano Real, explorando seus antecedentes, o contexto social e poltico em que surgiu, a sua natureza, seu impacto na dvida pblica e no relacionamento comercial com outros pases. Como os objetivos do plano ainda esto em prtica, a concluso traz, alm de uma apreciao sobre ele, algumas perspectivas ao seu futuro.

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Esta dissertao de mestrado procura contribuir no debate sobre o desalinhamento cambial no Brasil, principalmente no perodo ps 1994. Para tanto, so apresentadas, respectivamente, revises bibliogrficas acerca de diferentes modelos de taxa de cmbio de equilbrio e de diversas estimativas desta, a partir de modelos analticos e metodologias economtricas diferentes. So analisadas, tambm, taxas de cmbio de equilbrio estimadas para o Brasil por diversos autores. Por fim, realizada uma estimativa para a taxa de cmbio real de equilbrio para a economia brasileira para o perodo 1984-2000. Foi utilizado um modelo baseado em Montiel (1999), prprio para economias em desenvolvimento, estimado com dados trimestrais. As estimativas so feitas a partir dos coeficientes de longo prazo de um modelo de cointegrao, onde as variveis so transformadas pelo filtro de Hodrick-Prescott para que sejam obtidos os seus valores permanentes. Os resultados indicam que a evoluo dos fundamentos da economia gerou uma tendncia de reduo do desalinhamento cambial no perodo ps 1994. Alm disso, o coeficiente de correo de erros estimado foi compatvel com o comportamento da taxa de cmbio aps a liberalizao do mercado de cmbio de janeiro de 1999.

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Este trabalho tem como objetivo identificar a predominncia de um regime de Dominncia Monetria ou Fiscal no Brasil no perodo Ps-Real. Para isto, o desenvolvimento desta anlise baseado em um modelo proposto por Canzoneri, Cumby e Diba (2000). O modelo prope uma relao entre as sries dvida pblica/PIB e supervit primrio/PIB atravs da metodologia VAR (Vetores Autoregressivos) com anlise sobre suas funes de impulso resposta. Outro objetivo estender o artigo de Muscatelli et. al. (2002) sobre interaes entre políticas monetria e fiscal utilizando o instrumental economtrico MS-VAR (Markov-Switching Vector Autoregressive Model) apresentado por Krolzig (1997), visto que o relacionamento entre as políticas pode no ser constante ao longo do tempo. Concluiu-se que a coordenao macroeconmica entre as políticas monetria e fiscal no Brasil foi praticamente de carter substituta em todo perodo analisado e com regime predominantemente fiscal segundo o pressuposto de políticas no-ricardianas da Teoria Fiscal do Nvel de Preos.

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Nesta dissertao, analiso as diferentes formas de engajamento dos produtores familiares s propostas de desenvolvimento apresentadas pelo Programa Social Agropecurio, na regio de Pampa de Achala, na Provncia de Crdoba, na Argentina. Os diferentes graus de adeso dos produtores esto relacionados as heterogeneidades na estrutura e volume de capitais carregados por esses agentes, suas diferentes trajetrias e expectativas de retribuio com relao ao projeto. O desajuste entre as expectativas dos produtores e as realizaes efetivas dos projetos gera conflitos e resistncia aos processos de normalizao provocados pelo processo de imposio desses programas de desenvolvimento. Identifiquei trs lgicas de engajamento diferenciadas. Na primeira que denominei apropriacionista, ocorre um envolvimento intenso dos produtores a essas propostas apresentadas e a resistncia se d na forma de disputa com os tcnicos pelo controle do processo de implementao do Programa. A segunda insero dos produtores se d em uma lgica de engajamento assistencialista e a resistncia se apresenta como atomizao das formas de participao. O terceiro caso paradigmtico consiste no de uma comunidade que no adere ao Programa. A construo dessas lgicas de adeso permitem explicar a complexidade da implementao de programas desse tipo e as relaes de poder subjacentes. Constatei que no espao de possibilidades que se abrem para as comunidades rurais empobrecidas na Argentina consolidam-se novos processos de dominao, como passagem de uma pobreza integrada a um processo de pobreza dependente, de políticas publicas especiais.