Redes neurais artificiais, an��lise de sensibilidade e o comportamento de fun����es de comércio exterior do Brasil

Nesta tese s��o estimadas fun����es n��o lineares de importa����o e exporta����o para o Brasil, utilizando a metodologia de redes neurais artificiais, a partir de dados trimestrais, no per��odo de 1978 a 1999. Com rela����o ��s importa����es, partindo-se da hip��tese de pa��s pequeno, as estima����es s��o feitas para a demanda de importa����es totais, de bens intermedi��rios e de material el��trico. Para as exporta����es, o pressuposto de pa��s pequeno, num contexto de concorr��ncia monopol��stica, �� utilizado, de maneira que as estima����es s��o feitas para a oferta e demanda por exporta����es brasileiras. As s��ries selecionadas s��o as exporta����es totais, as exporta����es de manufaturados e as exporta����es de material el��trico. A metodologia adotada para as importa����es procura visualizar a n��o linearidade presente nas s��ries de comércio exterior e encontrar a topologia de rede que melhor represente o comportamento dos dados, a partir de um processo de valida����o do per��odo analisado. Procura observar, tamb��m, a sensibilidade das sa��das das redes a est��mulos nas vari��veis de entrada, dado a dado e por forma����o de clusters. Semelhante m��todo �� utilizado para as exporta����es, com a ressalva que, diante de um problema de simultaneidade, o processo de ajuste das redes e an��lise da sensibilidade �� realizado a partir de uma adapta����o do m��todo de equa����es simult��neas de dois est��gios. Os principais resultados para as importa����es mostram que os dados apresentam-se de maneira n��o linear, e que ocorreu uma ruptura no comportamento dos dados em 1989 e 1994. Sobretudo a partir dos anos 90, as vari��veis que se mostram mais significativas s��o o PIB e a taxa de c��mbio, seguidas da vari��vel utiliza����o de capacidade produtiva, que se mostra com pouca relev��ncia Para o per��odo de 1978 a 1988, que apresenta um reduzido impacto das vari��veis, a taxa de c��mbio �� relevante, na explica����o do comportamento das importa����es brasileiras, seguida da utiliza����o de capacidade produtiva, que demonstra-se significativa, apenas, para a s��rie de bens intermedi��rios. Para as exporta����es, os dados, tamb��m, se apresentam de maneira n��o linear, com rupturas no seu comportamento no final da d��cada de 80 e meados de 1994. Especificamente, para a oferta e a demanda, as vari��veis mais importantes foram a taxa de c��mbio real e o PIB mundial, respectivamente. No todo, as s��ries mais importantes na explica����o das importa����es e exporta����es foram a importa����o total e de bens intermedi��rios e a exporta����o total e de manufaturados. Tanto para as importa����es, quanto para as exporta����es, os resultados mais expressivos foram obtidos para os dados mais agregados. Por fim, com rela����o ��s equa����es das exporta����es brasileiras, houve uma superioridade de ajuste e signific��ncia das vari��veis das equa����es de demanda, frente ��s de oferta, em explicar os movimentos das exporta����es brasileiras.

Os impactos dos novos acordos de livre comércio sobre o mercado de arroz no Brasil : um modelo de aloca����o espacial e temporal

O presente estudo identifica os efeitos dos novos acordos de livre comércio sobre os produtores de arroz no Brasil e nas demais regi��es relevantes no mercado mundial. Inicialmente , s��o analisados os acordos comerciais de ��mbito multilateral e regional, bem como as principais tend��ncias. Na an��lise, verificam-se as distor����es de mercado e os efeitos sobre os mercados agr��colas. Entre os produtos agr��colas comercializados no mercado internacional, o arroz tem a maior prote����o por parte dos pa��ses e dos blocos regionais. Em fun����o disto, o comércio de arroz est�� limitado a 5% da quantidade produzida no mundo, e os pre��os apresentam uma te nd��ncia de queda ao longo das ��ltimas d��cadas. A fim de compreender o funcionamento deste mercado, s��o definidas as principais regi��es, analisados os desempenhos destas no mercado internacional e avaliadas as pol��ticas dom��sticas e de comércio exterior adotadas pelos pa��ses. Neste sentido, a ��rea de est udo foi definida com base na afinidade comercial e regional com os pa��ses do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e no desempenho em termos de produ����o, consumo e comercializa����o de arroz. Entre as regi��es de maio r relev��ncia em termos de produ����o e consumo, destacamse a China, a Associa����o das Na����es do Sudeste Asi��tico (ASEAN) e o Acordo Preferencial de Comércio do Sul da ��sia (SAPTA), enquanto por afinidade regional e comercial com os pa��ses do MERCOSUL salientam-se os pa��ses do Acordo de Livre Comércio da Am��rica do Norte (NAFTA), da Comunidade Andina (CAN) e da Uni��o Eur op��ia (UE) Na an��lise do desempenho dos pa��ses e regi��es no mercado internacional, observa-se que a performance de cada regi��o �� influenciada pelas pol��ticas intervencionistas, de tal forma que grande parte dos pa��ses exportadores adota algum tipo de incentivo �� exporta����o de arroz. Para analisar os efeitos dos novos acordos comerciais, como, por exemplo, da ��rea de Livre Comércio das Am��ricas (ALCA), MERCOSUL-UE e MERCOSUL-CAN, desenvolve- se um modelo de aloca����o espacial e temporal utilizando-se de um Problema Complementar idade Mista (PCM). Este modelo permite considerar as diferentes barreiras tarif��rias e os subs��dios concedidos pelas regi��es em estudo, incluindo diferentes cen��rios que contemplem redu����es tarif��rias e de subs��dios. Desta forma, no primeiro cen��rio s��o inclu��dos os aspectos relacionados com os acordos multilaterais junto �� OMC. Por outro lado, os cen��rios 2, (MERCOSUL-CAN), 3, (ALCA), e 4 (MERCOSUL-UE) simulam acordos de livre comércio de ��mbito regional, considerando aspectos como, por exemplo, a elimina����o (redu����o) das barreiras tarif��rias e a elimina����o (redu����o) de subs��dios Por ��ltimo, o quinto cen��rio �� subdividido em dois grupos: o primeiro deles considera a forma����o da ��rea de livre comércio entre a ASEAN e a China; o segundo trata dos efeitos sobre o me rcado internacional de arroz dada a entrada da China na OMC. Entre os cen��rios analisados destacam-se, como os mais favor��veis aos produtores brasileiros , os acordos de livre comércio com a CAN e os acordos de livre comércio com a UE. Em ambos os cen��rios existem perdas aos consumidores brasileiros e aos produtores dos pa��ses da CAN e da UE.

A����es estrat��gicas de marketing para implanta����o de uma empresa no exterior : o caso da Tsh��in no Chile

Apesar da falta de uma forte cultura exportadora no Brasil, principalmente entre empresas de pequeno e m��dio portes e de produtos manufaturados, tem-se observado um recente aumento nas exporta����es, estimulado, em grande parte, pela favorabilidade do c��mbio, que mant��m o real desvalorizado frente ao d��lar. Neste cen��rio, a elabora����o e implanta����o de estrat��gias internacionais mostra-se essencial para empresas que desejam expandir sua atua����o para fora do pa��s. O presente estudo consiste em uma disserta����o de mestrado que se utilizou de um tipo particular de estudo de caso ��� a pesquisa a����o ��� para elaborar uma estrat��gia de exporta����o para o Chile. A empresa objeto de estudo foi a Tsh��in, que atua no mercado de moda jovem. A investiga����o, de car��ter explorat��rio, consistiu em uma s��rie de entrevistas e reuni��es com a diretoria da empresa e no estudo do mercado chileno, que basearam a escolha da a����o estrat��gica a ser seguida pela Tsh��in para sua entrada no mercado de vestu��rio chileno. Os objetivos foram plenamente alcan��ados, e o mercado chileno se mostrou adequado para o in��cio das atividades internacionais da empresa, que poder�� faz��- lo de forma competitiva.

Integra����o regional e seus efeitos sobre as exporta����es brasileiras de carne av��cola

O presente trabalho visou analisar os efeitos da forma����o do Mercosul sobre o desempenho das exporta����es brasileiras da carne av��cola. Na investiga����o do desempenho das exporta����es brasileiras de frango, buscouse identificar se o incremento dessas no comércio intrabloco ocorreu em virtude das vantagens comparativas brasileiras, ou se o setor, beneficiado por acordos setoriais, deslocou a oferta do produto de terceiros pa��ses, caracterizando um desvio de comércio. Para tanto, foram tra��ados os seguintes objetivos: descrever a cadeia de produ����o de aves de corte na regi��o Sul do Brasil; identificar os principais mercados consumidores e os principais concorrentes da avicultura brasileira; analisar a intensidade de comércio no mercado de frangos em vista da forma����o do Mercosul e identificar as tend��ncias para a avicultura brasileira frente ao aprofundamento do processo de integra����o. Para tanto, foram utilizados o ��ndice de Intensidade de Comércio, o ��ndice de Orienta����o Regional da Exporta����es Brasileiras de frango, juntamente com o ��ndice das Vantagens Comparativas Reveladas das Exporta����es Brasileiras de Frango para a determina����o da intensidade e da orienta����o do mercado de carne de frango ocorrida com a implementa����o do Mercosul e para verificar se essa intensidade ocorreu em raz��o das vantagens comparativas da produ����o brasileira de frangos. Nesse caso, a an��lise est�� concentrada no fluxo comercial ocorrido entre o Brasil e a Argentina, a qual �� o principal mercado do frango brasileiro no Mercosul. Al��m da Argentina, o Paraguai tamb��m foi inclu��do na an��lise, por ser o segundo parceiro do bloco em import��ncia no mercado de frangos. Conclui-se que a constitui����o do bloco econ��mico apresentou como benef��cio a cria����o de comércio de frangos, sobretudo quando da constitui����o da zona de livre-comércio.

Produ����o mais limpa : um estudo de caso na AGCO do Brasil

A produ����o mais limpa �� a aplica����o cont��nua de uma estrat��gia ambiental preventiva e integrada nos processos produtivos, nos produtos e nos servi��os, para reduzir os riscos relevantes aos seres humanos e ao meio ambiente. �� um programa a ser aplicado em empresas, a fim de buscar solu����es para os problemas ambientais, gerando tamb��m vantagens econ��micas. Este estudo analisa os efeitos da implementa����o do programa de produ����o mais limpa na empresa AGCO do Brasil Comércio e Ind��stria Ltda, identificando os resultados concretos obtidos, em termos econ��micos e na redu����o de impactos ambientais. A partir de entrevistas semi-estruturadas com colaboradores da AGCO e com os consultores que implementaram este programa em 1998, al��m da an��lise de documentos relativos �� implementa����o da produ����o mais limpa e da seq����ncia dada pela empresa ao programa, verificou-se que a produ����o mais limpa gera vantagens econ��micas, ambientais e de sa��de e seguran��a ocupacional. Os resultados obtidos no estudo de caso tamb��m permitiram identificar as principais dificuldades e motiva����es para a manuten����o do programa.

A abertura da economia brasileira e os aspectos pr��ticos e operacionais da exporta����o

Este trabalho tem como objetivo analisar a din��mica da abertura da economia brasileira na d��cada de 1990, culminando com a edi����o do Plano Real, cujos efeitos preocupantes sobre a Balan��a Comercial s��o inquestion��veis. Com o incremento do comércio exterior brasileiro, atrav��s da crescente internacionaliza����o das economias, apresentam-se, tamb��m de forma clara e objetiva, os aspectos pr��ticos e operacionais da exporta����o, com comparativos entre a teoria e a pr��tica. A principal motiva����o do trabalho �� o fato de que as constantes oscila����es econ��micas e pol��ticas provocam mudan��as r��pidas nas regras de comércio exterior, as quais devem ser rigorosamente acompanhas pelos profissionais que atuam nesta ��rea. O desenvolvimento do presente trabalho buscou como fundamenta����o te��rica as principais publica����es do Comércio Exterior, com destaque para as regras estabelecidas pela C��mara de Comércio Internacional e a legisla����o emanada pelo Banco Central do Brasil. Por fim, por tratar-se de um assunto relevante, no sentido de dinamizar as exporta����es brasileiras, o trabalho prop��e-se a sinalizar ��s autoridades competentes a necessidade de se adotar uma pol��tica de comércio exterior voltada ��s pequenas e m��dias empresas, com a utiliza����o da garantia internacional de cr��dito.

Impacto da ALCA sobre o setor moveleiro gaucho

Os debates sobre os temas de comércio internacional t��m crescido no Brasil a ponto de mobilizarem a opini��o p��blica, em torno da import��ncia da integra����o econ��mica dos pa��ses, bem como as desvantagens inerentes a este processo. Essas discuss��es tendem a crescer ainda mais com a proximidade da cria����o da ALCA, prevista para janeiro de 2006. Dentro desse contexto de globaliza����o e forma����o de blocos econ��micos, empres��rios ligados ao setor moveleiro vem investindo na moderniza����o do parque industrial, bem como na capacita����o da m��o de obra. O Governo Federal vem promovendo pesquisas, com o intuito de apresentar informa����es ao setor, de forma a prepar��-lo para competir internacionalmente. Desta forma, o setor moveleiro nacional tem aumentado a sua representatividade dentro da economia brasileira e a sua produtividade, em alguns segmentos, tem se aproximado dos n��veis internacionais. O Objetivo geral desse trabalho �� o de contextualizar a ALCA dentro da hist��ria econ��mica mundial, apresentando a proposta de sua cria����o, os resultados das negocia����es, assim como os dados econ��micos e comerciais dos principais pa��ses envolvidos nessa negocia����o. Especificamente, abordaremos o setor moveleiro do estado do RS A proposta desse trabalho �� identificar o impacto da implanta����o da ALCA sobre a ind��stria moveleira local, ou seja, verificar se a produ����o de m��veis ga��chos est�� preparada para uma poss��vel integra����o econ��mica das Am��ricas.

Medindo a efici��ncia relativa das opera����es dos terminais de cont��ineres do Mercosul

Aproximadamente 95% do comércio exterior brasileiro s��o realizados por via mar��tima, principalmente por cont��ineres. O presente trabalho tem por objetivo medir a efici��ncia relativa das opera����es dos terminais de cont��ineres do Mercosul nos anos de 2002, 2003 e 2004, utilizando a t��cnica Data Envelopment Analysis (DEA) nos modelos CCR e BCC, com cinco inputs (n��mero de guindastes, n��mero de ber��os, n��mero de funcion��rios, ��rea do terminal, n��mero de equipamentos de p��tio) e dois outputs (quantidade de TEU (do ingl��s, twenty foot equivalent unit) movimentado e a m��dia de movimenta����o de cont��ineres por hora por navio). A unidade de an��lise �� composta por 15 terminais de cont��ineres brasileiros, 6 terminais argentinos e 2 uruguaios. Al��m da t��cnica de DEA, foi utilizada a Regress��o Tobit para verificar as vari��veis que mais influenciam a efici��ncia e, tamb��m, um estudo qualitativo focando quatro terminais. Devido os terminais operarem com retorno vari��vel de escala, decidiu-se utilizar o modelo BCC. Pela an��lise p��de-se observar efici��ncia em 14 terminais nos tr��s anos abrangidos, sendo 10 do Brasil, 3 da Argentina e 1 do Uruguai. Na an��lise de benchmarking, os terminais de Zarate, Rio Cubat��o e Teconvi foram os que mais serviram de refer��ncia para os terminais ineficientes. Atrav��s da Regress��o Tobit, seja utilizando o ��ndice de efici��ncia do modelo CCR seja o do modelo BCC, a vari��vel ���n��mero de equipamentos de p��tio��� n��o apresentou signific��ncia estat��stica. Tal resultado surpreende, pois os executivos dos terminais de cont��ineres ressaltaram que esta vari��vel �� importante para a efici��ncia das opera����es dos terminais.

Hidrovia da lagoa mirim : desenvolvimento nos caminhos do mercosul

Esta disserta����o procura oferecer uma vis��o estrat��gica da import��ncia da navega����o fluvial praticada em vias interiores, focando de maneira especial a regi��o da Lagoa Mirim, localizada no extremo sul do Brasil, que faz fronteira com a Rep��blica Oriental do Uruguai. Inicialmente �� realizada uma abordagem do transporte fluvial praticado em todo o mundo, prendendo-se com mais detalhes em nosso pa��s, sendo efetuados levantamentos relativos ao comércio exterior brasileiro e quantificados os valores em termos globais, por blocos econ��micos - dentre os quais o Mercosul - para finalmente deter-se no comércio bilateral Brasil - Uruguai. Neste contexto, s��o prospectadas e analisadas as potenciais cargas a serem movimentadas na Hidrovia da Lagoa Mirim, identificando-se os atuais fluxos de transporte na tentativa de estabelecer com que volumes de carga a futura hidrovia poder�� ser viabilizada Considerando que o transporte hidrovi��rio interior �� fun����o de uma s��rie de fatores que extrapolam a simples exist��ncia de carga a ser transportada, s��o analisadas as atuais condi����es de infra-estrutura existentes na regi��o e projetados investimentos necess��rios para que a hidrovia seja implantada, tornando-se uma realiadade atraente para seus futuros usu��rios, sejam eles armadores ou donos de mercadorias. Posteriormente, �� realizada uma cr��tica ao atual modelo de transporte hidrovi��rio brasileiro, procurando identificar novos caminhos a serem percorridos para que a sociedade venha a se beneficiar dos investimentos p��blicos realizados na ��rea de transporte. Finalizando, faz-se uma discuss��o sobre a viabilidade da realiza����o de investimentos p��blicos na ��rea de infra-estrutura de transportes, especilamente, no setor hidrovi��rio, onde o retorno tem como caracter��stica um alto grau de incerteza.

A rastreabilidade na exporta����o da carne bovina do estado do Rio Grande do Sul para a Uni��o Europ��ia

Diante da expectativa de aumentar as exporta����es de carne bovina para a Uni��o Europ��ia, entrou em an��lise a sistem��tica da rastreabilidade na carne bovina implementada pelo Brasil, em especial, pelo estado do Rio Grande do Sul. O presente trabalho de pesquisa objetivou identificar, na cadeia produtiva da carne bovina, pontos cr��ticos para a ado����o dos procedimentos ao rastreamento bovino com vistas ao provimento de carne de origem certificada ao Mercado Europeu. Foram entrevistados os produtores rurais, os empres��rios das ind��strias exportadoras de carne bovina, agente exportador individual e as empresas certificadoras, abordando os aspectos negociais da cadeia produtiva bovina, as exig��ncias do mercado europeu, os procedimentos adotados pelas empresas de sistemas de rastreabilidade e o posicionamento dos agentes. Os modelos te��ricos utilizados para analisar os reflexos do ferramental na cadeia produtiva da carne bovina foram Fili��re, Supply Chain Management associados �� Rastreabilidade, aplicada a produtos aliment��cios. Para a an��lise qualitativa, aplicou-se a t��cnica de an��lise de conte��do das respostas. As an��lises das quest��es abrangentes aplicadas aos elos, apresentadas nos resultados e discuss��es, permitiram identificar elementos de relev��ncia aos atores, resultando na compara����o das percep����es de cada segmento em rela����o ao processo de rastreabilidade e certifica����o da carne bovina. As respostas colaboraram para a visualiza����o do cen��rio sobre o impacto provocado pelo processo de rastreabilidade e certifica����o. Os resultados obtidos demonstraram que a rastreabilidade, at�� o presente momento, n��o contribuiu com os segmentos da cadeia produtiva bovina no que se refere aos processos negociais entre os elos na gest��o, no fluxo de informa����es na cadeia e no aumento de pre��o do bovino e da carne rastreada. Existe d��vida quanto �� contribui����o do sistema de rastreabilidade no efeito da fluidez da informa����o entre os setores da cadeia bovina. Observase que a rastreabilidade pode significar uma tend��ncia futura, demonstrando, no momento, serem indiferentes seus efeitos ��s vari��veis identificadas como relevantes.

Esp��cies de Hypholoma (Fr.) P. Kumm. e Stropharia (Fr.) Qu��l. (Strophariaceae,Agaricales) no Rio Grande do Sul, Brasil

Esp��cimes de Hypholoma (Fr.) P. Kumm. e Stropharia (Fr.) Qu��l., ambos pertencentes �� fam��lia Strophariaceae Singer & A.H. Sm., de ocorr��ncia no estado do Rio Grande do Sul foram estudados. O estudo baseou-se em coletas realizadas pelo autor no per��odo entre mar��o de 2004 e setembro de 2005, e tamb��m na revis��o do material depositado em herb��rios do estado, Brasil e exterior. As an��lises macro e microsc��pica dos basidiomas foram realizadas segundo metodologia usual para estudo de fungos agaric��ides, e todo o material coletado encontra-se preservado no Herb��rio do Departamento de Bot��nica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICN). Neste estudo, concluiu-se que o g��nero Hypholoma est�� representado no Rio Grande do Sul pelas seguintes esp��cies: H. aurantiacum (Cooke) Faus, H. ericaeum (Pers.: Fr.) K��hner, e H. subviride (Berk. & M.A. Curtis) Dennis. Da mesma forma, o g��nero Stropharia encontra-se representado no estado por: S. acanthocystis Cortez & R.M. Silveira, S. aeruginosa (Curtis: Fr.) Qu��l., S. alcis var. austrobrasiliensis Cortez & R.M. Silveira, S. apiahyna (Speg.) Cortez & R.M. Silveira, S. araucariae Cortez & R.M. Silveira, S. coronilla (Bull.: Fr.) Qu��l., S. dorsipora Esteve-Rav. & Barrasa, S. earlei Norvell & Redhead, S. rugosoannulata Farl. ex Murrill e S. semiglobata (Batsch: Fr.) Qu��l. Dentre estas, Stropharia acanthocystis, S. alcis var. austrobrasiliensis e S. araucariae, s��o descritos como novos t��xons para a ci��ncia; S. apiahyna �� proposta como uma nova combina����o; S. dorsipora, S. aeruginosa e S. earlei s��o citadas, respectivamente, pela primeira vez para a Am��rica do Sul, Brasil e Rio Grande do Sul. S��o apresentadas chaves de identifica����o, descri����es e ilustra����es macro e microsc��picas de todas as esp��cies estudadas.

Limita����es log��sticas para exporta����o : o caso dos produtos l��cteos brasileiros

O crescimento gradual da produ����o de leite no Brasil levar��, num breve momento, a um excesso de oferta desse produto no mercado local. Entretanto, percebe-se que a demanda interna n��o ter�� condi����es, no curto prazo, de suprir o excesso de oferta, visto que o pa��s possui problemas macroecon��micos e de distribui����o da renda que dificultam o consumo desse excedente, apesar do potencial de seu mercado e tamanho da popula����o. Neste contexto, surge a indaga����o do que fazer com o excesso da produ����o de leite do pa��s. Pode-se dizer que existem duas sa��das: elevar o consumo interno, que depende de melhores ��ndices de crescimento na economia e, por conseguinte, da renda per capita, ou buscar mercados prospectivos no ��mbito internacional, capazes de adquirir este excesso de produ����o. O prop��sito desta pesquisa �� avaliar a estrutura do agribusiness do leite no Brasil, identificando as principais limita����es log��sticas para exporta����o. Especificamente pretende identificar as principais empresas exportadoras de produtos l��cteos, os produtos mais exportados e os pa��ses de destino; relatar as maneiras mais freq��entes de inser����o dos produtos no mercado externo e mencionar as estruturas f��sicas utilizadas pelas empresas para realizarem suas exporta����es, avaliando suas vantagens e limita����es. A presente pesquisa �� qualitativa e de natureza explorat��ria. O prop��sito foi pesquisar as maiores empresas exportadoras de produtos l��cteos do Brasil. Os dados foram coletados por meio de pesquisa bibliogr��fica em livros, revistas especializadas, jornais nacionais e internacionais, teses e disserta����es; pesquisa documental nos arquivos de secretarias, minist��rios, ��rg��os e institutos de pesquisa que tenham a ver com o tema; pesquisa de campo por meio de entrevistas semi-estruturadas e aplica����o de question��rios, de acordo o acesso e disponibilidade dos sujeitos da pesquisa. Os dados foram analisados de forma estat��stica e an��lise de significado para as respostas consideradas abertas. Como resultado, constatou-se que o leite em p�� �� o produto mais exportado (em volume) seguido do leite condensado; entre os continentes principais importadores de l��cteos brasileiros, a ��frica se destacou com o maior n��mero de pa��ses, seguida dos pa��ses da Am��rica do Sul; a forma mais freq��ente de inser����o dos derivados l��cteos no mercado externo �� por meio de tradings; dentre os principais problemas log��sticos para se exportar mencionados, pode-se citar os rodovi��rios, portu��rios, burocr��ticos, greves e fiscaliza����o, altos custos de ped��gios, atrasos e quarentena, falta de cont��ineres dispon��veis e inseguran��a do processo. Diante de tais resultados, pode-se dizer que as estruturas log��sticas imp��em limites ao comércio internacional de l��cteos no Brasil.

O Mercosul e a constru����o de vantagens competitivas

O trabalho prop��e-se a avaliar a integra����o do Mercosul em seus primeiros dez anos de exist��ncia, sob uma expectativa de que esta integra����o foi bem sucedida. A hip��tese presente �� a de que a amplia����o do mercado que a integra����o propiciou tenha permitido criar est��mulos �� constru����o de vantagens competitivas e melhorar a inser����o internacional das economias integradas. Busca-se aplicar os avan��os recentes do pensamento acad��mico que inter-relaciona os temas comércio internacional, tecnologia e competitividade como meio de construir vantagem competitiva. O estudo est�� centrado na quest��o da competitividade das exporta����es. Na maioria das an��lises trabalha-se com a base de dados de comércio internacional CUCI (Classifica����o Uniforme para o Comércio Exterior) e a metodologia CAN2000 (Competitiveness Analysis of Nations) da Divis��o Cepal/Onudi de Ind��stria e Tecnologia, para avaliar o impacto da integra����o em setores industriais. O ��mbito te��rico para ajudar nessa an��lise e ao qual o presente trabalho se insere encontra-se dentro do campo anal��tico da abordagem neo-schumpeteriana. A abordagem permite a discuss��o das estrat��gias empresariais, o papel da inova����o e da concorr��ncia na cria����o de vantagens competitivas, as diferen��as de comportamento entre firmas em um mesmo setor, a presen��a de falhas de mercado, os diferentes processos de acumula����o de experi��ncia e aprendizagem por parte das firmas, os regimes tecnol��gicos, a complexidade institucional, as incertezas que cercam a conduta tecnol��gica e inovativa das empresas, as transforma����es nos ambientes econ��micos, entre outros elementos, que auxiliaram a interpretar as mudan��as do padr��o de especializa����o e da estrutura da ind��stria no ��mbito do Mercosul. Conclui-se que a integra����o per se motivou a melhora competitiva, mas em ritmo lento, o que leva a propor que devam ser adotadas medidas complementares para expandir as exporta����es, mediante apoio a setores selecionados entre os de maior crescimento do comércio mundial.

Mudan��a de regime markoviano : uma aplica����o a s��ries econ��micas brasileiras

Os modelos n��o lineares de s��ries de tempo s��o aqui utilizados para verificar diferentes problemas de natureza macroecon��mica nas vari��veis brasileiras. Em rela����o ao comércio exterior, �� estimado um mecanismo de corre����o de erros para a demanda de importa����es e os regimes caracterizados pelo modelo coincidem com os movimentos hist��ricos. Para ajustes estruturais nas contas externas s��o utilizados dados anuais que caracterizam tr��s regimes, identificados como per��odos em que a economia brasileira estava sob um regime de fechamento, abertura moderada ou de abertura consistente. J�� no caso da an��lise conjuntural, feita a partir de dados trimestrais, os per��odos foram caracterizados como sendo de queda e de crescimento das importa����es. A metodologia de mudan��a de regime markoviano tamb��m �� utilizada para verificar o ciclo dos neg��cios na produ����o industrial de seis estados brasileiros. Neste caso, s��o estimados modelos univariados e multivariados, formulados a partir de um vetor autoregressivo com mudan��a de regime. As estimativas mostram que existe uma diferen��a de comportamento na taxa de crescimento e de queda na produ����o entre os estados do Sul comparativamente aos tr��s maiores do Sudeste. Vale ressaltar que este resultado significa que existe uma dura����o dos ciclos que tamb��m difere entre estas duas regi��es Por fim, a metodologia de mudan��a de regime �� utilizada em um modelo de fator din��mico com o intuito de construir um indicador coincidente para a produ����o industrial no Rio Grande do Sul. O ��ndice estimado assemelha-se ao calculado pela Federa����o das Ind��strias do Estado do Rio Grande do Sul a partir de uma m��dia ponderada de cinco vari��veis pesquisadas pela institui����o. Os resultados mostram que existe uma assimetria no ciclo dos neg��cios na ind��stria de transforma����o do estado, com uma dura����o maior para per��odos de queda da atividade no setor.