24 resultados para Arte contemporânea : Brasil

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Os trabalhos da presente pesquisa nascem do deslocamento de alguns objetos do cotidiano doméstico (agulhas de costura, botões, alfinetes, zíperes e pequenos potes) para o contexto da produção em artes visuais. Desta maneira, tais objetos se colocam potencializados para novas possibilidades de apresentação. Para isso, sacrifica-se a capacidade destes utilitários de realizar a função, às vezes invertendo e outras vezes anulando-a. O resultado é um conjunto no qual se estabelece uma relação de estranhamento resultante de acumulações e repetições de elementos, que inseridos no próprio tempo do trabalho criam questões que podem contribuir com o universo da arte contemporânea. Neste contexto, criou-se uma nova relação espacial que privilegia, as melhores condições de visualidade do fruidor. Não só é evidente a importância do objeto como algo expressivo em si na medida em que cada peça que vai sendo construída no decorrer do tempo, mas também o resgate de pequenos gestos, os quais envolvidos na construção das peças determinaram estruturas que a princípio estariam soltas no espaço. Mesmo lançando mão de recursos externos de sustentação, ficou marcada a grande fragilidade das montagens. Elas acabam por serem apenas encaixadas e depositadas sobre suas bases. Decorrentes deste estudo obteve-se os seguintes trabalhos: Agulhas por Um Fio, Feixes, Desfecho, Hórtebra, Germinando e o vídeo Permanência, cujas análises deram margem para que se pudesse discutir o objeto cotidiano na arte, pelo processo de repetição, além da consciência do tempo, estranhamento e a fragilidade. Estes processos pretendem evidenciar gestos simples e o olhar dedicado às coisas do cotidiano.

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O presente trabalho surge das reflexões em relação aos desafios do ensino da arte na contemporaneidade a partir da mudança de paradigma na construção da área de Arte como conhecimento no currículo escolar. A pesquisa caracteriza-se por uma intervenção no contexto de uma Rede Municipal de Ensino e tem por objetivo perceber os sentidos produzidos pelos professores de arte no encontro dialógico com a arte contemporânea em eventos culturais locais. A investigação parte do pressuposto de que as concepções de arte do professor fundamentam sua prática pedagógica. Quanto mais significativas forem as vivências no campo da arte e da estética e, no caso específico, com a arte contemporânea, maiores condições eles terão de problematizar esse conhecimento no currículo escolar. A abordagem metodológica e conceitual está fundamentada nos pressupostos teóricos de Mikhail Bakhtin, com ênfase no conceito de dialogismo, entendido neste trabalho como a relação que se estabelece entre duas consciências, entre o eu e o outro, e entre os discursos. Nessa concepção, os sujeitos da pesquisa têm voz, são sujeitos de interlocução. Os enunciados dos professores representam o conteúdo preciso do objeto do sentido. Na teoria bakhtiniana, o sentido é o que responde uma pergunta e ele sempre existe em relação ao outro sentido. Sendo assim, procurou-se observar os modos de responsividade dos professores na compreensão estética das obras através da exotopia do espectador, caracterizada por um olhar exterior à obra e que dá o acabamento estético ao evento. A semiótica greimasiana apresenta-se como um contraponto para pensar especificamente os sentidos de estesia resultantes da experiência de vida vivida com a arte contemporânea. A pesquisa insere-se na linha de pesquisa Educação: Arte, Linguagem e Tecnologia e integra o Laboratório de Estudos, Linguagem e Interação (LELIC), do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS.

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Imagens do corte: desdobramentos operatórios em imagens impressas e projetadas é uma pesquisa em Poéticas Visuais que traz uma resposta prática e teórica a uma indagação sobre a idéia de corte circunscrita ao campo das Artes Visuais. Tem como objeto um conjunto de trabalhos, que chamei de Imagens do corte. Eles se originam de fotografias de árvores que foram encontradas cortadas na cidade de Uberlândia, no estado de Minas Gerais. São imagens dos topos de troncos cortados, numerizadas, ampliadas, fragmentadas e apresentadas em espaços arquitetônicos. A idéia de corte, tomada como conceito operatório, funda, desdobra-se e se reflete nas várias etapas da produção deste conjunto de trabalhos. Durante o período da pesquisa, ou seja, de 2001 a 2004 foram concebidas e apresentadas cinco mostras em espaços institucionais e abertos ao público. Elas se dividiram em duas etapas de produção e apresentação, cada qual introduzindo problematizações específicas. A primeira etapa reúne as mostras com imagens impressas; a segunda etapa, imagens projetadas. Trabalhos anteriores e desenvolvidos no período da pesquisa são também considerados dentro do conjunto de imagens do corte na medida em que se conectam com as exposições. Esta produção visual é acompanhada de uma produção textual que traz o relato das indagações ocorridas no interior do processo; o tratamento teórico das questões que fundam os trabalhos e dos desdobramentos do conceito operatório; as análises dos trabalhos; as aproximações com obras consolidadas de outros artistas e as conexões com a História da Arte.

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Sobreamargem – ações e revelações em território demarcado, é o resultado de minha pesquisa em poéticas visuais concentrada na produção de imagens e textos, que constituíram os trabalhos realizados ao longo dos últimos cinco anos (2000 – 2005). O pensamento que focaliza esta produção está estreitamente vinculado à minha relação com o lugar escolhido para uma série de ações e revelações que nascem de uma inserção direta na paisagem. O local demarcado para realizar este projeto é delimitado por uma enseada, que se estende do início da Avenida Guaíba até o Morro do Sabiá, na zona sul de Porto Alegre. Uma faixa de margem de rio de aproximadamente 400m.

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Esta dissertação apresenta um estudo da apreciação estética de jovens e adultos que se encontram na escola com a intenção de concluir seus estudos no Ensino Fundamental. Buscamos revelar o que pensam, o que mexe com sua sensibilidade, enfim, como vêem o mundo. Para isso, fazemos uma breve recapitulação da história do ensino de arte no Brasil, e um apanhado histórico do sentido do termo estética, como forma de situar nosso trabalho. Incluímos também uma reflexão que envolve não só a estética e a arte, mas também a educadora e suas construções, relacionadas a suas vivências, processos de formação, e o papel da educação estética na escola. Constitui-se assim uma dialética que envolve a realidade pesquisada, a pesquisadora e as teorias que dão sustentação ao trabalho. Os referenciais teóricos da construção do conhecimento de Piaget permeiam o texto, aliados a uma concepção socializadora da arte, no sentido de entender e afirmar os processos criativos como possíveis de serem desenvolvidos por todos os homens e mulheres. A apreciação estética dos jovens e adultos mostra-se, através da escolha de imagens, que, quando analisadas, nos surpreendem, pois nos revelam um olhar voltado à realidade e uma apreciação sensível, humana e profundamente ética, uma realidade diferente das hipóteses que tínhamos ao iniciar este trabalho.

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A presente dissertação tem como objeto estudar as relações que foram estabelecidas entre arquitetura e as artes plásticas no período brasileiro do Século XX, compreendido desde a década de 30 com a construção do antigo Ministério da Educação e Saúde, hoje Palácio Gustavo Capanema, até a década de 60, com a fundação da cidade de Brasília em 1961. A dissertação consta de duas partes, complementares entre-si. Na primeira, são realizados ensaios de cunho bibliográfico e abordagens críticas reexaminando questões relativas à introdução da arte e arquitetura modernas no Brasil, visando buscar as conexões existentes entre as obras arquitetônicas das décadas de 30 e 40 e os artistas que se destacaram neste período. É abordado o Ministério da Educação e Saúde como elemento precursor da incorporação de obras de arte na arquitetura moderna brasileira e as obras subsequentes à ele que deram continuidade a essa suposta integração artística. Investiga-se também a obra de Cândido Portinari, e Roberto Burle Marx e suas colaborações nos paradigmas arquitetônicos do período, discutindo a pintura mural e o paisagismo como as principais formas de incorporação do modelo artístico ao objeto arquitetônico. Na segunda parte, são abordados os aspectos que predominavam na arquitetura moderna brasileira a partir da década de 50, dando destaque para o Brutalismo Paulista, que através da obra de Vilanova Artigas passou a figurar como uma tendência expressiva no contexto brasileiro. São investigadas também questões relativas às vanguardas construtivas e sua influência na arquitetura. Por fim, a dissertação avalia o conceito de síntese-integração das artes na escala urbanística e nos edifícios de Brasília.

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O presente trabalho versa sobre iniciativas de artistas em Porto Alegre durante a década de 1990. Dedicamos especial atenção ao seu formato de coletivos e aos espaços específicos que criaram para a difusão da arte. Para investigar este tema, escolhemos como objeto central de análise, os projetos de ocupação Câmaras e Arte Construtora, as exposições Plano: B e Remetente e os espaços permanentes Torreão e Obra Aberta. As formas de atuação desses agenciamentos coletivos de artistas, os espaços por eles inventados e as maneiras como foram praticados nos forneceram material para que pudéssemos detectar inter-relações com o sistema das artes. Algumas vezes, eles foram abertamente críticos quanto às instituições e ofereceram respostas às suas insuficiências e limitações buscando, então, criar espaços onde pudessem agir com maior autonomia e liberdade. Essas iniciativas indicaram e indicam até hoje uma vontade de realização fora dos limites do circuito estabelecido, investindo em outros espaços e, simultaneamente, questionando os espaços de arte existentes, o próprio sistema das artes visuais e os percursos de inserção do artista e seu trabalho.

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A constituição, através do correio, de um sistema de produção e circulação da arte, paralelo e independente ao sistema cultural vigente nas décadas de 60, 70 e 80, ampliou o lugar ocupado pela arte na sociedade, permitindo aos participantes discutir a natureza da arte e seu entrelaçamento ao cotidiano. Todo lugar é possível: a rede de arte postal, anos 70 e 80, trata da construção de um conceito para rede de arte por correspondência, partindo de exemplos que revelam o seu funcionamento. As heranças, as assimilações e os precursores deste processo artístico, iniciado durante os anos 60, são abordados.

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A presente dissertação originou-se a partir de uma experiência entre meu olhar e um quadro de formatura. Este objeto inicial portador de uma série de fotografias de rostos sofreu uma ressemantização, perdendo, assim, suas significações originais e gerando cinco trabalhos: Ninguém, Via, Fotos em 3x4, Bianca e Mim. O objetivo é refletir sobre a experiência do olhar a respeito do cotidiano, a partir da produção das obras, revelando memórias, fantasmas e desejos; e o quanto estes mesmos estão relacionados à presença e aos estranhamentos do corpo no espaço social; e se, de fato, o deslocamento desta experiência a um ambiente específico, o da arte, opera uma ressignificação deste olhar.

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Gravidade por um fio: o peso e a leveza em um projeto de instalação é uma pesquisa em Poéticas Visuais, com a qual pretende-se discutir sobre os valores do peso e da leveza passíveis de serem apresentados em uma instalação, cujo título é Noventa Graus. Trata-se de pesquisa poïética, que visa verificar como a instauração deste trabalho plástico - aqui compreendido enquanto processualidade e projeto - responderia às diversas nuances que a relação peso/leveza poderia abarcar: materiais, visuais, gestuais, físicas, relacionais, abrindo espaços para que se possam perceber as nuances semânticas. Como estrutura de construção das análises das obras em processo, adotou-se os parâmetros metodológicos colocados por Sandra Rey, que busca articular as idéias iniciais do trabalho, os procedimentos técnicos utilizados, os referenciais artísticos, chegando aos conceitos operacionais: vinculações a conceitos de outras áreas do conhecimento, dadas a partir do próprio fazer. Para tal, os dados de análise foram esboços, estudos de planta-baixa da galeria, fotomontagens, maquetes e ensaios de fragmentos de trabalhos, realizados após a experiência fenomenológica no espaço vazio da Pinacoteca do Instituto de Artes. Como referenciais artísticos e teóricos, foram utilizados depoimentos de artistas e suas obras para análise, análises críticas de obras modernas e contemporâneas, conceitos dentro da Teoria da Arte, História da Cultura, Psicologia e Filosofia Contemporânea.

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Habitar: lugares ver e intervir com a cidade enfoca uma produção pessoal em Artes Visuais, constituída de intervenções e proposições urbanas que foram desenvolvidas na cidade de Porto Alegre, RS, no período de 2001-2003. Nesta pesquisa, investiga-se como os trabalhos apresentados dialogam com a arte e a cidade contemporâneas e como podem tornar visível e construir o que denominamos um lugar. Considera-se que este lugar se faça quando propositor e passante estabelecem uma comunicação capaz de alterar significativamente as intervenções e proposições. Os trabalhos de Habitar se caracterizam por intervirem discretamente na cidade de Porto Alegre por meio de ações efêmeras que se dirigem para públicos específicos e que objetivam dar visibilidade ao modo como nos relacionamos com o local onde vivemos.

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Esta dissertação articula arte e filosofia como uma forma de olhar a arte contemporânea brasileira, a partir da análise e interpretação da poética, “Uma Extensão no Tempo”, de Artur Barrio. Tem como finalidade fundamen-tar que esse trabalho artístico tornou possível uma experiência estética incomum: a experiência estética do sublime, quando “presentificou” o “impresentificável”. Na elaboração do trabalho três questões estruturam esse problema de fundamentação. A primeira é a questão da definição: busca dar sentido a noção de categoria estética do sublime e, além disso, identifica o cruzamento desse conceito filosófico com a prática artística no contexto da História da Arte, bem como sua vinculação com algumas outras categorias estéticas. A segunda é a questão da distinção: sobre os fenômenos que distinguem os paradigmas epistemológicos do período Moderno e do Contemporâneo (que compreende o Pós-Moderno) e que marcam as transformações que ocorrem com as práticas e teorias artísticas e com a noção de sublime no século XX. E a terceira é a questão das condições de possibilidade: sobre as condições que tornam possível identificar como sendo a experiência estética sublime, essas sensações e sentimentos decorridos da poética selecionada. Esse olhar sobre a arte contemporânea possibilitou compreender que estamos hoje, diante de uma arte que não está mais empenhada em apenas nos fazer ver, e sim nos fazer sentir e refletir, nos fazer vivenciar outras percepções, mas é necessário que se dê um mergulho nessa arte, o que nos faz mergulharmos em nós mesmos.

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Esta dissertação é o resultado de uma pesquisa em poéticas visuais intitulada “Memórias da mesa: a construção de uma história através dos objetos cotidianos” e nasce da relação que estabelezo com os objetos de minha avó e sua utilização na produção de trabalhos artísticos. O eixo desta pesquisa é a marca da memória, e o elelmento central é a mesa e os objetos que associo a ela . O trabalho surge a partir de um processo de produção anterior com objetos cotidianos e posterior com objetos familiares onde utilizei desenhos de mesas de minha avó, e da incorporação de outros elementos como cartas, objetos e panos, que se entrelaçam para gerar espaços de análise teórico e plástico. O resultado é uma série de trabalhos que se situam no espaço físico sob forma de uma instalação constituída por um conjunto de mesas emprestadas por amigos da cidade de Porto Alegre. Nesta dissertacão, são trabalhados os conceitos de marca e sua relação com a memória, a essência de um trabalho em poéticas visuais, e os caminhos que me levaram a esse ponto. No decorrer do trabalho o eixo central é a mesa e as relacões da presença do objeto cotidiano na arte contemporânea. Os trabalhos decorrentes absorvem tais relações , assim como a obra plástica e literaria de diferentes artistas que focalizam suas produções na mesa. Nesta pesquisa, ainda são investigados os conceitos de memória, suas distinções, as produções artísticas relacionadas com esta temática e obras literarias que me acompanharam na realizaçao dos trabalhos. No percurso desta 33 dissertação os temas se interrelacionam entre sí e sustentam os trabalhos realizados durante o periodo do Curso de Mestrado em Artes Visuais nesta Universidade.

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Objetos para ação investiga um conjunto de objetos criados especialmente para existirem associados ao movimento do corpo, distribuídos em quatro séries realizadas entre 2003 e 2004: Infláveis, Andadores, Trama e Ora bolas. A análise desses trabalhos identifica dois procedimentos distintos quanto à sua criação e execução, apropriação e confecção. Constata-se que os procedimentos confecção e apropriação são determinantes não apenas para as questões formais que constituem esses objetos, mas, também, para a escolha do tipo e a qualidade das ações corporais que são associadas a cada uma das quatro séries estudadas. A proposta de relacionar corpo e objeto exige uma delimitação e uma definição do tipo de ação que pode ser empregada nesse encontro de naturezas diversas (imobilidade do objeto com mobilidade do corpo), por esse motivo, desenvolve-se e explora-se a noção de tarefa. Esta pesquisa também analisa a performance e a fotografia como meios possíveis de apresentação ao público dos Objetos para ação.