7 resultados para Aristóteles, Comentaris
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Resumo:
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Partindo de duas questes tericas preliminares, uma, da representao (literria e cinematogrfica)do real e do imaginrio, tanto no ngulo da produo como no da sua recepo e, a outra, da articulao entre formas de expresso artsticas distintas, ou seja, da interdisciplinaridade, este trabalho examina a presena do tema relativo aos limites entre realidade e fantasia no teatro, no cinema e na literatura, centrando sua ateno na obra de Harold Pinter. Consta de duas partes, cada uma com trs captulos. Na primeira, "Os pressupostos," discute-se as questes que fornecem seu substrato terico. A segunda dedicada ao corpus, identificando em seu ttulo o tema investigado: "Os limites da realidade." Quanto questo da representao, procura-se refutar "a afirmao de que a arte seja uma imitao da realidade. Uma releitura da Potica, de Aristóteles, reforada pela opinio de diversos estudiosos da mesma, permite afirmar que a mmese corresponde, isto sim, a uma representao que envolve uma construo em que elementos da realidade so organizados segundo uma verdade criada pela prpria obra, de acordo com critrios inerentes a ela. Alm disso, atravs de uma leitura de Kathryn Hume, procura-se afirmar a interao sinestsica quase que permanente dos impulsos realista e da fantasiana literatura, identificando os tipos com que a fantasia se manifesta e as tcnicas usadas para sua criao. A primeira parte encerra-se com um exame do relacionamento da literatura com as artes visuais e dramticas, relaes inter-disciplinares que situam este trabalho na literatura comparada.Dentre vrios autores cujas obras contribuem para tal fim, destaca-se Martin Esslin, que estabelece os limitesde cada uma das artes dramticas, identifica contatos delas com a literatura e permite, atravs de uma leitura de seu estudo sobre o teatro do absurdo, seja estabelecida a evoluo que liga Aristteles a Pinter. O corpus centra-se na obra de Pinterpara o teatro e para o cinema, sem limitar-se a ela,pois so tambm analisadas obras de outros escritores e cineastas, estabelendo-se aproximaes ou contrastes entre elas. No quarto captulo esto agrupadas obras nas quais desponta a imposio de verdades pela fora fisica ou verbal. A luta pelo poder, a expulso de elementos estranhos, dvidas sobre a identidade e a inter-penetrablidade arte-vida caracterizam o captulo seguinte. A nfase temtica do sexto captulo recai sobre as limitaes impostas pela condio humana. Praticamente todas as obras expressam a impossibilidade da existncia de certezas absolutas e de uma perfeita distino dos limites da realidade. Com isso, possvel afirmar no ser o objetivo da arte reproduzir a realidade. Mesmo que o fosse, tal tentativa resultaria infrutfera devido s limitaes humanas.
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A adolescncia tem sido compreendida enquanto etapa de transio entre a infncia e a idade adulta h muito tempo. No sculo IV a.C. o carter universal desde perodo do desenvolvimento j era referido nas descries de Aristteles. No entanto, as concepes sobre adolescncia normal, especialmente nos pases mais pobres, como o Brasil, chocam-se com o mundo real. Diante da realidade de pobreza e violncia, os jovens adolescentes no se preocupam apenas com estudo e lazer, mas incluem em suas vidas o contexto do trabalho. Frente a isto, esta pesquisa avaliou, em adolescentes, o impacto do trabalho nas variveis coping e bem-estar subjetivo, comparando adolescentes no-trabalhadores, adolescentes em regime de trabalho regular e adolescentes em regime de trabalho educativo. A amostra foi composta de 193 jovens entre 14 e 17 anos de idade (77 no-trabalhadores, 58 trabalhadores em regime regular e 58 trabalhadores em regime educativo). Os instrumentos utilizados foram um questionrio demogrfico, a Escala Multidimensional de Satisfao de Vida (que avalia a satisfao de vida a partir dos fatores famlia, amizade, self, self comparado, escola, no violncia e trabalho), as Escalas de Afeto Positivo e Afeto Negativo (PANAS), a Escala de Eventos de Vida Estressores na Adolescncia e a Entrevista sobre Estratgias de Coping no Trabalho. Os resultados demonstraram que, entre os trs grupos de jovens, os adolescentes em regime de trabalho educativo mostraram-se mais satisfeitos com suas vidas, principalmente em relao subescala self comparado. Na comparao entre os dois grupos os jovens trabalhadores, aqueles de regime educativo mostraram-se mais satisfeitos com seu trabalho; as estratgias de coping, no entanto, no correlacionaram-se com o bem-estar subjetivo, nem diferenciaram os grupos, sendo que ambos referiram uma maior utilizao de coping ativo frente a eventos estressores no trabalho.
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Esta pesquisa busca compreender o potencial de influncia da mdia no processo formativo do ser humano na sociedade contempornea. A abordagem filosfica e, por isso, o enfoque priorizado na anlise o estudo da racionalidade nos diferentes perodos analisados. O ponto de partida foi buscar em Plato e Aristteles a compreenso de Paidia, pela qual se da a formao humana e do cidado. Assim, mesmo acontecendo uma distino entre as esferas pblica e privada, a idia formativa extensiva aos dois mbitos, principalmente a pblica. No pensamento moderno, especialmente em Rousseau e Kant, a inteno formar um homem virtuoso que seja tico para a sociedade. A vivncia de sua cidadania funda-se em princpios racionais que, assim, exigem o exerccio de posturas pblicas e coletivas. Na contemporaneidade, a partir de Adorno e Horkheimer, a mdia o novo elemento de forte influncia no processo formativo das pessoas. Assim, racionalidade e mdia passam a se inter-relacionar simbioticamente e, por isso, necessitam ser analisados conjuntamente. Tal simbiose foi avaliada como sendo negativa para o esclarecimento do homem, tanto que a denncia de Adorno e Horkheimer na Dialtica do Esclarecimento apontou de que a racionalidade que sustenta a mdia a mesma que restringe a ao do ser humano na sociedade. Nesse sentido, a racionalidade transforma-se num instrumento que serve ao interesse do mercado econmico, levando, o homem barbrie ao invs de conduzi-lo a um estado de humanidade. Habermas avana na reflexo sobre a racionalidade, abandona a filosofia centrada no sujeito e desenvolve uma racionalidade comunicativa, a partir de uma filosofia da linguagem. O carter discursivo dado razo clarifica a influncia da mdia na medida em que ele desenvolve, na sua teoria, as diferentes formas da racionalidade acontecer na sociedade contempornea: a estratgica, normativa, dramatrgica e a comunicativa que leva ao entendimento. So explicitaes importantes que ajudam a compreender o potencial formativo da mdia e a dinmica de como ela se alicera na sociedade. Assim, a racionalidade estratgica e a comunicativa que leva ao entendimento apresentam-se no mundo do sistema e no mundo da vida, respectivamente. A partir desse fundamento terico habermasiano pode-se compreender o processo miditico como acontecendo na esfera pblica em forma de visibilidade e discursividade. Concretamente isso significa ter um instrumental de anlise que possibilita compreender com mais lucidez os diferentes dilogos que resultam da inter-relao entre mdia e sociedade. Compreender a mdia na sua expresso em forma de visibilidade e discursividade possibilita uma reflexo mais ampla, profunda e lcida em torno do papel que essa instituio desempenha na contemporaneidade ocidental e principalmente brasileira no processo formativo.
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E ste trabalho relata uma experincia de insero do ensino da teoria da Relatividade Especial com alunos do terceiro ano do ensino mdio. A aplicao do projeto em sala de aula foi parte integrante das atividades curriculares normais dos alunos, em duas escolas, uma localizada no municpio de So Jernimo-RS, Colgio Cenecista Carlos Maximiliano, e outra localizada no municpio de Triunfo-RS, Escola Tcnica Municipal Farroupilha. Foi elaborado um texto para os alunos, contendo a base histrica e conceitual do tema, alm de um manual de auxlio aos professores. O texto dos alunos contempla os principais fatos histricos, desde Aristteles at as concluses de Albert Einstein, que levaram construo da Relatividade Especial em 1905. So tratados os conceitos de simultaneidade, dilatao temporal, contrao do comprimento, adio de velocidades e energia relativstica. A experincia avaliada, principalmente atravs de um questionrio respondido pelos alunos, antes e aps a aplicao do projeto. Tambm foi feita uma anlise de alguns livros de Fsica do ensino mdio, sobre o tratamento dado teoria da Relatividade Especial. O trabalho foi embasado na teoria de desenvolvimento humano histrico-cultural de Vygotsky e na teoria de aprendizagem significativa de Ausubel e Novak. Acreditamos ter mostrado que possvel incluir o tratamento regular da teoria da Relatividade Especial em escolas de nvel mdio, contemplando assim os Parmetros Curriculares Nacionais que apontam para uma nfase Fsica contempornea.
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Esta pesquisa, filiada Anlise de Discurso de linha francesa, trata da designao. Neste trabalho, nos perguntamos o que designar, quais so as conseqncias histricas e sociais que decorrem deste ato que repetimos infinitas vezes. Esta , essencialmente, a questo que nos move durante este trabalho. Como tema de investigao, nosso olhar se volta para as designaes que so conferidas aos estrangeiros e imigrantes pela Imprensa. Portanto, os gestos de anlise recortam os enunciados e a imprensa tomada, terica e analiticamente, como uma Formao Discursiva que constri um imaginrio de Brasil e determina a (in)aceitabilidade do sujeito. Em seu interior se delineiam jogos de foras (e de sentidos), produzidos pelo entrecruzamento das diferentes posies-sujeito. Assim, designar o estrangeiro como clandestino ou a boliviana, por exemplo, no um gesto destitudo de conseqncias. Delimitamos como pertencentes Formao Discursiva da Imprensa os jornais: Zero Hora, Folha de So Paulo, Agora, So Paulo Shimbun, Nippo-Brasil e Portugal em Foco, bem como a revista Marie Claire. Este trabalho se baseia em um critrio qualitativo, que privilegia a condio de representatividade dos textos em estudo. a discursivizao do estrangeiro e do imigrante que confere unidade s diferentes publicaes, tomadas como corpus heterogneo, em virtude dos comprometimentos ideolgicos dos rgos de imprensa. Nossa fundamentao terico-metodolgica tem como suporte os pressupostos tericos desenvolvidos por Pcheux e Courtine, bem como as significativas contribuies tericas de Orlandi e Guimares. Alm disso, realizamos um profcuo percurso pelos pensamentos filosficos de Aristóteles, Spinoza e Frege, sempre considerando suas contribuies sob o vis do materialismo histrico. Esse dilogo com o campo da Filosofia se mostra essencial para a realizao das anlises e nos permite responder s questes a que nos propusemos. E assim, consideramos que a tradicional diviso entre designao e atributo no mais se mantm, pois ambos constituem, igualmente, o cerne de um processo discursivo que constri (e determina) a subjetividade.