37 resultados para Aeromonas Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Esta pesquisa teve como proposta avaliar histopatologicamente,os efeitos do tratamento de perfuraes radiculares, empregando medicamentos base de corticide e antibitico como curativo, seu posterior preenchimento com uma pasta aquosa de hidrxido de clcio e iodofrmio e, tambm, a utilizao dessa pasta durante todo o perodo experimental. Para tanto, foram utilizados os segundos e terceiros pr-molares superiores e os terceiros e quartos inferiores de 6 ces adultos jovens. Nestes dentes, sob isolamento absoluto do campo operatrio com dique de borracha, efetuou-se a obturao dos canais radiculares, e aps a limpeza da cmara pulpar, procedeu-se a perfurao radicular na raiz mesial para a regio interradicular e lateralmente disposta furca. Como curativo foram utilizados o Rifocort e o Otosporin, que permaneciam por 7 dias no trajeto perfurado e em contato com os tecidos periodontais da regio. Passado esse perodo, o curativo era substitudo por uma pasta aquosa de hidrxido de clcio e iodofrmio e todos os dentes eram radiografados antes e depois da substituio do material. Decorridos 90 dias, os animais foram sacrificados por meio de perfuso e as peas removidas, radiografadas e preparadas para se obter cortes histolgicos, os quais foram corados pela hematoxilina e eosina e pelo tricrmico de Masson. Pelos resultados obtidos neste trabalho, vlido concluir que: a) as perfuraes seladas imediatamente com a pasta aquosa de hidrxido de clcio e iodofrmio apresentaram melhores resultados no exame histolgico, onde ficaram evidenciadas menor quantidade do processo inflamatrio e maior hiper-plasia de cemento; b) no houve diferena significante entre as perfuraes tratadas com os medicamentos Rifocort e Otosporin; c) os dentes cujas perfuraes permaneceram sem nenhum tratamento durante 7 dias, exibiram uma resposta menos favorvel e sem evidncia de reparao na rea perfurada; d) as imagens radiogrficas, no que se refere extenso de destruio do tecido sseo alveolar, foram compatfveis com os quadros histolgicos, no havendo evidncias, porm, da neoformao do tecido cementrio.

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Proposio: avaliar histologicamente o reparo sseo, especialmente a velocidade de cicatrizao, aps ostectomias a fresa cirrgica e a laser de Er:YAG, sem contato, em diferentes intensidades de energia, in vivo. Materiais e mtodo: 20 ratos (Novergicus Cepa Wistar), divididos em cinco grupos de quatro animais, foram submetidos a ostectomias da cortical ssea do corpo mandibular a fresa cirrgica e a laser de Er:YAG (400 mJ/6 Hz), sem contato, no lado direito; no lado esquerdo foram realizadas ostectomias a laser de Er:YAG nas intensidades de 350 mJ/6 Hz e 300 mJ/6 Hz, sem contato. O laser foi aplicado sob irrigao constante. Foi utilizada matriz metlica para padronizao das cavidades. Os tempos cirrgicos foram sete, 14, 45, 60 e 90 dias ps-operatrios, e os espcimens analisados ao microscpio ptico. Resultados: as ostectomias a fresa cirrgica apresentaram reparo sseo a partir do endsteo cortical e do trabeculado remanescente. Aos 45 dias, observou-se o restabelecimento cortical, e aps remodelao ssea. O reparo sseo aps irradiao a laser apresentou neoformao ssea a partir da superfcie externa e endsteo corticais. reas de dano trmico foram verificadas nas trs condies de irradiao, limitando-se a superfcie. Estas reas no foram mais evidenciadas aos 60 dias ps-operatrios. Neste perodo e adiante, verificou-se remodelao ssea. Concluso: o reparo sseo aps ostectomias a laser de Er:YAG ocorreu atravs de corredores de cicatrizao. O reparo sseo aps ostectomias a fresa cirrgica tende a forma centrfuga. J o reparo sseo aps irradiao a laser de Er:YAG tende a forma centrpeta. A velocidade de reparo foi maior nas ostectomias a fresa cirrgica do que nas ostectomias a laser. Aos 90 dias, verificou-se reparo sseo comparativamente homogneo nas quatro condies propostas.

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A leso inflamatria periapical uma patologia bastante frequente, sendo na maioria dos casos, consequncia da crie dental. O objetivo deste trabalho foi quantificar as populaes linfocitrias CD8+ e CD20+ em leses inflamatrias periapicais crnicas. Foram utilizadas 90 leses inflamatrias periapicais. Atravs da tcnica de imunohistoqumica pelo mtodo da estreptoavidina-biotina, utilizou-se os marcadores CD8 e CD20 para identificao dos linfcitos T citotxicos/supressores e linfcitos B, respectivamente. A contagem das clulas foi feita em 3 campos microscpicos da lmina, mantendo-se um aumento de 400 vezes. A mdia da contagem das clulas CD8+ foi de 7,72 clulas para os cistos inflamatrios, enquanto que nos grupos cisto abscedado e abscesso crnico foi 11,25 e 11,62, respectivamente, com diferena estatisticamente significante. A mdia da contagem das clulas CD20+ foi 12,19; 11,06 e 12,91 clulas nos cistos abscedados, cistos inflamatrios e abscessos crnicos, respectivamente, sem diferena estatisticamente significante. As leses inflamatrias periapicais supuradas apresentaram nmero maior de linfcitos CD8+ do que as leses no supuradas e; a presena de supurao e proliferao epitelial nas leses no interferiu na quantidade de linfcitos CD20+ presentes.

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Com o objetivo de avaliar o efeito da ao local e sistmica do lcool na proliferao celular, realizou-se um experimento com sessenta camundongos divididos em trs grupos de vinte, durante um ano. Um grupo ingeria lcool a 40GL (Graduao Alcolica de Gay-Lussac) em substituio gua durante todo o perodo do experimento, outro grupo recebia aplicaes tpicas de lcool a 40GL no dorso da lngua duas vezes por semana e o terceiro grupo foi o controle. A quantificao da proliferao celular considerou as clulas positivas para a evidenciao do PCNA (Antgeno Nuclear de Proliferao Celular), pela tcnica imunohistoqumica. Foram consideradas as clulas das camadas basal e intermediria do epitlio lingual. A contagem foi realizada em trs momentos do trabalho; antes dos animais serem submetidos ao lcool a 40GL, aos seis e aos doze meses, fazendo comparaes entre os grupos e intra grupos. Nos resultados observou-se que aos doze meses de experimento, houve aumento da proliferao celular na camada intermediria no epitlio do grupo que ingeria lcool continuamente (p =0,01). Os grupos controle e de aplicao tpica no mostraram diferenas significativas na proliferao celular em momento algum do trabalho. Com isso, concluiu-se que o efeito do lcool na promoo da proliferao celular, neste experimento, devido a sua ingesto contnua e acontece em perodos acima de 6 meses.

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Nesta dissertao organizo e registro os resultados de minha pesquisa, cujo tema central a Educao Profissional, mas que me proporcionou incursionar por diferentes aspectos da crise societria contempornea a fim de compreender a realidade da educao profissional em sua origem e seu desenvolvimento, no contexto da totalidade scio-histrica em que est inserida. Nesta pesquisa, focalizo a Educao Profissional de nvel tcnico, investigando as repercusses da Reforma da Educao Profissional brasileira sobre as atividades pedaggicas desenvolvidas na Fundao Escola Tcnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, situada em Novo Hamburgo RS. De modo geral, me pergunto sobre como as mudanas ocorridas no mundo do trabalho esto impactando esta escola. Investigo como essa instituio vem se constituindo no mbito da educao profissional, como est de adaptando ou resistindo s exigncias da nova LDB, s demandas oriundas da reestruturao do setor produtivo e s aspiraes de seus professores e alunos. Entrevisto professores desta comunidade, procurando apreender, entre outras coisas, como esto concebendo as relaes entre educao e trabalho e, em particular, como articulam a necessidade de formao geral e formao especfica, especialmente aps a promulgao da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei n 9394/96) e do Decreto n 2208/97 que institui a Reforma da Educao Profissional Analiso as propostas desta instituio, atravs das falas de seus professores, de pesquisa documental e observao participante. O enfoque metodolgico que utilizo de natureza qualitativa e dialtica. Analiso as alternativas que esta escola construiu como tentativa de responder s demandas, dirigidas Escola Tcnica, advindas das transformaes do mundo do trabalho. Entre estas alternativas, encontra-se a concepo de formao integral. A escolha deste tema surgiu a partir de minha experincia profissional na referida escola, onde exero atividade docente h 14 anos. Os resultados encontrados evidenciam contradies e disputas, no campo ideolgico, entre diferentes projetos e concepes de educao profissional. Diferentes orientaes tico-polticas coabitam o cotidiano escolar , as prticas e falas dos professores. Procuro oferecer subsdios que possam contribuir para aprimorar as atividades desenvolvidas na Fundao Escola Tcnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, servio da comunidade, e orientar a formulao de polticas pblicas para a educao profissional no Rio Grande do Sul, mas so necessrios, ainda, outros estudos. O texto est organizado em quatro captulos. Na introduo, inicio com uma delimitao dos aspectos da educao profissional que enfoquei e do contexto no qual o problema se insere. Na primeiro captulo comento os estudos j realizados nesta rea, em especial dissertaes e teses. No segundo captulo desenvolvo alguns conceitos e categorias terico-metodolgicas que orientam o estudo. No terceiro captulo descrevo, interpreto e analiso os resultados encontrados, agrupando-os nos seguintes aspectos: a) mudanas no mundo do trabalho, impactos sobre a escola e demandas das empresas; b) a formao integral atualmente desenvolvida na Fundao Liberato . No quarto captulo fao consideraes finais, apresentando algumas concluses e sugestes.

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A partir da perspectiva foucaultiana do governo, utilizando-me das ferramentas analticas de tecnologias de governo e de racionalidades polticas, analiso um conjunto de artigos publicados em revistas especializadas, em anais de encontros cientficos, nacionais e internacionais, alm de teses, dissertaes e trabalhos apresentados em conferncias, congressos e em aulas virtuais. Demonstro como a Etnomatemtica, enquanto um dispositivo de governo multicultural, operacionaliza-se por meio do exerccio do que denominei de tecnologias do multiculturalismo, (re)atualizando modos de governo multiculturais especficos. A anlise produz dois conjuntos demonstrativos de tecnologias: Ordenando poder-saber e Esculpindo o eu. No primeiro conjunto, descrevo as tecnologias de Produo de identidades e as de Hierarquizao de diferenas, mostrando como elas se constituem em instrumentos de governo, comportam todo um conjunto de nveis de aplicao e de alvos, hierarquizam modos de existncia singulares e os fixam em uma identidade etnomatematizada; no segundo, analiso as tecnologias do eu Reflexivo, Sentimental, Cidado e Livre, demonstrando como o dispositivo etnomatemtico governa a subjetividade, pe a funcionar essas tecnologias, combinando-as com variadas tcnicas, procedimentos e prticas especficas de governo. Ao concluir esta pesquisa, argumento sobre a produtividade analtica que a perspectiva foucaultiana oferece para, quem sabe, transgredir fronteiras que conformam os indivduos em uma identidade (re)conhecida e (re)conhecvel, criar experincias curriculares e educacionais renovadas pela possibilidade de uma constante atualizao de modos de existncia para alm de uma subjetividade etnomatematizada.

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A problemtica delineada e discutida nessa dissertao surgiu da necessidade suscitada pelas experincias e percepes de que por mais que o professor se esforce para mudar sua atitude e sua prxis educativa de modo significativo, na prtica, no consegue, concretizar a ao de se engendrar e agir de modo diferente; muda muito pouco ou, s vezes, de modo contrrio ao proposto. Para tentar dar sustentao a uma possvel justificao sobre o como se d esse engendramento, o caminho escolhido foi o de uma ao reflexiva da proto-modernidade, traada por Spinoza. Esse filsofo sugere, mesmo atualmente, o modo como conservamos a ns mesmo e como possvel nos relacionarmos democraticamente em sociedade apesar, e devido, essa mesma necessidade de conservao. Filsofo que viveu e se engendrou singularmente por meio da prpria ao de produzir conhecimentos e teses sobre o engendramento da singularidade humana, dentro dos paradoxos do limiar de uma nova era Sc. XVII. poca em que se inaugura um novo modo de pensar, agir e de relao entre os que so de uma mesma natureza que a nossa: a modernidade tal qual, agora vivemos e nos engendramos singularmente como seres humanos e profissionais da educao. Isto , dentro de um contexto repleto de questionamentos proporcionados pela era ps-moderna, ps-capitalista e de globalizao.

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As clulas compartimentadas do gnero Araucaria Juss. foram primeiramente descritas como clulas incomuns, caracterizadas pela ocorrncia de parties pcticas no lume celular, formando um sistema de compartimentos. Entretanto, vrias questes sobre essas clulas ainda no haviam sido esclarecidas, por isso, o presente trabalho envolveu a observao e descrio dos estdios de desenvolvimento das clulas compartimentadas nas plantas jovens e adultas da espcie Araucaria angustifolia, sob microscopia ptica e eletrnica, alm de elucidar as funes e a dinmica celular desempenhada pelas mesmas. A diferenciao das clulas compartimentadas ocorria ainda no pice caulinar, iniciando quando a clula aumentava de volume (estdio 1). A mucilagem era continuamente secretada, atravs do Golgi e retculo endoplasmtico rugoso, preenchendo o citoplasma e reduzindo o vacolo (estdio 2). A quantidade citoplasmtica se reduzia, praticamente, em torno do ncleo (estdio 3). Finalmente, a clula era totalmente preenchida de mucilagem, constituda por uma rede lamelar, perdendo sua forma poligonal (estdio 4). Ncleo e citoplasma degeneravam. Com base nesses resultados, constatou-se que as clulas compartimentadas de Araucaria angustifolia eram semelhantes s clulas de mucilagem de algumas famlias de dicotiledneas. A funo de controle hdrico foi comprovada, baseado, principalmente, nos resultados obtidos pelo traador apoplstico HPTS (hidroxi-cido pirenetrissulfnico), que demonstrou a rota de translocao e regulao hdrica na folha. A morte celular programada tambm mostrou-se evidente com a degenerao do vacolo, condensao e descromatizao do ncleo e degenerao geral do sistema de membranas A utilizao de anticorpos monoclonais para determinados epitopos pcticos, so importantes ferramentas nos estudos da dinmica da parede celular. Ao longo do desenvolvimento das clulas compartimentadas (clulas mucilaginosas), havia um gradiente de distribuio com relao a rpida de-esterificao, ao aumento da concentrao de galactanos e ligaes de clcio e diminuio nas concentraes de arabinanos e de protenas arabinogalactanos (AGPs). Alguns resultados mostraram-se diferentes nas clulas parenquimticas, justificando as diferenas na elasticidade da parede celular nas clulas mucilaginosas de Araucaria angustifolia. Observou-se que protenas arabinogalactanos e pectinas com alto grau de metil-esterificao estavam presentes na mucilagem. A degenerao das AGPs na maturidade das clulas mucilaginosas, tanto na parede celular, como na mucilagem, poderia estar envolvida no processo de morte celular programada.

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Este trabalho investiga as mudanas de rumo na poltica editorial da Editora Vozes durante a gesto de Frei Ludovico Gomes de Castro como Diretor-Geral, no perodo compreendido entre os anos de 1964 e 1986. Mostra a ruptura que h com a orientao editorial das gestes anteriores, que publicavam obras predominantemente catlicas. Sob a gesto de Frei Ludovico, a Vozes passou a investir em obras destinadas ao pblico universitrio traduzindo autores consagrados no meio acadmico e editando trabalhos monogrficos, dissertaes e teses de professores e pesquisadores nacionais e em um catlogo religioso caracterizado pela ousadia e a pluralidade. Atravs de um estudo de caso da gesto Ludovico so identificadas as orientaes e as opes editoriais do perodo, de modo a determinar as estratgias que os editores utilizaram para garantir o cumprimento das opes assumidas e as condies histricas em que se deram. O trabalho esboa ainda um mapa das redes de relaes tecidas entre os autores, os editores e os outros participantes do processo poltico-editorial buscando situ-las no interior do campo cultural e mostrar como se deram, no perodo, os cruzamentos entre esse campo e os campos poltico e religioso.

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As frondes de Rumohra adiantiformis (G.Forest.) Ching, conhecida como leatherleaf, seven-weeks-fern ou samambaia-preta, so usadas mundialmente em arranjos florais. Na frica do Sul e Brasil o comrcio da espcie baseado no extrativismo. No Brasil a coleta realizada em reas de Mata Atlntica, sendo que 50% da produo provm das reas de capoeira das encostas da Serra Geral no Rio Grande do Sul (RS). Atualmente, cerca de 2.000 famlias de agricultores familiares vivem nestas reas, tendo no extrativismo sua principal fonte de renda. No entanto no RS a coleta, o comrcio e o transporte de plantas ornamentais nativas so proibidos, j que nesta zona de transio da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica (Maquin, RS) h grandes restries quanto explorao dos recursos naturais. O xodo rural e o prprio extrativismo estabelecido a partir da dcada de 70, permitiram a regenerao da Floresta Ombrfila Densa. Como a espcie caracterstica de estgios sucessionais iniciais, a regenerao florestal est levando diminuio dos estoques naturais. Este trabalho se props a identificar alternativas econmicas para diversificao da economia de famlias de extrativistas, no intuito de minimizar a tenso associada diminuio dos estoques naturais de samambaia-preta, s dificuldades no manejo da terra e legislao ambiental. Junto comunidade extrativista do distrito de Solido (Maquin) foram coletados dados etnobiolgicos sobre plantas medicinais e plantas relacionadas ao artesanato. As principais espcies identificadas foram: Bambusa tuldoides (taquareira, colmo), Clytostoma sciuripabulum (cip-branco, caule), Cyperus prolixus (tiririca, partes areas), Musa acuminata (bananeira, palha), Scirpus californicus (junco, partes areas), Typha dominguensis (taboa, partes areas), sendo que Macfadyena dentata (cip-unha-de-gato, caule), Roupala brasiliensis (carvalho-brasileiro, folhas) e Tillandsia usneoides (barbade- pau, planta inteira) so as espcies prioritrias para a avaliao da sustentabilidade do extrativismo. Os dados etnobiolgicos e ecolgicos mostram que possvel estabelecer o manejo sustentvel da R. adiantiformis. Os maiores entraves para o estabelecimento do manejo sustentado para as espcies identificadas incluem: a) estabelecer as bases de manejo sustentvel destas espcies; b) compatibilizar esta atividade extrativista com o atual Cdigo Florestal Estadual. Plantas medicinais no parecem ser uma alternativa vivel a curto prazo, enquanto o artesanato requer a adequao da atividade artesanal no meio rural com os direitos aposentadoria rural.

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Portanto, pode-se considerar que esses bioensaios so vlidos para demonstrar os efeitos que possveis aleloqumicos de extratos vegetais possam exercer. Experimentos a campo so essenciais para confirmar se o potencial aleloptico das 15 espcies se expressa em condies naturais, j que a maioria no apresenta indcios de alelopatia.

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Os efeitos individuais e interativos dos parmetros ambientais fsicos e qumicos, como temperatura, intensidade luminosa, salinidade e concentrao de fsforo inorgnico dissolvido na gua do mar, na produo de protenas, carboidratos, acmulo de fsforo tecidual e taxa de absoro do fsforo inorgnico disponvel no meio de cultura em Gelidium crinale (Turner) Lamouroux, foram investigados durante um perodo de sete dias de cultivo laboratorial, em condies controladas. A ao dos parmetros abiticos foi analisada de trs maneiras diferentes. A primeira avaliao integrou a ao de temperatura, intensidade luminosa e fsforo inorgnico dissolvido, mantendo-se fixa a salinidade em 25 ups, onde se constatou que em todos os componentes qumicos algais ocorreram interaes de terceira ordem. O incremento de 2,28 a 2,67 % nos teores de protenas foram obtidos temperatura de 25 C e 12 mol m-2 s-1 de intensidade luminosa, diminuindo com a elevao da intensidade luminosa para 40 mol m-2 s-1. Para carboidratos, ocorreram interaes significativas entre os trs parmetros, com um aumento de 6,85 % sendo registrado a 25 C de temperatura, 24 mol m-2 s-1 de intensidade luminosa e 10,0 M de fsforo inorgnico. O aumento mximo na taxa de fsforo tecidual (0,56 %) ocorreu em talos cultivados nas menores temperatura e intensidade luminosa e na maior concentrao de fsforo inorgnico dissolvido. Com relao intensidade luminosa, foi observada uma correlao negativa entre protenas e carboidratos. A segunda avaliao estabeleceu a ao independente e sinrgica de temperatura, salinidade e fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo, fixando-se a intensidade luminosa em 24 mol m-2s-1. A maior produo de protenas ocorreu em cultivos onde a temperatura foi de 25 C, com uma concentrao de 5,0 e 10,0 M de fsforo inorgnico dissolvido e salinidade entre 15 e 20 ups, cujos valores mdios do incremento variaram entre 2,62 a 2,83 % peso seco de alga, resultando em uma interao de terceira ordem altamente significativa. Para carboidratos a elevao de 6,85 % em sua concentrao est associada maior temperatura (25 C), maior salinidade (25 ups) e maior quantidade de fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo (10,0 M). Contudo, no foi observada uma interao de terceira ordem atravs da anlise estatstica. Para esta biomolcula observaram-se interaes de segunda ordem altamente significativa (P < 0,005) entre temperatura e diferentes concentraes de fsforo inorgnico e entre temperatura e salinidade (P < 0,000). O acmulo de fsforo nos talos da alga foi menor durante os cultivos em que a salinidade foi de 25 ups,nas temperaturas de 20 e 25 C e concentrao de fsforo disponvel de 2,5 M, com percentuais entre 0,08 a 0,11 % em peso de cinzas. O maior incremento ocorreu na menor temperatura, associada baixa salinidade e alta concentrao de fsforo inorgnico no meio. O coeficiente de correlao de Pearson revelou correlaes positivas, altamente significativas (P < 0,001) entre teor de protena, temperatura e disponibilidade de fsforo inorgnico no meio de cultivo. Para carboidratos, as correlaes foram positivas com os trs parmetros abiticos. Para fsforo tecidual somente com o fsforo inorgnico disponvel no cultivo foi que ocorreu uma relao positiva; com os outros dois parmetros esta correlao foi negativa. Entre os componentes qumicos encontrados nas algas, protenas e carboidratos apresentaram uma relao positiva, porm fsforo tecidual apresentou uma correlao negativa com ambos, embora com protenas esta relao no tenha sido significativa. A terceira avaliao estudou a ao individual e o sinergismo entre os parmetros ambientais, temperatura, intensidade luminosa e salinidade, a uma concentrao fixa de fsforo inorgnico disponvel no meio de cultivo (10,0 M), sobre a composio qumica, bem como na taxa de absoro de fsforo inorgnico disponvel. Observou-se a ocorrncia de interaes de terceira ordem em todos as variveis estudadas. O teor de protenas apresentou um aumento de 3,72 % durante o perodo de cultivo, passando de 20,63 % antes do cultivo, para 24,35 % aps o trmino do experimento, principalmente nas condies de 25 C de temperatura, 12 mol m-2s-1 de intensidade luminosa e 15 ups de salinidade. Para carboidratos, nas condies de baixa intensidade luminosa (12 mol m-2s- 1), a uma temperatura de 20 C e salinidades de 10 e 15 ups, foram registrados valores inferiores amostra controle, caracterizando um consumo desta biomolcula por parte das algas. Nestas mesmas condies ambientais, foram registrados os maiores teores de fsforo tecidual, variando entre 0,86 a 1,09 % do peso das cinzas. As maiores taxas de absoro do fsforo do meio ocorreram na salinidade de 25 ups e 25 C de temperatura, diminuindo da intensidade luminosa de 12 mol m-2s-1 para 40 mol m-2s-1. As maiores concentraes de fsforo inorgnico residual na gua do meio de cultivo ocorreram nas salinidades de 10 e 15 ups, em todas as intensidade luminosas e temperaturas estudadas. Atravs do coeficiente de correlao de Pearson, observou-se que os teores de protenas apresentaram uma forte correlao negativa com a intensidade luminosa e positiva com a temperatura e salinidade, embora com esta ltima no tenha sido significativa. Para carboidratos, as correlaes com os parmetros abiticos foram todas positivas. Correlaes negativa e positiva, no significativas, foram observadas entre esta biomolcula e o teor de protenas e a taxa de absoro de fsforo disponvel no meio, respectivamente. Por outro lado, com fsforo tecidual, ocorreu uma correlao negativa, altamente significativa. Este estudo mostra o estado fisiolgico de Gelidium crinale e contribui para o estabelecimento das melhores condies de cultivo para produo de protena, carboidrato e fsforo tecidual e indicao do uso racional de nutrientes, fornecendo informaes para a otimizao de processos de maricultura, tanto em termos de cultivo bem sucedido de algas, quanto de reduo no impacto sobre o ambiente.

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Os gneros Nicotiana L., Bouchetia Dunal e Nierembergia Ruiz & Pav. da tribo Nicotianeae G.Don (Solanaceae), presentes no estado do Rio Grande do Sul, apresentam diversas caractersticas em comum, como o hbito predominantemente herbceo, fruto seco, capsular, com numerosas sementes. Estes gneros distinguem-se basicamente por Nicotiana apresentar preflorao geralmente contorcido-conduplicada ou conduplicada, corola infundibuliforme, tubular ou hipocrateriforme, anteras dorsifixas e um disco nectarfero presente, enquanto que Bouchetia e Nierembergia apresentam preflorao imbricadoconduplicada ou imbricada e anteras ventrifixas. Em Bouchetia a corola campanulado-infundibuliforme e um disco nectarfero est presente, enquanto que em Nierembergia a corola hipocrateriforme e o disco nectarfero est ausente. O gnero Nicotiana, da subtribo Nicotianineae, est representado no Estado por seis espcies nativas: N. alata Link & Otto, N. bonariensis Lehm., N. forgetiana Hemsl., N. langsdorffii Weinm., N. longiflora Cav. e N. mutabilis Stehmann & Semir. Duas outras espcies, provavelmente originrias da Argentina, so tambm encontradas no Estado: N. glauca Graham, que ocorre de forma ruderal ou cultivada e N. tabacum L., tambm cultivada, de importncia econmica por ser fonte de matria prima para a indstria do fumo. A nica espcie do gnero Bouchetia, presente no Estado, Bouchetia anomala (Miers) Britton & Rusby, endmica da regio sul do Brasil, Uruguai, Paraguai e nordeste da Argentina. Pertence subtribo Nierembergiinae Hunz., junto com Nierembergia, com quem apresenta maior afinidade. Nierembergia est representado no Rio Grande do Sul por cinco espcies nativas: N. linariifolia Graham, N. micrantha Cabrera, N. pinifolia Miers, N. riograndensis Hunz. & A.A.Cocucci e N. scoparia Sendtn. Chaves analticas para identificao dos gneros da tribo Nicotianeae G.Don e para os da subtribo Nierembergiinae, assim como para as espcies de Nicotiana, Bouchetia e Nierembergia, so apresentadas. Descries para os trs gneros e suas espcies, ilustraes, mapas de distribuio geogrfica no Estado, consideraes quanto ao hbitat, observaes sobre a fenologia, variabilidade morfolgica e outros comentrios tambm so referidos.

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A presente dissertao consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na Esttica Transcendental (Crtica da Razo Pura, A26/B42) em defesa da no espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame est amplamente baseado na interpretao de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no dilogo com os textos do intrprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. So dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertao. O primeiro a compreenso da distino transcendental entre coisas em si mesmas e aparies [Erscheinungen] conforme a assim chamada teoria dos dois aspectos. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretao reza que a distino transcendental deve ser entendida no como uma oposio entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distino de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta a defesa de uma concepo moderada da tese da no espacialidade. Nessa verso moderada, diversamente da formulao mais forte qual a maioria dos intrpretes costuma aderir, a tese kantiana no estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam no-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo espacial. Os primeiros captulos da dissertao concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmao que as aparies do sentido externo so espaciais e a referida tese da no espacialidade. O trabalho de conciliao resume-se a esclarecer como possvel afirmar, sem contradio, que aparies e coisas em si mesmas so as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparies possuem certas propriedades (determinaes espaciais) que as coisas em si mesmas no possuem.A soluo dessa dificuldade resultou na identificao de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretao baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princpio do carter constitutivo da relao cognitiva, de outro, a admisso de uma estrutura judicativa peculiar: o juzo reduplicativo. O terceiro captulo trata, por fim, do sentido da tese da no espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretaes que pretendem fortalecer o peso lgico da tese. Essencial para essa fase crtica da argumentao foi a discusso de dois paradoxos recorrentes na literatura secundria: a clebre objeo suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliao entre as afirmaes da no espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegticos em favor de uma verso mais fraca da tese kantiana. Em sntese, a investigao pretendeu confirmar a proposio segundo a qual a no espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condies ontolgicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condies de representao, i.e., nas condies de atribuio dos contedos de uma representao consciente objetiva (cognio) ao representado.