34 resultados para Adolescência Álcool - Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Introduo - Os acidentes de trnsito so um grave problema de sade pblica universal, em pases desenvolvidos e subdesenvolvidos, estando entre as primeiras causas de morte em quase todos os pases do mundo (DEL CIAMPO & RICCO, 1996). No Brasil, assu-mem grande relevncia, especialmente pela alta morbidade e mortalidade, predominncia em populaes jovens e/ou economicamente ativas, maior perda de anos de vida produtiva e ele-vado custo direto e indireto para a sociedade. Objetivo - Os objetivos deste trabalho foram descrever a magnitude da mortali-dade por acidentes de trnsito, avaliar sua correlao com indicadores sociais e proporo de jovens na populao e testar a sua associao com adolescência, sexo masculino e consumo de lcool. Material e Mtodos - Foi realizado, inicialmente, um estudo ecolgico envolven-do todas as capitais das unidades da federao e Distrito Federal (exceto o municpio do Rio de Janeiro), com coleta de dados sobre acidentes de trnsito com vtimas no Departamento Nacional de Trnsito. Foram descritos os ndices de acidentes de trnsito com vtimas p/ 1.000 veculos (IAT-V) e de feridos p/ 1.000 veculos (IF-V) referentes aos anos de 1995, 1997 e 1998 e o ndice de mortos p/ 10.000 veculos (IM-V) referente ao perodo de 1995 a 1998. Em seguida, avaliou-se a existncia de correlao entre o IM-V e taxa de mortalidade infantil (TMI), ndice municipal de desenvolvimento humano (IDH-M), ndice de condies de vida (ICV), proporo de condutores adolescentes envolvidos em acidentes de trnsito com vtimas (PCJ-ATV) e proporo de residentes jovens (PRJ) nas diferentes capitais. Em um segundo momento, realizou-se um estudo de caso controle, onde foram estudados 863 condu-tores envolvidos em acidentes de trnsito com vtimas atendidos no Departamento Mdico Legal de Porto Alegre, no perodo de 1998 a 1999. Os condutores foram divididos em dois grupos: condutores envolvidos em acidentes de trnsito com vtima fatal (casos) e com vtima no fatal (controles). Os grupos foram comparados com relao a adolescência, sexo mascu-lino e consumo de lcool, atravs da razo de chances e seu intervalo de confiana, com signi-ficncia determinada pelo teste de qui-quadrado. Resultados - No estudo ecolgico, observou-se, no Brasil, uma tendncia decres-cente quanto aos indicadores de eventos relacionados ao trnsito no perodo de 1995 a 1998. Nas capitais das unidades da federao e Distrito Federal, apesar da ampla variao apresenta-da, a maioria manteve a mesma tendncia decrescente observada para o pas como um todo. Na anlise das correlaes entre o IM-V e os indicadores sociais, observou-se forte correlao positiva com a TMI (r = 0,57; P = 0,002), ou seja, quanto maior a TMI, maior a mortalidade no trnsito, alm de correlao negativa com o IDH-M (r = - 0,41; P = 0,038) e com o ICV (r = - 0,58; P = 0,02). Quando se avaliaram o IDH-M e o ICV separados em suas dimenses, a dimenso renda de ambos indicadores foi a nica que no demonstrou correlao com o IM- -V. As demais dimenses do IDH-M e ICV demonstraram correlao negativa, sendo que a dimenso infncia (r = - 0,62; P = 0,001) apresentou a maior correlao. A anlise da asso-ciao entre o IM-V e a PCJ-ATV no demonstrou correlao, mas, quando avaliada a asso-ciao com a PRJ nas capitais, houve forte correlao positiva (r = 0,59; P = 0,002). No estudo de caso controle, quando avaliada a relao entre condutores envolvidos em acidentes com vtima fatal e adolescência, sexo masculino e consumo de lcool, no foi observada asso-ciao importante em nenhum dos fatores em estudo. Concluses - Apesar de os indicadores de eventos relacionados ao trnsito (IAT- -V, IF-V e IM-V) terem apresentado uma tendncia decrescente durante o perodo de estudo, acidentes de trnsito continuam sendo um grave problema de sade pblica. O estudo ecolgico evidenciou a existncia de relao entre o IM-V e os indicadores sociais (TMI, IDH-M e ICV), sendo que a dimenso renda no demonstrou correlao e a dimenso infncia apresen-tou a correlao negativa de maior valor. Quanto PCJ-ATV, no foi encontrada associao relevante entre este indicador e o IM-V. Entretanto, observou-se forte associao entre a PRJ e o IM-V. O estudo de caso controle no evidenciou associao entre adolescência e os de-mais fatores estudados e maior risco para acidente de trnsito fatal.

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Esta dissertao tem como objetivo identificar, atravs de um estudo transversal, associaes entre as caractersticas demogrficas, comportamentos de risco sexual e por drogas, sintomatologia psiquitrica e autoconceito em uma amostra de adolescentes, comparando-os pela soropositividade HIV. Foram entrevistados 388 adolescentes entre 13 e 20 anos que procuraram espontaneamente o Centro de Triagem e Avaliao (CTA) Paulo Csar Bonfim para realizar o teste anti-HIV. Foram utilizados os questionrios CRA (Comportamentos de Risco para AIDS), SCL-90-R (The Symptom Check-List-90-R) e EFA (Escala Fatorial de Autoconceito). A mdia da idade foi de 17,7 anos (2,0). A maioria da amostra era do sexo feminino, solteiro ou sem companheiro/a fixo/a, sem trabalho, com baixas escolaridade e renda familiar. Em relao ao teste sorolgico, 73% estavam realizandoo pela primeira vez, e a soropositividade geral da amostra foi de 6,2%. A escolaridade foi significativamente mais baixa em soropositivos (OR= 7,8) e no houve diferena estatstica entre os grupos nas demais variveis demogrficas. Houve associao direta entre soropositividade e precocidade de incio da vida sexual (OR= 3,6), histria de gravidez (OR=4,7), prtica de aborto prvio (OR= 5,9) e relao sexual com parceiro sem preservativo (OR=3,2). Do total da amostra, 8% dos adolescentes recebeu dinheiro em troca de relao sexual, e isto foi associado soropositividade (OR=4,5). O mesmo ocorreu nos 13,2% que tiveram relao sexual com paceiro/a possivelmente soropositivo (OR=8,3). Apenas 18,9% da amostra afirmaram usar preservativos nos 6 meses prvios coleta e 81,4% da amostra no haviam usado preservativo nas relaes sexuais ao longo da vida. A prevalncia geral de uso de drogas no ms anterior coleta foi alta, com relato freqente de uso de mltiplas drogas, sendo as mais freqentes o lcool (71,6 %), maconha (24,7%), cocana intranasal (12,4%) e solventes (9,3 %). A soropositividade foi mais alta nos usurios recentes de maconha (OR= 2,8), estimulantes (OR=2,9) e solventes (OR= 7,5). A freqncia a local especfico para uso de drogas ocorreu em 22,5% do total da amostra e foi estatisticamente maior nos soropositivos (OR=2,6). Os adolescentes soropositivos apresentaram siginficativamente mais sintomatologia psiquitrica em todas as dimenses avaliadas. No houve diferena nas dimenses de autoconceito. O Tamanho de Efeito Padronizado foi maior nas variveis da sintomatologia psiquitrica do que nas do autoconceito. Os resultados indicam que os adolescentes estudados ainda no possuem cuidados preventivos suficientes para diminuir o contgio pelo vrus da AIDS. So indivduos sob risco constante por apresentarem maior freqncia de exposio ao HIV associada baixa escolaridade, comportamento sexual, uso de drogas e sintomatologia psiquitrica. A falta de diferenas no autoconceito dos adolescentes soropositivos e soronegativos pode estar associada ao senso de invulnerabilidade prprio da faixa etria. Os achados apontam para a necessidade de programas especficos de preveno para adolescentes. Medidas de interveno futuras devero levar em conta a interao de fatores individuais, ambientais, comportamentais e psicolgicos, com o objetivo de implementar mudanas efetivas no comportamento de risco para que se detenha o avano da epidemia nessa faixa etria.

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Estudou-se o comportamento corroso de diversos materiais metlicos como ao, cobre, lato e pares galvnicos (ao-lato) em lcool etilico combustvel (91.1 - 93.9 -INPM) adicionado de vrias substncias a fim de avaliar possveis efeitos inibidores ou aceleradores da corroso. Foi verificado a influncia na corroso, de ion cloreto, acetato de sdio, cido benzico, trietanolamina, butinodiol e um inibidor comercial. O acetato de sdio seguido do produto comercial se revelaram os melhores aditivos sob o ponto de vista da inibio da corroso. A adio de cloreto, como um possvel contaminante foi estudada e obteve-se um aumento bastante grande na taxa de corroso. A adio de perclorato de potssio ao lcool combustvel normalmente utilizado para aumentar a condutividade da soluo nos ensaios eletroqumicos, mostrou ser prejudicial por modificar apreciavelmente as caractersticas do comportamento corroso dos materiais ensaiados, aumentando-a ou diminuindo-a conforme o caso.

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O presente trabalho apresentou inicialmente uma viso geral do setor sucroalcooleiro, pois considerou-se importante inteirar o leitor sobre o contexto que envolve o carro a lcool. O PROÁLCOOL mereceu uma anlise mais detalhada por ter sido ele o programa que viabilizou, nos anos 80, altos nveis de comercializao deste tipo de veculo. A segunda parte de nosso estudo composta pelo estudo economtrico das variveis: preo lcool (na bomba), preo gasolina (na bomba), diferena de alquota de IPI entre carros a lcool e gasolina, crise de abastecimento e tendncia. Tal estudo teve por objetivo analisar a influncia destas variveis na demanda de carros a lcool. Atravs dele constatou-se que embora vrios autores defendam que o importante a diferena percentual entre os preos gasolina/lcool, isso no se confirmou. Embora as variveis tenham demonstrado influncia sobre a demanda de carros a lcool hidratado, a perda da confiana do consumidor no veculo movido a este combustvel, devido s crises de abastecimento, demonstrou ser o motivo principal para a no retomada do crescimento das vendas dos veculos a lcool. Faz-se necessrio, portanto, medidas que garantam o abastecimento para que dessa forma haja uma reconquista da confiana do consumidor.

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O lcool nunca foi apontado como um carcingeno isoladamente, a literatura se refere ao lcool como um elemento que facilitaria a atuao de um carcingeno ou um elemento que agiria em sinergia juntamente com o tabaco no desenvolvimento do cncer bucal. Buscando avaliar o papel do lcool como modificador da morfologia da mucosa da lngua realizamos o experimento com 60 camundongos divididos em trs grupos Controle, Álcool Contnuo e Álcool Tpico durante o perodo de um ano. Os animais do Grupo Álcool Contnuo seguiram com a alimentao normal tendo sido substituda a bebida por lcool a 40GL e os do Grupo Álcool Tpico recebiam aplicao tpica de lcool 40GL duas vezes por semana, simulando um consumo eventual. Atravs de amostras retiradas do dorso da lngua, no incio do experimento e depois a cada seis meses, fez-se a anlise de alteraes morfolgicas no epitlio (espessura do epitlio, espessura da camada de ceratina, relao entre comprimento da camada basal e superficial e relao ncleo citoplasma das clulas do epitlio (camada basal e intermediria)). Atravs de anlise estatstica dos resultados verificamos alteraes significativas em quase todos os itens avaliados. Conclumos que o lcool pode ser apontado como um agente modificador da morfologia da mucosa do dorso da lngua quando ingerido ou aplicado topicamente.

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O objetivo deste estudo foi examinar eventuais diferenas nas expectativas e sentimentos de futuros pais adolescentes e adultos, bem como sua interao com o beb aos trs meses de vida. Participaram do estudo 23 futuros pais, sendo doze adolescentes (M = 17,7 anos, DP = 1,0) e onze adultos (M = 29,9 anos, DP = 3,8). Todos esperavam seu primeiro filho. Os futuros pais foram entrevistados no final da gestao e quando o beb completou trs meses. Nesta ocasio foi realizada a observao da interao da dade pai-beb. A expectativa inicial que previa diferenas entre os grupos no foi totalmente corroborada neste estudo. Anlise de contedo das entrevistas, utilizando seis categorias temticas, mostrou mais semelhanas do que particularidades em relao s expectativas e sentimentos dos futuros pais. O Teste de Mann-Whitney no revelou diferenas significativas na interao pai-beb entre adolescentes e adultos. Estes resultados sugerem que a idade no necessariamente um fator determinante para a transio para a paternidade, e que muitos adolescentes podem realizar este processo com sucesso, especialmente quando recebem apoio familiar e social.

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Resumo no disponvel.

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Com o objetivo de avaliar o efeito da ao local e sistmica do lcool na proliferao celular, realizou-se um experimento com sessenta camundongos divididos em trs grupos de vinte, durante um ano. Um grupo ingeria lcool a 40GL (Graduao Alcolica de Gay-Lussac) em substituio gua durante todo o perodo do experimento, outro grupo recebia aplicaes tpicas de lcool a 40GL no dorso da lngua duas vezes por semana e o terceiro grupo foi o controle. A quantificao da proliferao celular considerou as clulas positivas para a evidenciao do PCNA (Antgeno Nuclear de Proliferao Celular), pela tcnica imunohistoqumica. Foram consideradas as clulas das camadas basal e intermediria do epitlio lingual. A contagem foi realizada em trs momentos do trabalho; antes dos animais serem submetidos ao lcool a 40GL, aos seis e aos doze meses, fazendo comparaes entre os grupos e intra grupos. Nos resultados observou-se que aos doze meses de experimento, houve aumento da proliferao celular na camada intermediria no epitlio do grupo que ingeria lcool continuamente (p =0,01). Os grupos controle e de aplicao tpica no mostraram diferenas significativas na proliferao celular em momento algum do trabalho. Com isso, concluiu-se que o efeito do lcool na promoo da proliferao celular, neste experimento, devido a sua ingesto contnua e acontece em perodos acima de 6 meses.

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Esta dissertao trata das transformaes contemporneas que vm produzindo diferentes vises de importantes conceitos, dentre os quais destaco os de identidade, cultura, consumo, esttica, adolescência e arte. Faz-se a abordagem desses conceitos, relacionados entre si, tendo como centro da discusso o adolescente. O estudo procura trazer o cotidiano adolescente para o centro da cena, valorizando toda ao e fala, como possveis de investigao da adolescência, considerando a velocidade das mudanas que marcam o tempo e o espao presentes. Para realizar a anlise dos dados colhidos atravs dos 280 questionrios escritos e 6 entrevistas livres com adolescentes de 14 a 18 anos, de classe mdia e alta, de duas escolas da rede privada de ensino de Porto Alegre, utilizei-me principalmente da perspectiva terica de Jean Baudrillard, Nstor Canclini e Stuart Ewen. Desta forma, os conceitos de cultura, de cidadania, consumo, esttica e arte so abordados, discutidos e revistos no interior das anlises dos depoimentos. Dentro de uma abordagem contempornea, este estudo aponta para a presena das diferentes identidades constitudas em relao a este pblico especfico, e que vm se alterando e formando conforme o surgimento de novas tribos. A investigao revelou um cotidiano social, no qual a adolescência celebrada em nossa cultura, ao mesmo tempo em que interpelada por uma sociedade fortemente voltada para o consumo, o que interfere na concepo de valores sociais e culturais, produzidos e reproduzidos constantemente. Esto presentes tambm, no caminho investigativo desta pesquisa, discusses sobre o ensino de arte na contemporaneidade, tendo como referncia principal os depoimentos dos/das adolescentes. Os valores sociais so discutidos sob uma tica que, direta ou indiretamente, tambm influencia a formao do jovem adolescente, altera e prope concepes de gosto, consumo e esttica, bem como a valorizao do ensino de arte na escola. Tais concepes permitem uma ampla reviso do ensino das Artes Visuais na prtica pedaggica do Ensino Fundamental e Mdio.

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Esta dissertao examina a situao geral dos Acidentes Virios, no contexto do transporte rodovirio, cujas evidncias apontam o Fator Humano como o maior responsvel por tais eventos. Entende-se que um maior conhecimento sobre ele possibilitar melhorar a segurana do trfego e da produo transporte. O estudo pretende destacar a importncia das anlises relacionadas com a atividade transporte rodovirio, as variaes da demanda do sistema de circulao e a tarefa do motorista, sob a tica da ergonomia. Objetiva ele, tambm, mostrar importncia desses estudos para melhor avaliar as interaes dos fatores homemmquina- ambiente virio e para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos de segurana viria. A reviso bibliogrfica dos captulos iniciais revelam o estado da arte e a importncia da segurana de trnsito, em nvel internacional. Tambm revelaram que todas naes sofrem do mesmo mal em suas redes virias, que varia de acordo com a realidade de cada um. Embora o acidente de trnsito seja um fenmeno comum s naes, aqui eles atingiram a dimenso de flagelo social, em razo da sua severidade; e de calamidade econmica, face a elevao dos custos de produo na atividade do transporte rodovirio. So analisadas as caractersticas do fator humano, fundamentais na tarefa de conduo, e o respectivo nexo causal das falhas com a gnese do acidente, num sistema multifatorial e interativo. O trabalho fundamenta-se em extensa reviso bibliogrfica. O estudo de caso, desenvolvido a partir da reviso dos dados de uma pesquisa anterior, comprova a hiptese que o lcool-direo, considerado na literatura como o maior causador de acidentes virios, tem sua presena marcada por elevados ndices nas rodovias do RS, contrariando a concluso da pesquisa anterior. Ao final, tambm oferece recomendaes para o desenvolvimento de aes objetivas para melhorar a segurana viria.

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Este trabalho de pesquisa parte da experincia da autora em escolas pblicas e objetiva um estudo sobre o fenmeno da violncia do adolescente, manifesta no cotidiano do mundo contemporneo. Busca identificar, pela fala dos adolescentes, especificamente aqueles privados de liberdade, quais situaes nas histrias de suas vidas geraram marcas que os levaram a transgredir as normas sociais vigentes, chegando privao de liberdade, encaminhando-os a instituies fechadas. Pelas suas falas, procurou-se construir uma rede de inter-locuo entre a psicanlise, a filosofia, e a teologia, onde foi se constituindo uma reflexo que transpe o racional, buscando na dimenso da f, caminhos que possam, talvez, propor aos adolescentes rotulados como marginais, isto , margem do convvio social, uma possibilidade de retorno ao mesmo. No referencial terico foi construda uma reflexo para que se pudesse detectar e relacionar a religio e a f, com os estudos de Sigmund Freud e Oskar Pfister, bem como outros psicanalistas e telogos que tenham usado da psicanlise para poder ajudar os outros em seus sofrimentos.