52 resultados para Acidentes vasculares cerebrais Prevenção

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Considerando que as doenas cardiovasculares representam a maior causa de mortalidade e morbidade em pases ocidentais, a aterosclerose se destaca pelo fato de predispor os pacientes ao infarto do miocrdio, a acidentes vasculares cerebrais e a doenas vasculares perifricas. Neste contexto, a oxidao de lipoprotenas do plasma, particularmente LDL, um dos fatores de risco para eventos cardiovasculares, pois reconhecida e internalizada por macrfagos, ocasionando a sua diferenciao em foam cells. Diversos fatores participam deste processo de diferenciao, como a expresso de receptores de scavenger CD 36, proporcionando aumento na captao de LDL oxidada, aumento na sntese endgena de colesterol e ativao de fatores nucleares que iniciam a transcrio de protenas especficas e fatores de crescimento que disparam a aterognese. Os fenmenos celulares relacionados apoptose tambm so de especial importncia, tanto no desenvolvimento da leso aterosclertica como na estabilidade da placa e formao de trombos. As prostaglandinas (PGs) ciclopentennicas (CP-PGs), em particular a PGA2 e a 15-desxi-12,14-PGJ2 so uma classe especial de PGs que, em diminutas concentraes, disparam a expresso das protenas de choque trmico (hsp), que so citoprotetoras. Alm disso, CP-PGs bloqueiam a ativao do fator nuclear pr-inflamatrio NF-B tornando-as potentes agentes antiinflamatrios. Embora as PGs das famlias A e J guardem uma srie de caractersticas em comum, a 15-desxi-12,14- PGJ2 o ligante fisiolgico do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, enquanto as PGs da famlia A ativam apenas a via citoprotetora das hsp. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das CP-PGs sobre a expresso gnica de fatores relacionados diferenciao de macrfagos em foam cells, bem como protenas reguladoras do processo de apoptose, em clulas da linhagem pr-monoctica humana U937. Para tal, as clulas foram tratadas com CPPGs em presena e/ou ausncia de LDL nat e LDL ox, o RNA foi extrado para a realizao de RT-PCR para PPAR-, CD 36, HMG-CoA redutase e protenas de apoptose Caspase 3, p53 e Bcl-xL. O tratamento estatstico utilizado foi anlise de varincia (ANOVA one-way) e teste t de student, com resultados expressos como mdias + desvios-padro da mdia, com P<0,05. Os resultados obtidos demontraram que as CP-PGs PGA2 (20M-24h) e PGJ2 (1,5M-24h) inibiram a expresso gnica do fator nuclear PPAR- (64 % (PGA2), 88 % (15- d-PGJ2)) nas clulas U937, em presena de LDL oxidada, quando comparado ao controle. PGA2 inibiu a expresso de HMG-CoA redutase (33 %), enzima chave da sntese de colesterol intracelular, e o tratamento com as CP-PGs tambm inibiu a apoptose nas clulas tratadas em presena de LDL oxidada. Os dados sugerem que as CP-PGs apresentam grande potencial para o tratamento da aterosclerose, j que, alm de apresentarem efeito antiinflamatrio, inibem a expresso do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, do receptor de scavenger CD36 (apenas a 15-desxi-12,14-PGJ2) e da enzima HMG-CoA redutase. O bloqueio da apoptose nas clulas estudadas pode estar relacionado citoproteo oferecida por estas PGs. Embora investigaes in vivo deste laboratrio tenham mostrado a eficcia do tratamento com CP-PGs em camundongos portadores de aterosclerose, estudos adicionais so necessrios para esclarecer-se o efeito antiaterognico das mesmas.

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Objeto: As relaes entre caractersticas das malformaes arteriovenosas cerebrais (MAV) como o tamanho, localizao e a angioarquitetura com o risco subseqente de hemorragia podem ser teis para previso do comportamento das MAV e podem guiar estratgias de tratamento. Mtodos: Ns analisamos prospectivamente 390 pacientes com MAV cerebrais no Grupo de Estudo de Malformaes Vasculares cerebrais da Universidade de Toronto. A localizao, o tamanho, detalhes da angioarquitetura, suprimento sangneo e a forma de apresentao clnica foram anotados no incio do seguimento. Quarenta e seis pacientes tiveram sangramento devido MAV em um seguimento de 1205 paciente/anos (mdia de 3,1 anos/paciente). Na anlise ajustada para as mltiplas caractersticas da MAV, malformaes grandes sangraram mais freqentemente que leses pequenas (OR=2,5; 95%CI=1,41 a 4,35; p<0.0001) e MAV profundas tiveram mais sangramentos no seguimento que as superficiais (OR=5,56; 95%CI=2,63 a 12,5; p<0.0001) . Concluses: As MAV profundas e as grandes foram significativamente mais predispostas a eventos hemorrgicos no seguimento.

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Esta tese trata da anlise integrada dos acidentes de trabalho. Seu objetivo o de delinear uma estratgia de prevenção dos acidentes de trabalho, tomandose como base os princpios da abordagem sociotcnica para identificar os principais aspectos que os envolvem, sob a perspectiva de diversos atores sociais do processo de trabalho: trabalhadores, empresrios do setor e profissionais de diferentes reas do conhecimento, tais como socilogo, antroplogo, mdico, engenheiros de segurana, psiclogo e advogado. O contexto escolhido foi o da Indstria da Construo Civil, mais especificamente o do subsetor de edificaes, por apresentar caractersticas de atraso tecnolgico onde o ndice de acidentes de trabalho visto como um dos maiores da indstria nacional. A pesquisa foi realizada utilizando-se um conjunto de mtodos que permitiu uma viso mais atual do assunto no contexto (dados coletados atravs de fontes secundrias; a viso dos empresrios, atravs de pesquisa tipo survey; e a dos trabalhadores, atravs de entrevistas) e uma outra mais aprofundada atravs de pesquisas tipo grupo focal com trabalhadores e profissionais Por meio da coleta de dados, identificou-se a percepo dos responsveis pelas empresas bem como a dos trabalhadores no setor no Rio Grande do Sul e de outros profissionais no que se refere ocorrncia de acidentes de trabalho e s aes de prevenção desses acidentes. A partir das informaes obtidas nas discusses dos grupos focais, identificaram-se os principais aspectos que envolvem o acidente de trabalho. Esses dados serviram de base ao delineamento de uma proposta, com enfoque integrador, de ao para prevenção dos acidentes de trabalho na construo civil. Os resultados desta tese mostram que uma viso mais integradora e mais global pode contribuir para o melhor entendimento dos acidentes de trabalho e sua prevenção, possibilitando o envolvimento maior e o comprometimento efetivo de todos, sejam trabalhadores (contratados ou terceirizados), empreiteiros, empresrios ou representantes das empresas construtoras, fornecedores, profissionais de outras reas (como mdicos, psiclogos ou engenheiros de segurana), representantes sindicais ou governamentais ou a prpria comunidade.

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A presente dissertao apresenta um levantamento de dados sobre acidentes de trabalho feito a partir de informaes extradas de um documento denominado CAT (Comunicao de Acidente de Trabalho). Com base neste documento, analisaram-se informaes referentes empresa, ao acidentado e acidentes de trabalho registrados no setor metalrgico e metalmecnico do estado do Rio Grande do Sul nos anos de 1996/1997. Aps a coleta dos dados, procedeu-se ao armazenamento dos mesmos em um software de banco de dados que permite analisar as informaes levantadas no intuito de melhor conhecer a magnitude, natureza e distribuio dos acidentes. O estudo, deixa evidente a insalubridade do ambiente de trabalho do acidentado devido quantidade de registros causados pr rudo (principalmente fbricas de cutelaria) e DORT (Doenas Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho). H tambm grande incidncia de impacto sofrido plos acidentados, devido a ferramentas, peas e mquinas. Os metalrgicos foram a categoria profissional que mais acidentes de trabalho registraram. No entanto, os soldadores apresentaram um dado curioso, pois sofreram muitos acidentes pr impacto sofrido, devido a queda de tubos, canos e barras, fora de seu posto de trabalho ou de suas atividades tradicionais de solda Fica evidente que, alm da falta de organizao do posto de trabalho do acidentado, existe a prpria desorganizao do trabalho. Os profissionais atuam fora de seu posto e em tarefas que no so caractersticas de sua funo, fatores que provavelmente contribuem para o aumento de riscos de acidentes. Com os resultados obtidos neste trabalho, pretende-se sensibilizar as empresas para que tomem medidas mais eficientes a fim de minimizar os riscos aos quais os trabalhadores esto envolvidos e expostos.

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Introduo - Os acidentes de trnsito so um grave problema de sade pblica universal, em pases desenvolvidos e subdesenvolvidos, estando entre as primeiras causas de morte em quase todos os pases do mundo (DEL CIAMPO & RICCO, 1996). No Brasil, assu-mem grande relevncia, especialmente pela alta morbidade e mortalidade, predominncia em populaes jovens e/ou economicamente ativas, maior perda de anos de vida produtiva e ele-vado custo direto e indireto para a sociedade. Objetivo - Os objetivos deste trabalho foram descrever a magnitude da mortali-dade por acidentes de trnsito, avaliar sua correlao com indicadores sociais e proporo de jovens na populao e testar a sua associao com adolescncia, sexo masculino e consumo de lcool. Material e Mtodos - Foi realizado, inicialmente, um estudo ecolgico envolven-do todas as capitais das unidades da federao e Distrito Federal (exceto o municpio do Rio de Janeiro), com coleta de dados sobre acidentes de trnsito com vtimas no Departamento Nacional de Trnsito. Foram descritos os ndices de acidentes de trnsito com vtimas p/ 1.000 veculos (IAT-V) e de feridos p/ 1.000 veculos (IF-V) referentes aos anos de 1995, 1997 e 1998 e o ndice de mortos p/ 10.000 veculos (IM-V) referente ao perodo de 1995 a 1998. Em seguida, avaliou-se a existncia de correlao entre o IM-V e taxa de mortalidade infantil (TMI), ndice municipal de desenvolvimento humano (IDH-M), ndice de condies de vida (ICV), proporo de condutores adolescentes envolvidos em acidentes de trnsito com vtimas (PCJ-ATV) e proporo de residentes jovens (PRJ) nas diferentes capitais. Em um segundo momento, realizou-se um estudo de caso controle, onde foram estudados 863 condu-tores envolvidos em acidentes de trnsito com vtimas atendidos no Departamento Mdico Legal de Porto Alegre, no perodo de 1998 a 1999. Os condutores foram divididos em dois grupos: condutores envolvidos em acidentes de trnsito com vtima fatal (casos) e com vtima no fatal (controles). Os grupos foram comparados com relao a adolescncia, sexo mascu-lino e consumo de lcool, atravs da razo de chances e seu intervalo de confiana, com signi-ficncia determinada pelo teste de qui-quadrado. Resultados - No estudo ecolgico, observou-se, no Brasil, uma tendncia decres-cente quanto aos indicadores de eventos relacionados ao trnsito no perodo de 1995 a 1998. Nas capitais das unidades da federao e Distrito Federal, apesar da ampla variao apresenta-da, a maioria manteve a mesma tendncia decrescente observada para o pas como um todo. Na anlise das correlaes entre o IM-V e os indicadores sociais, observou-se forte correlao positiva com a TMI (r = 0,57; P = 0,002), ou seja, quanto maior a TMI, maior a mortalidade no trnsito, alm de correlao negativa com o IDH-M (r = - 0,41; P = 0,038) e com o ICV (r = - 0,58; P = 0,02). Quando se avaliaram o IDH-M e o ICV separados em suas dimenses, a dimenso renda de ambos indicadores foi a nica que no demonstrou correlao com o IM- -V. As demais dimenses do IDH-M e ICV demonstraram correlao negativa, sendo que a dimenso infncia (r = - 0,62; P = 0,001) apresentou a maior correlao. A anlise da asso-ciao entre o IM-V e a PCJ-ATV no demonstrou correlao, mas, quando avaliada a asso-ciao com a PRJ nas capitais, houve forte correlao positiva (r = 0,59; P = 0,002). No estudo de caso controle, quando avaliada a relao entre condutores envolvidos em acidentes com vtima fatal e adolescncia, sexo masculino e consumo de lcool, no foi observada asso-ciao importante em nenhum dos fatores em estudo. Concluses - Apesar de os indicadores de eventos relacionados ao trnsito (IAT- -V, IF-V e IM-V) terem apresentado uma tendncia decrescente durante o perodo de estudo, acidentes de trnsito continuam sendo um grave problema de sade pblica. O estudo ecolgico evidenciou a existncia de relao entre o IM-V e os indicadores sociais (TMI, IDH-M e ICV), sendo que a dimenso renda no demonstrou correlao e a dimenso infncia apresen-tou a correlao negativa de maior valor. Quanto PCJ-ATV, no foi encontrada associao relevante entre este indicador e o IM-V. Entretanto, observou-se forte associao entre a PRJ e o IM-V. O estudo de caso controle no evidenciou associao entre adolescncia e os de-mais fatores estudados e maior risco para acidente de trnsito fatal.

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O presente trabalho prope um processo de monitoramento de medidas visando a reduo de acidentes de trfego aplicadas em vias rurais e urbanas. O monitoramento definido como um conjunto de tcnicas que so aplicadas seqencialmente para a caracterizao do desempenho de medidas mitigadoras. O processo de monitoramento apresentado passo a passo no que se refere s vrias tcnicas e aes contempladas. Do processo de monitoramento participam tcnicas que incorporam, entre outras, o fenmeno de regresso mdia, o fenmeno de migrao de acidentes e a anlise de conflitos de trfego.

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A expectativa deste trabalho discutir a questo da segurana em radiografia industrial, sob o contexto geral da atividade, procurando contribuir para a busca de melhores padres de segurana para os profissionais que atuam em operaes com fontes de radiao. Tomou-se como ponto de partida os dados divulgados pela Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN), no encontro sobre Segurana Radiolgica em Radiografia Industrial (Rio de Janeiro, 1998) e contraps-se a opinio dos profissionais de radiografia industrial na regio metropolitana de Porto Alegre, sobre os aspectos que afetam os padres de segurana na atividade. Estes dados foram coletados com base na tcnica do Design Macroergonmico proposto por Fogliatto e Guimares (1999). Alm dos problemas diretamente relacionados segurana radiolgica, ficou evidente a importncia das questes de natureza gerencial e organizacional, que no so consideradas nos atuais padres de segurana das empresas brasileiras de radiografia industrial.