17 resultados para AÇO INOXIDÁVEL AUTENÍTICO

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O volume de escria de ao inoxidvel produzida a partir do forno eltrico a arco elevado, e trazendo este fato para dentro do desenvolvimento sustentvel, surge a necessidade de estudar a sua reciclagem e reutilizao como instrumento de fundamental importncia para o controle e minimizao dos problemas ambientais, e deste modo resolver o seu problema de armazenagem. O objetivo deste trabalho foi analisar a mobilidade de cromo presente na composio da escria de ao inoxidvel, quando esta utilizada como matria-prima para a confeco de material cermico, afim de avaliar o risco de contaminao ambiental que estes novos materiais podem causar durante o seu ciclo de vida. Houve a necessidade do estudo, principalmente, porque a escria apresenta cromo em sua composio, e em funo disto envolve toda a problemtica ambiental que resduos de cromo provocam. As ferramentas utilizadas para este estudo foram os ensaios de lixiviao e solubilizao baseados nas Normas Brasileiras para material granular, NBR 10005 e NBR 10006, respectivamente, e ensaio baseado na Norma Holandesa para material monoltico, NEN 7345, para corpos cermicos com percentuais de escria de 10%, 20% e 30% em peso. Os parmetros utilizados para avaliao do comportamento deste material foram as diferentes granulometrias da amostra e diferentes solues acidificantes. As diferentes granulometrias foram obtidas atravs de quebra aleatria ou cortes em local pr-determinado. Este parmetro de avaliao foi aplicado nos ensaios baseados nas Normas Brasileiras As diferentes solues acidificantes, cido ntrico ou cido actico, foram utilizadas como parmetro de avaliao no ensaio baseado na Norma Holandesa. A periculosidade do resduo foi determinada atravs da anlise qumica dos extratos resultantes dos ensaios e posterior comparao com a concentrao mxima dos componentes estabelecida na NBR 10004. Os resultados mostraram que a escria de ao inoxidvel resduo no-inerte; o cromo presente na escria est na forma trivalente, podendo ser parcialmente oxidado a cromo hexavalente durante o processamento cermico; a granulometria, e conseqente rea superficial, fator determinante para os ensaios de lixiviao e solubilizao; e os dois cidos utilizados apresentam grandes diferenas na extrao dos constituintes, o que indica que os resultados so diferentes conforme a norma de lixiviao utilizada para a avaliao da mobilidade dos constituintes do resduo.

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A tcnica de revestimento duplex combina dois processos: o tratamento de nitretao a plasma da superfcie e a deposio de uma camada via PVD. O processo de nitretao a plasma sob condies controladas pode produzir a chamada fase S sem a presena de nitretos de cromo, o que confere ao ao tratado maior dureza e melhor resistncia corroso. Os revestimentos de nitreto de titnio melhoram a dureza superficial do material, porm defeitos e poros podem expor o substrato ao meio. Este trabalho consiste no estudo da resistncia corroso do ao inoxidvel austentico AISI 316L revestido com camada duplex em meio contendo cloretos. As camadas nitretadas a plasma foram obtidas pelo processo de nitretao inica e os revestimentos Ti/TiN foram obtidos pelo processo de deposio fsica de vapor assistida por plasma (PAPVD). Os corpos de prova foram inicialmente avaliados por microscopia eletrnica de varredura (MEV) e a composio das fases foi identificada por difrao de raios-x (DRX). A dureza foi avaliada por nanoidentao e a rugosidade superficial tambm foi medida. Os testes de resistncia corroso foram feitos por voltametria cclica (VC) e os ensaios de corroso acelerada em cmara de nvoa salina. A amostra nitretada a 400C por 4 horas e mistura gasosa de 5%N2- 95%H2 apresentou o melhor desempenho de resistncia corroso em meio contendo cloretos. A resistncia corroso foi associada estrutura obtida aps o tratamento por nitretao a plasma e deposio fsica de vapores (PVD).

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Este trabalho tem por objetivo otimizar os parmetros de nitretao a plasma para a formao de camadas nitretadas com propriedades tribolgicas adequadas para a utilizao em ponteiras de conexo utilizadas em risers de completao de poos de petrleo. Para atingir este objetivo, amostras de ao inoxidvel endurecvel por precipitao 17-4 PH foram nitretadas a plasma em um reator com mistura gasosa de 76%N2 e 24%H2 durante 4 horas. As temperaturas utilizadas no processo foram 400, 450, 480 e 550C. As camadas nitretadas produzidas foram avaliadas quanto morfologia, espessura, composio, dureza, resistncia corroso e resistncia ao desgaste. Os resultados demonstraram que as condies de nitretao utilizadas foram eficientes no endurecimento superficial das amostras. A utilizao de temperatura elevada (550C) no adequada para a nitretao de aos inoxidveis endurecveis por precipitao 17-4 PH. A amostra nitretada a 450C apresentou a melhor combinao de propriedades para aplicao nas ponteiras de risers de completao.

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A formao de escria representa uma das maiores fontes de gerao de resduos na produo de aos inoxidveis. Ao contrrio da escria oriunda de alto-forno, as quais so amplamente estudadas e reutilizadas, a escria de ao inoxidvel oriunda do processo FEA (forno eltrico a arco) objeto de poucos estudos visando a recuperao dos materiais de valor presentes neste resduo. Este resduo normalmente disposto, em grandes reas, sem tratamento prvio. Esta prtica pode representar um perigo sade humana devido aos materiais constituintes da escria, como metais txicos como, por exemplo, o cromo. Apesar disto, poucas tentativas de eliminar estes contaminantes tm sido feitas. Porm, possvel tratar este resduo de forma a extrair os metais de valor agregado, como no caso do cromo. Sob um aspecto econmico, processos gravimtricos podem ser aplicveis a estes tipos de resduos. Sendo este o objetivo deste trabalho, mostrado que, com a utilizao de um separador mineral laboratorial Mozley, foi possvel obter um concentrado contendo cromo, o qual pode ser tratado adequadamente para ser reutilizado, por exemplo, no processo de fabricao de ao.

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Os experimentos tiveram como objetivo determinar a taxa de ecloso dos embries vitrificados em volumes diferentes de 9,0 M de etileno glicol. Simultaneamente, testou-se dois procedimentos de estocagem dos fios de teflon, denominados caixa de ao inoxidvel e globete/raque. No experimento I, os 881 embries coletados foram distribudos em 4 tratamentos: tratamento 1 (T1= controle): 307 embries foram cultivados in vitro em meio PBSm, acrescido de 0,4% de BSA; tratamento 2 (T2): 292 embries foram expostos soluo de glicerol 10% acrescida de 0,4% de BSA, envasados em palhetas de 0,25 mL e submetidos ao congelamento pelo mtodo rpido em Biocool; tratamento 3 (T3): 138 embries foram expostos durante 2 minutos soluo de desidratao (10% de EG + 6% BSA em PBSm) e ento transferidos para a soluo de vitrificao (50% de EG + 6% de BSA em PBSm), onde permaneceram por 30 segundos e foram colocados em volume de 1 L no interior de um fio de teflon, medindo 0,4 mm de dimetro, 2,0 cm de comprimento e 0,05 mm de espessura. Os fios foram acondicionados em uma caixa de ao inoxidvel para serem armazenados em nitrognio lquido; tratamento 4 (T4): 144 embries foram expostos soluo de desidratao (10% de EG + 6% BSA em PBSm) e aps 2 minutos, foram transferidos para a soluo de vitrificao (50% de EG + 6% BSA em PBSm), onde permaneceram por 30 segundos, sendo aps transferidos para um volume de 1 L no interior do fio de teflon. Os fios de teflon foram estocados em globetes unidos s raques e mantidos em nitrognio lquido. Aps o aquecimento, os embries foram cultivados em PBSm suplementado com 0,4% de BSA. As taxas de ecloso embrionria observadas foram: T1=76,29% (245/307); T2=41,05% (117/292); T3=37,98% (54/138) e T4=26,78% (37/144). No segundo experimento, 747 embries foram distribudos em 3 tratamentos: tratamento 1 (T1= controle): 80 embries foram cultivados in vitro em meio KSOM acrescido de 0,4% de BSA; tratamento 2 (T2): 334 embries expostos em soluo de glicerol 10% acrescida de 0,4% de BSA, foram envasados em palhetas de 0,25 mL e submetidos ao congelamento pelo mtodo rpido em Biocool; tratamento 3 (T3): 333 blastocistos foram expostos durante 2 minutos soluo de desidratao (10% de EG + 0,4% BSA em PBSm) e ento transferidos para tubos eppendorf de 2,0 mL em contato com a soluo de vitrificao (50% de EG + 0,4% BSA em PBSm). Aps o cultivo in vitro, as taxas de ecloso embrionria observadas nos 3 tratamentos foram respectivamente: 88,75% (71/80), 40,44% (141/334) e 19,70% (66/333). Baseado nesses resultados conclui-se que embries Mus domesticus domesticus submetidos tcnica de vitrificao aps exposio soluo de 9,0 M de etileno glicol e envase em fios de teflon assegurou ndices satisfatrios de sobrevivncia embrionria. As taxas de sobrevivncia dos embries Mus domesticus domesticus foi independente do procedimento de estocagem em botijo de nitrognio lquido. A vitrificao em soluo de 9,0 M de etileno glicol com envase em tubos eppendorf no foi eficiente para promover altas taxas de sobrevivncia embrionria, mas proporcionou segurana biolgica aos embries, durante o armazenamento.

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Os stents so dispositivos intravasculares implantados com o objetivo de dilatar ou fixar a placa de colesterol contra a parede arterial. O objetivo avaliar dois tipos de stents de ao inoxidvel, um recoberto com polister (dacron) e outro no recoberto, implantados na aorta infra-renal de sunos jovens, foram avaliados por morfometria digital para medir o espessamento intimal. Foi realizado um estudo experimental randomizado, separados em dois grupos(stents no revestidos e revestidos com dacron) e duas fases (I e II). Oito stents recobertos com dacron e oito stents de ao inoxidvel (30mm de extenso e 8 mm de dimetro), no revestidos, foram implantados atravs de abordagem retroperitoneal na aorta infrarenal normal de 16 sunos normolipmicos. Para a passagem do sistema de implante, foi necessrio uma pequena arteriotomia na aorta distal (fase I). Aps quatro semanas, a aorta com os stents foram removidas em monoblocos (fase II). Os valores de hematimetria e do lipidograma foram coletados nas duas fases e no apresentaram alteraes que pudessem influenciar o estudo. Amostras de tecido dos stios de fixao (proximal e distal) dos stents foram retiradas, confeccionadas lminas, que foram coradas pelas tcnicas de hematoxilina e eosina de Verhoeff e enviadas para anlise morfomtrica digital. A camada intima distal no apresentou diferena estatstica significativa. A camada mdia proximal das pores proximal e da poro distal no apresentaram diferena entre os grupos. Os dois tipos de stents apresentaram 100% de perviedade, boa biocompatibilidade e boa incorporao a parede artica de sunos normolipmicos. A camada ntima proximal do grupo de stents revestidos com dacron apresentou espessura maior do que os stents no revestidos, mas com significncia estatsitica limtrofe.

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Estudou-se o comportamento do ao inoxidvel ABNT 304 corroso-sob-tenso (C.S.T.) em solues aquosas com 0,1%, 3,5% e 20% de NaCl, na temperatura de 103C, atravs de ensaios de carga constante. Com auxlio das tcnicas e conceitos de Mecnica de Fratura Linear Elstica e das anlises eletroqumicas procurou-se encontrar as condies em que ocorre C.S.T. no sistema ao inoxidvel austentico/soluo aquosa de NaCl a 103C. Utilizou-se o corpo-de-prova do tipo dupla viga em balano (T-notch double cantilever beam: TN-DCB), com intuito de observar a influncia do fator de intensidade de tenso, concentrao da soluo e potencial eletroqumico. Estimou-se o valor do fator de intensidade de tenso limite (KICST) e a velocidade de propagao das trincas; tambm foram analisadas outras importantes caractersticas em termos mecansticos. Definiu-se faixas de potenciais e valores de intensidade de tenso a partir dos quais ocorre o surgimento de trincas por C.S.T.. Fz-se anlises metalogrficas dos corpos-de-prova onde se pode constatar trincas transgranulares bem tpicas do fenmeno de C.S.T.. Foram feitos alguns testes em soluo aquosa saturada de MgCl2, em ebulio, para se comparar as diferentes solues quanto ao fenmeno de C.S.T.. Alterou-se as dimenses do corpo-de-prova para avaliar a orientao da propagao das trincas por C.S.T..

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A nitretao dos aos inoxidveis austenticos apresenta grande interesse tecnolgico, pois tanto em processos convencionais tais como as nitretaes a gs e em banho de sais como em processos a plasma, obtm-se um aumento significativo de sua dureza superficial e resistncia ao desgaste. No entanto, devido as altas temperaturas utilizadas nos processos convencionais, observa-se uma extensa formao de precipitados de nitretos de cromo, com consequente reduo de resistncia corroso do material. A proposta deste trabalho utilizar a tecnologia de plasma para nitretar um ao inoxidvel austentico neste caso o ABNT 316 L a temperaturas relativamente baixas a fim de evitar precipitao de nitretos). As temperaturas utilizadas foram de 350, 375 e 400 0C, variandose o tempo de nitretao de 3 ,4 e 5 horas com duas misturas gasosas (76%N2 e 24%H2 e 5%H2 e 95%N2). As amostras foram analisadas atravs da microdureza superficial (mtodo convencional e nanodureza), caracterizao microestrutural por microscopia tica, eletrnica de varredura e de transmisso, medida da profundidade de camadas formadas (MEV), rugosidade, determinao das fases presentes (Raios - X), nanodureza , perfil da composio qumica (GDOS) e resistncia corroso (nvoa salina e curvas de polarizao) As amostras nitretadas nestas temperaturas e tempos produziram camadas de 1,9 a 5,5 m medidas via GDOS e durezas que vo de 330HK a 987HK no observando-se a precipitao de nitretos de cromo, mas sim a formao de uma estrutura supersaturada de nitrognio intersticial, chamada de fase S identificada por difrao de Raios - X. As camadas nitretadas apresentaram um gradiente de nitrognio que diminui, indicando um gradiente junto as caractersticas microestruturais, nveis de tenses residuais favorveis para uma boa adeso, com a formao de uma camada com menor fragilidade. Esta fase S, alm de produzir altas durezas superficiais, aumentou a resistncia corroso do ao. Testes em campo com navalhas de corte e facas mveis tiveram um aumento de vida til de 100% e 217%.

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Este trabalho tem por objetivo estudar a implantao dos princpios e tcnicas da Manuteno Produtiva Total, Teoria das Restries e Sistema Toyota de Produo em uma indstria metalrgica visando aumentar a capacidade produtiva da linha de fabricao de panelas de ao inoxidvel. O mesmo foi desenvolvido na Tramontina Farroupilha S.A. Aps uma fundamentao terica e a apresentao das caractersticas gerais da empresa, proposto um mtodo de implantao da Manuteno Produtiva Total em dez etapas, aplicado em equipamento gargalo e obtendo um aumento significativo de sua capacidade. As concluses indicam a possibilidade de implantao deste mtodo esta atividade industrial bem como a sua utilizao em outros ramos industriais, observadas as caractersticas especficas de cada organizao.

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Proposio:estudar a qualidade da cicatrizao ssea sob efeito de um campo magntico permanente, sepultado, in vivo. Materiais e Mtodo: foi criado um modelo metlico composto de duas arruelas de ao inoxidvel, fixadas, cada uma, estrutura ssea, atravs de parafusos de titnio comercialmente puro. Neste estudo experimental, randomizado, com grupos testes e controle, foram selecionados 24 ratos da raa Rattus novergicus albinus, cepa Wistar, divididos em cinco grupos, sendo quatro testes e um controle. Cada animal foi submetido cirurgia para a fixao de um par de dispositivos metlicos no fmur esquerdo, tangenciando uma cavidade cirurgicamente criada. Nos grupos testes as arruelas foram posicionadas de modo que exercessem foras de atrao mtua. Os animais foram sacrificados aos 15, 30, 45 e 60 dias ps-operatrios. As peas foram submetidas avaliao histolgica. Resultados: entre os grupos de 15 e 30 dias, a cicatrizao dos grupos testes mostrou-se acelerada em relao aos controles. Aos 45 dias, ambos os grupos revelaram resultados pouco divergentes entre si. Aos 60 dias, houve marcada neoformao ssea no grupo teste, propondo um efeito de estimulao magntica continuada durante todo o perodo experimental. Concluso: a liga de ao inoxidvel imantada, sepultada, in vivo, foi capaz de estimular e acelerar o processo de cicatrizao ssea.

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A substituio total de uma articulao de joelho uma tcnica amplamente usada para corrigir os danos irreversveis na juntas originais, causadas por patologias como osteoartrite e artrite reumatide. Com o aumento nmero de pacientes jovens e mais ativos, a evoluo na tcnica da substituio da articulao total de joelho visando desempenho de longo prazo passa a ser uma demanda crtica. Portanto, na tentativa de evitar as falhas prematuras e prolongar a vida em servio como um todo, as modificaes na bandeja tibial podem produzir erros fundamentais. O design da bandeja tibial um importante fator, porque a sua fratura pode ocorrer em funo de elementos geomtricos da mesma, como raios de concordncia e cantos vivos. A escolha do material e do processo de fabricao tambm so importantes. No tocante a rota de fabricao, pode ser visto que as ligas forjadas tem o maior limite de fadiga, se comparado com as obtidas pelo processo de fundio. Entretanto, a combinao das tcnicas de desenho assistido por computador (CAD), engenharia assistida por computador (CAE) e manufatura assistida por computador (CAM) podem ser uma soluo rpida e barata para alcanar melhores caractersticas das bandejas tibiais. Contudo, testes pr-clnicos devem ser executados para garantir que as bandejas tibiais no falharo prematuramente devido fadiga. As tcnicas de metalografia, microdureza e espectrometria foram empregadas neste trabalho com o objetivo de caracterizar metalurgicamente a liga de ao inoxidvel atualmente empregada. A rugosidade superficial foi avaliada, assim como o nmero de ciclos para a iniciao das trincas. Com a utilizao do mtodo de elementos finitos, verificou-se o ponto de maior tenso e, aliado ao estudo de fractografia, foi determinado o modo de falha Os resultados indicaram que o material atualmente empregado no est em conformidade com todos os requisitos das normas vigentes, de forma que um material alternativo sugerido. Com o objetivo de melhorar a resistncia fadiga sem apresentar problemas de ordem clnica, cinco geometrias foram propostas e os resultados da anlise de tenses pelo mtodo de elementos finitos indicaram um grande potencial de aumento da vida em fadiga.

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Mudanas de paradigma esto acontecendo no mundo, e dentre elas o movimento ecolgico vem colaborando com solues viveis na sustentabilidade ambiental. Experincias internacionais evidenciam a importncia da cobrana pelo uso da gua. Na eminncia desta, as indstrias nacionais esto se adequando prtica racional de utilizao de seus lquidos. O presente trabalho teve por objetivo estudar as possibilidades de reciclo do efluente tratado de uma indstria de alimentos, compilando e avaliando alguns parmetros da gua bruta, potvel e do efluente tratado, comparando-os com s exigncias das legislaes vigentes. A concentrao de cloreto no efluente tratado apresentou-se elevada, porm prprio desse segmento industrial. Dentre as hipteses estudadas a mais adequada foi a de substituir o cido clordrico utilizado na extrao de protena por outra alternativa, neste caso, o cido actico, j que este colabora sensivelmente com a reduo de cloretos. Visando avaliar a corrosividade dos soros proteicos, foram realizados os ensaios de polarizao potenciodinmica, nos quais corpos de provas de ao inoxidvel AISI 304 foram imersos. Observou-se que o soro procedente do cido actico no apresenta corrosividade importante, enquanto que, o procedente do processo de cido clordrico apresenta corrosividade significativa. Os outros corpos de prova foram imersos, em lquidos com diversos teores de cloreto dentro das tubulaes dos processos industriais. As superfcies das placas apresentaram comportamentos distintos para cada local de imerso. As placas localizadas em tubulaes de maior teor de cloreto, protena e acares continham na sua superfcie uma camada espessa de matria orgnica aderida, j as placas do efluente tratado observou-se presena da camada de matria orgnica, de menor espessura e quebradia. Em ambos os casos observou-se a presena de pites e iridiscncia, confirmando a corrosividade dos lquidos liberados dos processos produtivos e pelo efluente devido, principalmente, presena de on cloreto, dentre outros fatores.

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A passividade da Liga 600 (76Ni 16Cr 8Fe), em Na2SO4 0,5 M, pH=2,0, em atmosfera desarejada e temperatura ambiente, foi estudada empregando-se diferentes mtodos eletroqumicos e no eletroqumicos. A voltametria cclica, com eletrodo rotatrio de disco, revelou um comportamento tpico ativo-passivo, com valores para a densidade de corrente andica bastante baixos, na ordem de alguns poucos mA/cm2. Dois picos de corrente andica pouco resolvidos foram observados e atribudos provvel dissoluo ativa de nquel, cromo e ferro. A ausncia de picos catdicos e a existncia de uma histerese na regio de potenciais negativos sugerem que o filme passivo formado na varredura direta no totalmente reduzido na varredura inversa, permanecendo sempre algum tipo de filme residual sobre a superfcie da liga. A regio passiva se estende de aproximadamente 100 a 700 mV e corresponde regio onde nquel e cromo puros tambm encontram-se passivos nas condies experimentais empregadas. Na regio de potenciais mais positivos do que 700 mV tem incio o processo de dissoluo transpassiva da liga. Constatou-se, tambm, que o comportamento ativo-passivo da liga essencialmente influenciado pelo comportamento do cromo, o qual conhecido ser bastante complexo. Atravs das medidas de impedncia eletroqumica foi possvel sugerir trs circuitos equivalentes para o sistema liga/filme/soluo, um para cada regio de potencial (de dissoluo ativa, passiva e transpassiva). Atravs dos mesmos pdese caracterizar a composio qumica e transformaes mais importantes apresentadas pelos filmes passivos formados sobre a Liga 600. As espectroscopias eletrnicas (Auger e XPS) revelaram que os filmes passivos formados so extremamente finos, na faixa de 1,2 a 1,8 nm, e que apresentam uma estrutura duplex, com uma regio interna (em contato com a liga) enriquecida em cromo e uma regio externa (em contato com a soluo) rica em nquel e ferro. Alm disso, com base nos resultados obtidos e no modelo previamente proposto para filmes passivos formados sobre o ao inoxidvel 304 em soluo de borato, sugerida uma representao esquemtica das provveis estruturas dos xidos e dos possveis processos de transporte, para os filmes passivos formados sobre a liga. O comportamento capacitivo dos filmes passivos foi estudado empregando-se a equao de Mott-Schottky. Os resultados obtidos mostram que os filmes formados se comportam como semicondutores degenerados do tipo n e do tipo p, na regio de potenciais situada maiores e menores do que o potencial de banda plana, respectivamente. Esse comportamento considerado conseqncia das propriedades semicondutoras dos xidos de ferro (tipo n) e cromo (tipo p) presentes nos filmes passivos. Essa interpretao fortalecida pelos resultados obtidos atravs das espectroscopias eletrnicas, as quais possibilitam o estabelecimento de uma relao direta entre a composio qumica das duas regies de xidos e a anlise de Mott-Schottky. O comportamento dos filmes formados na regio de potenciais prximos ao potencial de banda plana essencialmente controlado pelo xido de nquel, cujo comportamento pode ser comparado ao de um dieltrico, sem alterar a semicondutividade do xido de ferro, quando ambos encontram-se misturados. O alto grau de degenerescncia se deve ao valor elevado da densidade de doadores e aceptores (~ 1021 cm-3). Baseado nos resultados obtidos, o modelo da estrutura eletrnica previamente proposto para explicar a semicondutividade de filmes passivos e trmicos crescidos sobre o ao inoxidvel 304, pode tambm ser aplicado no presente estudo. Segundo tal modelo, a estrutura eletrnica dos filmes formados pode ser comparada a de uma heterojuno do tipo pn, onde as regies de carga espacial encontram-se localizadas nas interfaces liga-filme e filme-soluo.

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O presente trabalho tem como objetivo avaliar as caractersticas e propriedades mecnicas das chapas metlicas empregadas na fabricao de produtos estampados. Neste trabalho so analisadas seis amostras de chapas metlicas: ao inoxidvel AISI 304 e ao inoxidvel AISI 430 produzidas pela ACESITA, ao NBR 5915 EP produzida pela USIMINAS alumnio ABNT liga 3104-0 produzida pela ALCAN Alumnio do Brasil Ltda, cobre liga ABNT 110 mole e lato liga ABNT 268 mole fabricados pelo Grupo PARANAPANEMA. Este trabalho tem como objetivo determinar e analisar as seguintes propriedades mecnicas: estrutura metalogrfica, dureza, a tenso convencional(1 [ 0 FXUYD GH HVFRDPHQWR verdadeira ( kf [ 3 ndice de encruamento (n), anisotropia mdia (rm), DQLVRWURSLD SODQDU r) e o Limite Razo de Estampagem ( Os resultados obtidos dos ensaios mecnicos so confrontados com os dados dos fabricantes da matria prima e outras referncias bibliogrficas.

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O poli (cido L-lctico) (PLLA) um material de grande interesse na rea cientfica, por ser um polmero biodegradvel e bioabsorvvel, e pela sua grande utilizao na rea biomdica. Este estudo teve como objetivo a sntese de PLA atravs de policondensao direta e em meio supercrtico (scCO2) e sua caracterizao. As duas rotas buscam um processo limpo de sntese dos polmeros, livre de solvente orgnico. Alm disso, procurou-se reduzir os custos de obteno utilizando matria-prima nacional (cido lctico P.A. comercial). As reaes de polimerizao de PLLA realizada por policondensao e em scCO2 foram feitas em dois estgios. No primeiro estgio da sntese, para ambos os processos, o pr-polmero do cido lctico foi obtido atravs de uma reao simples de condensao, com retirada de gua, sob atmosfera inerte de N2 e 160C. Na segunda etapa, para a reao de policondensao, o polmero PLLA, foi obtido a partir do pr-polmero em uma temperatura de 140C e sob presso reduzida por o tempo desejado (100h, 200h e 350h). As reaes em meio scCO2 foram realizadas em um reator de ao inoxidvel de 100 mL equipado com uma barra de agitao magntica, sob presso de CO2 (80atm) e a 90C por 4 horas. Em ambas as reaes de polimerizao foram usadas complexos de estanho como catalisador. No incio deste trabalho foram realizadas algumas reaes utilizando o D, L-cido lctico em scCO2. Tambm foi realizada a sntese do lactide e a polimerizao deste por abertura de anel. Para efeito comparativo, tambm foi realizada a polimerizao do lactide comercial. Os polmeros obtidos foram caracterizados por espectroscopia de Ressonncia Magntica Nuclear de Prton (1HRMN), por espectroscopia de infravermelho (IV), por cromatografia de permeao em gel (GPC), por calorimetria exploratria de varredura (DSC) e pela tcnica de anlise termogravimtrica (TGA) A reao de policondensao revelou ser uma rota sinttica excelente na obteno de polmeros de PLA com peso molecular variados. A formao dos polmeros a partir do monmero de cido lctico foi confirmada pelo desaparecimento da banda de OH em 3500 cm-1 no espectro de infravermelho. O espectro de 1H-RMN de ambos os polmeros, mostrou um sinal atribudo ao hidrognio do grupo CH3 em 1,52 ppm e um sinal atribudo aos hidrognios do grupo do CH em 5,16 ppm, que esto de acordo com a literatura. Os polmeros obtidos possuem potencial para uso clnico como materiais de implante.