10 resultados para . Trans-descendência. Liberdade

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Na dcada de 90 foram produzidos estudos empricos cuja amostragem envolvia praticamente toda a populao existente, isto , quase todas as naes do mundo. O objetivo declarado destes estudos era correlacionar determinadas variveis econmicas com o nvel de renda e de bem-estar social de cada nao. Naturalmente, sob o ponto de vista da economia, o conceito de bem-estar social deve refletir-se em dados concretos, passveis de aferio objetiva, e no em critrios subjetivos, sejam estes de natureza cultural ou psicolgica. Portanto, o bem-estar social, que estatisticamente correlacionado com o nvel de renda, traduz-se em indicadores como escolaridade, expectativa de vida, taxas de mortalidade, corrupo e pobreza humana, entre outros. Em complemento a estas evidncias empricas, o presente trabalho procura apresentar justificaes tericas que expliquem este desempenho mais eficiente de determinadas economias em relao a outras. Assim, transitando entre diferentes programas de pesquisa, a teoria desenvolvida tentar explicar as atividades de coordenao econmica, enfatizando a influncia das restries impostas aos agentes pelos custos, os incentivos representados pelos preos de mercado, e ainda a importncia do arcabouo institucional vigente.

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Este trabalho tem por objetivo determinar e avaliar a transmissibilidade da vibrao no corpo humano alm de desenvolver um modelo numrico de quatro graus de liberdade representativo do sistema banco e corpo humano. Para auxiliar no desenvolvimento deste trabalho foi realizado um resgate de pesquisas publicadas por pesquisadores anteriormente na rea de modelamento numrico, alm das medies e avaliaes da transmissibilidade da vibrao no corpo humano. Foram realizadas medies da transmissibilidade da vibrao no corpo humano na posio sentado em um banco comumente utilizado para motoristas de nibus urbanos. As medies foram realizadas ao longo do eixo z, de acordo com as recomendaes das normas ISO 2631 (1974 e 1997), utilizando-se de acelermetros uni-axiais, um computador com placa conversora analgica para digital (A/D), alm de programas desenvolvidos na plataforma de programao grfica HPVee para aquisio dos nveis de vibrao e avaliao das transmissibilidades da vibrao. A vibrao vertical foi simultaneamente medida no corpo humano (direo z ISO 2631). Para medir os nveis de vibrao no assento, na plvis, no ombro e na cabea foram utilizados quatro micro-acelermetros uni-axiais (Endveco Isotron 2250A/AM1-10) enquanto que no piso, foi utilizado um acelermetro uni-axial da Brel & Kjaer 4338. O grupo estudado nos experimentos era composto por cinco indivduos, sendo trs homens e duas mulheres. Avaliou-se a transmissibilidade entre o assento do banco e o piso, entre a plvis o assento, entre o ombro e o assento e entre a cabea e o assento. Os resultados indicaram que o sistema apresentou uma amplificao da transmissibilidade entre o assento e o piso em at 2,5 vezes, enquanto que, para as demais transmissibilidades (plvis/assento, ombro/assento, cabea/assento) houve uma atenuao gradual da transmissibilidade da vibrao Um modelo linear de quatro graus de liberdade foi desenvolvido para representar o comportamento biodinmico de indivduos brasileiros submetidos vibrao forada proveniente de sinais medidos em nibus urbanos brasileiros. O modelo responde simultaneamente de acordo com os dados obtidos experimentalmente da transmissibilidade entre o assento e o piso e entre o ombro e o assento para uma faixa de freqncia de 4 at 40 Hz. Foi desenvolvida uma rotina no Maple 5.5 (anexo 10.4) a qual consiste em ajustar uma curva de transmissibilidade calculada com os limites estabelecidos dos parmetros biomecnicos definidos nos ensaios biomtricos e literatura s curvas de transmissibilidade obtidas experimentalmente. Os resultados indicaram que para a curva de transmissibilidade entre o assento e o ombro o erro foi de 37,78% enquanto que para as curvas de transmissibilidade entre o assento e o piso apresentaram um erro de 17,74 %. Apesar dos valores de erro percentual terem sido relativamente elevados, os valores de ambas as curvas de transmissibilidade numrica apresentaram resultados de ajuste muito prximos s curvas experimentais.

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A dissertao analisa o posicionamento dos mdicos gachos frente ao princpio da liberdade profissional que vigorava no Rio Grande do Sul durante a Primeira Repblica. A Constituio estadual de 1891 permitia o exerccio da medicina por indivduos no portadores de diploma acadmico. Neste contexto, o estudo demonstra que os mdicos diplomados procuravam legitimar cientificamente suas posies nas instituies que ocupavam. A Faculdade de Medicina de Porto Alegre ocupou um lugar privilegiado neste processo de afirmao da supremacia do conhecimento cientfico face a prticas de cura derivadas de outros princpios. Desta maneira, a dissertao acompanha a produo intelectual, expressa em conferncias e artigos publicados na imprensa especializada, de um grupo de mdicos ligados a esta instituio. Descreve tambm a organizao dos servios de sade pblica no Estado e o crescente envolvimento do discurso mdico com as questes sociais. O conceito de medicina social, veiculado pelos mdicos no perodo analisado, reuniu as noes de higiene, eugenia e educao sanitria e contribuiu para a formulao de normas para regular a vida nas cidades. Atravs da defesa da medicina social foi possvel articular os interesses corporativos aos da sociedade como um todo, apresentando a regulamentao profissional como uma necessidade social.

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Este estudo tem como objetivo central verificar como os adolescentes privados de liberdade, internos em trs casas da Fundao de Assistncia Scio-Educativa do Estado do Rio Grande do Sul (FASE-RS), relacionam-se com a televiso antes e durante a sua internao e de que forma esse meio de comunicao de massa atua como uma mediao entre a instituio e a sociedade. Os objetivos especficos foram: identificar qual o lugar da televiso na rotina diria dos adolescentes privados de liberdade, antes e durante a internao; conhecer a percepo que esses jovens tm da televiso e das mensagens veiculadas por ela, principalmente dos seus programas favoritos; verificar o grau de relevncia desse meio para estes jovens e como ele opera como mediao. Para tanto, adotou-se como referencial terico central o Modelo das Mltiplas Mediaes, proposto pelo pesquisador Guillermo Orozco Gomez, que define a recepo televisiva como um processo complexo que abrange mltiplas interaes da audincia com a TV, sendo objeto de mltiplas mediaes. Orozco sugere uma srie de categorias analticas (supertemas, comunidades de apropriao e estratgias televisivas), as quais foram utilizadas para analisar a recepo desse segmento especfico. Esta pesquisa utilizou-se de tcnicas quantitativas (aplicao de formulrio) e qualitativas (entrevistas individuais e grupos de discusso), adotando essas metodologias de forma integrada para obter uma compreenso mais completa sobre o objeto em estudo. Este estudo verificou a importncia dos supertemas (uma das categorias propostas por Orozco) na forma como esse grupo relaciona-se com a televiso, mostrando que temas como criminalidade, drogas e relaes juvenis, presentes na vida desses jovens, so tambm os que mais os atraem na televiso, pautando as suas estratgias televisivas e a escolha do que iro ou no assistir Ele tambm aponta o papel assumido pelo prprio grupo de adolescentes como a principal comunidade de apropriao dos contedos televisivos. Durante a recepo televisiva, esses jovens apropriam, reapropriam ou refutam as mensagens veiculadas, realizando, na maioria das vezes, uma leitura coletiva dessas mensagens, a qual mediada, principalmente, por suas experincias pessoais. Este estudo mostra tambm que a televiso assume um papel diferenciado na vida desses jovens durante a internao, passando a operar como uma mediao entre o mundo que ficou l fora e a instituio. Antes da internao, a maioria desses jovens no tinha contato com o meio, j que eles passavam a maior parte do seu tempo na rua ou realizando atividades externas.

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Interessam-me, nesta jornada acadmica, o processo de interao do indivduo em seu meio e o tensionamento entre os valores simblicos tradicionais e modernos na constante atuao de um grupo de alunos em papis espontneos mas sociais. Quase sempre estes papis so dotados de algum propsito, que pode ser o de promover comportamentos aceitos de ponto de vista dos outros ou mesmo provocar o no padronizado. Para o Psicodrama, que fala do Homem Espontneo a dramatizao, o jogar dramtico, corresponde a uma espontaneidade canalizada, uma forma elevada de criatividade e de promover o mundo tal como o desejamos ser ao invs de como ele (MORENO, J. L. 1983, p. 194). Entendo que devo buscar o que seja o ncleo da socializao dramtica que, talvez, consista em aprender a no ajustar-se ao mundo tal como passivamente, mas insistindo em que ele seja como o desejamos. Sendo assim, os alunos representariam no nibus os papis que, mesmo aprendidos em casa, no trabalho, na escola e com a turma so papis que os fazem exercitar sua espontaneidade e criatividade.

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A presente tese examina a contribuio da liberdade de concorrncia para o estabelecimento da fase de mercado comum na Comunidade Europia, tendo como objetivo propor alternativas para o Mercosul regulament-la e assim possibilitar o alcance do seu verdadeiro mercado comum. O primeiro captulo retrata as etapas que a Comunidade superou desde o seu surgimento at o estabelecimento do mercado comum e confirma que a evoluo do processo, que envolveu um novo objetivo, o mercado interno, e a importncia que para tanto assumiu o direito comunitrio da concorrncia, presente j nos Tratados constitutivos e tutelador da liberdade de concorrncia, determinaram a essa uma nova classificao, qual seja a de quinta liberdade fundamental, o que foi comprovado com entendimentos doutrinrios e esforos jurisprudenciais. O segundo captulo centra-se nas reformas no direito comunitrio da concorrncia e nas suas contribuies para a aproximao do sistema da concorrncia com o sistema das liberdades fundamentais, para a manuteno do mercado interno na Comunidade Europia e para o desenvolvimento do direito da concorrncia em outros processos de integrao, bem como no estudo de propostas de regulamentaes de ordem internacional do direito da concorrncia. No mbito comunitrio, foram consideradas a refoma ocorrida nas regras de aplicao dos artigos 81 e 82 TCE, com o Regulamento n. 1/2003, a acontecida nas regras do controle das concentraes de empresas, com o Regulamento n. 139/2004, e as mudanas nas regras aplicveis aos Estados-membros, como, por exemplo, as trazidas pelos Regulamentos ns. 994/98 e 659/99. No mbito internacional, recebeu ateno o Draft of International Antitrust Code, sugerido OMC. O terceiro captulo apresenta os objetivos alcanados e os no-alcanados desde o surgimento do processo de integrao do Mercosul e o estgio em que ele atualmente se encontra. O estudo caracterizou o presente momento como o apropriado para o processo confirmar o seu desejo de alcanar a etapa de mercado comum, o que dever ocorrer com a implantao de um eficaz direito da concorrncia e com a conformao das demais liberdades fundamentais. As concluses so que a liberdade de concorrncia a quinta liberdade econmica fundamental dos processos de integrao que tenham por objetivo alcanar um mercado comum, que as reformas sofridas pelo direito comunitrio da concorrncia esto em sintonia com essa viso e que oferecem um aval ao sistema previsto para o Mercosul. Alm disso, que a garantia da liberdade de concorrncia integrou os mercados nacionais e contribuiu para que a Comunidade atingisse o mercado comum e que a viso da liberdade de concorrncia como a quinta liberdade fundamental e como permitidora do seu alcance na Comunidade contribui para o estabelecimento de um direito da concorrncia e este para o alcance de um verdadeiro mercado comum pelo Mercosul.

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inegvel que as passagens B 560 e B 586 da Crtica da Razo Pura sejam paradoxais. Isso porque, embora Kant tenha afirmado haver uma possibilidade da liberdade na soluo da terceira antinomia (B 560), de forma aparentemente contraditria a esse resultado, alega, numa passagem da nona seo do segundo captulo do segundo livro da dialtica transcendental, sequer ter tido o problema de demonstrar a possibilidade daquele conceito. Esse problema, correlato dificuldade de compatibilizar- se aquelas passagens, a causa motriz do engendramento deste texto dissertativo. Logo, por meio dele, busca-se explicar por que razo tais passagens no so contraditrias. No o so, porque a acepo do termo possibilidade nelas empregadas ambgua, ou seja, possui mais de um significado. Como veremos, distinguindo o significado dos conceitos de possibilidade a envolvidos, pode-se defender uma possibilidade lgica da idia transcendental da liberdade enquanto nmeno. Mas seria tal possibilidade lgica do conceito da liberdade transcendental um princpio regulativo? Que princpio regulativo seria ele? Ao se analisar esse segundo problema dissertativo, delimitando-se a segunda questo relao da possibilidade da liberdade com os princpios regulativos em seu uso emprico, conclui-se que estes conceitos tm acepes totalmente distintas. Isso porque, uma vez que eles possuem diferentes funes no itinerrio da razo: enquanto um procura deixar em aberto um espao numnico, o outro, abre espao para o regresso emprico das inferncias, a fim de que a razo especulativa no se atenha indevidamente a um incondicionado ilusrio.

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Nessa dissertao, so analisados os eventos de letramento que ocorrem na sala da Biblioteca Dona Margarida do Centro de Internao Provisria Carlos Santos CIPCS, da Fundao de Atendimento Scio-Educativo do Rio Grande do Sul - FASE-RS, com adolescentes de 12 a 18 anos, autores de atos infracionais. Observa-se, que a privao de liberdade pode oportunizar ganhos para as prticas de letramento. Utiliza-se a teoria de Erving Goffman sobre Instituio Total e Ajustamentos Secundrios, e as concepes de letramento desenvolvida por diferentes autores contemporneos. Constata-se que o letramento pode ser visto como forma de ajustamento secundrio, em que os adolescentes internos desenvolvem atitudes letradas para sanar o cio, buscar prazer, comunicar-se a realidade externa Instituio e conviver a solidariedade. O objetivo maior desse trabalho tentar inserir um novo debate sobre as ambigidades e possibilidades da internao: em especial, analisar como e de que forma a privao de liberdade, em certos contextos, pode facilitar o letramento. Foi analisado um processo dirio de resignificao da lecto-escrita com grupos heterogneos de adolescentes, que tm algo em comum: o desejo de liberdade numa situao de privao da mesma.

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O trans-resveratrol uma fitoalexina natural encontrada em uvas, amoras, amendoim e muitas espcies de plantas. Em uvas o trans-resveratrol responsvel pela proteo natural contra doenas e sua concentrao depende da origem geogrfica, da variedade e dos mtodos de fabricao do vinho; sendo considerado por muitos autores como um geroprotetor. O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do transresveratrol na longevidade e no metabolismo de carboidratos (glicognio, atividade e expresso da enzima glicognio fosforilase - GFT) de Drosophila melanogaster em diferentes idades (0, 7, 14, 18 e 21 dias). Para a anlise da longevidade espcimes de D. melanogaster com idade de 10 dias foram colocados em vidros contendo meio de cultura padro acrescido de gua ou dimetilsulfxido (DMSO) 0,03%, ou trans-resveratrol nas concentraes de 1, 10 ou 20M para ovoposio durante 24 horas, a prole recebeu os seus respectivos tratamentos durante toda a vida. Para as anlises do metabolismo de glicognio os espcimes de D. melanogaster foram colocados em meio de cultura padro adicionado de gua ou dimetilsulfxido 0,03% (DMSO) ou ainda, trans-resveratrol na concentrao de 1M dissolvido em DMSO (0,03%) para ovoposio; seus ovos foram mantidos at a ecloso, durante a fase adulta os animais continuaram a receber os seus respectivos tratamentos at os pontos em que foram feitas as determinaes bioqumicas e moleculares. Os resultados indicam que o tratamento com trans-resveratrol modulou o metabolismo de carboidratos em fmeas e em machos de forma diferenciada; contudo, este composto no foi capaz de alterar a expresso gnica da GFT. Nas fmeas tratadas com trans-resveratrol 1M verificou-se um aumento de 127% na longevidade quando comparado ao grupo controle. J nos machos tratados com trans-resveratrol 1M observou-se um acrscimo de 50% na longevidade quando comparado ao grupo controle. Em ambos sexos tratados com Trans-resveratrol 10 e 20M no houve aumento significativo da longevidade. Com base nos resultados podemos sugerir que o trans-resveratrol como outros antioxidantes descritos na literatura tem seus efeitos benficos na menor dose administrada, podendo nas doses mais elevadas estar atuando como um pr-oxidante. Os resultados obtidos sugerem que o trans-resveratrol modula o metabolismo do glicognio tanto em machos como em fmeas e aumenta a longevidade do modelo experimental testado.