32 resultados para |Atitudes
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
O presente estudo investiga a inter-relao entre a fala do personagem Radicci (e de sua famlia), criao do cartunista, humorista e radialista caxiense Carlos Henrique Iotti, e a fala proveniente do contato do imigrante italiano com o novo meio, na regio de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, tanto no meio urbano, quanto no rural. O objetivo geral da pesquisa, a influncia do Radicci sobre as relaes lingsticas do italiano em contato com o portugus na rea de estudos, se desdobra em quatro pontos essenciais: (a) componente lingstico: em que medida a fala do Radicci reflete a fala do colono talo-brasileiro, j que se concebe o personagem como um smbolo representativo desse elemento humano caracterstico da regio?; (b) componente atitudinal: como os falantes da regio reagem aos traos lingsticos da fala do Radicci, ou seja, que atitudes lingsticas so reforadas ou inibidas na recepo do personagem?; (c) componente de identidade: no caso de haver uma identificao ou no com o personagem, como isso repercute sobre a questo da identidade talo-brasileira?; (d) componente da situao bilnge: considerando os itens (a), (b) e (c), em que medida o Radicci contribui para a manuteno ou substituio lingstica das variedades do italiano em contato com o portugus na regio de Caxias do Sul? O estudo, portanto, se desenvolve no mbito de pesquisas do bilingismo e lnguas em contato, abordando tpicos como atitudes lingsticas, identidade, preconceito lingstico, manuteno ou substituio da lngua minoritria. Do ponto de vista terico-metodolgico, o estudo desses aspectos tem por base a perspectiva da nova Dialetologia Pluridimensional, como concebida por Harald Thun nos atlas contatuais do Uruguai e do Paraguai. Os resultados do estudo nos levaram a constatar que o Radicci encontra grande aceitabilidade entre os informantes da pesquisa, no que tange ao contato e recepo do personagem. Os aspectos mencionados como deflagradores dessa repercusso positiva vo desde o humor at o grande valor do personagem como smbolo representativo da regio de Caxias do Sul, com as peculiaridades prprias da cultura italiana da RCI.
Resumo:
O agravamento dos problemas ambientais ocorridos nos ltimos cem anos est diretamente relacionado ao uso indiscriminado dos recursos existentes no meioambiente. Desde de a dcada de 70, entretanto, os movimentos ambientais surgiram e ganharam fora de forma a desempenharem, hoje, um papel relevante na sociedade. Paralelamente a este movimento voltado para as questes ambientais, surgiu tambm um tipo de consumidor que passou a ponderar os impactos de seu padro de consumo na natureza. Este novo consumidor foi denominado consumidor ecologicamente correto (ou verde) e seu comportamento de compra, consumo sustentvel. Deste modo, este estudo buscou verificar a influncia exercida pelo nvel de conscincia ambiental do consumidor e pelas suas atitudes em relao ao consumo sustentvel nas suas intenes de compra de produtos ecologicamente embalados. Para tanto, com base em uma pesquisa do tipo survey testou-se, com a utilizao da modelagem de equaes estruturais, um modelo integrado para se verificar as relaes entre as variveis latentes. Os resultados indicam haver uma influncia positiva da conscincia ambiental nas atitudes em relao ao consumo sustentvel e desta nas intenes de compra de produtos ecologicamente embalados. Ainda, verifica-se uma influncia positiva direta do nvel de conscincia ambiental nas intenes de compra de produtos ecologicamente embalados. Discusses sobre os resultados alcanados, bem como implicaes gerenciais e sugestes para pesquisas futuras so abordadas ao fim do trabalho.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo, por meio de uma pesquisa quantitativa desenvolvida junto aos clientes e junto aos sistemas de dados da empresa, investigar os benefcios do Programa de Relacionamento Viva Claro para a empresa Claro Digital com base nas atitudes e comportamentos dos clientes, assim como os benefcios mais valorizados e a avaliao geral do Programa, segundo a viso dos clientes. Para tanto foram entrevistados, por telefone, 300 Participantes e 300 No Participantes do Programa, escolhidos aleatoriamente entre os clientes com mais de um ano de relacionamento com a empresa, no caso dos No Participantes, e mais de um ano de adeso ao Programa, no caso dos Participantes do Programa. O questionrio ainda contemplou a investigao de lealdade dos Participantes e No Participantes. Procurou-se conhecer, a partir dos dados existentes na empresa, a receita mdia, adeso a servios e churn dos Participantes e dos No Participantes do Programa. Os resultados obtidos com o questionrio apontam elevado nvel de satisfao com relao ao Programa bem como conhecimento das ferramentas de comunicao utilizadas. Identifica-se a necessidade de intensificar a comunicao com relao s informaes sobre as regras do Programa e as parcerias disponveis. Com relao aos benefcios para a empresa, os Participantes do Programa apresentam receita mdia e adeso a servios superior aos No Participantes. O mesmo no foi identificado ao se analisar lealdade, a qual apresentou mdias bastante elevadas, porm observou-se que a Participao no Programa no gerou alterao de atitudes e comportamentos ligados lealdade.
Resumo:
So Marcos, no Rio Grande do Sul, caracteriza-se por sua participao no setor do transporte rodovirio de cargas, sendo o municpio brasileiro com maior nmero de veculos pesados por habitante. Este trabalho busca identificar os fatores que influenciam a tomada de deciso dentro desse ramo de negcios. Assim, so estudados quatro casos de profissionais da rea. Esses indivduos iniciaram sua trajetria na condio de empregados, passando em seguida para a fase de autnomos. No entanto, apenas dois deles prosperaram, tornando-se empresrios; os outros dois retornaram condio de empregados. O estudo tambm possibilitou identificar o nvel de insatisfao dos empregados do setor na busca de um progresso dentro do mesmo, assim como observar o perfil de competncia daqueles que chegam a implantar suas prprias organizaes. Dessa forma, possvel formar um paralelo entre as experincias bem-sucedidas e as tentativas frustradas. Os dados foram levantados a partir de uma srie de fontes de evidncias como entrevistas, registros de arquivos e documentos dos personagens referidos. A anlise desses dados leva interpretao de dois fatores como fundamentais na tomada de decises dos indivduos que trabalham no transporte rodovirio de cargas: a intuio e a influncia de outras pessoas que cercam os tomadores de deciso. Esses fatores reforam a idia da subjetividade dentro do processo administrativo. O trabalho possibilita a formao de um quadro de dados gerais a respeito do setor. Alm disso, serve de referencial s atitudes de organizaes pblicas e privadas, de pessoas ligadas ao ramo e de jovens que pretendem entrar nesse universo de trabalho.
Resumo:
A literatura especializada tem apontado. frequentemente, a necessidade de mudana das atitudes dos bibliotecrios com relao prpria profisso pois, segundo ela, atitudes negativas constituem srio problema para a formao da imagem profissional. Com base nestas afirmativas foram construdos dois instrumentos fatoriais que identificaram quatro fatores bsicos formao de atitudes nos bibliotecrios: a natureza do trabalho, o salrio, o comportamento e a auto-estima profissionais. A amostra foi constituida por 316 profissionais. distribuidos entre sete tipos: bibliotecrios escolares, pblicos, universitrios. especializados, de centro/servio de informao/documentaa e professores em Escolas de Biblioteconomia. Com relao aos quatro fatores idantificados pela pesquisa. verificou-se que para o fator F1 - natureza do trabalho bibliotecrio. todos os tipos de bibliotecrio negam que seu trabalho seja montono, rotineiro, intil e no-criativo;para F2, salrio suficiente e compensador, alguns tipos de bibliotecrio discordam e outros so indiferentes questo; para F3 os tipos de bibliotecrio diferem em duas opinies quanto ao comportamento profissional detalhista e omisso proposto pelo fator; e, finalmente. para o fator do DS verificou-se que todos os tipos de bibliotecrio. com exceo dos professores, possuem uma auto-estima muito positiva, baseada em valores pessoais e ocupacionais tais como independncia, criatividade, liderana, inovao, etc. Concluiu-se que a auto-imagem. somatria das atitudes e valores, sugere que muita da realidade da atividade bibliotecria precisa ser modificada, para que a Biblioteconomia possa acompanhar a mudana que est ocorrendo na ambincia em que atua.
Resumo:
Este trabalho resultado de uma pesquisa etnogrfica a respeito da construo social de identidade masculina em classes populares. O universo escolhido so os bares localizados no bairro Cidade Baixa em Porto Alegre, os quais so denominados como butecos, locais onde a freqncia predominantemente masculina. Em um bairro ocupado por diferentes grupos sociais, estes homens encontram-se auto-segregados. So locais onde investem grande parte de seu tempo ldico, nos intervalos do trabalho ou antes do retorno ao espao domstico. A partir de suas diferentes falas, busco compreender os dilemas e atitudes constituidores de sua identidade de gnero.
Resumo:
A globalizao e o surgimento dos mercados internacionais tm trazido no bojo de sua evoluo o interesse pela compreenso da relao entre a nacionalidade e o comportamento do consumidor ao redor do mundo. Embora a globalizao seja um tema em evidncia na literatura de marketing (Hadjimarcou, 1998), poucos so os estudos que analisam o comportamento trans -cultural do consumidor em ambientes de varejo na Amrica do Sul. Verifica-se, nesta rea, um franco predomnio da produo cientfica norte-americana, que se restringe a investigar a dinmica do comportamento do consumidor entre as diversas naes existentes nos Estados Unidos (Czinkota e Ronkainen, 2001). Diante do desafio de se compreender a dinmica existente entre a nacionalidade e o comportamento do consumidor em ambientes de varejo no contexto internacional, elegeu-se como cenrio de pesquisa trs pases que guardam entre si similaridades e distines marcantes: Brasil, Uruguai e Estados Unidos. Na busca de se colaborar com a consolidao do tema no escopo da rea de marketing, este estudo investigou a relao entre a nacionalidade e o comportamento do consumidor nos shopping centers regionais em contextos internacionais. Brasileiros e uruguaios encontram-se imersos num caldo tnico e econmico que se confunde com a prpria formao scio-cultural dos dois pases. Os resultados alcanados neste estudo revelam que a proximidade que eiva a relao histrica comum de Brasil e Uruguai manifestam-se valores pessoais e na forma como brasileiros e uruguaios se comportam nos shopping centers. Empregando-se a tcnica de modelagem de equaes estruturais, revelou-se que a nacionalidade guarda uma relao causal com os valores pessoais e o comportamento do consumidor nos shopping centers regionais dos trs pases. O modelo estrutural final obteve bons ndices de ajustamento, indicando que a nacionalidade exerceu influncia indireta sobre comportamento do consumidor nos shopping centers regionais atravs da mediao dos valores pessoais e atitudes em relao aos atributos daqueles centros de compras. No captulo de concluso apresenta-se as implicaes dos resultados obtidos, as limitaes do estudo e novas possibilidades de pesquisa que surgiram com a realizao deste estudo.
Resumo:
Resumo no disponvel.
Resumo:
O comportamento das pessoas baseado na sua cultura, valores e atitudes. Conhecendo-os melhor, possvel entender um pouco melhor como as pessoas agem. Este trabalho objetivou identificar semelhanas e diferenas de valores pessoais entre os consumidores domiciliados na cidade de Lajeado e de Estrela atravs da escala de Valores de Rokeach (1973). Rokeach divide os Valores em Instrumentais e Valores Terminais. Os primeiros seriam ferramentas para atingir os segundos, desejos do ser humano. Este trabalho foi realizado atravs de um instrumento de coleta, aplicado a 102 clientes de Lajeado e a 100 clientes de Estrela. Os dados foram ento tabulados e analisados. Os resultados demonstraram que h semelhanas e diferenas significativas entre as duas cidades, segundo a Escala de Rokeach. Os dois primeiros Valores Instrumentais em ambas as cidades so Honesto e Responsvel. Os dois primeiros Valores Terminais so Um Mundo de Paz e Segurana Familiar. Ocorrem diferenas entre as cidades quando se considera a segmentao, como o caso da Idade. Os valores Amizade Verdadeira, Segurana Familiar e Salvao so significativos para Estrela, mas no para Lajeado. Nesta, por sua vez, significativo Sabedoria.
Resumo:
O objetivo deste trabalho estudar a qualificao de recursos humanos para a implantao e manuteno de Sistemas de Gesto Ambiental. Para isto, a literatura disponvel foi revisada, enfocando a gesto ambiental como um todo, examinando as mudanas sociais e paradigmticas atuais, fazendo uma reviso sobre a srie ISO 14000 e a norma inglesa BS 7750, enfocando mais detalhadamente os Sistemas de Gesto Ambiental e as habilidades, conhecimentos e atitudes desejveis em uma Gerncia de Meio Ambiente. Logo em seguida, foi feita uma reviso sobre Qualificao, Treinamento e Desenvolvimento Gerencial, desenvolvendo os temas: tendncias atuais em treinamento e desenvolvimento e formao do gerente ambiental. A seguir, foram feitas entrevistas com cinco gestores ambientais de empresas brasileiras e cinco de empresas inglesas. A Inglaterra foi escolhida por ser o primeiro pas a estabelecer uma norma nacional para certificao de Sistemas de Gesto Ambiental. As entrevistas foram em profundidade e o mtodo de anlise escolhido foi o qualitativo. Ao fazer o cruzamento das respostas dos entrevistados com as informaes da literatura consultada, chegou-se a concluses sobre quem formar, ou seja, caractersticas e habilidades do gestor ambiental, e sobre como formar, ou seja, que conhecimentos devero ser passados a este gestor, de que forma e quais os princpios pelos quais deve se pautar este aprendizado.
Resumo:
A preservao do meio ambiente est deixando de ser uma prtica s dos pases desenvolvidos. Preservar e despoluir o meio ambiente est se tornando uma das diretrizes de todos os pases, independente da sua condio econmica ou social. Para tanto oportuno avaliar as prticas de gesto ambiental das indstrias do Vale do Taquari. O Vale do Taquari composto por 40 municpios, abrangendo uma rea de 5.762 Km2. Sua populao de cerca de 315 mil habitantes e sua formao tnico-cultural compe-se de imigrantes portugueses, alemes e italianos. Possui uma economia bem diversificada, com forte concentrao na atividade agroindustrial, com nfase na produo de protena animal. O objetivo deste trabalho analisar o processo de implantao das tcnicas de produo mais limpa nas indstrias do Vale do Taquari. Para tanto, foram investigadas 54 indstrias, de forma a destacar as variveis externas que esto pressionando por melhorias ambientais, identificando motivaes para adoo destas prticas e dificuldades encontradas. Tambm foram avaliados o uso de tcnicas de produo mais limpa e os seus possveis ganhos econmicos. A pesquisa mostrou que as indstrias do Vale do Taquari se comportam de forma variada, quanto ao assunto gesto ambiental. Verificou-se que 30% das indstrias desconhecem o assunto, porm acham que se faz necessrio uma rigorosa fiscalizao por parte dos rgos competentes. Como forma de preservao ambiental, as indstrias procuram diminuir o consumo dos recursos naturais, optando por fontes alternativas, principalmente os insumos energticos. Estas atitudes, na maioria das indstrias da regio, so tomadas por iniciativa prpria. O destino dos resduos industriais, as dificuldades na reciclagem e os custos no absorvidos pelos consumidores, caracterizam algumas das dificuldades encontradas pelas indstrias para reduzir o impacto das suas atividades sobre ambiente. Com relao s prticas de preservao ambiental, alguns setores, esto bem adiantados, obtendo inclusive ganhos econmicos. Nestes casos, percebe-se as vantagens do uso das tcnicas da produo mais limpa, quando ento a indstria passa a consumir menos energia, menos matrias-primas e reduz substancialmente os resduos danosos natureza.
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O presente trabalho aborda o tema A contribuio da famlia para as possibilidades de incluso das crianas com Sndrome de Down. uma pesquisa com caracterstica de investigao qualitativa e enfoque metodolgico de estudo de caso. O estudo inclui trs famlias que tm filhos com Sndrome de Down, na faixa etria entre trs e cinco anos, freqentando classe de Educao Infantil, na rede de ensino municipal em Santa Maria - RS. O trabalho tem o propsito de analisar a contribuio da famlia para as possibilidades de incluso de crianas com Sndrome de Down. A busca dos dados ocorreu por meio da construo de memria de vida das famlias. Na compreenso dos dados foi possvel observar as mltiplas relaes construdas nos grupos familiares, procurando aproximar as descries, feitas pelos pais e as consideraes, identificadas nos estudos dos tericos que fundamentam o trabalho. O contedo descrito nas falas seguiu a seguinte seqncia, para observao e registro: relao estrutura organizativa da famlia e primeiras reaes no nascimento do filho com Sndrome de Down, alternativas encontradas pela famlia, para aceitao e superao do trauma de ter um filho com Sndrome de Down, atitudes diante da situao de ter um filho com Sndrome de Down e relao entre as atitudes dos pais e as caractersticas cognitivas dos filhos com Sndrome de Down Diante da interpretao dos dados, o entendimento de as famlias tem suas particularidades para contribuir com a possibilidade de incluso de crianas com Sndrome de Down. Portanto, parece importante que a escola adote medidas de acolhimento no somente para as crianas com Sndrome de Down, como tambm para os pais. Essas medidas contribuem para que tanto a criana como seus pais sintam-se confiantes e estimulados diante do direito de serem includos na escola de todos.
Resumo:
Esta pesquisa aborda a experincia de avaliao realizada na e pela UNEMAT que tem legitimado, em sua prtica, duas modalidades de avaliao: o PAIUNEMAT e o PROVO. A primeira, est sustentada pelos princpios do PAIUB e foi implantada a partir da deciso da prpria universidade; a segunda, foi imposta pelo MEC. Este estudo teve como objetivo estudar estas modalidades de avaliao em desenvolvimento e entender as atitudes de silenciamento e pouca participao dos docentes no processo. Props-se a pensar sobre os motivos destas atitudes, partindo do pressuposto de que, quando estamos em silncio, talvez, pretendamos dizer alguma coisa. Neste estudo o silncio entendido na perspectiva de Orlandi (1997) como algo que significa, que tem sentido. A avaliao um processo de produo de conhecimento emancipatrio, estudada na perspectiva terica de Santos (1999, 2000), House (2000) e Saul (2000). Tomei como caminho pesquisa etnogrfica, em busca das vozes que foram entrelaadas na tessitura dos fios do silncio. Utilizei entrevistas (12) com professores do Campus de Cceres e com gestores da UNEMAT, observaes das relaes estabelecidas entre PAIUNEMAT, gestores e comunidade acadmica e anlise de documentos do perodo de 1996 a 2000 referentes avaliao institucional. Este estudo mostrou que o PAIUNEMAT uma proposta que visa a produo de conhecimento emancipatrio, nos modelos tericos de Santos e Saul, mas que na prtica ainda no se consolidou; e que o PROVO, uma proposta de avaliao do tipo anlise de sistemas na perspectiva liberal utilitarista discutida por House, que visa a regulao, est se fortalecendo cada vez mais na instituio O silncio dos docentes frente avaliao apresenta-se como atitudes de no envolvimento, pouca participao, resistncias, resignao, indiferena e algumas falas pelos corredores, atitudes que levam ao mais extremo comportamento de fuga e de autodefesa que o silncio. O silncio dos docentes significa um descontentamento ao que est dado, ao PAIUNEMAT, porque no efetivou na prtica a sua proposta; e ao PROVO, por ser uma imposio e no respeitar a identidade institucional. Este silncio poltico, uma forma de resistncia e pode ter um sentido de no querer se expor, medo de coero frente s relaes de poder que esto estabelecidas e que levam ao silenciamento e resistncia, comportamentos construdos histrico e culturalmente.
Resumo:
O contexto familiar modifica-se com o nascimento do primeiro filho e exige novas formas de lidar com as inmeras situaes que cercam a parentalidade. A rede de apoio social fundamental para a adaptao a estas novas circunstncias, especialmente para a me. Neste sentido, o presente estudo investigou o apoio social dado s mes, o ingresso dos bebs em cuidados alternativos e a relao com o emprego materno, ao longo do primeiro ano beb. Participaram 44 mes, entrevistadas na gestao, terceiro e dcimo segundo ms do beb. Os dados foram inicialmente examinados atravs de anlise de contedo e, num segundo momento, analisou-se as diferenas estatsticas nas freqncias de respostas de cada categoria. Os principais provedores de apoio social mencionados nos trs momentos investigados foram as avs, a creche e o pai do beb. Na gestao poucas mes referiram que no iriam contar com nenhum apoio, o que se confirmou ao longo do primeiro ano. De uma forma geral, a me foi a principal cuidadora do beb no seu primeiro ano, seguida pela creche. Anlise estatstica revelou diferena significativa no terceiro e no dcimo segundo ms quanto a associao entre o principal cuidador e o emprego materno - o cuidador diferiu quando a me trabalhava fora ou no. As mes receberam geralmente apoio de um ou dois provedores, no havendo diferena significativa entre a mdia de provedores mencionados nos perodos investigados. A maior parte do apoio provido s mes teve freqncia eventual ou integral, aumentando no dcimo segundo ms o apoio integral. Neste ltimo perodo, as mes que trabalhavam apresentaram um nmero mdio de provedores significativamente maior do que aquelas que no trabalhavam. A expectativa de solicitao de apoio ao pai do beb foi alta desde a gestao, confirmando-se ao longo do primeiro ano de vida do beb. Desde a gestao houve uma expectativa de que os pais se envolveriam nos cuidados do beb, o que se confirmou em muitos casos, principalmente quanto aos cuidados bsicos do beb. De uma forma geral, as mes se mostraram satisfeitas com o apoio do companheiro e com as suas atitudes com o beb, apesar de tambm terem mencionado vrias queixas. Quanto ao apoio de outros provedores, vrias mes o apreciavam, embora nem todas ficaram satisfeitas com o mesmo. Durante as situaes estressantes houve maior solicitao de apoio. As principais situaes geradoras de estresse relacionaram-se ao cansao materno, ao fato da me ter sua vida regrada pelos horrios e necessidades do beb e pelo adoecimento deste. Os principais motivos para as mes optarem pela creche estiveram relacionados aos benefcios para o beb e restrio ou falta de provedores de apoio. Em relao idade que as mes pretendiam colocar o beb na creche, estas variaram bastante, sendo algumas vezes condicionadas a fatores externos. Foi significativa a relao entre o ingresso do beb na creche e o emprego materno, no terceiro ms e no dcimo segundo ms. A adaptao foi um perodo muitas vezes difcil para as mes e seus bebs. Juntos os resultados revelaram a diversidade de provedores de apoio que ajudaram as mes ao longo do primeiro ano e indicaram a importncia deste apoio tanto para a me como para o beb.
Resumo:
Esta dissertao trata da configurao e forma urbana associada segurana dos usurios, em rea central urbana da cidade de Pelotas, RS. Considera especificamente relaes entre ocorrncia de crimes, nveis de satisfao do usurio com a segurana e aspectos contextuais como tipo habitacional, conexes visuais e funcionais, possibilidade de refgio, territorialidade, iluminao noturna, potencial de movimento e aparncia. Ainda so examinadas as relaes envolvendo aspectos composicionais como gnero, faixa etria, alm de interao social. A base terico-conceitual utilizada compreende a rea de estudos Ambiente e Comportamento, a qual considera o comportamento e as atitudes dos usurios como indicadores de desempenho espaciais; portanto, como aspectos principais na avaliao da qualidade do espao urbano, incluindo a segurana. Dessa forma, diferentes mtodos, tais como informaes de arquivo, questionrios, levantamento fsico e anlise sinttica, so utilizados para identificar, analisar e avaliar as relaes pr-estabelecidas. Nesta investigao, contata-se a existncia de efeitos no comportamento e na satisfao dos usurios com a rea urbana estudada; reconhece-se que estes avaliam o ambiente de acordo com a percepo de segurana. Os principais resultados sugerem que de fato aspectos da configurao e da forma urbana tendem a aumentar a vulnerabilidade quanto ao crime, influenciando a qualidade do espao urbano e seu potencial de uso. A relevncia do tema abordado evidenciada pela necessidade de intervenes fsicas e projetos urbanos para melhorar a segurana da populao; assim sendo, o uso do espao e a qualidade de vida urbana.