158 resultados para Fluoretos Efeito fisiológico


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Nesta dissertao, foi estudado o processo de remoo de graxa lubrificante, que estava untada em mangas das juntas homocinticas de politerster (Hytrel e Arnitel) com solventes. A proposta seria remover esta graxa com solventes e reutilizar as mangas novamente nas juntas homocinticas, para diminuir o impacto ambiental. Para a limpeza das mangas, os solventes deveriam atender s exigncias de mxima capacidade de remoo da graxa, mnima agresso s mangas e compatibilidade com as normas ambientais vigentes. Inicialmente, para a caracterizao dos polmeros foram utilizadas as tcnicas de anlise trmica (TGA, DSC e DMA), e espectroscopia no infravermelho (IR); para os solventes foi utilizada a cromatografia gasosa acoplada espectrometria de massa (CG/MSD), e para as graxas, o IR. A partir dos ensaios de inchamento dos solventes nos polmeros foram selecionados os trs solventes (Solbrax-Eco 145/210, Siderclean 53 e Renotest LM) nos quais as graxas apresentavam maior solubilidade. Numa segunda etapa, estudaram-se as condies nas quais os solventes alterariam as propriedades dos polmeros atravs dos ensaios trmicos (TGA, DSC e DMA) e mecnicos (ensaio de trao e dureza). A partir do DSC obteve-se a Tm, Tc e o percentual de cristalinidade dos polmeros puros e dos polmeros imersos nos trs solventes. Atravs do DMA, obteve-se o mdulo de armazenamento (E), mdulo de perda (E) e a tangente de perda (tan d) dos polmeros puros e dos polmeros imersos nos solventes (2, 5 e 9 dias). Baseado nos ensaios de trao dos polmeros puros e imersos nos solventes, estudou-se a tenso e o alongamento na ruptura, o mdulo de elasticidade, e a fora mxima at a ruptura. Concluiu-se, a partir dos ensaios trmicos, que os solventes atuam como plastificantes nos polmeros, alterando fortemente o seu comportamento trmico, dinmico-mecnica e mecnico. medida que o tempo de imerso dos polmeros nos solventes aumenta, uma maior quantidade de solvente incorporada nos polmeros e a regio da temperatura de transio vtrea e a tan d das amostras deslocam-se progressivamente para temperaturas mais baixas. Foi igualmente observada uma diminuio do mdulo de elasticidade dos polmeros aps a imerso nos solventes.

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A dosagem do PSA associada ao toque retal (TR), figuram como os exames iniciais na deteco do cncer de prstata, sendo no raras vezes realizados no mesmo dia, sobretudo em campanhas de rastreamento. Sabe-se que diversos tipos de manipulaes sobre a prstata podem provocar elevaes na dosagem srica do PSA; o efeito do TR, contudo, no est totalmente esclarecido. O presente estudo foi realizado no Hospital de Clnicas de Porto Alegre, em outubro de 2000, e teve como principal objetivo estabelecer a influncia do TR sobre a dosagem srica do PSA total e de sua frao livre. A partir de uma amostra inicial de 253 indivduos, extrados de uma campanha anual para rastreamento do cncer de prstata (Quinzena de Prstata), realizou-se duas coletas de sangue intercaladas entre si por um TR. Para a anlise estatstica considerou-se significativo um p < 0,05. A mdia de idade do grupo foi de 61,5 anos, 80% dos quais de etnia caucasiana e cerca de 50% do total referindo-se assintomticos. A mediana do PSA pr-TR foi de 1,30ng/ml e a do ps-TR de 1,80ng/ml, sendo que aps o TR verificou-se uma elevao do PSA em mais de 80% dos indivduos (teste de Wilcoxon, p<0,0001). 1/5 da amostra (52 pacientes), dos quais 32 deles com PSAs 4ng/ml, evidenciaram aumentos iguais ou superiores a 1 ng/ml Sete pacientes ( 3% da amostra) com PSAs dentro do intervalo de normalidade (0-4ng/ml) antes do TR passaram a apresentar PSAs alterados aps o mesmo. O PSA livre obteve uma mediana percentual de aumentos proporcionalmente mais elevada que a do PSA total (183% para 26% do PSA total). Dentre as variveis estudadas, a idade demonstrou ser um dos principais fatores a influenciar os resultados (elevaes maiores proporcionais ao aumento das faixas etrias). Outros fatores como o volume prosttico e o achado de prostatite bipsia tambm foram relevantes. No nosso estudo, o tempo entre o TR e a segunda coleta de PSA no influenciou significativamente os resultados (6 a 330 min). Baseados nestes resultados recomendamos, pois, que em campanhas de rastreamento e em outras situaes equivalentes, o PSA seja coletado previamente ao TR e no aps este, a fim de evitar-se a utilizao de resultados no fidedignos.

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Este trabalho apresenta simulaes fsicas de correntes de densidade no-conservativas desenvolvendo-se num canal bidimensional de grande porte (5,00x0,40x1,00m) e declividade varivel. A metodologia empregada foi desenvolvida em estudos anteriores (Manica, 2002 e vila, 2003) para ensaios em canal de pequeno porte e adaptada para o canal de maior porte, objetivando gerar subsdios para o estudo dos efeitos da escala de simulao sobre os padres deposicionais de correntes de turbidez. As correntes foram formadas por uma mistura de gua e carvo com massa especfica em torno de 1023 kg/m3. A granulometria dos carves utilizados ficou entre 0,062-0,297mm para o Carvo 207 e entre 0,062-0,177mm para o Carvo 205. Os experimentos foram divididos em trs etapas. Na primeira etapa, foram simuladas correntes simples com o objetivo de realizar a transposio da metodologia de simulao fsica de correntes de turbidez do canal de pequeno porte para o canal de grande porte. Os dados obtidos foram comparados com os resultados pr-existentes do canal de pequeno porte provenientes dos estudos de vila (2003). Na segunda etapa foram simuladas correntes consecutivas, as quais foram compostas de um total de quatro fluxos por ensaio. Novamente, os dados obtidos foram comparados com os resultados pr-existentes dos estudos de vila (2003). Finalmente, na terceira etapa, foram simuladas correntes simples sobre canal com declividades de 0,5 e 2,0. As correntes 00000geradas durante a segunda e a terceira etapas tambm tiveram seus parmetros geomtricos (alturas da cabea e do corpo) e hidrodinmicos (velocidades e aceleraes da cabea) comparados com dados pr-existentes de simulaes com correntes conservativas (Fabian, 2002) Os resultados obtidos demonstraram que os depsitos gerados durante a primeira etapa foram os que mais se assemelharam aos dados pr-existentes de vila (2003) no que se refere s distribuies longitudinais e verticais. Tambm se observou que as correntes noconservativas no apresentaram variaes significativas das alturas da cabea e do corpo para as declividades ensaiadas. Tais observaes acerca dos depsitos e da hidrodinmica sugerem que, para que se garanta a eliminao de efeitos de escala, devem ser mantidas constantes: a massa especfica do sedimento empregado na mistura, as condies de admisso da mesma e tambm o valor do nmero de Froude Densimtrico. Tambm h indcios de que variaes nos parmetros geomtricos das correntes podem estar associadas com a massa especfica do sedimento empregado para a simulao e com as condies de admisso da mistura.

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O crebro altamente dependente de um fluxo sanguneo contnuo para suprimento de oxignio e glicose, e por esta razo, eventos isqumicos resultam em grande degenerao celular. O resveratrol um antioxidante natural encontrado nas uvas e no vinho tinto que possui efeitos antitumoral e antiinflamatrio, bem como propriedades cardioprotetoras. Neste trabalho, ns avaliamos o efeito neuroprotetor do resveratrol em um modelo in vitro de isquemia cerebral. Alm disso, ns investigamos se este efeito estava correlacionado com as vias de sinalizao da fosfoinositol3-quinase (PI3-k) e da protena quinase ativada por mitgenos (mitogen-activated protein kinase-MAPK), ambas envolvidas na regulao da proliferao e sobrevivncia celular. Para isto, ns usamos cultura organotpica de hipocampo exposta privao de oxignio e glicose (POG) como modelo de isquemia cerebral. A morte celular foi quantificada pela medida da incorporao de iodeto de propdeo (IP), um marcador de clulas mortas. Nas culturas expostas POG na presena do veculo, aproximadamente 46% do hipocampo foi marcado com IP, indicando uma alta porcentagem de morte celular. Quando as culturas foram tratadas com resveratrol 10, 25 e 50M, a morte celular foi reduzida para 22, 20 e 13%, respectivamente. Para elucidar o mecanismo pelo qual o resveratrol exerce seu efeito neuroprotetor ns investigamos a via PI3-k usando o inibidor LY294002 (5M) e a via MAPK usando o inibidor PD98059 (20M). A neuroproteo mediada pelo resveratrol (50M) foi prevenida pelo LY294002, mas no pelo PD98059. A anlise por immunoblotting revelou que o resveratrol 50M induziu a fosforilao/ativao da Akt, a fosforilao/inativao da glicognio sintase quinase-3 (GSK-3) 1, 6 e 24 h aps a POG e a fosforilao/ativao da quinase regulada por sinais extracelulares (extracellular signal-regulated kinase-1 and -2-ERK1/2) 6 e 24 h aps a POG. Juntos, o aumento da fosforilao da Akt e GSK-3 induzida pelo resveratrol aps a POG e o efeito da inibio da PI3-k pelo LY294002 levando a diminuio da neuroproteo mediada pelo resveratrol, sugerem que a via PI3-k/Akt, associada GSK-3 , esto envolvidas no mecanismo pelo qual o resveratrol protege as culturas organotpicas da morte celular.

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Durante a respirao celular, cerca de 1 a 3% do oxignio metabolizado produz espcies reativas de oxignio (ERO). Entretanto, para defender o organismo do efeito dessas espcies, existem vrios sistemas antioxidantes, dependendo do organismo, da clula ou do tecido em questo. A Vitamina A (retinol) e seu derivados exercem uma infinidade de efeitos em diversos processos biolgicos, destacando-se a embriognese, viso, regulao de processos inflamatrios, crescimento, proliferao e diferenciao de clulas normais e neoplsicas. Embora o potencial antioxidante da vitamina A e carotenides tenha sido descrito primeiramente, sabe-se hoje que, sob diferentes condies, essas molculas podem se comportar de uma maneira pr-oxidante. Por isso, atualmente so melhores descritas como molculas redox ativas. Apesar dos nossos trabalhos anteriores demonstrarem um efeito pr-oxidante do retinol em culturas de clulas de Sertoli, o mecanismo exato pelo qual esse efeito verificado permanece a ser elucidado. Uma vez que o cido retinico (AR) o metablito mais ativo do retinol, foram verificados os efeitos da suplementao de AR em culturas de clulas de Sertoli, com o objetivo de verificar se os efeitos anteriormente observados com o retinol devem-se metabolizao do mesmo a AR. Nossos resultados mostraram que o AR em baixas doses no aumentou os nveis de TBARS. Alm disso, na concentrao de 1 nM o AR foi capaz de diminuir os nveis de TBARS. Entretanto, quando as clulas foram tratadas com altas doses de AR foi observado um aumento destes nveis, alm de uma diminuio da viabilidade celular. Uma vez que altas doses de AR induziram um aumento na lipoperoxidao e diminuram a viabilidade celular, ns decidimos investigar somente os efeitos de doses fisiolgicas (nM) de AR. Foram dosadas as atividades da SOD, CAT e GPx em clulas de Sertoli tratadas com AR. A atividade da SOD encontrou-se aumentada em todas as doses testadas. A atividade da GPx mostrou-se aumentada nas clulas tratadas com 0,1 nM, 1 nM e 10 nM e a atividade da CAT aumentou somente com 1 nM de AR. Esses resultados sugerem que o AR em doses fisiolgicas aumenta a atividade das enzimas antioxidantes, protegendo, assim, as clulas do estresse oxidativo, como pode ser observado nos ndices de lipoperoxidao e viabilidade celular. Todavia, o mecanismo pelo qual o AR induz a gerao de ERO desconhecido. Ento ns decidimos verificar a ao anti ou pr-oxidante in vitro do AR. Na concentrao suprafisiolgica de 10 M, AR foi capaz de degradar a 2-deoxiribose, um substrato especfico do radical hidroxil, sugerindo que a auto-oxidao do mesmo capaz de gerar radicais livres. Alm disso, o potencial antioxidante total do AR foi avaliado: altas concentraes de AR (110 M) aumentaram a gerao de radicais livres. Esses resultados demonstram, pela primeira vez, que o cido retinico capaz de gerar radicais livres e sugerem, pelo menos em parte, que alguns efeitos induzidos por AR podem ser mediados por ERO geradas a partir da degradao espontnea do cido retinico. Classicamente, os efeitos biolgicos dos retinides esto relacionados sua converso em cido retinico atravs da modulao da expresso de genes. Entretanto, recentes trabalhos tm demonstrado que os retinides possuem aes biolgicas que no envolvem sua interao com receptores nucleares. Assim, alguns autores sugerem que o mecanismo de regulao dos retinides tambm seja por modificao do estado redox celular. As concentraes de AR utilizadas nesse trabalho variaram de faixa do fisiológico at a do farmacolgico. Sabe-se que as clulas de Sertoli sintetizam AR a partir do retinol circulante; isso pode ser uma das explicaes dos efeitos observados em clulas de Sertoli tratadas com altas doses de retinol, uma vez que a metabolizao de grandes concentraes de retinol poderia acarretar uma grande formao de cido retinico.

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A via das quinureninas a principal rota de degradao do aminocido triptofano. Os metablitos dessa via, comumente chamados de quinureninas, esto envolvidos em vrios processos fisiológicos e patolgicos e, recentemente, algumas quinureninas foram relacionadas fisiopatologia de vrias doenas neurodegenerativas. Tendo em vista que dados da literatura so contraditrios no que se refere gerao de espcies reativas a partir de algumas quinureninas e considerando que as concentraes de alguns desses metablitos esto elevadas em vrias doenas neurodegenerativas, este trabalho teve por objetivo investigar os efeitos in vitro de alguns intermedirios da via das quinureninas, particularmente a 3-hidroxiquinurenina (3HKyn), a quinurenina (Kyn), o cido 3-hidroxiantranlico (3HAA), o cido antranlico (AA) e o cido quinolnico (QA) sobre alguns parmetros de estresse oxidativo em crtex cerebral de ratos de 30 dias de idade. Verificamos que a 3HKyn e o 3HAA diminuram as substncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBA-RS) e a quimiluminescncia em crtex cerebral de ratos jovens, o que indica um efeito antioxidante desses compostos, ao passo que a Kyn e o AA no alteraram os parmetros de lipoperoxidao. Por outro lado, o QA aumentou a peroxidao lipdica nesta estrutura cerebral por aumentar significativamente as medidas de TBA-RS e quimiluminescncia. Alm disso, se pode verificar uma preveno significativa da oxidao da GSH causada pelo 3HAA, enquanto o QA, na presena de on ferroso e cido ascrbico, diminuiu significativamente as concentraes de glutationa reduzida, o que indica que esse efeito seja mediado por radicais hidroxila gerados atravs da reao de Fenton. J a 3HKyn, a Kyn e o AA no alteraram significativamente as concentraes de GSH. Tambm se verificou que a 3HKyn diminuiu a oxidao do diacetato de 2, 7-diclorofluorescena, alm de mostrar a propriedade de seqestrar radicais peroxila e hidroxila. Por outro lado, o 3HAA somente seqestrou radicais peroxila, sugerindo que a estrutura orto-aminofenlica essencial para o composto possuir propriedades antioxidantes. Com o objetivo de verificar se o tempo de exposio 3HKyn alterava a sua atividade antioxidante, determinamos a reatividade antioxidante total (TAR) e os valores de TBA-RS em clulas C6 cultivadas de glioma de ratos ao longo de 48 h na ausncia (controle) ou presena de 3HKyn. Os resultados demonstraram um aumento da TAR e uma diminuio das TBA-RS pela 3HKyn em tempos curtos de exposio (1-6 horas), sendo que o metablito no alterou significativamente esses parmetros em tempos maiores de exposio, sugerindo uma diminuio da capacidade antioxidante da 3HKyn ao longo do tempo. Tambm verificamos uma diminuio do potencial antioxidante total (TRAP) e da TAR pelo QA em homogeneizado de crtex cerebral Finalmente, foi evidenciado qua a 3HKyn, na concentrao de 100 M, foi capaz de prevenir os efeitos txicos causados pelo QA e pelo cido glutrico (GA). O GA a principal neurotoxina que se encontra acumulada na acidemia glutrica tipo I. Em resumo, nossos resultados sugerem um efeito antioxidante da 3HKyn e do 3HAA e um efeito pr-oxidante do QA in vitro em crtex cerebral de ratos jovens. As alteraes provocadas pelas vrias quinureninas foram obtidas nas concentraes de 10, 100 e 500 M. Embora no saibamos as concentraes dessas substncias em doenas neurodegenerativas em que eles se acumulam, possvel que, em uma situao in vivo, a produo de substncias antioxidantes atravs da rota das quinureninas poderia contrabalanar os efeitos txicos causados por outros metablitos como o QA.

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Gliomas so os mais comuns e devastadores tumores primrios do sistema nervoso central. Nucleotdeos extracelulares esto envolvidos em diversos processos patofisiológicos no sistema nervoso central. Os nveis dos nucleotdeos da adenina podem ser controlados por hidrlise atravs da ao de vrios membros da famlia das ectonucleotidases. O AMP formado pelas NTPDases hidrolizado at adenosina por ao da ecto-5-nucleotidase (ecto-5-NT). A enzima ciclooxigenase (COX) est surgindo como um novo alvo na preveno e no tratamento do cncer, sendo que substanciais evidncias epidemiolgicas, experimentais e clnicas sugerem que os antiinflamatrios no-esterides (AINEs) possuem propriedades anticncer. Vrios estudos tm demonstrado que certos AINEs causam efeitos antiproliferativos independentes da atividade da COX. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos AINEs em linhagens celulares de gliomas e os possveis mecanismos envolvidos neste efeito e avaliar a influncia da indometacina na cascata de enzimas que catalisam a interconverso dos nucleotdeos. Indometacina, acetaminofeno, sulfeto de sulindaco e NS-398 induziram uma inibio da proliferao celular de modo tempo e dose dependente. Indometacina causou uma reduo significativa na viabilidade celular. Nenhum dos AINEs testados induziu ativao de caspase 3/7. O tratamento com indometacina diminuiu a percentagem de clulas na fase S, com um aumento relativo nas fases G0/G1 e/ou G2/M, indicando uma parada na progresso do ciclo celular. A exposio de clulas de glioma indometacina causou um aumento nas hidrlises de AMP e ATP. Um aumento significativo nos nveis de mRNA da ecto-5-NT/CD73 foi observado aps tratamento com indometacina Estes resultados suportam a hiptese que o aumento na atividade da ecto-5-NT est relacionado com a superexpresso do mRNA com possveis alteraes no catabolismo das purinas extracelulares. Os dados sugerem ainda que o receptor A3 e a enzima ecto-5-NT esto envolvidos no efeito antiproliferativo da indometacina nas linhagens celulares de gliomas. Considerando que a via das ectonucleotidases pode representar um importante mecanismo associado com a transformao maligna dos gliomas, os AINEs podem ser clinicamente importantes na interveno farmacolgica deste tipo de tumor.

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O uso de aspirina em baixa dosagem recomendado como estratgia de preveno primria e secundria de doena cardiovascular em pacientes com diabete melito. Entretanto, em decorrncia do risco de eventos hemorrgicos cerebrais e digestivos, e da hiptese de que poderia haver um agravamento das complicaes microvasculares associadas ao uso da aspirina, tem havido importante subutilizao dessa terapia. Atualmente est definido que o uso de aspirina no piora a retinopatia diabtica e existem algumas evidncias de que tambm no afeta a funo renal em doses usuais (150 mg/dia). Por outro lado, doses maiores do agente antiplaquetrio podero ser necessrias j que evidncias recentes sugerem que cerca de 20% dos indivduos com diabete melito apresentam a chamada resistncia aspirina. Este fenmeno caracterizado pela diminuio do efeito da droga quando usada nas doses recomendadas para profilaxia de eventos cardiovasculares. Os mecanismos dessa resistncia ainda no esto completamente esclarecidos, estando provavelmente relacionados atividade plaquetria intrnseca anormal. O emprego de teraputicas antiplaquetrias alternativas ou a administrao de doses maiores de aspirina (150-300 mg/ dia) devero ser melhor avaliadas em relao eficcia na preveno da doena cardiovascular no diabete melito, assim como no que diz respeito aos possveis efeitos sobre as complicaes microvasculares, especialmente sobre o rim.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar as variaes provocadas por diferentes protocolos de atividade fsica nos parmetros hemato-bioqumicos de eqinos de salto. Foram utilizados dezessete eqinos atletas, de raas de hipismo, com idades variando entre 5 e 12 anos. Todos os animais fizeram parte de trs grupos de exerccio e um de repouso. Foram realizadas coletas de sangue venoso e verificao da freqncia cardaca com os animais em repouso (grupo Controle) e imediatamente aps a realizao de trs diferentes protocolos de exerccio. Os animais foram submetidos a 20 e 40 minutos de exerccio em esteira com inclinao de 0o a velocidade constante de 5 m/s (grupo Esteira), 40 minutos de trabalho montado sendo 10 minutos ao passo, 20 minutos de trote e 10 minutos de galope em pista plana de areia (grupo treinamento) e prova de salto velocidade mdia de 350 m/min, altura dos obstculos de 1,20 metros e extenso do percurso de 430 metros (grupo Prova). Os parmetros hematolgicos (nmero de eritrcitos, concentrao de hemoglobina e contagem leucocitria), a freqncia cardaca, dosagem das enzimas creatina quinase (CK), aspartato aminotransferase (AST), lactato desidrogenase (LDH) e fosfatase alcalina (FA), dosagem de sdio e potssio, bicarbonato, protenas plasmticas totais, uria e creatinina foram analisados. Os valores obtidos foram comparados com os valores basais e entre os grupos de exerccio. O exerccio em Esteira provocou aumento significativo no percentual de hematcrito e concentrao de creatinina. A concentrao de glicose apresentou reduo aps 20 e 40 minutos de exerccio. O grupo Treinamento revelou aumento no nmero de eritrcitos, aumento de hematcrito, protenas totais, CK, LDH, FA, creatinina, potssio e reduo nas concentraes de glicose. O grupo Prova apresentou contagem de eritrcitos superior aos demais grupos, assim como percentual de hematcrito, concentrao de hemoglobina e protenas plasmticas totais. Nesse grupo, as dosagens de CK, LDH, FA, lactato, creatinina e potssio apresentaram valores significativamente superiores em relao ao grupo Controle. A freqncia cardaca revelou aumento significativo aps a realizao da atividade fsica quando comparados com o grupo Controle e entre os grupos. As variaes encontradas foram de amplitude maior no grupo Prova. O aumento da intensidade do exerccio fsico provoca alteraes em alguns parmetros hemato-bioqumicas em cavalos de salto. A contagem eritrocitria, o percentual de hematcrito, a concentrao de protenas plasmticas, lactato, potssio, creatinina, CK e FA elevam-se com o aumento da intensidade do exerccio. A contagem leucocitria, dosagem de AST, sdio, bicarbonato e uria no sofreram influncia da intensidade de exerccio proposta nos protocolos. A concentrao de glicose reduzida pelo exerccio desempenhado nos grupos treinamento e prova.

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Objetivo: Avaliar os efeitos do banho somente com gua e do banho com sabonete neutro e gua sobre a flora microbiana cutnea, comparando a quantidade de colnias e o tipo de microorganismos presentes na pele dos recm-nascidos pr-termo antes e aps o banho. Mtodo: Ensaio clnico randomizado cego, com 73 pr-termos de idade gestacional entre 28 e 35 semanas e peso de nascimento entre 800 g e 1.800 g, alocados por randomizao para um grupo que recebeu sete banhos somente com gua ou para outro grupo que recebeu sete banhos com sabonete neutro e gua. Foram coletados swabs da regio axilar antes e aps o banho para comparao da flora cutnea de ambos os grupos. Resultados: O Staphylococcus coagulase negativo foi o microorganismo com maior prevalncia nos dois grupos. Na comparao, entre os grupos, da contagem de colnias de microorganismos, no houve diferena significativa. A comparao do nmero de UFC realizada pela ANOVA de medidas repetidas, mostrou uma diferena significativa ao longo do tempo dos germes gram-positivos (P < 0,001) e dos germes gram-negativos (P = 0,032) nos dois grupos, indicando que a colonizao da pele diminuiu em ambos os grupos de maneira semelhante, sem haver diferena significativa entre os dois grupos de pr-termos. Concluses: O banho do pr-termo com sabonete neutro e gua e o banho somente com gua produzem efeitos semelhantes sobre a colonizao da pele do recm-nascido prtermo hospitalizado em UTIN, sendo ambos eficazes na reduo do nmero de colnias de bactrias gram-positivas e gram-negativas.

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A influncia da ordem de parto (OP) e da durao da lactao (DURLAC) sobre o intervalo desmame-estro (IDE) foi avaliada em 20669 registros de cobertura oriundos de duas granjas comerciais de sunos. As fmeas foram classificadas de acordo com OP e DURLAC em quatro classes: OP 1, 2, 3-6 e >6; DURLAC 13-15 (somente na granja B), 16-19, 20-22 e 23-26 dias. As fmeas tambm foram agrupadas, em oito classes, de acordo com o IDE sendo 0, 1, 2, 3-5, 6-8, 9-12, 13-18 e 19-21 dias. Mais do que 67% e 62% das fmeas de todas as classes de ordem de parto e durao da lactao, respectivamente, concentraram seu estro entre 3 e 5 dias. Maior percentagem (P<0,05) de fmeas de OP 3-6 mostraram estro no dia do desmame, em comparao s fmeas de OP 1 e 2, em ambas as granjas. Fmeas de OP 1 tiveram maior freqncia de estro (P<0,05) 6-8 dias aps o desmame, quando comparadas com fmeas de ordens de parto mais avanadas, nas duas granjas. Na granja A, fmeas de OP 1 tiveram IDE mais longo que as fmeas das outras ordens de parto (P<0,05). O IDE mdio no excedeu 7 dias em nenhuma das classes de DURLAC e aumentou medida que a durao da lactao aumentou (P<0,05). Na granja B, houve efeito da interao entre OP e DURLAC sobre o IDE. Quando foram consideradas as fmeas de DURLAC 16-19 dias, o perodo lactacional mais freqente, fmeas de OP 1 tiveram IDE mais longo que fmeas de ordens de parto mais avanadas (P<0,05). Fmeas de OP 2 e 3-6 com DURLAC de 23- 26 dias tiveram IDE mais longo que fmeas de outras classes de DURLAC (P<0,05). A freqncia de distribuio das fmeas de acordo com o IDE e as conseqncias de sua variao no desempenho reprodutivo foram avaliadas na granja B. O IDE mdio foi de 4,8 dias e o percentual de fmeas manifestando estro at 2 dias aps o desmame foi de 6,6%. As fmeas em estro no dia do desmame tiveram taxa de parto inferior das fmeas com IDE >1 dia (P<0,05). Fmeas com IDE de 1, 2, 6-8 e 9-12 dias tiveram taxa de parto menor que a das fmeas com IDE de 3-5 dias (P<0,05). Fmeas com IDE curto (0-2 dias) tiveram leitegada subsequente menor (P<0,05) que a das fmeas com IDE de 13-21 dias. O tamanho da leitegada subsequente tambm foi menor nas fmeas com IDE de 6-8 dias, em comparao s fmeas com IDE de 3-5 dias (P<0,05). Os resultados mostram que o IDE mais longo nas fmeas primparas e em lactaes mais longas. O desempenho reprodutivo influenciado pelo IDE, com o tamanho da leitegada sendo menos afetado que a taxa de parto. Uma reduo substancial na taxa de parto observada nas fmeas com IDE de 0 e 1 dia.

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Muitas similaridades existem entre isquemia cerebral e epilepsia a respeito de dano cerebral e mecanismos de autoproteo que so ativados prximos leso. Oxcarbazepina (OXC), droga anticonvulsivante, atua bloqueando os canais de sdio voltagem-dependentes, aumentando a condutncia de potssio e modulando os canais de clcio voltagem-dependentes. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar o perfil de neuroproteo da OXC e investigar o possvel envolvimento da via de sinalizao celular PI3-K (fosfatidil inositol 3-cinase), uma via conhecida por seus efeitos proliferativos e antiapopttico. Para mimetizar uma isquemia, culturas organotpicas de fatias hipocampais de ratos Wistar de 6-8 dias foram expostas privao de oxignio e glicose (POG). A adio da OXC (30M) antes da induo da leso aumentou a sobrevivncia neuronal no hipocampo de culturas organotpicas expostas a POG por 60 minutos, observado pela diminuio da incorporao de IP.Este efeito neuroprotetor foi prevenido por LY294002 (inibidor de PI3-K). Este resultado indica um possvel envolvimento da via Akt na neuroproteo. Para investigar se a protena Akt, uma cinase ativada pela PI3-K, estava envolvida na neuroproteo das clulas as condies de POG, analisamos a fosforilao e o imunocontedo dessa cinase em 1, 6 e 24 horas depois da reperfuso. Nenhuma alterao foi observada nesses parmetros, sugerindo que, nesse caso, a fosforilao da Akt no est envolvida na neuroproteo mediada pela OXC. Da mesma maneira no foi observada alterao em 1, 6 e 24 horas na GSK-3, uma cinase logo abaixo na via Akt, e pr-apopttica, sugerindo que, nesse caso, a fosforilao da GSK-3 no est envolvida na neuroproteo mediada pela OXC. Juntos, os resultados deste trabalho mostram um claro efeito neuroprotetor da OXC contra a leso isqumica, que entretanto, no envolve a via de sinalizao da Akt/GSK-3. Embora a reverso da proteo ao tratamento, com o inibidor da PI3-K, seja um indcio de que uma via possa ser ativada pela PI3-K e estar envolvida na neuroproteo. Os dados suportam a idia que a OXC poderia ser utilizada na profilaxia e/ou tratamento da isquemia cerebral.

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A Doena do Xarope do Bordo (DXB) um erro inato do metabolismo causado pela deficincia na atividade do complexo desidrogenase dos cetocidos de cadeia ramificada, levando ao acmulo de concentraes milimolares dos seguintes -cetocidos de cadeia ramificada (CACR): cidos -cetoisocaprico (CIC), -ceto--metilvalrico (CMV), -cetoisovalrico (CIV) e dos seus aminocidos precursores, leucina, isoleucina e valina em tecidos de pacientes afetados. Essa doena caracterizada por severos sintomas neurolgicos que incluem edema e atrofia cerebral, entretanto, os mecanismos envolvidos na neuropatologia da DXB ainda no so bem estabelecidos. Neste trabalho utilizamos um modelo experimental de DXB com o objetivo de verificar os efeitos dos CACR que se acumulam nessa desordem neurodegenerativa sobre o citoesqueleto de clulas neurais de ratos. Nesse modelo fatias de crtex cerebral de ratos de diferentes idades, ou culturas de clulas neurais foram incubados com concentraes variando de 0,1 a 10 mM de cada metablito. Inicialmente demonstramos que o CIC, CMV e CIV inibiram a captao de glutamato em fatias de crtex cerebral de ratos durante o desenvolvimento. O CIC inibiu a captao de glutamato em ratos de 9, 21 e 60 dias de idade, enquanto o CMV e o CIV inibiram a captao de glutamato em animais de 21 e 60 dias. Observamos que o CIC alterou a fosforilao de protenas do citoesqueleto de um modo dependente do desenvolvimento atravs de receptores glutamatrgicos ionotrpicos em fatias de crtex cerebral de ratos. O metablito causou diminuio da fosforilao dos filamentos intermedirios (FI) em ratos de 9 dias de idade e aumento dessa fosforilao em animais de 21 dias de vida. Tambm demonstramos que em animais de 9 dias de idade o efeito do CIC foi mediado pelas protenas fosfatases PP2A e principalmente pela PP2B, uma protena fosfatase dependente de clcio, enquanto que em animais de 21 dias de idade o efeito deste metablito foi mediado pela protena quinase dependente de AMP cclico (PKA) e pela protena quinase dependente de clcio e calmodulina (PKCaMII). Alm disso, verificamos que o CIC promoveu um aumento nos nveis intracelulares dos segundos mensageiros AMPc e Ca2+. O aumento do Ca2+ intracelular provocado pelo CIC foi demonstrado pelo uso de bloqueadores especficos de canais de clcio dependentes de voltagem tipo L, por exemplo, nifedipina, canais de clcio dependentes de ligantes, por exemplo, NMDA e de quelantes de clcio intracelular, por exemplo, BAPTA-AM. Por outro lado, o CMV aumentou a fosforilao de FI somente em ratos de 12 dias de idade, sendo esse efeito mediado por receptores GABArgicos do tipo A e B, desencadeando a ativao das protenas quinases PKA e PKCaMII. importante salientar que o CIV no alterou a atividade do sistema fosforilante em nenhuma das idades estudadas. Alm dos efeitos causados pelos CACR que se acumulam na DXB sobre a atividade do sistema fosforilante associado aos FI em fatias de crtex cerebral de ratos, demonstramos que esses metablitos foram capazes de alterar a fosforilao da protena glial fibrilar cida (GFAP) na linhagem de glioma C6. Essa alterao de fosforilao causou uma reorganizao do citoesqueleto de GFAP e um aumento no imunocontedo da GFAP na frao citoesqueltica. Tambm verificamos que o CIC, o CMV e o CIV, em concentraes encontradas em pacientes portadores de DXB, levaram a uma reorganizao dos filamentos de GFAP e do citoesqueleto de actina de astrcitos em cultura, causando uma importante alterao na morfologia destas clulas. As alteraes do citoesqueleto levaram a morte celular progressiva quando os astrcitos foram expostos por vrias horas aos metablitos. Demonstramos tambm que os efeitos dos CACR sobre a morfologia dos astrcitos foram desencadeados por mecanismos de membrana que diminuram a atividade da Rho GTPase. Esse mecanismo foi evidenciado utilizando-se cido lisofosfatdico (LPA), um ativador especfico da RhoA, o qual preveniu os efeitos causados pelos CACR em culturas de astrcitos. importante salientar que as alteraes morfolgicas e a morte celular induzida pelos CACR em culturas de astrcitos foram totalmente evitadas com a suplementao de creatina s culturas. Tambm verificamos que a atividade da creatina quinase foi inibida pelos metablitos, indicando que a homeostase energtica provavelmente estaria envolvida nos efeitos causados pelos CACR. XI Sabe-se que as alteraes do citoesqueleto esto relacionadas com inmeras doenas neurodegenerativas. Portanto, provvel que as alteraes causadas pelos CACR nos mecanismos de membrana que regulam nveis de segundos mensageiros intracelulares e cascatas de sinalizao celular, na perda do equilbrio fisiológico do sistema fosforilante associado ao citoesqueleto e conseqentemente na sua reorganizao, possam ter importantes conseqncias para a funo neural. Com base nos presentes resultados demonstramos que os CACR que se acumulam na DXB levam desorganizao do citoesqueleto em um modelo experimental podendo ser uma contribuio importante para o estudo da patognese do sistema nervoso central caracterstica dos pacientes portadores de DXB.