130 resultados para Esgotos Tratamento


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A necessidade de se prolongar o perodo ps-colheita fez com que a utilizao de tratamentos em ps-colheita com o uso de defensivos agrcolas aumentasse nas ltimas dcadas. No entanto, a preocupao de consumidores quanto a resduos as deficincias de controle observadas incentivaram a procura por tratamentos alternativos, entre os quais os tratamentos com calor vem sendo testados em frutos de vrias espcies. No presente trabalho estudou-se o efeito do tratamento com calor no crescimento do miclio e germinao dos condios de Botryosphaeria dothidea e, avaliou-se a viabilidade da termoterapia com calor, isolada ou em combinao com carbonato de sdio no controle da podrido branca e na manuteno da qualidade das mas Fuji em diferentes estdios de maturao, mantidas ou no sob armazenamento refrigerado. Foi objetivo tambm verificar a expresso de genes que so regulados durante a interao ma-Botryosphaeria dothidea, aps tratamento com calor. Os experimentos foram conduzidos testando-se combinaes de diferentes temperaturas e perodos de exposio ao calor sobre o patgeno B. dothidea e sobre frutos inoculados e no inoculados artificialmente com o patgeno. Os resultados obtidos sobre o patgeno mostraram que, independente da concentrao de caldo batata-dextrose (BD) utilizada na suspenso, 45% dos condios de B. dothidea germinaram nos frutos aps 24h e 91% aps 48h de incubao a 26C. Constatou-se um aumento significativo da germinao dos condios quando acrescentado 2,4% de caldo BD a suspenso. Sobre o efeito da temperatura no patgeno, as temperaturas inferiores a 62C, em qualquer perodo de exposio no foram capazes de inibir o miclio do patgeno. Os condios submetidos temperatura de 58C somente foram inativados quando o tratamento foi estabelecido por 60s. A termoterapia com calor associada ou no ao carbonato de sdio reduziu a incidncia e severidade da doena podrido branca. A severidade da doena foi influenciada pelo estdio de maturao dos frutos verificando pelo aumento no nmero de leses/fruto quanto mais avanada a maturao das mas. Os resultados obtidos no RT-PCR evidenciaram que os protocolos utilizados no produziram RNA de alta qualidade e desta forma inviabilizaram a anlise da expresso diferencial dos genes na interao ma-B.dothidea.

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A lavagem de roupas um importante servio para a sociedade moderna. Os efluentes de lavanderias industriais, de maneira geral, contm sujeiras removidas das roupas e substncias adicionadas na lavagem que normalmente so tratados por processo fsicoqumico de coagulao/floculao/sedimentao. Os sais de alumnio e os produtos convencionalmente empregados para a correo do pH so agentes inorgnicos no biodegradveis que acrescentam elementos qumicos gua ou ao lodo. Como principal dificuldade do processo destaca-se o lodo inorgnico gerado, de difcil manuseio por parte das empresas em funo do volume gerado e do elevado teor de umidade. O objetivo geral da presente da pesquisa foi avaliar a aplicabilidade e a eficincia do uso de um coagulante vegetal, basicamente tanino modificado pela reao de Mannich, no tratamento do efluente de uma lavanderia industrial. Realizaram-se estudos de coagulao/floculao com reagentes tradicionais (sulfato de alumnio e poliacrilamida catinica), coagulao/floculao com um coagulante alternativo (tanino catinico e poliacrilamida aninica) e adsoro/coagulao/floculao (carvo ativado em p, tanino catinico e poliacrilamida aninica). A dosagem de reagentes foi otimizada atravs de Teste de Jarros e a eficincia de cada uma das alternativas foi avaliada em termos de remoo de slidos sedimentveis, slidos suspensos, turbidez, DQO e surfactantes. Analisou-se a contribuio de cada um destes processos em termos de nions cloretos e sulfatos residual bem como a toxicidade aguda para populaes do microcrustceo Daphnia similis e do peixe Pimephales promelas. A massa e o volume de lodo gerado em cada processo foi quantificado e o lodo caracterizado em termos de sua periculosidade conforme a NBR 10.004 e comportamento termogravimtrico Os resultados demonstram que, em termos da legislao vigente, o efluente bruto no atende aos padres de carga orgnica (DQO) e surfactantes. Os ensaios ecotoxicolgicos indicam que o efluente pode ser considerado extremamente txico para o microcrustceo Daphnia similis, como para o peixe Pimephales promelas. O tratamento do efluente realizado por coagulao/floculao usando o tanino catinico como agente coagulante remove os slidos suspensos e uma frao considervel da carga orgnica e de surfactantes. Em termos da legislao vigente, o efluente somente no atende ao padro referente ao lanamento de surfactantes. Os ensaios ecotoxicolgicos indicam que efluente passa a ser considerado pouco txico para a Daphnia similis e ainda txico para o peixe Pimephales promelas. O tratamento do efluente por heteroagregao entre carvo ativado, tanino catinico e polmero floculante permite remover os slidos suspensos, e nveis mais significativos de carga orgnica e de surfactantes, atendendo a todos padres de lanamento exigidos para este tipo de efluente. Os ensaios ecotoxicolgicos indicam que efluente passa a ser considerado no txico para a Daphnia similis e para a Pimephales promelas. O lodo gerado com o uso do tanino catinico como agente coagulante classificado como um resduo No Inerte - Classe II conforme a NBR 10.004, unicamente devido ao fato de exceder a concentrao de surfactantes no ensaio de solubilizao conforme a NBR 10.006. O lodo apresenta ainda um alto teor de matria orgnica, o que facilita a sua eliminao por tratamento trmico ou biolgico Comparado ao agente coagulante tradicionalmente empregado para tal fim, o sulfato de alumnio, o tanino catinico apresentou resultados em relao a qualidade do efluente tratado muito parecidos. Entretanto, pode-se citar algumas evidentes vantagens: menor custo, uso de uma matria prima renovvel, menor contribuio de nions sulfatos ao efluente final, menor gerao de massa de lodo, e obteno de um lodo orgnico com maior facilidade de eliminao. Esses fatores todos permitem concluir que a substituio do sulfato de alumnio pelo tanino catinico contribui para um processo de tratamento de efluentes mais limpo.

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Esta pesquisa teve por objetivo avaliar aspectos fundamentais para o emprego de processo anaerbio associado a membranas de micro e ultrafiltrao no tratamento de efluentes de curtume oriundos do processo de acabamento. Para tanto, foi utilizada uma unidade piloto composta de um reator anaerbio de mistura completa com um volume til de 40 L, uma unidade de microfiltrao para separao de biomassa e uma unidade de ultrafiltrao para reter no sistema compostos macromoleculares (taninos). O material constituinte das membranas era cermica e o dimetro mdio de poro, especificado pelo fabricante, da microfiltrao foi 0,2 mm e da ultrafiltrao 0,005 mm. A biomassa no reator anaerbio foi inoculada para que a concentrao inicial fosse de 7.000 mg/L de SVT, sendo a origem desta um reator UASB tratando efluente de uma fbrica de gelatina. O trabalho foi desenvolvido em trs etapas, sendo utilizadas diferentes presses nas membranas, a saber: na primeira etapa as membranas foram operadas com um presso de 800 kPa, na segunda com uma presso de 600 kPa e na terceira etapa a presso utilizada foi de 400 kPa. A remoo de cromo foi superior a 95% em todas as etapas, sendo que a maior remoo ocorreu no conjunto reator anaerbio e microfiltrao. Este comportamento deveu-se fixao deste metal na biomassa e conseqente reteno desta na operao de microfiltrao. A remoo mdia de matria orgnica, avaliada atravs do parmetro DQO, para as trs etapas estudadas foi 68,13%, 58,32% e 60,17% e, em todo o sistema, de 81,93%, 76,20% e 69,15%. Ocorreu remoo total dos slidos suspensos j que o dimetro de poro da membrana de microfiltrao era 55,55% inferior ao dimetro de poro utilizado nas membranas para determinao de slidos suspensos. J para slidos totais, onde inclui-se os dissolvidos, esta eficincia variou de 42% a 63%.

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O presente trabalho, desenvolvido na estao de tratamento de gua de Novo Hamburgo, avalia uma alternativa aos tradicionais coagulantes metlicos. Esta alternativa um coagulante orgnico de origem vegetal produzido na regio metropolitana de Porto Alegre. Este coagulante a base de tanino extrado da accia negra tem o nome comercial de Veta organic. Foi verificada, alm da qualidade da gua tratada, do custo do tratamento e do impacto ambiental gerado durante o processo de potabilizao da gua, a operacionalidade da ETA com o coagulante. Foram pesquisados os fenmenos fsico-qumicos que ocorrem na coagulao. Foram feitas anlises dos principais resduos do tratamento (gua de lavagem dos filtros e lodo dos decantadores), definindo alguns parmetros para sua disposio no solo. A caracterizao dos efluentes do tratamento confirmou alguns preceitos da literatura, como a relao DBO/DQO e o alto teor de umidade. Outros parmetros apresentaram valores divergentes dos publicados em outros trabalhos, sendo, provavelmente, o principal motivo a substituio do coagulante. Foi traado um comparativo com o sulfato de alumnio, determinando vantagens e desvantagens da substituio do sulfato de alumnio pelo Veta organic. Este comparativo considerou aspectos relacionados operao e manuteno da ETA, segurana e salubridade dos envolvidos com o processo de tratamento, qualidade e quantidade da gua tratada, volume e contaminao dos resduos do tratamento, custo para tratar um metro cbico de gua e adequao s leis, normas e portarias referentes a abastecimento pblico de gua e poluio por despejos industriais. Os resultados deste trabalho permitiram verificar a reduo na concentrao de alumnio na gua tratada e nos resduos oriundos do tratamento com Veta organic em relao ao tratamento com sulfato de alumnio. Tambm, constatou-se a reduo no volume de lodo gerado nos decantadores com o uso do Veta organic se comparado com os valores para quantidade de produo de lodo com sulfato de alumnio definidos em literatura. Foi determinado o aumento no custo do tratamento na ETA-NH com a introduo do novo coagulante. Alm disso, foram feitas sugestes referentes operao da estao que podem aumentar a eficincia do tratamento com o Veta organic, tendo sido abordadas questes relativas ao processo de tratamento, verificadas durante o trabalho de campo, com uso deste produto. A alterao mais importante na operao da ETA e que trouxe mais benefcios no tratamento com Veta organic foi a utilizao de ar na retrolavagem dos filtros, tendo sido verificada a reduo da cor e turbidez da gua de lavagem dos filtros, com o auxlio do ar na lavagem, at valores estveis.

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O tratamento de modificao de xidos (e sulfetos) com clcio tornou-se usual na produo de aos de elevada limpeza interna. O conhecimento da composio qumica de incluses, dependendo da composio do ao lquido, requisito fundamental para garantir a lingotabilidade desses aos e propriedades mecnicas adequadas dependendo da aplicao dos mesmos. O objetivo deste trabalho foi o estudo da composio qumica de incluses ao longo do processo de refino secundrio, com enfoque no tratamento com clcio. Para tanto, foram comparados dados experimentais (planta industrial) com simulaes via termodinmica computacional (software FactSage). A metodologia utilizada consistiu em: a) obteno de dados experimentais para determinar os dados de entrada das simulaes; b) utilizar os bancos de dados e a rotina de minimizao da Energia de Gibbs do software FactSage, para calcular o equilbrio entre as fases ao lquido (modelo associado) e incluses (escria - modelo quase-qumico modificado) e; c) comparar os resultados obtidos na planta industrial com os simulados via FactSage. O acompanhamento do processo de elaborao do ao na Gerdau Aos Especiais Piratini (AEP) foi fundamental para identificar eventuais desvios de processo, bem como para interpretar eventuais discrepncias entre os resultados Na simulao de todas as provas, verificou-se que fundamental um baixo desvio-padro na anlise dos elementos, se o objetivo simular um padro de elaborao de ao. Como resultado deste trabalho, verificou-se ainda que entre 10 e 14 ppm a faixa ideal de clcio para a formao de incluses lquidas com teor mnimo de CaS, para os nveis de oxignio, enxofre e alumnio do SAE 8620 na etapa final do processo de elaborao desse ao na AEP. importante destacar que faixas mais amplas de clcio podem ser utilizadas, dependendo do tipo de processo na aciaria e do tipo de produto requerido.

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Base terica: Para pacientes com cncer de colo uterino em estdios iniciais (IA2-IIA) e fatores de risco para recorrncia, a radioterapia ps-operatria diminui a incidncia de recorrncia local, embora sem impacto na sobrevida. Os fatores de risco incluem metstases em linfonodos, invaso do espao linfovascular, invaso com profundidade maior do que 10mm, invaso microscpica de paramtrios, histologia no-escamosa e margens cirrgicas comprometidas. Alm disso, essas pacientes possivelmente estejam sob risco de disseminao subclnica da doena, o que no seria afetado pela radioterapia direcionada pelve. Desta forma, esta reviso sistemtica foi realizada com o objetivo de avaliar as evidncias disponveis para a adio de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterpico de pacientes com cncer de colo uterino em estdios iniciais com fatores de risco de mau prognstico. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a sobrevida livre de progresso e as taxas de recorrncia do cncer de colo uterino em estdios iniciais (estdios IA2-IIA) com fatores de risco para recorrncia, tratado com quimioterapia e radioterapia adjuvantes versus apenas radioterapia adjuvante. Estratgias de busca: Foram realizadas buscas no Cochrane Gynaecological Cancer Group Trials Register (busca realizada em dezembro de 2004), CENTRAL (a partir de 1993), MEDLINE (a partir de 1966), EMBASE (a partir de 1980), LILACS (a partir de 1982), Biological Abstracts (a partir de 1990), CINHAL (a partir de 1984), SciSearch (a partir de 1991) e Cancerlit (a partir de 1963). Tambm foram realizadas buscas em resumos de congressos. Critrios de seleo: Foram includos todos os ensaios clnicos randomizados controlados comparando quimioterapia e radioterapia adjuvantes (grupo interveno) com radioterapia adjuvante apenas (grupo controle) no tratamento do cncer de colo uterino em estdio inicial. Extrao dos dados e anlise: Dois revisores avaliaram de maneira independente os critrios de elegibilidade e de qualidade de cada estudo e extraram os dados. Resultados: Dois estudos randomizados preencheram os critrios de seleo, incluindo um total de 314 pacientes. As pacientes apresentaram diminuio significativa no risco de morte em 48 meses (hazard ratio 0,43, intervalo de confiana IC 95% 0,25 0,76), o que representou uma reduo de 57% no risco de morte e um benefcio absoluto de 17%. Em 48 meses, o risco para sobrevida livre de progresso foi estimado em 0,45 (IC 95% 0,28 - 0,74), o que representa uma reduo de 55% na razo de chances de progresso da doena e um benefcio absoluto de 17%. A recorrncia local em 48 meses foi menor no grupo da interveno (hazard ratio 0,50; IC 95% 0,26 0,98). O risco de recorrncia distncia no foi diferente entre os dois grupos de tratamento (hazard ratio 0,74; IC 95% 0,36 1,52). A recorrncia global favoreceu o grupo de interveno, com razo de chances (RC) de 0,54 (IC 95% 0,33 0,90) em 48 meses. A razo de chances para toxicidade grau 3 foi maior no grupo que recebeu quimioterapia (RC 5,19; IC 95% 2,90 9,29), da mesma forma que a razo de chances para toxicidade grau 4 (RC 4,62; IC 95% 1,96 - 10,86). No foram encontrados dados a respeito de qualidade de vida nos estudos avaliados. Concluso dos revisores: Nesta reviso sistemtica, as evidncias sugerem haver benefcio clnico com a adio de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterpico de pacientes com cncer de colo uterino em estdios iniciais e fatores de risco para recorrncia. No entanto, as evidncias so limitadas devido ao pequeno nmero de pacientes includas nos estudos e ao curto perodo de seguimento. H a necessidade de novos ensaios clnicos randomizados nesta rea, com um maior nmero de pacientes, para que os desfechos possam ser adequadamente avaliados.

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Introduo O Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade (TDAH) est associado a um impacto negativo em diversas esferas da vida dos indivduos afetados e de suas famlias. Os prejuzos causados por este transtorno so minimizados de forma significativa pelo tratamento medicamentoso, principalmente pelo uso do metilfenidato (MFD), cujo mecanismo de ao no completamente conhecido. Estudos pr-clnicos tm apontado para o sistema noradrenrgico como um dos principais alvos da ao do MFD. H um nmero reduzido de estudos que avaliaram a associao de genes do sistema noradrenrgico melhora dos sintomas do TDAH e ocorrncia de efeitos adversos com o tratamento com MFD. Objetivos O presente estudo tem por objetivo avaliar a associao de polimorfismos localizados nos genes para o receptor adrenrgico 2A (ADRA2A), para a enzima dopamina--hidroxilase (DBH) e para o transportador de noradrenalina (NET1) e a resposta clnica (em termos de melhora sintomatolgica, melhora do funcionamento global e ocorrncia de efeitos adversos) ao tratamento com MFD em crianas e adolescentes com TDAH. Mtodos 14 Crianas e adolescentes diagnosticados com TDAH foram tratados com MFD e reavaliados no 1o e no 3o ms de uso da medicao. Nos trs momentos, os pais relataram a ocorrncia de sintomas de desateno, hiperatividade-impulsividade e oposio atravs da Escala Swanson, Nolan e Pelham - verso IV (SNAP-IV) e de efeitos colaterais medicao atravs da Escala de Efeitos Adversos de Barkley (SERS). O mdico assistente avaliou o funcionamento global da criana atravs da Escala de Avaliao Global de Crianas (CGAS). Foram avaliados os polimorfismos ADRA2A MspI, DBH TaqI e HhaI e NET1 BslI. Suas associaes s medidas clnicas descritas foram analisadas atravs do mtodo da anlise de varincia (ANOVA) para medidas repetidas ou atravs do modelo de efeitos mistos. Foi avaliada ainda a associao da interao entre os polimorfismos DBH TaqI, DBH HhaI e NET1 BslI e a reduo dos sintomas atravs da ANOVA. Resultados Foram includos nas anlises 106 indivduos. Foi detectado um efeito significativo da interao entre a presena do alelo G no polimosfismo ADRA2A MspI e o tratamento com MFD ao longo do tempo sobre os sintomas de desateno aps 1 ms (n=106; F1,104 =8.51; P=0.004) e 3 meses (n=106; F2,198 =4.30; P=0.015) de tratamento. No houve associao entre este polimorfismo e os demais desfechos avaliados. Paradoxalmente, indivduos homozigotos para o alelo A2 no polimorfismo DBH TaqI apresentaram menor reduo dos sintomas de hiperatividade-impulsividade aps 1 ms (n=83; F=7.13; P=0.009) e maior reduo destes sintomas aps 3 meses (n=80; F=3.01; P=0.05) de tratamento com MFD do que indivduos sem este gentipo. No houve associao entre este polimorfismo e os demais desfechos avaliados. No foram detectadas associaes significativas dos polimorfismos DBH HhaI e NET1 BslI e melhora de sintomas, melhora do funcionamento global ou ocorrncia de efeitos adversos durante o tratamento com MFD (P>0.05). No foi demonstrado efeito da interao entre os polimorfismos avaliados sobre a resposta ao tratamento com MFD (P>0.05). Concluso Este estudo demonstrou de forma consistente a participao do polimorfismo MspI do gene ADRA2A na reduo de sintomas de desateno com o tratamento com MFD durante o perodo de acompanhamento. As evidncias clnicas encontradas corroboram dados bioqumicos, neurobiolgicos e farmacolgicos existentes e indicam a necessidade de mais estudos sobre a participao do sistema noradrenrgico no mecanismo de ao do MFD. Esforos conjuntos entre os diversos grupos de pesquisa devem ser postos em prtica para que novas metodologias possam ser empregadas no tratamento do TDAH.

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Introduo: A variabilidade da freqncia cardaca (VFC) um marcador da modulao autonmica cardaca e tem sido empregada para avaliao da neuropatia autonmica urmica. A reduo da VFC em pacientes com insuficincia renal crnica foi descrita em alguns estudos. Existem, entretanto, poucos relatos sobre a utilizao da VFC para avaliao comparativa da neuropatia autonmica urmica entre pacientes em hemodilise (HD) e em tratamento conservador (TC). Tambm no est definida qual a influncia da anemia sobre a VFC nesses pacientes. Objetivos: Avaliar as diferenas na anlise da VFC no domnio do tempo entre pacientes em HD e em TC e avaliar a influncia da anemia sobre a VFC. Mtodos. Quinze pacientes em HD h mais de trs meses e quinze pacientes com DCE abaixo de 30 ml/min foram submetidos ao registro eletrocardiogrfico (ECG) de 24 horas, mantendo suas atividades habituais. Foram excludos pacientes com diabete melito, cardiopatia ou outras patologias que afetam o sistema nervoso autnomo. HAS no foi critrio de excluso. As medicaes usadas pelos pacientes foram mantidas. A partir do ECG de 24 horas foram calculados os seguintes ndices: mdia dos intervalos RR normais (RRmed), desvio padro de todos os intervalos RR normais (SDNN), raiz quadrada da mdia das diferenas sucessivas entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD) e percentagem das diferenas sucessivas entre os intervalos RR adjacentes normais que excedam 50ms (PNN50). Os testes Q2 e exato de Fisher foram usados para anlise das variveis categricas e o teste t de Student para as variveis quantitativas. O teste de correlao de Pearson e a anlise de covarincia foram utilizados para verificar a relao entre as variveis. Resultados. Os grupos no diferiram quanto distribuio de sexo e idade entre os pacientes. Os valores de hematcrito (respectivamente HD e TC: 26,33 4,20 x 32,27 4,39) e hemoglobina (8,41 1,36 x 10,39 1,69) foram significativamente diferentes entre os grupos (p = 0,001 e p = 0,002). O uso de betabloqueador foi mais freqente no grupo TC (p = 0,02). No havia diferena significativa entre os grupos quanto aos demais anti-hipertensivos. O ndice PNN50 no tinha distribuio normal e foi analisado aps transformao logartmica. Os valores de RRmed (706,36 91,43 ms x 822,67 108,80 ms; p = 0,004), SDNN (93,12 26,54 ms x 118,38 32,97 ms; p = 0,028), RMSSD (13,79 4,17 ms x 20,38 7,82 ms; p = 0,008) e lnPNN50 (0,40 1,38 x 1,60 1,08; p = 0,013) foram significativamente menores nos pacientes em HD. A anlise de covarincia demonstrou que os valores de hematcrito e hemoglobina influenciaram significativamente os ndices RRmed e SDNN, mas no os ndices RMSSD e lnPNN50, os quais so ndices vagais puros. O uso de betabloqueador teve influncia significativa apenas sobre o ndice RRmed. Concluso. Os pacientes em hemodilise apresentam reduo da variabilidade da freqncia cardaca quando comparados aos pacientes em tratamento conservador. A anemia determina reduo da variabilidade da freqncia cardaca medida pelos ndices no domnio do tempo RRmed e SDNN, mas no tem influncia significativa sobre os ndices RMSSD e PNN50.