Aplicabilidade de custos numa indústria do setor farmac��utico

Em decorr��ncia do cada vez maior acirramento da concorr��ncia e conseq��ente diminui����o das margens de lucro, as empresas v��em-se obrigadas a revisar e aprimorar seus sistemas de custeio. Dentro deste contexto, o trabalho inicia pela identifica����o de um custo referencial, definido a partir dos pre��os regularmente praticados pelo mercado. Em seguida, apresenta uma base para conhecimento de custos e analisa os m��todos de custeio, tanto os tradicionais quanto os modernos (m��todos do custeio baseado em atividades - Activity-Based Costing (ABC), da Unidade de Esfor��o da Produ����o (UEP) e um m��todo de custeio combinado). O trabalho conclui com um estudo de caso, fazendo uma aplica����o dos m��todos estudados numa indústria do setor farmac��utico, ao final do qual, faz compara����es dos m��todos de custeio.

Proposta de um m��todo para a an��lise de demanda : aplica����o numa indústria de brinquedos

Esta disserta����o introduz uma abordagem para a previs��o de vendas de empresas no contexto do desenvolvimento de novos produtos. Sup��e-se que o m��todo proposto d�� sustenta����o ao processo decis��rio relativo ��s primeiras fases do desenvolvimento desses produtos. Tamb��m visa alcan��ar algum n��vel de compreens��o relativamente �� influ��ncia de fatores externos e internos nos n��veis de vendas. Basicamente este m��todo compreende tr��s etapas pr��prias: an��lise do ambiente externo e interno �� companhia, modelagem do comportamento de demanda (potencial de mercado, vendas da empresa, faturamento do segmento de mercado da empresa) e suas respectivas proje����es no tempo. Esta abordagem foi aplicada a uma situa����o espec��fica de desenvolvimento de um novo produto em uma empresa de m��dio porte que opera como fabricante de brinquedos. �� esperado que empresas de pequeno e m��dio portes que enfrentem restri����es de or��amento possam achar esta abordagem pratic��vel - desde que as informa����es requeridas possam ser coletadas e mantidas adequadamente.

A esquerda brasileira no contexto do fim da guerra fria

Esta pesquisa surgiu a partir das novas quest��es postas com o fim da Guerra Fria e a necessidade de desvendar suas rela����es com o processo hist��rico brasileiro. Tendo em vista que o fim da Guerra Fria pode ser considerado como o divisor de ��guas de uma nova conjuntura internacional, partimos de um recorte que acreditamos ser bastante significativo para a compreens��o nacional desta problem��tica. ���Os partidos de esquerda brasileiros no contexto do fim da Guerra Fria��� apresenta-se como um objeto capaz de estabelecer um di��logo necess��rio com um dos processos hist��ricos mais significativos do s��culo XX: o colapso do comunismo na Uni��o das Rep��blicas Socialistas Sovi��ticas (URSS), que representou uma verdadeira crise de valores no conjunto das pr��ticas sociais e nos principais paradigmas dos partidos de esquerda no Brasil. Esta disserta����o analisa as transforma����es ocorridas no per��odo de 1989 a 1993 no Partido Comunista Brasileiro, Partido Comunista do Brasil e Partido dos Trabalhadores , a partir desta nova conjuntura internacional.

Conflito e negocia����o : estudo de caso em uma indústria de transforma����o do Rio Grande do Sul

Esta pesquisa trata do tema conflito e negocia����o. O objetivo geral foi mapear e analisar situa����es de conflito e o seu processo de negocia����o em uma indústria de transforma����o do Rio Grande do Sul. Utilizou-se tanto o m��todo do estudo de caso para uma pesquisa explorat��ria e de car��ter descritivo, como a pesquisa-a����o. Os sujeitos da pesquisa foram 21 alunos de um curso de ���Negocia����o��� em abril de 2002, o superintendente e a chefia do setor Talentos Humanos da empresa. Para a coleta dos dados foram utilizadas observa����es participantes, an��lise de documentos, filmagens e entrevistas semi-estruturadas. A coleta de dados ocorreu entre abril de 2002 e abril de 2003. Investigou-se e foi realizada interven����o na din��mica dos conflitos no ��mbito interno da empresa, diagnosticando os conflitos e analisando os resultados obtidos por meio do m��todo de negocia����o desenvolvido na Universidade de Harvard. Os resultados demonstraram que a iniciativa para a escolha do modelo negocial integrativo ou competitivo partia da chefia; os subordinados apenas reagiam seguindo o modelo proposto, ou seja, de forma integrativa ou competitiva. Em se tratando de negocia����es entre colegas e com fornecedores, o modelo integrativo era adotado por iniciativa dos sujeitos, inclusive virando jogos competitivos em integrativos. Tamb��m foi constatado que a utiliza����o do processo integrativo para solu����o de conflitos/problemas no ��mbito organizacional �� uma forma apropriada para melhores resultados e mais satisfa����o para todos os envolvidos, humanizando e trazendo a ��tica para as rela����es. A participa����o de uma terceira pessoa na reformula����o da forma de negociar trouxe desdobramentos significativos para os sujeitos, atribuindo-se a isso a postura imparcial e a credibilidade alcan��ada. Finalmente, as conex��es entre o pensamento de Habermas desenvolvido na Teoria da A����o Comunicativa e o m��todo de negocia����o de Harvard ficaram evidentes.

MPM Propaganda : a hist��ria da ag��ncia dos anos de ouro da publicidade brasileira

O presente trabalho aborda, atrav��s da perspectiva hist��rica da Comunica����o, a trajet��ria de uma ag��ncia de publicidade brasileira: a MPM Propaganda. Primeiro lugar no ranking brasileiro por uma d��cada e meia, esta empresa �� fundamental para o entendimento do contexto da atividade publicit��ria, pois o seu sucesso no mercado ilustra o potencial atingido pelas ag��ncias de capital nacional. A inaugura����o da MPM no Rio Grande do Sul, em 1957, possibilita articular o contexto ga��cho com o nacional, devido �� expans��o da ag��ncia a partir da d��cada de 1960. Parte-se da rela����o hist��rica entre a publicidade e o capitalismo, ambientando-se na realidade brasileira as conforma����es da atividade publicit��ria t��picas de um capitalismo retardat��rio. Ao tratar o pressuposto da publicidade como agente fundamental no sistema capitalista, articula-se a hist��ria da atividade publicit��ria a partir de fases da industrializa����o e da publicidade no Brasil, permitindo um entendimento sobre o contexto que envolveu a entrada da MPM no mercado, sua ascens��o no contexto nacional, e o fim de sua trajet��ria ao ser adquirida por uma ag��ncia multinacional em 1991.

Um comparativo de implanta����o de c��lulas de trabalho na produ����o da indústria cal��adista - o caso da Cal��ados Beira Rio S.A.

As indústrias cal��adistas brasileiras passaram de uma situa����o c��moda na d��cada de 80, ��poca em que a procura por cal��ados brasileiros era maior que sua capacidade produtiva, para uma situa����o de competi����o internacional na d��cada de 90, quando al��m do c��mbio desfavor��vel para exporta����es, muitas empresas cal��adistas em outros pa��ses evolu��ram, principalmente as chinesas e indianas, conquistando assim muitos clientes que antes eram brasileiros. As indústrias cal��adistas do pa��s, para se manterem vivas, tiveram que buscar alternativas para seus neg��cios, tanto no aspecto operacional como na gest��o destes. Muitas empresas do Vale do Rio dos Sinos, principal polo cal��adista do Brasil, passaram a implantar c��lulas de trabalho nos seus parques fabris, tomando como refer��ncia o sucesso deste sistema em outros pa��ses. Esta pesquisa foi conduzida como um estudo de caso que avalia a implanta����o de c��lulas de trabalho em uma empresa tradicional do Vale dos Sinos, a Cal��ados Beira Rio, que desde a sua funda����o sempre utilizou o sistema em trilhos. Para isso, avaliou-se o impacto que a implanta����o deste sistema provocou em alguns fatores que s��o importantes para posicionar a empresa em um ambiente competitivo. Este estudo mostra as vantagens e desvantagens que a implanta����o da c��lula de trabalho trouxe para a realidade da Cal��ados Beira Rio, trazendo assim informa����es que d��o ��s empresas subs��dios para futuras implanta����es

Fatores determinantes e propens��o dos consumidores em pagar por suas necessidades no transporte de cabotagem

Esta disserta����o versa sobre qualidade de servi��o em log��stica. S��o utilizadas duas t��cnicas que se baseiam na pesquisa de mercado, dispon��veis a algumas d��cadas: Quality Function Deployment (QFD) e Prefer��ncia Declarada (PD). Embora n��o sejam novas, o uso combinado de ambas as t��cnicas tem como objetivo encontrar respostas para duas freq��entes quest��es do mundo dos neg��cios: o que desejam os consumidores e quanto eles est��o dispostos a desembolsar pela satisfa����o de suas necessidades. Por uso combinado entenda-se a avalia����o de ambas as quest��es em conjunto, em contrapartida a pesquisar o que os consumidores querem e, ap��s introduzir o produto no mercado, descobrir que h�� um n��mero reduzido de clientes dispostos a desembolsar o pre��o pedido. As duas t��cnicas foram aplicadas na indústria de transporte, com ��nfase no aumento do volume transportado por cabotagem ao longo da costa brasileira. A identifica����o dos fatores determinantes da escolha da cabotagem, atrav��s do QFD, e a propens��o em pagar por estes atributos, atrav��s da PD, permite aos ofertantes deste servi��o criar uma posi����o competitiva sustent��vel, maximizando o potencial do servi��o.

A abertura da economia brasileira e os aspectos pr��ticos e operacionais da exporta����o

Este trabalho tem como objetivo analisar a din��mica da abertura da economia brasileira na d��cada de 1990, culminando com a edi����o do Plano Real, cujos efeitos preocupantes sobre a Balan��a Comercial s��o inquestion��veis. Com o incremento do com��rcio exterior brasileiro, atrav��s da crescente internacionaliza����o das economias, apresentam-se, tamb��m de forma clara e objetiva, os aspectos pr��ticos e operacionais da exporta����o, com comparativos entre a teoria e a pr��tica. A principal motiva����o do trabalho �� o fato de que as constantes oscila����es econ��micas e pol��ticas provocam mudan��as r��pidas nas regras de com��rcio exterior, as quais devem ser rigorosamente acompanhas pelos profissionais que atuam nesta ��rea. O desenvolvimento do presente trabalho buscou como fundamenta����o te��rica as principais publica����es do Com��rcio Exterior, com destaque para as regras estabelecidas pela C��mara de Com��rcio Internacional e a legisla����o emanada pelo Banco Central do Brasil. Por fim, por tratar-se de um assunto relevante, no sentido de dinamizar as exporta����es brasileiras, o trabalho prop��e-se a sinalizar ��s autoridades competentes a necessidade de se adotar uma pol��tica de com��rcio exterior voltada ��s pequenas e m��dias empresas, com a utiliza����o da garantia internacional de cr��dito.

A participa����o da United States Agency for international development (USAID) na reforma da universidade brasileira na d��cada de 1960

O presente estudo prop��s-se investigar de que forma os acordos assinados com a USAID sobre ensino superior no Brasil fizeram parte da estrat��gia dos Estados Unidos de constru����o de regimes internacionais mais amplos que deveriam sustentar a ordem mundial depois da Segunda Guerra Mundial. A hip��tese central �� a de que esses acordos estavam relacionados com a estrat��gia de promo����o do desenvolvimento econ��mico e social que tinha, de um lado, a no����o de que o desenvolvimento poderia ser planejado e implementado pelos governos e, de outro, uma vis��o de seguran��a internacional em que a promo����o do desenvolvimento era entendida como fator essencial. Para a realiza����o do estudo foram realizadas an��lise documental e entrevistas com pessoas que, de v��rias formas, estiveram ligadas ��s a����es da USAID no ensino superior brasileiro na d��cada de 1960, em especial ao caso de coopera����o t��cnica com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os dados levantados pelo estudo permitiram confirmar em larga medida a hip��tese levantada inicialmente, mas mostraram tamb��m que a quest��o �� bem mais complexa. Os acordos da USAID sobre ensino superior no Brasil fizeram parte da estrat��gia de constru����o de regimes internacionais, mas representaram apenas uma etapa de um amplo programa de coopera����o cient��fica e tecnol��gica iniciada muito antes.

Estrat��gias competitivas e inova����o na indústria do vestu��rio : um estudo explorat��rio em empresas do RGS

As empresas do setor de vestu��rio est��o passando por um novo paradigma influenciado por diversos fatores tais como: acirramento da competitividade resultado da internacionaliza����o das empresas; abertura econ��mica; novos conceitos gerenciais e de gest��o; investimentos em marca; consumidores cada vez mais exigentes e informados e principalmente a quest��o da moda que, influencia pela necessidade de investimento constante em inova����o. Esse dinamismo observado no setor de vestu��rio induz os agentes participantes desse mercado a desenvolver estrat��gias competitivas que os diferenciem dos concorrentes e gerem um posicionamento na mente dos consumidores atrav��s de a����es inovadoras. Neste sentido, este trabalho se concentra em observar como as empresas est��o trabalhando no processo de gera����o e implementa����o das estrat��gias gen��ricas sob a luz das teorias sobre o assunto. O estudo visa ainda, identificar se as organiza����es est��o alinhadas com as principais tend��ncias competitivas e, para tanto, utiliza-se do estudo realizado pela equipe do N��cleo de Gest��o da Inova����o Tecnol��gica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NITEC/UFRGS, 2002) que identificou quatro grandes tend��ncias competitivas, cujas combina����es acabam por definir as estrat��gias operacionais do neg��cio neste setor. O trabalho utiliza-se do m��todo do estudo de caso e restringe a amostra a empresas ga��chas, produtoras de cal��as em jeans, que tenham mais de 50% de sua produ����o no estado do Rio Grande do Sul.

M��todo ABC (activity-based costing) aplicado ao processo de log��stica de distribui����o : o caso da indústria de computadores

Resumo n��o dispon��vel.

Impacto da ALCA sobre o setor moveleiro gaucho

Os debates sobre os temas de com��rcio internacional t��m crescido no Brasil a ponto de mobilizarem a opini��o p��blica, em torno da import��ncia da integra����o econ��mica dos pa��ses, bem como as desvantagens inerentes a este processo. Essas discuss��es tendem a crescer ainda mais com a proximidade da cria����o da ALCA, prevista para janeiro de 2006. Dentro desse contexto de globaliza����o e forma����o de blocos econ��micos, empres��rios ligados ao setor moveleiro vem investindo na moderniza����o do parque industrial, bem como na capacita����o da m��o de obra. O Governo Federal vem promovendo pesquisas, com o intuito de apresentar informa����es ao setor, de forma a prepar��-lo para competir internacionalmente. Desta forma, o setor moveleiro nacional tem aumentado a sua representatividade dentro da economia brasileira e a sua produtividade, em alguns segmentos, tem se aproximado dos n��veis internacionais. O Objetivo geral desse trabalho �� o de contextualizar a ALCA dentro da hist��ria econ��mica mundial, apresentando a proposta de sua cria����o, os resultados das negocia����es, assim como os dados econ��micos e comerciais dos principais pa��ses envolvidos nessa negocia����o. Especificamente, abordaremos o setor moveleiro do estado do RS A proposta desse trabalho �� identificar o impacto da implanta����o da ALCA sobre a indústria moveleira local, ou seja, verificar se a produ����o de m��veis ga��chos est�� preparada para uma poss��vel integra����o econ��mica das Am��ricas.

An��lise cr��tica de um projeto seis sigma em uma indústria petroqu��mica

Esta disserta����o apresenta o programa Seis Sigma e o ramo petroqu��mico. O objetivo deste trabalho �� realizar uma an��lise cr��tica do processo de implanta����o de um projeto Seis Sigma em um setor de uma indústria do ramo petroqu��mico. A empresa focada desejava obter a diminui����o da variabilidade presente na diferen��a entre os n��veis de viscosidade da entrada e da sa��da em um setor de coagula����o e acabamento de l��tex. Para tanto, �� usado um m��todo chamado DMAIC, termo provindo das palavras Define, Measure, Analyze, Improve e Control, que identificam cada uma de suas fases. Na disserta����o s��o abordados An��lise dos Modos de Falha e seus Efeitos (FMEA), Projetos de Experimentos (DOE), Controle Estat��stico de Processo (CEP), An��lise de Sistemas de Medi����o (ASM), Aprendizagem Organizacional, PDCA e Desdobramento da Fun����o Qualidade (QFD). O autor faz uso da pesquisa-a����o, com uma abordagem basicamente quantitativa. Na fase Analisar do projeto detectou-se uma inefici��ncia do sistema de medi����o para os objetivos do projeto, assim como, no laborat��rio as leituras a partir de borracha seca apresentam menor variabilidade que as leituras a partir do l��tex em estado aquoso. A idade dos rotores e a press��o utilizada nos viscos��metros n��o s��o significativas para a redu����o da variabilidade nas leituras. Por��m, a ado����o de banho t��rmico no l��tex e o reposicionamento dos termosensores nos viscos��metros mostraram-se eficazes. Na fase Controlar ao final do projeto ficou evidenciada uma redu����o no n��mero de lotes redirecionados. A principal dificuldade encontrada na implementa����o do m��todo DMAIC foi o acompanhamento inadequado dos indicadores t��cnicos e financeiros. Houve atrasos no cronograma em fun����o da m�� defini����o dos pap��is das pessoas envolvidas no projeto, pela falta de uma agenda clara de trabalho e pelo uso de um problema muito complexo em um ��nico projeto.

Mudan��a de regime markoviano : uma aplica����o a s��ries econ��micas brasileiras

Os modelos n��o lineares de s��ries de tempo s��o aqui utilizados para verificar diferentes problemas de natureza macroecon��mica nas vari��veis brasileiras. Em rela����o ao com��rcio exterior, �� estimado um mecanismo de corre����o de erros para a demanda de importa����es e os regimes caracterizados pelo modelo coincidem com os movimentos hist��ricos. Para ajustes estruturais nas contas externas s��o utilizados dados anuais que caracterizam tr��s regimes, identificados como per��odos em que a economia brasileira estava sob um regime de fechamento, abertura moderada ou de abertura consistente. J�� no caso da an��lise conjuntural, feita a partir de dados trimestrais, os per��odos foram caracterizados como sendo de queda e de crescimento das importa����es. A metodologia de mudan��a de regime markoviano tamb��m �� utilizada para verificar o ciclo dos neg��cios na produ����o industrial de seis estados brasileiros. Neste caso, s��o estimados modelos univariados e multivariados, formulados a partir de um vetor autoregressivo com mudan��a de regime. As estimativas mostram que existe uma diferen��a de comportamento na taxa de crescimento e de queda na produ����o entre os estados do Sul comparativamente aos tr��s maiores do Sudeste. Vale ressaltar que este resultado significa que existe uma dura����o dos ciclos que tamb��m difere entre estas duas regi��es Por fim, a metodologia de mudan��a de regime �� utilizada em um modelo de fator din��mico com o intuito de construir um indicador coincidente para a produ����o industrial no Rio Grande do Sul. O ��ndice estimado assemelha-se ao calculado pela Federa����o das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul a partir de uma m��dia ponderada de cinco vari��veis pesquisadas pela institui����o. Os resultados mostram que existe uma assimetria no ciclo dos neg��cios na indústria de transforma����o do estado, com uma dura����o maior para per��odos de queda da atividade no setor.

Inova����o orientada para mercado : um estudo das rela����es entre orienta����o para mercado, inova����o e performance

Esta tese trata das rela����es entre orienta����o para mercado e inova����o organizacionais, enfocando seu impacto sobre a performance da organiza����o. Seu objetivo central �� o desenvolvimento de um modelo te��rico descritivo do impacto espec��fico da orienta����o para mercado e da inova����o sobre a performance. A teoria de sustenta����o do modelo considerou a orienta����o para mercado como um construto de segunda ordem que inclui os comportamentos de gera����o, dissemina����o de intelig��ncia de mercado e resposta �� esta. Para isso foi empregado o conceito desenvolvido por Jaworski e Kohli (1993) e aprimorado por Matsuno, Mentzer e Rentz (2000). Considerou tamb��m os conceitos de inova����o e performance apresentados por Calantone, Cavusgil e Zhao (2002). O modelo inclui as defini����es e as inter-rela����es entre esses elementos necess��rias para explicar a performance. O objetivo do estudo foi atingido pelo emprego de um m��todo executado em duas etapas. A etapa inicial, com prop��sito explorat��rio, empregou uma abordagem qualitativa. A segunda etapa, com prop��sito descritivo, adotou uma abordagem quantitativa. A etapa explorat��ria, empregou dados qualitativos obtidos em 14 entrevistas em profundidade com executivos de empresas de diversas caracter��sticas. Resultou na agrega����o de vari��veis indicadoras de gera����o e dissemina����o de intelig��ncia de mercado e inova����o compat��veis com a realidade empresarial local. A etapa descritiva foi baseada em entrevistas por telefone com executivos e propriet��rios de 800 empresas brasileiras de um setor da indústria metal-mec��nica. Resultou em evid��ncias em favor da validade das escalas de mensura����o dos construtos empregados. As evid��ncias tamb��m se mostraram em favor da capacidade do modelo formulado em descrever a rela����o entre a orienta����o para mercado e inova����o, bem como seus impactos espec��ficos sobre a performance. Os par��metros do modelo sugerem que a inova����o, em um ambiente organizacional orientado para mercado, apresenta uma elevada capacidade de explica����o da performance das empresas pesquisadas. A avalia����o das inter-rela����es significantes do modelo sustenta a proposi����o de que a inova����o deve ser suportada por intelig��ncia de mercado disseminada na organiza����o e que essa inova����o deve ser introduzida na resposta da empresa �� intelig��ncia de mercado. Nessas condi����es, a inova����o resulta em performance elevada. Moderadores do processo foram investigados. A pesquisa contribui para o conhecimento de administra����o pois apresenta algumas condi����es espec��ficas nas quais a orienta����o para mercado e a inova����o resultam em performance, esclarecendo, parcialmente, a complexa din��mica entre os dois conceitos. Sua contribui����o aumenta em relev��ncia na medida em que os resultados encontrados dizem respeito diretamente �� realidade empresarial brasileira.