109 resultados para Indústria Automobilística Brasileira


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Os debates e estudos sobre a importncia do conhecimento organizacional tm sido cada vez mais freqentes nos ltimos anos. As empresas e universidades de negcios consideram a Gesto do Conhecimento uma vantagem competitiva para as organizaes que conseguem estabelecer e aplicar modelos voltados para este fim. A bibliografia atual sobre este tema tem demonstrado duas tendncias de propostas prticas para a Gesto do Conhecimento. A primeira enfatiza a importncia do desenvolvimento de softwares responsveis pela disseminao e estocagem dos conhecimentos organizacionais adquiridos de diversas fontes. A segunda, aplicada neste trabalho, focada na capacidade e potencial dos indivduos, e destaca a importncia de criar e compartilhar conhecimentos atravs das pessoas. Este trabalho demonstra, a partir de um modelo de criao e gesto do conhecimento organizacional desenvolvido pelos professores Ikujiro Nonaka e Hirotaka Takeuchi, e denominado "Espiral do Conhecimento", uma aplicao prtica de Gesto do Conhecimento numa equipe de representantes de vendas de uma indústria farmacutica. Evidenciam-se, como conseqncia desta adaptao, novas rotinas do processo de "Espiral do Conhecimento", apresentando-se melhorias qualitativas e quantitativas nos resultados da equipe.

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Neste trabalho foram estudadas cinzas de carvo do tipo slico-aluminosas e sulfatadas. As primeiras so aquelas obtidas normalmente pela queima do carvo acima de 850 C. As cinzas sulfatadas estudadas so aquelas obtidas pela combusto, a 850 C, do carvo em presena de calcrio o qual retm o enxofre, liberado na combusto, na forma de anidrita (CaSO4). As cinzas sulfatadas foram classificadas de acordo com as misturas que as deram origem em sulfocalcticas, sulfodolomticas e sulfocalcocaulinticas. Estas cinzas foram obtidas, respectivamente, da combusto de misturas de carvo e calcita, de carvo e dolomita e de carvo, calcita e caulim. Os minerais estudados provm do Rio Grande do Sul e todas anlises foram efetuadas na cole des Mines dAls (Frana). Assim, se estudaram cinzas de carvo, de calcrio (calctico e dolomtico), de caulim e de misturas destes a fim correlacionar as cinzas obtidas aos minerais que as deram origem. A reconstruo mineralgica destes materiais foi possvel graas ao cruzamento de vrias tcnicas de anlise tais como: mtodo dos ajustes dosados, difrao e fluorescncia de raios X, determinao da perda ao fogo, densidade, calcimetria, termogravimetria, microscopia tica e eletrnica etc. O carvo de Candiota constitudo por uma fase amorfa (52 %), quartzo (20 %), caulinita (16 %), muscovita (8 %), pirita (3 %), dolomita (1 %) e hematita (< 1 %). O caulim apresenta caulinita (80,6 %), muscovita (9,8 %), albita (6,8 %) e hematita (1,2 %) O calcrio dolomtico possui calcita (42,8 %), antigorita (34,1 %), magnesita (11,7 %), dolomita (10,7 %), flogopita (3 %), caulinita (1,8 %) e quartzo (0,7 %). O calcrio calctico contm calcita (86,1 %), dolomita (12,2 %), quartzo (3,6 %), caulinita (0,7 %) e muscovita (0,4 %). As cinzas slico-aluminosas so compostas por hematita e slica. As cinzas sulfatadas so compostas por muscovita, quartzo, anidrita, guelenita, cal e hematita. As cinzas sulfodolomticas apresentam, alm destas fases, a periclasita. Foram realizados alguns ensaios de hidratao com cinzas slico-aluminosas, sulfocalcticas e sulfocalcocaulinticas. Aps 28 dias de hidratao as cinzas slicoaluminosas no sofreram alteraes e a difrao de raios X evidenciou, principalmente, o quartzo e a hematita. As cinzas sulfatadas com apenas 2 dias de hidratao, ou seja, antes do perodo de pega do cimento, apresentaram a formao de silicatos de clcio hidratados (CSH) e etringita (primria). Estes dois compostos melhoram as propriedades mecnicas das cinzas. Aps 28 dias de hidratao a etringita desapareceu em favor da formao da gipsita e de mais silicatos de clcio hidratados. Os resultados mostraram que as cinzas sulfatadas tm propriedades fsicas; superfcie (especfica, Blaine, BET), volume poroso e ndice de aglomerao; e qumicas; CSH e etringita; mais interessantes que as cinzas slico-aluminosas. Os resultados indicam que as cinza sulfatadas tm um grande potencial de aproveitamento.

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Este trabalho discute as origens e o desenvolvimento da indústria gacha, enfocando com maior acuidade o setor txtil. Para tanto, descreve-se as formas de insero da economia gacha na economia nacional, s quais fundaram as bases para o desenvolvimento econmico estadual. A partir de ento, apresentado o desenvolvimento da economia vinculada regio colonial, onde se verificou a importante contribuio dos imigrantes europeus para o desenvolvimento econmico do Estado. Os capitais acumulados por estas atividades permitiram investimentos em alguns ramos industriais, entre eles o txtil. Utiliza-se o mtodo histrico-descritivo para evidenciar os principais determinantes do desenvolvimento econmico que caracterizou esta regio e os fatores que impulsionaram a industrializao. Assim, acompanha-se o desenvolvimento industrial, principalmente o do setor txtil, desde o perodo da Repblica Velha, at o final do perodo da substituio de importaes. No final do trabalho so relacionadas as principais concluses sobre o desenvolvimento do setor txtil no Rio Grande do Sul, ao longo do perodo de substituio de importaes.

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Entendemos que o nvel de competitividade entre as firmas tem crescido sensivelmente em todos os setores da economia brasileira aps a implantao do Plano Real. Do ponto de vista macroeconmico, a estabilizao monetria, a desregulamentao e a entrada de grandes grupos internacionais de varejo, tm provocado mudanas fundamentais no modus operandi do setor de alimentos, que est perdendo o poder de barganha na negociao com o Trade cada vez mais concentrado, exigindo a busca de alternativas que agreguem valor ao negcio. A utilizao de Agncias de Vendas, tambm conhecido como Broker, no Brasil, indubitavelmente, uma das mais promissoras alternativas para gerar valor s atividades tradicionais de venda e distribuio por parte das firmas produtoras de alimentos. Segundo dados referentes ao ano de 2002 da ASMC (Association of Sales & Marketing Companies), nos EUA as Agncias de Vendas representam aproximadamente 55% de todos os produtos comercializados atravs do canal varejo, sendo que o modelo Broker j est consolidado, existindo a mais de 50 anos. No Brasil o Broker tem uma atuao incipiente, mas crescente, no tendo mais do que cinco anos de atuao. Como precursoras na utilizao desse formato de atuao no pas, temos no segmento industrial a Procter & Gamble, Melitta e Chocolates Garoto Do ponto de vista de gerao de valor ao fabricante, temos a eliminao do intermedirio entre a indústria e o varejo, reduzindo custos de transao para o consumidor, principalmente os decorrentes dos impostos, notadamente os em cascata (PIS e COFINS), que aumentam o custo de aquisio para o cliente final. O objetivo central nessa dissertao identificar as caractersticas do modelo de Agncia de Vendas (Broker) em implantao na firma FLLER S.A., fabricante de massas e biscoitos, situada em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, analisando a adaptao do modelo realidade do pas, em confronto com a sistemtica adotada nos EUA.

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A presente dissertao apresenta um levantamento de dados sobre acidentes de trabalho feito a partir de informaes extradas de um documento denominado CAT (Comunicao de Acidente de Trabalho). Com base neste documento, analisaram-se informaes referentes empresa, ao acidentado e acidentes de trabalho registrados no setor metalrgico e metalmecnico do estado do Rio Grande do Sul nos anos de 1996/1997. Aps a coleta dos dados, procedeu-se ao armazenamento dos mesmos em um software de banco de dados que permite analisar as informaes levantadas no intuito de melhor conhecer a magnitude, natureza e distribuio dos acidentes. O estudo, deixa evidente a insalubridade do ambiente de trabalho do acidentado devido quantidade de registros causados pr rudo (principalmente fbricas de cutelaria) e DORT (Doenas Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho). H tambm grande incidncia de impacto sofrido plos acidentados, devido a ferramentas, peas e mquinas. Os metalrgicos foram a categoria profissional que mais acidentes de trabalho registraram. No entanto, os soldadores apresentaram um dado curioso, pois sofreram muitos acidentes pr impacto sofrido, devido a queda de tubos, canos e barras, fora de seu posto de trabalho ou de suas atividades tradicionais de solda Fica evidente que, alm da falta de organizao do posto de trabalho do acidentado, existe a prpria desorganizao do trabalho. Os profissionais atuam fora de seu posto e em tarefas que no so caractersticas de sua funo, fatores que provavelmente contribuem para o aumento de riscos de acidentes. Com os resultados obtidos neste trabalho, pretende-se sensibilizar as empresas para que tomem medidas mais eficientes a fim de minimizar os riscos aos quais os trabalhadores esto envolvidos e expostos.

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Entre os temas de preocupao mundial encontra-se a quantidade e ao prejudicial dos resduos industriais e urbanos ao meio ambiente. Os pases desenvolvidos e em desenvolvimento esto trabalhando intensamente no estudo e solues a esta temtica. A industria da construo uma das industrias que consume maior quantidade de materiais naturais, tendendo a produzir um esgotamento destes recursos. O custo e esgotamento das matrias primas que consome esta industria faz que grande parte dos pases utilizem estes resduos na melhoria de materiais de construo, gerando uma diminuio da agresso e poluio ao meio ambiente, melhorando a qualidade de vida.. O presente trabalho refere-se aos resduos produzidos pela agro- industria e o aproveitamento destes dentro da industria da construo e, particularmente, no Uruguai. O objetivo desta pesquisa foi identificar quais so os resduos agro-industriais possveis de serem utilizados do ponto de vista tcnico e econmico na indústria da construo Uruguaia. Pora tal, compila-se dados sobre a quantidade de produtos agro-industriais, sua localizao, quantidade de resduos produzidos no processo de industrializao e local de deposio destes resduos. O mtodo geral de coleta de dados um levantamento das publicaes de dados do censo realizadas pelas instituies do estado e tambm das publicaes de instituies mistas e privadas A identificao dos produtos agro-industriais levou a uma seleo prvia destes, baseada na degradao rpida e agressividade ao meio ambiente. Os produtos selecionados foram sujeitos a uma escolha de acordo com a maior produo destes, nos ltimos anos. Determinou-se o estudo dos cultivos cerealferos (arroz, trigo, milho, cevada cervejeira), couros e florestao. Numa reviso bibliogrfica da utilizao dos resduos na gerao dos novos materiais e/ou no melhoramento destes, desenvolvida simultaneamente com o levantamento de dados, focaliza-se a reviso a apenas dois tipos de resduos, os produzidos pelo produto arroz e resduos de couro curtido ao cromo como possveis de serem utilizados do ponto de vista tcnico e econmico na indústria da construo.

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Com o avano da globalizao, surgem dvidas quanto s conseqncias desse significativo processo para os pases em desenvolvimento. Apesar disso, alguns fatos so inquestionveis, como, por exemplo, a necessidade que tero as empresas, em especial as brasileiras, de buscar novas frmulas para continuar competindo neste novo contexto globalizado. A tecnologia deve permanecer sendo um divisor de guas entre os lderes de mercado e seus seguidores, no entanto, seria razovel supor que a competio no se restrinja somente a esse aspecto, devendo abranger outros, tambm importantes, como o caso dos processos de produo. Nesse contexto, surge a Produo Enxuta, que, por atacar sistematicamente os desperdcios dentro dos processos produtivos, busca a maximizao da eficcia operacional dos mesmos, e por essa razo, tem-se mostrado como uma opo bastante exitosa dentro da competio globalizada. Apesar disso, a adoo da Produo Enxuta nas empresas ocidentais no tem acontecido na proporo e velocidade que permitissem a necessria reduo da vantagem competitiva que as empresas japonesas auferiram atravs do seu uso. Isso se deve, no entender desta pesquisa, falta de um entendimento mais profundo dos seus conceitos, elementos, e, principalmente, ausncia de um cuidado maior por parte das referidas empresas em estabelecer uma coerncia com a sua prpria poltica competitiva, ao tentar introduzir esses novos conceitos nos seus sistemas fabris. Este trabalho parte da premissa de que deve existir essa clara ligao entre as aes de melhoria executadas no cho-de-fbrica e a prpria estratgia competitiva da empresa Nesse sentido, prope o modelo de uma abordagem estruturada que pode permitir tal coerncia. Desta forma apresentada uma reviso bibliogrfica, dividida em 4 partes onde, na primeira so abordados os conceitos bsicos de estratgias competitivas, na segunda so revisados os sistemas de produo, em especial o Sistema de Produo em Massa, para assim permitir o seu contraste com a Produo Enxuta, apresentada logo aps, na terceira parte. E, finalmente, na quarta parte, devido sua relevncia dentro da lgica de gesto enxuta de produo, feita uma releitura da Autonomao, seus conceitos e potencialidades como preparao ao estudo de caso apresentado no final do trabalho, o qual foi desenvolvido na Pirelli Pneus S.A., onde o referido modelo foi aplicado com sucesso no processo de um produto considerado maduro, que j demonstra, inclusive, caractersticas de um commodity. A pesquisa finalizada com a resenha dos resultados alcanados, bem como com a apresentao de consideraes do autor quanto s dificuldades e peculiaridades relevantes relativas experimentao do modelo proposto, concluindo-se, ento, que a Eliminao das Perdas e a Autonomao podem servir de base para uma estratgia de produo com potencial para alavancar toda a estratgia competitiva da empresa.

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Esta Dissertao tem como objetivo analisar o Papel do Sistema Financeiro no Desenvolvimento Econmico Regional, no perodo de 1991 a 2000. No primeiro captulo se procura caracterizar, de forma geral, o sistema financeiro e, de forma especfica, a firma bancria, onde se confrontam a viso convencional e a viso ps-keynesiana, os modelos de financiamento do desenvolvimento econmico e seu papel nesse processo. analisada, tambm, a experincia histrica e o modelo de alguns pases. No segundo captulo abordada a evoluo histrica do Sistema Financeiro Nacional, e a forma de como atuam os bancos pblicos e privados, em nvel nacional e regional. Neste mesmo captulo, tambm se procura destacar o papel do sistema financeiro no processo do desenvolvimento econmico e justificar a manuteno das instituies financeiras pblicas, para desempenhar a funo de agente financiador do crdito, especialmente nas regies menos desenvolvidas. No terceiro captulo, feita uma anlise dos agregados monetrios correspondente ao volume de depsitos e de crdito, em nvel regional, no perodo de 1991 a 2000, enfatizando a distribuio dos recursos, entre bancos pblicos e privados nas cinco regies brasileiras. Procurou-se, tambm, comparar essas duas variveis em relao ao PIB regional. Por fim, na concluso, sugere-se a criao de mecanismos alternativos de financiamento, como o fomento e os incentivos fiscais.

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O presente trabalho um estudo histrico-descritivo sobre as diferentes formas de financiamento da agricultura e de suas relaes com as polticas macroeconmicas adotadas no Brasil no perodo 1965-97. Buscaram-se mostrar as mudanas que ocorreram no padro de financiamento da agricultura e se as diferentes formas de financiamento agrcola foram coerentes com os objetivos das polticas macroeconmicas. O padro de financiamento da agricultura brasileira evoluiu e adaptou-se ao contexto econmico do pas em cada fase da sua histria. As diferentes formas de financiar a agricultura esto associadas aos interesses polticos e econmicos de cada etapa do desenvolvimento brasileiro, havendo coerncia entre as polticas macroeconmicas e as polticas agrcolas durante todo o perodo. O processo de modernizao e industrializao da agricultura teve o seu desenvolvimento sustentado no crdito agrcola, por intermdio do financiamento de mquinas, implementos e insumos que foram produzidos pelo setor industrial. Com a crise fiscal presente no pas desde os anos 80, os recursos oriundos do Governo Federal passaram a ser substitudos por recursos dos Governos Estaduais e Municipais e pela iniciativa privada.

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Esta dissertao aborda a implantao de sistemtica para Troca Rpida de Ferramentas (TRF), atravs de proposta de implantao elaborada pela reviso da literatura e comprovao prtica da sistemtica realizada atravs de estudo de caso aplicado na indústria moveleira. A Troca Rpida de Ferramentas fornece condies para a reduo do tempo de preparao dos equipamentos, possibilitando uma estratgia de produo de lotes de tamanho reduzido. A TRF est associada a uma srie de ferramentas de melhoria, com nfase em tcnicas de formao de equipes de trabalho e utilizao da capacidade criativa destas equipes na melhoria dos mtodos existentes. A presente dissertao apresenta reviso da literatura abordando dois assuntos principais: (i) elaborao de uma sistemtica de TRF, e (ii) implantao da sistemtica em processos da indústria moveleira. A implantao da sistemtica ocorre atravs das seguintes etapas: (i) definio do projeto, (ii) planejamento da implantao, (iii) treinamento em troca rpida de ferramentas, (iv) implantao efetiva, e (v) acompanhamento e consolidao. Por fim, atravs dos dados coletados ao longo da implantao, so apresentados resultados comparativos entre situaes antes e depois da implantao da sistemtica proposta na dissertao. Tambm so apresentadas concluses finais e recomendaes para trabalhos futuros.

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Este trabalho visa abordar um aspecto importante em um sistema de gesto empresarial - a mensurao dos custos relacionados qualidade e a proposio de melhorias a partir da anlise destes custos. Um dos obstculos mais importantes para o estabelecimento e consolidao de programas de qualidade nas empresas a idia errnea de que alta qualidade implica, necessariamente, em alto custo. Na maioria das vezes, as organizaes no possuem indicadores que mensurem tais custos, tomando decises equivocadas em relao ao nvel de qualidade a ser praticado em seus produtos ou servios. Em diversos contextos, prevalece a nfase no retomo imediato, sem se considerar os custos com perdas pela no-qualidade. Esta dissertao busca identificar e analisar os custos diretos relacionados qualidade nas suas quatro grandes categorias. As primeiras duas categorias incluem os custos que aparecem quando a funo qualidade falha (custos da no-qualidade). So os chamados custos de falhas internas e custos de falhas externas, de acordo com a situao do produto no instante da falha, se dentro da empresa ou aps ter sido vendido aos clientes. As duas ltimas categorias incluem os custos da funo qualidade (ou custos da qualidade propriamente dita), divididos em custos de preveno, englobando tudo o que feito para prevenir defeitos, e custos de avaliao, que renem os esforos despendidos para remover do processo os produtos defeituosos. Para garantir a sua sobrevivncia no mercado, empresas devem estar preparadas para medir seus custos de qualidade e de no-qualidade, visualizando oportunidades de reduo de custos e tomada de aes para a melhoria contnua do ambiente produtivo, justificando assim o investimento em qualidade Apoiando-se numa sistemtica estruturada,o trabalho faz a identificao e anlise dos custos diretos relacionados qualidade. Um estudo prtico, realizado em uma indústria de balas no estado do Rio Grande do Sul, demonstra a importncia estratgica e econmica da identificao, anlise e gerenciamento desses custos, propondo melhorias decorrentes da anlise das causas dos principais valores levantados, destacando ainda as melhorias propostas a partir desta anlise na empresa em estudo. O estudo identificou que a principal categoria de custos relacionados qualidade refere-se categoria de custos das falhas internas que correspondem,em mdia, 12% do faturamento da empresa. Alm disso, o impacto na reduo dos custos da no-qualidade ultrapassa o lucro lquido da empresa.

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O objetivo deste trabalho calcular, pela primeira vez na literatura, os fluxos de emprego (job flows) na indústria gacha nos anos 90 e sua relao com o processo de abertura comercial no perodo. O trabalho prope o estudo do emprego na indústria atravs do comportamento das variaes do emprego nas empresas individualmente, para identificar a heterogeneidade de comportamento dentro dos setores, ao invs do uso de mdias agregadas, que implicitamente supe um comportamento homogneo das empresas. Denominamos fluxos de emprego as taxas de criao e destruio do emprego, estimadas em 5,15% e 6,42% ao ano, em mdia, respectivamente. Destas obtemos a taxa lquida de crescimento do emprego e a taxa de realocao bruta do emprego, estimadas em 1,27 e 11,57%, respectivamente. Em todos os anos da dcada houve criao e destruio de emprego simultaneamente, sugerindo uma grande heterogeneidade na dinmica do emprego nas empresas. A perda mdia de 1 emprego em 100 por ano no perodo resultado da abertura de 5 postos e destruio de 6 postos. Alm dos fluxos, este trabalho estima e analisa o impacto do cmbio e da abertura comercial do pas nestas taxas. As regresses indicaram para, dada uma depreciao de 1% do cmbio, um impacto de 0,10% sobre a criao de emprego e um impacto, simtrico, de 0,097% sobre a destruio de emprego no trimestre seguinte Por outro lado, a abertura comercial ocorrida nos anos 90, medida atravs do grau de abertura setorial, no se mostrou significativo para explicar as variaes da criao de empregos e da realocao, tendo um efeito positivo na variao lquida e negativo na destruio de postos de trabalho na indústria gacha nos anos 90, liderado, a princpio, pelas exportaes.

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A preocupao com os ciclos econmicos induzidos por eleies no meramente uma curiosidade cientfica. J se pode dizer que h consenso na literatura que um comportamento ciclicamente endgeno da poltica econmica contribui para a volatilidade nos pases latinoamericanos, de modo que isto tem efeitos significativamente prejudiciais sobre o desenvolvimento destes pases. Em particular o ciclo na poltica fiscal, no estando associado tentativa de compensar o ciclo econmico, mas sincronizado com o calendrio eleitoral leva a uma alocao intertemporal ineficiente dos recursos. Pela importncia do ciclo e pela investigao emprica da teoria no pas, ao longo deste trabalho, buscou-se avanar na agenda de pesquisa sobre ciclo poltico no Brasil. Aqui se procurou cobrir a rea referente aos efeitos de polticas oportunistas de carter eleitoral sobre a execuo oramentria nos estados brasileiros. Investigou-se a existncia de ciclos eleitorais nas variveis oramentrias, visando fornecer uma idia minimamente clara do comportamento destas ao longo dos mandatos e identificar como algumas caractersticas polticoeleitorais dos estados poderiam afetar as receitas e despesas pblicas. Para tanto se utilizou um modelo de painel dinmico, que permitiu que se analisasse uma amostra na sua dimenso temporal capaz de abranger o perodo 1983-2000. Os resultados da estimao acabaram confirmando de maneira contundente as suposies tericas, e mesmo do senso comum, que se tinha em relao ao ciclo poltico nas variveis oramentrias. Para a maioria absoluta das variveis analisadas no se pode negar a existncia de um efeito do perodo eleitoral sobre o seu comportamento, sendo que para aquelas associadas despesa pblica e ao resultado oramentrio, o comportamento no ano eleitoral em particular, confirmou o sugerido pela teoria e pelos resultados de outros trabalhos aplicados a pases em desenvolvimento, desenvolvidos e mesmo para Brasil.

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A indústria de alimentos est apresentando intensa movimentao nos ltimos anos, direcionada a aquisies, concentrao e crescimento das empresas. Seja pelas alteraes econmicas, com menores taxas de crescimento, seja por alteraes na demanda, as indústrias de arroz no Brasil vm reestruturando suas estratgias de mercado. Esta dissertao tem como objetivo apresentar um estudo analtico sobre o ambiente no qual est inserida a empresa, bem como identificar o posicionamento do seu atual portfolio de produtos. O resultado deste trabalho visa a instrumentalizar os dirigentes nas decises estratgicas de mercado.

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A evoluo natural do mercado exige das empresas a constante adaptao em busca de competitividade e manuteno da rentabilidade. Neste cenrio, o fenmeno de formao de alianas estratgicas entre organizaes surgiu com grande fora nos ltimos anos. O processo de abertura do monoplio do mercado de petrleo brasileiro resultou em novas ameaas e oportunidades para a indústria petroqumica, as quais levaram ao estabelecimento de alianas de diferentes tipos. O objetivo deste trabalho analisar o pensamento estratgico por trs deste processo de formao de alianas estratgicas da indústria petroqumica de primeira gerao instalada no Brasil. Atravs das entrevistas realizadas nas empresas do setor, constatou-se que o estabelecimento de alianas cresceu, principalmente a partir de janeiro de 2002, quando o monoplio de suprimento da indústria petroqumica deixou de ser exercido no Brasil. Este trabalho mostra que, apesar da implementao de vrias alianas estratgicas em um curto espao de tempo, o setor petroqumico brasileiro est apenas comeando a trabalhar no sentido de fazer uso das alianas estratgicas como forma de equacionar o seu suprimento de matrias-primas e que muitas outras alianas devem se firmar nos prximos anos.