158 resultados para Fluoretos Efeito fisiológico


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o cncer de esfago prossegue uma doena de distribuio mundial que, em reas de maior risco, est relacionada a hbitos regionais, em particular alimentares. No sul do Brasl, da Argentina e do Uruguai, h zonas de maior incidncia, relacionada ao uso de tabaco, de lcool, de churrasco (comida tpica) e de uma infuso de erva-mate, chamada chimarro, bebida a temperaturas elevadas. Ao uso destas infuses foiatribuido no passado um grande poder carcinognico, que parece estar mais relacionado a irritao trmica do esfago do que s suas propriedades qumicas. Gradativamente, no entanto, algumas destas ervas e chs, tm demonstrado uma aprecivel capacidade inibidora da carcinognese, que poderia ser empregada na quimioprofilaxia do cncer em diversas regies, devido grande aceitao de seu consumo. No presente trabalho, visando avaliar o efeitos do ch preto sobre a carcinognese esofgica experimental, foi utilizado o mtodo de RUBlO (1987), que emprega a induo tumoral do esfago pela administrao oral de dietilnitrosamina (DEN), aplicado a uma populao de 120 camundongos fmeas durante 160 dias. Os animais foram distribuidos em 2 grupos controles (6 animais cada) e 3 grupos de tratamento (36 animais cada), nestes ltimos foi efetuada a induo tumoral com dietilnitrosamina (DEN) em concentrao de 0,04ml/L e, a dois deles, foi administrado ch preto a 1%, de duas diferentes formas. Aps 160 dias foi efetuado a eutansia dos animais e seus esfagos foram analisados macroscopicamente e histopatologia. A comparao entre os resultados obtidos quanto a presena de tumores (macroscopia) e a intensidade das leses encontradas (histopatologia) revelou uma incidncia significativamente menor de tumores (p < 0,0001) e uma maior proporo de leses de menor gravidade nos grupos que receberam ch preto (p < 0,001), em relao ao grupo que no o recebeu, revelando um acentuado efeito quimioprofiltico da substncia.

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O objetivo foi de avaliar os efeitos da intensidade do ganho de peso no perodo de recria, dos 13 aos 18 meses de idade, sobre a taxa de prenhez (TP) de novilhas de corte mantidas em pastagem nativa e acasaladas no sobreano durante o outono. O perodo experimental foi compreendido entre 15/11/2002 20/09/2003, sendo a recria, de 15/11/2002 23/04/2003 e o acasalamento, de 24/04/2003 07/06/2003. Os tratamentos foram constitudos em: 20 novilhas com peso mdio de 208 kg submetidas a um ganho dirio mdio (GDM) de 0,595 kg/dia (G600); 23 novilhas com peso mdio de 197 kg submetidas a um GDM de 0,656 kg/dia (G700) e 24 novilhas com peso mdio de 181 kg submetidas a um GDM de 0,723 kg/dia (G800). Os GDM foram estabelecidos para que todos os animais atingissem, aproximadamente, 300 kg ao incio da estao de monta. Foram avaliados os efeitos dos tratamentos sobre o peso, a altura da garupa (AG), o permetro torcico (PT), a relao peso:altura (PA), o escore de trato reprodutivo (ETR) e sobre a TP. No foram observadas diferenas (P>0,05) no incremento da AG (GAG) e do PT (GPT) e na PA, ao incio do acasalamento, em relao aos grupos experimentais. O peso vivo foi altamente correlacionado (P<0,05) com a AG, PT e PA ao longo de todo o perodo de recria. As taxas de prenhez foram 30,0, 47,8 e 50,0% para os grupos G600, G700 e G800, respectivamente, no existindo diferena significativa entre os grupos (P>0,05). Os grupos G700 e G800, submetidos a maior taxa de ganho de peso, apresentaram maiores valores (P<0,05) de ETR em relao ao G600 ao incio da estao de monta. Novilhas com ETR mais elevados apresentaram uma tendncia (P>0,05) de maior TP. A TP de novilhas de corte ao sobreano esteve associada com a intensidade de ganho de peso na recria independente das variaes de peso no acasalamento.

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Os mecanismos envolvidos nas atividades toxicolgicas e/ou farmacolgicas dos compostos orgnicos de selnio so pouco conhecidos. Os compostos orgnicos de selnio (disseleneto de difenila e ebselen) e organotelrio (ditelureto de difenila) foram alvo dos trabalhos realizadosin vitro, neste estudo. Os compostos organocalcognios apresentaram efeitos diversos sobre o influxo de 45Ca2+ medido em sinaptossomas de crebro de rato, dependendo das condies e agentes despolarizantes usados. Ebselen, (PhSe)2 e (PhTe)2 alteram a captao de 45Ca2+ de maneira distinta quando expostos a aminopiridina ou KCl. Enquanto (PhTe)2 inibe a captao de clcio em todas as condies experimentadas, (PhSe)2, apresenta este efeito apenas quando incubado em condies basais ou sob a ao de aminopiridina. Ebselen, por sua vez, aumenta a captao de clcio em altas concentraes em condies basais e sob a ao de aminopiridina, porm, apresenta efeito inverso quando os sinaptossomas so despolarizados por KCl. Ebselen evitou a inibio da captao de 45Ca2+ in vitro provocada por cloreto de mercrio(HgCl) em sinaptossomas de crebro de rato em condies basais do ensaio, no entanto, ebselen no afetou a inibio da captao de glutamato in vitro por HgCl, indicando que ebselen pode atuar dependendo das protenas-alvo consideradas.Os compostos de mercrio, MeHg e HgCl, inibiram a captao de glutamato em crtex cerebral de ratos de 17 dias e ebselen reverteu somente o efeito do MeHg porm, no, o do HgCl. Disseleneto de difenila no alterou os parmetros avaliados na exposio de ambos os compostos de mercrio.Os compostos de mercrio estudados provocaram a morte celular das fatias de crtex, porm, ebselen protegeu as fatias dos efeitos lesivos provocados por MeHg e no pelo HgCl.

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A via das quinureninas a principal rota de degradao do aminocido triptofano. Os metablitos dessa via, comumente chamados de quinureninas, esto envolvidos em vrios processos fisiológicos e patolgicos e, recentemente, algumas quinureninas foram relacionadas fisiopatologia de vrias doenas neurodegenerativas. Tendo em vista o pouco conhecimento a respeito do efeito das quinureninas sobre o metabolismo energtico cerebral, e considerando que as concentraes de algumas quinureninas esto alteradas em vrias doenas neurodegenerativas e que disfuno mitocondrial uma importante caracterstica dessas doenas, este trabalho teve por objetivo investigar os efeitos in vitro de alguns metablitos da via das quinureninas, particularmente L-quinurenina, cido quinurnico, 3-hidroxiquinurenina, cido 3-hidroxi-antranlico, cido antranlico e cido quinolnico sobre alguns parmetros do metabolismo energtico em crtex cerebral de ratos jovens. Verificamos que todas as quinureninas testadas, exceo da L-quinurenina, aumentaram a captao de glicose e inibiram a produo de CO2 a partir de glicose, acetato e citrato em crtex cerebral de ratos de 30 dias de vida. Alm disso, o cido quinurnico inibiu a atividade da enzima sucinato desidrogenase, a 3-hidroxiquinurenina inibiu a atividade dos complexos I, II e IV da cadeia respiratria, enquanto que o cido 3-hidroxi-antranlico inibiu as atividades dos complexos I e II da cadeia respiratria e da enzima sucinato desidrogenase. J o cido antranlico inibiu as atividades do complexo I-III da cadeia respiratria e da enzima sucinato desidrogenase. Por outro lado, o cido quinolnico inibiu apenas a atividade do complexo II, sem alterar as atividades dos outros complexos da cadeia transportadora de eltrons. Finalmente, observamos que nenhuma das substncias testadas interferiu na atividade da enzima Na+,K+-ATPase. Esses resultados sugerem um bloqueio no ciclo do cido ctrico, o qual poderia ser provocado pela inibio da cadeia respiratria ocasionada pelos metablitos testados. Portanto nossos resultados sugerem que o metabolismo energtico cerebral inibido in vitro por algumas quinureninas. Caso esses achados se confirmem in vivo, possvel que um prejuzo no metabolismo energtico possa colaborar, ao menos em parte, para o comprometimento cerebral dos pacientes afetados por doenas em que h alterao nas concentraes desses compostos.

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Esse um estudo experimental que tem por objetivo avaliar as alteraes sistmicas, musculares e mecnica cardaca em virtude de um programa de exerccio fsico de mdia intensidade em ratas ovariectomizadas. Para esse estudo foram utilizadas ratas Wistar fmeas, divididas em quatro grupos: controle treinado (T), controle sedentrio (S), castrado treinado (CT) e castrado sedentrio (CS). O protocolo de treinamento utilizado foi de 8 semanas com intensidade inicial de 40% e final de 70% do VO2 Max. No final do protocolo, foi coletado sangue para anlise do estresse oxidativo (EO) sistmico e os animais foram mortos e retirado o msculo gastrocnmio para medida da lipoperoxidao (LPO), bem como da atividade enzimtica antioxidante. O corao para perfuso pelo mtodo de langendorff e anlise das enzimas antioxidantes e lipoperoxidao. Na anlise do msculo gastrocnmio, os grupos T e CS tiveram aumento significativo (p<0,05) na atividade da superxido dismutase (SOD) com relao aos outros grupos. Na atividade da catalase (CAT) o grupo CS foi maior que o CT (p<0,05), e na atividade da GPx, o grupo CT foi menor que o T (p<0,05). A LPO do grupo CT foi menor que dos grupos S e CS (p<0,05). Com relao anlise de EO sistmico, a atividade da SOD esteve aumentada no grupo CS com relao ao S (p<0,05). A CAT no apresentou diferenas significativas entre os grupos. Com relao atividade da GPx, os grupos T e CS estiveram aumentados com relao ao grupo CT (p<0,05), porm somente o grupo T aumentou com relao ao S (p<0,05). Na anlise do miocrdio os resultados encontrados na atividade da superxido dismutase (SOD) os grupos C e CT tiveram aumento significativo (p<0,05) com relao ao grupo CS; da catalase (CAT) os grupos T e CS estiveram diminudos com relao ao grupo CT (p<0,05), porm somente o grupo T esteve diminudo com relao a S (p<0,05); na atividade da GPx o grupo CS foi maior que S (p<0,05) e na LPO no houver diferena significativa entre os grupos. Na perfuso de corao isolado foi observada diferena (p<0,05), sendo a presso diastlica ventricular esquerda do grupo CS maior que T durante a isquemia. Conclumos que o organismo foi capaz de se adaptar a ausncia de estrognio e que o exerccio fsico promoveu uma menor oxidao de protenas nos animais castrados, no apresentando modificaes ente os grupos com relao ao estresse oxidativo e mecnica dos coraes de ratas treinados sob distintos nveis estrognicos.

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Este trabalho avaliou o potencial antioxidante da N-acetilcistena (NAC) frente a sndrome hepatopulmonar, uma complicao da cirrose, no modelo de cirrose biliar secundria atravs da ligadura de ducto biliar em ratos. Foi utilizado ratos machos Wistar e investigou-se a integridade heptica atravs de enzimas sricas e a gasometria arterial, juntamente com o dano oxidativo, enzimas antioxidantes, nitratos totais, assim como a histologia atravs de hematoxilina e eosina do fgado e pulmo e picrosrius do fgado desses animais. Os animais foram divididos em quatro grupos experimentais: CO no qual foi simulado a cirurgia de ligadura de ducto biliar principal; LDB no qual foi realizada a cirurgia de ligadura de ducto biliar principal; CO + NAC no qual foi simulado a cirurgia de ligadura de ducto biliar principal e recebeu tratamento com NAC aps o 14 dia da cirurgia; LDB + NAC no qual foi realizada a cirurgia de ligadura de ducto biliar principal e recebeu tratamento com NAC aps o 14 dia da cirurgia. A NAC foi administrada por via intraperitoneal, numa concentrao de 10mg/Kg, durante 14 dias Foi observado melhora nos parmetros enzimticos e gasomtricos aps o tratamento com a NAC. Constatou-se reduo do dano oxidativo, verificado pelas substncias que reagem ao acido tiobarbitrico (TBARS), assim como as enzimas antioxidantes, superxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase, que mostram-se com valores prximos ao do grupo controle aps a administrao da NAC. Na avaliao de nitratos totais, observou-se aumento na produo destes metablitos no pulmo dos ratos cirrticos aps o tratamento com NAC esses valores se equipararam ao grupo controle. Atravs da anlise histolgica, verificou-se ndulos de fibrose no tecido heptico e vasodilatao do tecido pulmonar, esses fenmenos foram revertidos aps o uso da NAC. A partir desse dados, constatamos que a NAC mostra-se promissora no estudo das complicaes hepticas.

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Nossos resultados portanto sugerem que a utilizao de agentes teraputicos como a suplementao de antioxidantes e do exerccio fsico pode amenizar os efeitos deletrios induzidos pela exposio ao carvo mineral.

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A epilepsia uma condio crnica freqentemente acompanhada de distrbio cognitivo. Na maior parte das vezes, difcil saber o quanto isso se deve patologia de base que provoca as crises epilpticas, as crises epilpticas por si ou ao seu tratamento com frmacos antiepilpticos (FAEs), bem como ao contexto scio-cultural do paciente. A epilepsia do lobo temporal (ELT) freqentemente afeta a funo de memria, o que pode ser avaliada pelo seu correlato eletrofisiológico: a potenciao de longa durao (LTP, do ingls: long-term potentiation). O objetivo principal deste estudo foi o de avaliar a influncia da epilepsia em si e dos FAEs sobre a potenciao de longa durao em CA1 do hipocampo de ratos controles e com epilepsia induzida pela pilocarpina. Foram realizados estudos eletrofisiológicos com registros de campo para anlise da LTP induzida por estimulao tetnica em 64 fatias de hipocampo. A metade destas provenientes de ratos controle e as demais de ratos com ELT induzida pela pilocarpina. De cada rato utilizado (8 controles e 8 epilpticos) foram obtidos 4 registros, um controle com Ringer e os outros sob efeito de carbamazepina (CBZ), valproato (VPA) e etossuximida (ESM). Ao compararmos os ratos controle com os epilpticos encontramos uma tendncia a maior facilidade de se obter LTP no primeiro grupo (65,6% e 40,6% respectivamente; p= 0,080). Ao analisarmos o efeito dos FAEs no hipocampo epilptico encontramos uma significativa facilitao da LTP quando utilizamos a CBZ, alm de uma maior dificuldade com a ESM (no 5o minuto ps-induo, p = 0,007; no 30o minuto, p = 0,034), o que no ocorreu nos ratos controle. Assim, conclumos que h uma tendncia a maior dificuldade de se obter LTP em hipocampo epilptico e que h diferentes efeitos com o uso dos FAEs; ocorrendo uma significativa facilidade de se obter LTP entre os ratos epilpticos sob efeito da CBZ e uma maior dificuldade com a ESM.

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O objetivo deste trabalho foi, por meio de pesquisa, analisar o efeito do transporte e da qualidade da armazenagem no custo, bem como definir o histrico do melhor ms para a comercializao da soja na regio das Misses do Rio Grande do Sul. Foram coletados dados da regio quanto produo, produtividade e rea plantada de soja, valores histricos da tonelada de soja cotada em dlar, valor dos servios prestados pelo complexo armazenador, e valor dos fretes cobrados nos modais de transporte rodovirio e ferrovirio nas cidades de Santo ngelo e So Luiz Gonzaga. Foram verificadas e analisadas as perdas ocorridas no transporte e na armazenagem e, finalmente, chegou-se ao resultado do valor l quido da soja em cada ms no perodo 1995/1996 a 2000/2001. Efetuou-se pesquisa com dados coletados diretamente do universo de cinco empresas transportadoras e trs empresas armazenadoras instaladas na regio, das quais foram entrevistados gerentes responsveis pelas empresas. O sistema de armazenagem com controle de qualidade mostrou-se o mais apropriado para conservao da soja. O modal mais organizado para escoamento das exportaes o transporte rodovirio. O melhor ms para a comercializao da soja, considerando a regio das Misses, foi novembro que apresentou maior margem de lucro sobre a tonelada de produto destinada a exportao considerando os custos de armazenagem e transporte.

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O caranguejo Chasmagnathus granulata (Crustacea, Decapoda, Grapsidae) apesar de ter evoludo de formas marinhas uma espcie tipicamente estuarina, sendo dificilmente encontrada no mar. Em seu hbitat, o caranguejo permanece longos perodos fora da gua, sendo considerado um animal tipicamente semiterrestre. As respostas fisiolgicas s variaes das concentraes de O2 incluem alteraes significativas na ventilao, na circulao, no metabolismo e nas propriedades de afinidade da hemocianina pelo O2. Estudos anteriores comprovaram que em alguns tecidos especficos da carpa Carassius carassius ocorre reduo significativa da sntese protica mas no crebro no ocorre a mesma resposta metablica, sugerindo ser esta uma das estratgias de conservao de energia. Os resultados obtidos no presente estudo mostram que, aps uma hora de anoxia, a glicose hemolinftica aumentou 3 e 4 vezes em animais alimentados com dieta rica em carboidratos (RC) e rica em protenas (RP), respectivamente. Aps trs horas de recuperao, os nveis glicmicos retornaram aos valores semelhantes aos do grupo controle em ambos os tratamentos alimentares. Aps uma hora de anoxia, a concentrao de glicose livre nas brnquias anteriores (BA) reduziu significativamente em animais alimentados com dieta RC (70%) e RP (60%). Nas brnquias posteriores (BP) de animais alimentados com dieta RC e dieta RP, a anoxia reduziu 64% e 54% (p<0,05), respectivamente. Estes valores mantiveram-se reduzidos durante o perodo de recuperao, tanto nas BA como nas BP. Em animais alimentados com dieta RP, as concentraes de glicognio reduziram somente aps trs horas de recuperao, tanto em BA como em BP, entretanto,somente nas BA de animais alimentados com dieta RP houve um aumento de 118% (p<0,05) dos nveis de ATP na anoxia e 116% na recuperao aerbica No hepatopncreas, a sntese proteica reduziu 78% e 65% (p<0,05) na anoxia e recuperao em animais alimentados com dieta RP, respectivamente. J nos animais alimentados com dieta RC, a sntese protica no hepatopncreas aumentou em 42%, na recuperao. No msculo de animais que receberam este tratamento alimentar, ocorreu um aumento de 213% (p<0,05) na sntese protica durante o perodo de anoxia e uma reduo de 12% durante o perodo de recuperao aerbica. Em caramguejos alimentados com dieta RP, a sntese protica reduziu na anoxia 57% nas BA e 36% nas BP. Na dieta RC houve um aumento de 13% da sntese protica nas brnquias anteriores e 8% nas brnquias posteriores durante a recuperao. Portanto, a capacidade de sntese protica no caranguejo C. granulata, est relacionada com a caracterstica funcional e a capacidade metablica do tecidos submetidos anoxia e recuperao aerbica. Os resultados do presente estudo demonstram que durante a anoxia e a recuperao aerbica no caranguejo C. granulata ocorrem ajustes metablicos diferenciados. Estes ajustes tambm dependem dos tecidos analisados e das dietas administradas.

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No h concordncia em relao ao nmero total e intervalo entre as aplicaes do verniz de clorexidina (CLX) a 1%. Alm disso, os resultados quanto ao perodo de reduo dos nveis de estreptococos do grupo mutans (EGM) na saliva ou biofilme dental so controversos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar, atravs de um estudo clnico randomizado e controlado, o efeito de diferentes posologias do verniz de CLX a 1% nos nveis de EGM. Pacientes com nveis de EGM 105 UFC/ml saliva, 11-16 anos, foram distribudos em 4 grupos: grupo A (n=14): 1 aplicao do verniz de CLX; grupo B (n=14): 1 aplicao diria do verniz CLX, em 3 dias consecutivos; grupo C (n=15): 3 aplicaes do verniz CLX com intervalo de 4 dias entre cada aplicao; grupo D (n=12): 1 aplicao diria do verniz placebo, em 3 dias consecutivos. Amostras de saliva e biofilme dental foram coletadas no incio do estudo e 1, 4 e 8 semanas aps o trmino das aplicaes e foram cultivadas para avaliao dos nveis de EGM e bactrias totais. Os dados foram avaliados atravs do teste ANOVA (medidas repetidas) e teste de Tukey. Aps 1 semana, observou-se uma leve reduo nos nveis salivares de EGM nos grupos A, B e C (-0,70; -0,90; -0,41 log10 UFC/ml saliva; respectivamente), significativa somente nos grupos A e B (p < 0,05). No foram observadas diferenas nos nveis salivares de EGM entre os grupos experimentais nos diferentes perodos do experimento. No biofilme dental, 1 semana aps o trmino do tratamento, foi observado um aumento significativo nos nveis de bactrias totais em todos os grupos experimentais e uma reduo significativa nos nveis de EGM apenas no grupo A. O verniz de CLX a 1% resultou em uma leve e curta reduo nos nveis de EGM. Este estudo demonstrou que repetidas aplicaes do verniz de clorexidina a 1% no aumentam o seu efeito na reduo dos nveis de EGM.

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As deficincias da -cetotiolase mitocondrial e da 2-metil-3-hidroxibutiril-CoA desidrogenase (MHBD) so erros inatos do catabolismo da isoleucina. Os pacientes afetados pela deficincia da -cetotiolase apresentam crises agudas de cetose e acidose metablica, podendo apresentar convulses que podem evoluir ao coma e morte. Bioquimicamente, so caracterizados por excreo urinria aumentada de cido 2-metilacetoactico (MAA), 2-metil-3-hidroxibutrico (MHB) e tiglilglicina (TG). Alguns indivduos apresentam acidemia lctica durante as crises de descompensao metablica. Por outro lado, os indivduos afetados pela deficincia da MHBD so caracterizados por retardo mental, convulses e acidose lctica severa, apresentando excreo urinria aumentada de MHB e TG. O aumento do cido lctico em ambas as enfermidades sugere um comprometimento do metabolismo energtico. Tendo em vista que os mecanismos fisiopatognicos de ambas desordens so totalmente desconhecidos e que os achados bioqumicos sugerem um dficit na produo de energia dos pacientes, o presente trabalho teve por objetivo investigar os efeitos in vitro do MAA e do MHB sobre alguns parmetros do metabolismo energtico em crtex cerebral de ratos jovens. Nossos resultados demonstraram que o MAA inibiu a produo de CO2 a partir de glicose, acetato e citrato, indicando um bloqueio do ciclo do cido ctrico. Em adio, o complexo II da cadeia respiratria bem como a enzima succinato desidrogenase foram inibidos na presena do MAA. Portanto, possvel que a inibio da cadeia respiratria tenha levado inibio secundria do ciclo de Krebs. As enzimas Na+,K+-ATPase e creatina quinase (CK) no foram afetadas pelo MAA. O MHB inibiu a produo de CO2 a partir dos trs substratos testados bem como o complexo IV da cadeia respiratria, sugerindo que a inibio da cadeia respiratria tenha levado inibio da produo CO2 pelo ciclo de Krebs. A enzima Na+,K+- ATPase no foi afetada pelo cido. No entanto, o MHB inibiu a atividade total da CK s custas da CK mitocondrial (mi-CK). A presena do inibidor da enzima xido ntrico sintase L-NAME e do antioxidante glutationa reduzida (GSH) preveniram a inibio da atividade total da CK, enquanto que a GSH preveniu a inibio da mi-CK, sugerindo que os efeitos do MHB sobre a CK estejam relacionados oxidao de grupamentos tiis essenciais atividade enzimtica. Tais resultados sugerem que o metabolismo energtico cerebral inibido in vitro pelo MAA e pelo MHB. Caso estes achados se confirmem nas deficincias da -cetotiolase e da MHBD, possvel que um prejuzo no metabolismo energtico causado pelo acmulo destes metablitos possa explicar, ao menos em parte, o dano neurolgico encontrado nos pacientes portadores destas doenas.