130 resultados para Esgotos Tratamento


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O uso de resduos pela indstria da construo civil vem se consolidando como prtica para a sustentabilidade, atenuando o impacto ambiental gerado pela disposio inadequada de resduos. O objetivo deste trabalho de contribuir para os estudos das alternativas de disposio final dos lodos gerados na Estao de Tratamento Biolgico de Esgoto Misto (ETE) da cidade de Osrio, RS, verificando a possibilidade de utilizao destes resduos, aps desaguamento em leitos de secagem e processo de incinerao, tendo a cinza produzida e utilizada como adio em argamassa da construo civil. A evoluo estrutural e qumica resultante do tratamento trmico (calcinao em diferentes temperaturas) identificou a ideal temperatura para os ensaios em argamassa. A calcinao proporcionou a diminuio do volume do material, eliminou o contedo de matria orgnica, reduziu a cinza dos materiais combustveis (tornando-o inerte), eliminou patognicos e transformou o lodo de esgoto em material amorfo critrio essencial para torn-lo reativo com o cimento avaliado atravs de ensaios especficos da amostra. A caracterizao morfolgica e mineralgica das cinzas em ensaios revelou que estas cinzas podem ser tratadas atravs de processo de conformao especfica e contribuiu para revelar o bom comportamento fsico e qumico do material que apresentou caractersticas pozolmicas e cimentantes. Moagem das cinzas, ensaios por difrao de raios-X, microscopia eletrnica de varredura, moldagem de corpos-de-prova, resistncia compresso, ensaios de lixiviao e solubilizao foram realizados, a fim de caracterizar as cinzas para que fossem utilizadas em argamassa, melhorando o seu desempenho, sem riscos ambientais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Fundamentao. A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) um problema de sade pblica prevalente que acomete aproximadamente 15% da populao acima dos 40 anos, sendo a quarta causa de morte entre todas as doenas. No ano de 2001, foram registradas no Brasil 243.865 internaes hospitalares, com gastos de R$ 105 milhes e 10.325 bitos decorrentes dessa patologia. Enquanto no for alcanado maior sucesso nas campanhas antitabagismo, pouco se espera no que diz respeito mudana desse panorama. A DPOC compreende a presena dos componentes de bronquite crnica e de enfisema. Ao paciente com DPOC e predomnio de enfisema, restam poucas teraputicas mdicas quando a doena diagnstica em fase avanada, sendo a reabilitao pulmonar ainda o recurso melhor estabelecido para o tratamento desses pacientes. A cirurgia redutora de volume pulmonar (CRVP), surgida em 1950, permanece como um procedimento cirrgico maior, com morbidade e mortalidade significativas e aplicvel a apenas um grupo restrito de pacientes. Objetivos. O uso de vlvulas unidirecionais implantadas atravs de broncoscopia em brnquios segmentares tem por objetivo melhorar o funcionamento do sistema respiratrio pulmonar por meio do redirecionamento do ar, reduo do espao morto, reduo do volume pulmonar e amenizao da hiperinsuflao dinmica. Pacientes e mtodos. Neste estudo foram tratados 19 pacientes com enfisema grave no perodo de junho de 2002 a outubro de 2004. O acompanhamento por at 24 meses incluiu exames de imagem, provas de funo pulmonar, questionrios de qualidade de vida, gasometria arterial e avaliaes broncoscpicas. Resultados. No houve pneumonia obstrutiva em nenhum dos 64 segmentos tratados; a principal complicao relacionada ao procedimento foi a presena de granuloma nos segmentos tratados (sem repercusso clnica); houve tendncia de melhora nos parmetros funcionais mantidos em at 24 meses e melhora significativa em at 6 meses em diversos parmetros de qualidade de vida aferidos por questionrios validados. Concluso. Implantes broncoscpicos de vlvulas unidirecionais constituem-se em uma contribuio ao tratamento do enfisema pulmonar.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Utilizando as tcnicas de imunoistoqumica e densitometria ptica, foi investigada a localizao e a expresso da protena c-Fos no SNC do caracol Megalobulimus abbreviatus. Neurnios imunorreativos foram encontrados nos gnglios cerebrais, pedais, parietal direito e visceral de caracis submetidos ao estmulo trmico aversivo (50oC), e sacrificados em diferentes tempos (3, 6, 12, 18 e 24 h) aps a estimulao. A anlise da imunorreatividade c-Fos atravs do mtodo de medida da densidade ptica (DO) revelou uma diferena significativa no sentido de apresentar uma maior expresso (p<0,05) na rea do lobo pedal do ps-crebro do gnglio cerebral em relao s outras regies analisadas no mesmo gnglio (mesocrebro, pr-crebro e lobo pleural do ps-crebro). Alm disso, tambm houve expresso significativamente maior (p<0,05) quando comparada a densitometria da regio do mesocrebro em relao ao lobo pleural do ps-crebro nos grupos controle, 3h e 18h. O lobo pleural do ps-crebro apresentou uma expresso significativamente menor (p<0,05) na imunorreatividade da protena c-Fos quando comparado ao pr-crebro em animais sacrificados 12h e 24h aps e estmulo aversivo. Em relao ao grupo controle, a DO da protena c-Fos no variou nos diferentes tempos de sacrifcio quando comparada a mesma regio do gnglio (cerebral, pedal, parietal direito ou visceral) ao longo do tempo na maioria das regies. A nica diferena estatisticamente significativa (p<0,05) foi encontrada no mesocrebro do gnglio de animais sacrificados 12 h aps o estmulo trmico aversivo, mostrando uma diminuio da imunorreatividade. Nos animais tratados com salina (1ml) ou morfina (20mg/kg) 15 min antes do estmulo trmico aversivo, os mesmos grupos neuronais nos gnglios do SNC de M. abbreviatus mostraram imunomarcao protena c-Fos. Em relao ao grupo controle, observou-se uma expresso significativamente menor (p<0,01) na DO da imunorreatividade da protena c-Fos nos neurnios anteriores do gnglio pedal nos animais sacrificados 3 h e 6 h aps o estmulo trmico aversivo. No momento em que a comparao foi feita entre os grupos salina e morfina de animais sacrificados ao mesmo tempo, na grande maioria dos grupos observou-se uma diminuio na imunorreatividade da protena c-Fos. Esta diferena, porm, mostrou-se significativa (p<0,01) no mesocrebro de animais do grupo 3h, no lobo pedal do ps crebro de animais dos grupos 3 h, 6 h e 18 h, nos neurnios anteriores do gnglio pedal nos grupos 6 h e 12 h, nos neurnios mediais do gnglio pedal do grupo 3 h, nos neurnios posteriores do gnglio pedal do grupo 6 h, nos neurnios da regio anterior do gnglio parietal direito no grupo 12 h e nos neurnios do gnglio visceral no grupo experimental 12 h. A diferena na DO da protena c-Fos apresentou uma diminuio extremamente significativa (p<0,001) nos neurnios mediais do gnglio pedal de animais sacrificados 12 h aps o estmulo trmico aversivo, nos neurnios posteriores do gnglio pedal dos animais sacrificados 12 h aps o estmulo e nos neurnios do gnglio visceral dos animais do grupo experimental 6 h. A partir destes dados e da correlao com estudos realizados em M. abbreviatus para deteco de mediadores qumicos envolvidos na nocicepo, podemos concluir que as reas imunorreativas que apresentaram estas variaes na densidade ptica da imunorreatividade protena c-Fos em diferentes tempos de sacrifcio e tratamento com morfina esto envolvidas no processo nociceptivo neste caracol.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Eventos precoces, particularmente diferentes tipos de estresse, como hipxiaisquemia, infeces, desnutrio/hipernutrio e negligncia materna, podem trazer conseqncias para toda a vida. Tais conseqncias variam conforme a qualidade, a intensidade e a janela de tempo em que o agente agressor atuou, alm da susceptibilidade do organismo que o recebeu. Os mecanismos pelos quais estes eventos levam a tais alteraes ainda no esto totalmente esclarecidos, mas sabe-se que esta fase da vida constitui-se ao mesmo tempo de um perodo de hiporresponsividade ao estresse, assim como uma fase crtica para desenvolvimento de diversos rgos e sistemas. Sabe-se que desafiando a homeostasia do organismo nesse momento, ocorre uma programao de diversos sistemas envolvidos na resposta ao estresse a um novo equilbrio funcional, o que pode alterar a relao sade-doena na vida adulta. Dentre os modelos para o estudo de intervenes precoces, temos a Manipulao Neonatal, que consiste numa separao breve da me, durante o perodo hiporresponsivo ao estresse. Nesse trabalho usou-se a separao por 10 min, nos primeiros 10 dias de vida. A partir desta interveno animais tornam-se menos reativos ao estresse, apresentam comportamento menos ansioso frente a estressores e tm comportamento alimentar caracterizado por um aumento no consumo de alimento palatveis, sem alterao no consumo de rao padro. O controle da alimentao envolve basicamente dois componentes, um homeosttico e outro hednico. A preferncia alimentar alterada dos animais manipulados no perodo neonatal indica possivelmente uma alterao da percepo hednica do alimento. As vias dopaminrgicas mesolmbicas esto associadas a recompensas naturais ou biolgicas como alimentao, sexo, drogadio. Sabe-se que animais manipulados no perodo neonatal apresentam reduo de receptores D3 no ncleo acumbens. A Imipramina um antidepressivo tricclico que age principalmente por inibio da recaptao de serotonina e noradrenalina, e com aes indiretas sobre o sistema dopaminrgico e eixo Hipotlamo Pituitria - Adrenal. Seu uso crnico refora a capacidade do organismo de enfrentar o estresse e de sentir recompensas naturais como a da alimentao. O objetivo desse trabalho foi investigar se o tratamento crnico com Imipramina reverteria o comportamento alimentar alterado de animais manipulados no periodo neonatal. Adicionalmente investigou-se o efeito deste tratamento sobre outras alteraes comportamentais como a menor inibio exploratria no Labirinto em Cruz Elevado e menor habituao no teste do Campo Aberto. No consumo basal de alimento doce, houve aumento de consumo de alimento doce apenas em machos manipulados, sendo que o tratamento com Imipramina diminui este efeito. Os animais machos manipulados no tiveram aumento de consumo em resposta ao estresse de conteno nem exposio a um ambiente enriquecido, porm responderam novidade. Novamente aqui o tratamento com Imipramina reverteu o comportamento, pois os animais tratados apresentaram maior reatividade aos estmulos, igualando seu modo de reagir ao dos animais no manipulados. As fmeas no apresentaram diferenas no consumo de alimento doce no basal, porm o tratamento com Imipramina reduziu a intensidade da resposta aos diferentes estmulos, levando-as a um menor consumo. Nos testes comportamentais, de um modo geral, animais manipulados, tanto machos (no Labirinto em Cruz Elevado), quanto fmeas (no Campo Aberto), mostraram sinais de menor ansiedade, sem efeito da Imipramina. Porm entre os no manipulados, a Imipramina teve efeito ansioltico apenas em fmeas. Tanto o tratamento medicamentoso, quanto a manipulao neonatal levaram a uma menor habituao ao Campo Aberto. Na Preferncia Condicionamada de Lugar houve igual desempenho de todos os animais. O principal achado deste trabalho foi o fato dos animais manipulados no tratados com Imipramina terem apresentado uma reduzida variabilidade nas respostas decorrentes de mudanas ambientais, evidenciado tanto no comportamento alimentar persistentemente mantido no mesmo patamar (independentemente das intervenes), quanto na resistncia a habituao ao Campo Aberto. A Imipramina foi eficaz em reverter apenas a alterao do comportamento alimentar de ratos machos manipulados no perodo neonatal, permitindo-lhes uma maior variabilidade de resposta, o que aproximou o seu comportamento ao dos animais no manipulados.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dois experimentos foram realizados com o objetivo de verificar o efeito de diferentes doses de eCG, aps tratamento com progestgeno e estrgeno, sobre a fertilidade de vacas de corte. No experimento 1 foram utilizadas 133 vacas tipo Braford ( Nelore x Hereford), multparas, 150 a 155 dias ps-parto, com idades entre 4 e 6 anos e escore de condio corporal (ECC) mdio de 3 (escala de 1-5). Todos os animais foram submetidos a colocao de implante auricular subcutneo (dia 0) contendo 3 mg de norgestomet (N) e aplicao de soluo injetvel intramuscular (im) de 3 mg de N e 5 mg de valerato de estradiol (VE). No momento da retirada do implante (dia 10), as vacas foram separadas, aleatoriamente, em 4 grupos distintos: Grupo I (n=33): no recebeu eCG; Grupo II (n=34): 300 UI de eCG; Grupo III: 500 UI de eCG e Grupo IV: 700 UI de eCG. As inseminaes artificiais (IAs) foram realizadas em tempo fixo, de 52-54 hs aps a retirada do implante, com smen de qualidade comprovada atravs de avaliao prvia. Aps 15 dias, as fmeas permaneceram com touros por 45 dias afim de serem submetidas a monta natural (MN) caso retornassem ao estro. Aos 40 e 100 dias aps a IA foi realizado, mediante palpao retal, o diagnstico de gestao para identificao dos animais que conceberam por IA ou MN respectivamente. As taxas de prenhez da IA foram: Grupo I: 33.3% (11/33); Grupo II: 50,0%(17/34); Grupo III: 39,4% (13/33); Grupo IV: 45,5% (15/33). Para a anlise estatstica das variveis foi utilizado o teste Qui-Quadrado. As taxas de prenhez no foram diferentes estatisticamente (p=0,539) em relao a dose de eCG utilizada. As taxas de prenhez totais, aps a temporada de MN, foram: Grupo I: 78,8% (26/33); Grupo II: 79,4% (27/34); Grupo III: 90,9% (30/33); Grupo IV: 75,8% (25/33). Tambm no houve diferena estatstica (p=0,411) entre os grupos. No Experimento 2, foram utilizadas 56 vacas ( 27 Nelore x Charols e 26 Braford), multparas, no lactantes, cclicas, com idades variando entre 4 e 7 anos e ECC mdio de 3,5. As fmeas receberam aplicao de implante auricular subcutneo de 3 mg N e aplicao injetvel (im) de 3 mg de N e 5 mg de VE no momento da colocao do implante (dia 0). No momento da retirada do implante (dia 10) os animais foram divididos em 3 grupos com a finalidade de receber aplicao injetvel (im) de eCG: Grupo I (n=18): 500 UI eCG; Grupo II (n=19): 1.000 UI eCG e Grupo III (n=19): 1.200 UI eCG. A partir do dia seguinte retirada do implante e aplicao de eCG, os animais tiveram o estro controlado, duas vezes ao dia em intervalos de 12 hs. As IAs foram realizadas 12 hs aps a identificao do estro. Nos animais em que o estro no foi identificado, realizou-se IA em tempo fixo de 52-54 hs aps a retirada do implante. O diagnstico de gestao foi realizado mediante palpao retal aos 45 dias aps a IA. Os animais diagnosticados prenhes foram acompanhados durante o perodo de pario com o propsito de avaliar o nmero de produtos nascidos, j que foram utilizadas altas doses de eCG que poderiam originar nascimentos mltiplos. Atravs do Qui-Quadrado, primeiramente analisou-se a presena dos sinais de estro em relao a dose de eCG utilizada a cada grupo. No intervalo de 36 a 48 hs aps a retirada do implante, 87,5% do animais apresentaram estro. No houve diferena significativa (p=0,866) entre os grupos, indicando ausncia de relao entre estro e dose de eCG utilizada. As taxas de prenhez obtidas em cada grupo tambm no resultaram diferentes (p=0,25) em funo da dosagem de eCG utilizada. Grupo I: 44,4% (8/18); Grupo II: 36,8% (7/19), Grupo III: 63,2% (12/19). Os ndices de prenhez dos animais que no demonstraram sinais de estro e que foram inseminados em tempo fixo, foram analisados mediante Regresso Logstica e no diferiram (p=0,666) daqueles que foram inseminados 12 hs aps a deteco do estro. No foram observados partos gemelares e distocia nas vacas dos diferentes grupos experimentais. Nas condies de realizao destes experimentos, o uso de eCG, ao final do tratamento com progestgenos e estrgenos, no interferiu nos resultados de prenhez em vacas no-lactantes ou lactantes, inseminadas 12 hs aps o estro ou em tempo fixo, no demonstrou efeito sobre o aparecimento de estro em vacas solteiras e, nas doses utilizadas, no originou partos gemelares. A IA de vacas no-lactantes realizada em tempo fixo de 52-54 hs aps o tratamento apresentou resultados de prenhez semelhantes aos observados nas IAs realizadas 12 aps a identificao do estro.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Esse trabalho apresenta os resultados obtidos atravs de ensaios realizados com diferentes tipos de efluentes tratados de diferentes formas de tratamento de esgotos. Foi selecionado um tipo de desinfetante, o Hipoclorito de Sdio para testar sua capacidade como agente desinfetante desses esgotos tratados e avaliar a sanidade das guas aps sua aplicao. Foram avaliados quatro diferentes tipos de sistemas de tratamento de esgotos: lodos ativados de aerao extendida, lagoas de estabilizao, reator anaerbio de manto de lodos de fluxo ascendente e reator seqencial em batelada. O experimento foi dividido basicamente em duas etapas; na primeira foram realizados testes de batelada em laboratrio, tentado verificar os resultados quando os esgotos so submetidos desinfeco na forma esttica. A segunda etapa, constituiu-se no teste de desinfeco utilizando uma estao piloto tentando dessa forma simular a desinfeco quando o material submetido a um regime hidrodinmico. Foi mensurada a eficincia do desinfetante atravs do teste de coliformes fecais e totais nos diferentes tipos de esgotos e em variados tipos de dosagens. Simultaneamente verificou-se a formao de Trihalometanos, subproduto da Hipoclorao. Eficincias de inativao de 99,99% foram obtidas em tempos de deteno e doses tpicas de sistemas de tratamento em escala real. Nos tempos de deteno e dosagens adotadas no houve formao considervel de Trihalometanos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Na literatura odontolgica, a maioria das pesquisas sobre Tratamento Restaurador Atraumtico (ART), utilizam uma metodologia quantitativa que tem por objetivo avaliar as performances das restauraes. Esta pesquisa, diferentemente, faz uma abordagem qualitativa de cunho descritivo-interpretativo, na busca do desvelamento das percepes de mes de bebs portadores de ECC, sobre as restauraes atraumticas realizadas em seus bebs, durante e aps o tratamento. De um grupo inicial de 20 mes de bebs afetados pela ECC, da Beb Clnica UFRGS, foram selecionadas 8 mes que participaram de entrevista individual. Aps a degravao, anlise e interpretao dos depoimentos, conclui-se que as mes desconhecem que a ECC seja uma doena e sentem-se, em sua maioria, culpadas e negligentes pela doena de seus bebs. Traumatizadas pelo tratamento odontolgico convencional, brocas e injees, trazem seus bebs para o atendimento somente quando a dor passa a ser uma constante. Mostrando-se surpresas e felizes ao observarem que a Tcnica ART no utiliza equipamentos eltricos nem anestesia e constataram que a tcnica resolve o problema de dor de seus bebs. As restauraes atraumticas na avaliao das mes foram realizadas rapidamente; no causaram dor durante o preparo; so esteticamente boas e, mesmo tendo sido realizadas com o uso de tcnicas de manejo comportamental, no causaram traumas nos seus bebs. O ART uma soluo indicada para a doena ECC, contudo, o profissional deve enfatizar o orientar e, o ouvir as mes dos bebs, inspirando-as ao dilogo troca de informaes, que iro gerar novas idias e solues, que naturalmente tendem a diminuir os fatores etiolgicos da ECC.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho foi avaliado o desempenho do sistema de contatores biolgicos rotatrios para a remoo de matria orgnica de efluente hospitalar e a posterior inativao de coliformes totais, Escherichia coli e Enterococcus sp. com os oxidantes hipoclorito de sdio e oznio. A toxicidade gerada nos processos de desinfeco foi avaliada em Daphnia similis. Os efluentes hospitalares podem apresentar semelhanas aos efluentes domsticos no que diz respeito concentrao de matria orgnica, coliformes e pH e ambos so, geralmente, coletados pela rede de esgotos e enviados para mesma estao de tratamento. Contudo, a presena de substncias como frmacos, desinfetantes e compostos qumicos, bem como organismos patognicos multirresistentes a antimicrobianos podem ocorrer em elevadas contagens nas guas residurias hospitalares. O sistema biolgico de tratamento utilizado nesta pesquisa se mostrou adequado, obtendo-se remoes de matria orgnica na ordem de 80% em termos de DQO, sendo que no trmino do experimento atingiu-se 88,5% de remoo de DQO para o tempo de deteno hidrulico de 2,28 horas. Houve a inativao de 1 a 2 unidades logartmicas para coliformes totais, de 2 a 3 unidades logartmicas para Escherichia coli e significativa remoo de toxicidade. O desempenho dos desinfetantes hipoclorito de sdio e oznio mostrou similaridades. Entretanto, ao comparar-se com efluentes domsticos, foram necessrias maiores dosagens para o efluente hospitalar devido ao elevado consumo de oxidante pela presena da matria orgnica refratria ao tratamento biolgico. O processo de desinfeco com hipoclorito de sdio apresentou variabilidade nos resultados, em funo da concentrao de matria orgnica, nitrognio amoniacal e pH do efluente. Para ensaios em bateladas em volumes de amostra de 1 litro, valores de C.t oscilaram entre 20 a 50 mg.min.L-1 para inativao de E. coli. A desinfeco por oznio tambm sofreu variaes em funo da matriz complexa do efluente. A inativao dos organismos somente foi acentuada aps adio de 70 a 90 mg.L-1 de oznio, concentraes estas nas quais se observou grande decaimento na absorbncia em UV 254 nm, indicando possivelmente o consumo prioritrio de oznio para outras reaes de oxidao, tais como a ruptura de anis aromticos e/ou insaturaes nas cadeias carbnicas. Efluentes de origem domstica foram rapidamente desinfetados com oznio. Os organismos Enterococcus sp. apresentaram decaimento ora semelhante a coliformes totais, ora semelhante a Escherichia coli e ora resistentes frente ao do desinfetante. Aps total inativao de coliformes fecais foram eventua lmente observadas contagens na ordem de 103 UFC.100mL-1 de Enterococcus sp. Dada a prevalncia de organismos resistentes a antibiticos que, em funo disso, apresentam maior grau de virulncia, observou-se que somente o monitoramento de coliformes totais e fecais no seria adequado para a desinfeco e lanamento de efluentes hospitalares. A toxicidade aguda do efluente, verificada em Daphnia similis, aumentou aps adio de cloro mas foi reduzida quando houve declorao com tiossulfato de sdio. Com adio de oznio, verificou-se variabilidade nos resultados, mas geralmente houve aumento da toxicidade aps aplicao de elevadas dosagens as quais foram necessrias para desinfeco.