108 resultados para Capacidade geral de combinação


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As medidas de qualidade de vida (QV) indicam o quanto a doena limita a capacidade de desempenhar um papel normal. Elas no substituem as medidas de resultados clnicos associados doena, mas so complementares a elas. Inmeros instrumentos tm sido utilizados para avaliar a QV em pacientes com Insuficincia Renal Crnica (IRC), entre eles o Medical Outcome Study Short Form 36 Item Health Survey (SF-36). Este trabalho tem como objetivo avaliar a percepo da QV de pacientes com IRC em tratamento hemodialtico atravs do SF-36 e sua relao com indicadores assistenciais Kt/V, Hematcrito (Ht) e Albumina Srica (As), e com o grau de morbidade, atravs do ndice de Severidade da Doena Renal (ISDR). Foram acompanhados 40 pacientes com IRC em hemodilise h mais de trs meses, durante 12 meses. Os pacientes foram avaliados em relao s caractersticas scio-demogrficas, etiologia da IRC, ISDR, indicadores assistenciais e percepo da QV no incio e ao trmino do acompanhamento. A mdia de idade dos pacientes foi 50,517 anos, sendo que 37,5% apresentavam idade superior a 60 anos e 29% tinham Diabete Melito como causa da IRC. Durante o seguimento, seis (15%) pacientes foram a bito e trs (7,5%) foram submetidos a transplante renal. A mdia dos escores de ISDR dos sobreviventes foi menor que a dos que faleceram, assim como nos pacientes no diabticos comparados aos diabticos. A razo de chances de bito para cada ponto do ISDR foi de 1,09 (IC 95% :1,02 1,18 - P = 0,0093) Os indicadores assistenciais no foram associados mortalidade. Os homensapresentaram escores de QV maiores na maioria doscomponentesdo SF-36. Pacientes com mais de umano de tratamento tiveram melhores resultados em Estado Geral de Sade (P=0,004), Aspectos Emocionais (P=0,033). Os pacientes com menor grau de escolaridade perceberam seu EstadoGeral de Sade deforma mais positiva (P=0,048). Os pacientesque forama bito e os diabticos apresentaram uma percepo pior emrelao Capacidade Funcional (P=0,05). Houve correlao de Capacidade Funcional com AS (r= 0,341, P<0,05) e com Ht (r= 0,317, P<0,05). O Kt/V no se relacionou com QV. O ISDR relacionou-se com Capacidade Funcional (r= -0,636, P<0,001), Aspectos Fsicos (r= -0,467, P<0,005) e com Aspectos Emocionais (r= -0,352, P<0,05). A amostra estudada constituda de um grande percentual de pacientes idosos, diabticos e com escores elevados de ISDR. Os resultados referentes aos indicadores assistenciais no foram associados mortalidade, possivelmente em funo do tamanho da amostra. Tiveram melhores resultados em QV, os homens, os pacientes com baixa escolaridade, os com mais de um ano de tratamento e os no diabticos. importante considerar que h uma relao estreita entre QV e morbidade e mortalidade. Esta conexo parece bvia porque muitos fatores, incluindo indicadores medidos na prtica clnica, como Hematcrito e Albumina, influenciam esses parmetros.

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O objetivo deste trabalho foi analisar o processo de ensino-aprendizagem de Fsica atravs de abordagens didticas envolvendo o uso de atividades de simulao e modelagem computacionais em um ambiente de atividade colaborativa presencial. Num primeiro estudo, realizado a partir de uma metodologia quantitativa, avaliou-se o desempenho dos alunos em testes que tinham como tpico a interpretao de grficos da Cinemtica, antes e depois de trabalharem com atividades de simulao e modelagem computacionais em atividades extra-aula. Os resultados deste primeiro estudo mostram que houve melhorias estatisticamente significativas no desempenho dos alunos do grupo experimental, quando comparado aos estudantes do grupo de controle, submetidos apenas ao mtodo tradicional de ensino. Na seqncia, foram realizados outros dois estudos dentro de uma metodologia qualitativa, em que o foco estava no processo de ensino-aprendizagem que ocorre em ambiente de sala de aula. Foi utilizada uma abordagem que envolveu, alm das atividades computacionais, um mtodo colaborativo presencial como dinmica de base para o estabelecimento das relaes interpessoais entre o professor e a turma, e os alunos entre si.A fundamentao terica adotada esteve baseada na teoria de Ausubel sobre aprendizagem significativa e na teoria de Vygotsky sobre interao social. O referencial de Halloun sobre modelagem esquemtica tambm foi utilizado. Os resultados sugerem que as atividades de simulao e modelagem computacionais so potencialmente facilitadoras de aprendizagem significativa em Fsica. Sugerem, tambm, que a atividade colaborativa presencial contribui positivamente para esse tipo de aprendizagem.

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A ergonomia investiga o desempenho humano em atividades profissionais e se preocupa, entre outros aspectos, com as conseqncias do trabalho como a fadiga e o estresse. Nos estudos sobre estresse foi introduzido o conceito de Burnot como uma sndrome associada a profisses com contato direto com outras pessoas, especialmente em profissionais da rea da sade. Neste estudo, investiga-se se h diferena significativa entre os ndices de Burnot( considerando-se seus trs componentes: exausto emocional, despersonalizao e reduo da realizao pessoal no trabalho) em trabalhadores que tem contato direto ou no com pacientes. A partir de um novo estudo de caso realizado em um hospital geral da Grande Porto Allegre, no se constatou diferena significativa nestes ndices. Conclui-se, em acordo com os achados de Laurtert (1997b) que o trabalho no espao hospitalar independe da atividade realizada que implique contato direto ou no com os pacientes; e que, mais importante do que a atividade realizada, outros fatores se apresentam relevantes como turno, setor de trabalho e tempo de profisso na rea da sade para a ocorrncias de diferenas significativas nos ndices de Burnout.

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No existe uniformidade nos critrios diagnsticos do diabetes gestacional, mas em geral eles se baseiam em testes de tolerncia glicose realizados em 2 a 3 horas . O objetivo deste estudo avaliar a capacidade de um TTG 75g realizado em 1 hora em predizer diabetes gestacional segundo critrios da Organizao Mundial da Sade e desfechos adversos da gravidez a ele relacionados. Trata-se de um estudo de coorte de mulheres com 20 ou mais anos de idade, sem diabetes fora da gravidez, atendidas em servios de pr-natal do Sistema Pblico de Sade, em seis capitais brasileiras, entre 1991 e 1995. Os dados referem-se a 5004 mulheres que foram entrevistadas e realizaram um teste oral de tolerncia com 75 g de glicose entre a 24 e 28 semana de gestao. Dados da evoluo da gravidez e do parto foram extrados dos pronturios. A capacidade da glicemia de 1 hora em predizer o diabetes gestacional foi excelente, com rea sob a curva ROC de 0,903 (0,886-0,919). O ponto de corte que otimiza sensibilidade (83%) e especificidade (83%) na predio de diabetes gestacional 141 mg/dl. Para macrossomia, sua sensibilidade 33% e a especificidade 78%. Altas especificidades foram alcanadas com glicemias na ordem de 180 mg/dl na deteco do diabetes gestacional (99%) e da macrossomia (97%). Um ponto intermedirio, com sensibilidade satisfatria (62%) e especificidade ainda elevada (94%) na predio do diabetes gestacional 160 mg/dl. Para macrossomia, sua especificidade 90%. A predio de desfechos adversos da gravidez foi semelhante da glicemia de 2 horas. possvel, portanto, simplificar a deteco do diabetes gestacional com o TTG-1h , empregado como teste de rastreamento (140mg/dl) e de diagnstico (180mg/dl) simultaneamente.Uma proporo pequena de gestantes ainda requer confirmao, mas o diagnstico ter sido realizado mais precocemente naquelas com glicemia mais elevada.

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Na tentativa de encontrar estratgias economicamente sustentveis, muitas organizaes vm buscando diversas alternativas. Em uma dessas alternativas, as organizaes tendem a lanar mo de prticas cooperativas de gesto, visando complementar suas potencialidades. Os relacionamentos de parceria ou cooperao buscam melhorar a capacidade das organizaes nas suas relaes de interdependncias, na tentativa de melhorar a eficcia organizacional. Muitos estudos vm corroborando essa linha de pensamento. A proposio central das teorias expostas que as organizaes inseridas em relacionamentos interorganizacionais, em geral, e em redes, em particular, tm maior probabilidade de conquistarem vantagens competitivas sustentveis. No entanto, esses estudos so fragmentados, o que dificulta a compreenso sobre o todo. Poucos tm sido os trabalhos empricos, no que se refere anlise das formas de cooperao horizontal. Este trabalho tem o objetivo de identificar como as organizaes se estruturam em seus relacionamentos interorganizacionais, de modo que se possa contribuir para a melhor consolidao da teoria existente. Para isso, buscou-se descobrir como essas novas formas de organizaes surgiram, quais so os fatores que influenciam as empresas a aderirem a esse processo de cooperao, como se estruturam esses relacionamentos horizontais e qual a performance das organizaes inseridas nesses relacionamentos. Para esta anlise, foram estudadas 110 empresas pertencentes a cinco diferentes tipos de redes horizontais. Os dados foram coletados por meio de 28 entrevistas e de 110 questionrios aplicados nas empresas pertencentes s redes e situadas em 25 municpios diferentes no Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram analisados, utilizando-se mltiplos mtodos (estudos de casos, anlise fatorial, estatstica descritiva e anlise de regresso). Os resultados demonstram que as redes analisadas foram criadas como estratgias de sobrevivncia no mercado. Sendo assim, as empresas ingressaram nas redes, buscando alavancar os seus negcios dentro de um ambiente que elas pudessem classificar como mais confivel e seguro. No foram valorizadas variveis, como inovao e aprendizagem, como determinantes do ingresso. Observa-se, assim, uma tentativa para a formao das redes com um carter de crescimento e proteo contra possveis mudanas ambientais, ou seja, o ingresso na rede gera uma percepo de segurana maior em relao s nuanas ambientais. Dessa forma, as redes tm capacidade de agregao de valor limitada. Esse carter limitador das redes reflete na ausncia de suas perspectivas estratgicas de crescimento qualitativo, criando estruturas meramente executoras de atividades rotineiras. Com isso, as redes reduzem as incertezas do ambiente para as organizaes, mas no so guias para a formao de novas formas de agregao de valor. As redes estudadas so formadas, em sua maioria, por atores denominados "empresrios" que visam, em primeiro lugar, atingir os seus objetivos individuais em rede e, em seguida, garantir, atravs dos mecanismos de controle, que esses objetivos no sejam perdidos por aes oportunsticas de outros atores. Apesar de as redes estudadas no almejarem novos benefcios coletivos, observou-se que a formao das redes constituiu-se em uma excelente alternativa estratgica para a sobrevivncia dos atores. Assim, as constataes de carter limitante do impacto das redes no desempenho das organizaes nela inseridas no ofuscam essa forma inovadora de estruturao e nem as suas repercusses para a sociedade em geral.

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A enorme complexidade dos sistemas ecolgicos tem sido uma grande barreira para a compreenso e o gerenciamento da problemtica ambiental. Neste sentido a modelagem matemtica uma valiosa ferramenta, devido a sua capacidade de organizar as informaes disponveis sobre estes sistemas e de fazer previses a seu respeito para diferentes condies. Desta forma a anlise de sistemas naturais vem sendo abordada de diferentes maneiras, sendo que nas ltimas dcadas a teoria de ecossistemas expandiu-se e ramos especficos, que permitem seguir e predizer a evoluo de ecossistemas, foram formulados. Um destes enfoques, conhecido como anlise do fluxo de insumo-produto, pode ser utilizado para explicar o funcionamento e estrutura dos subsistemas de um ecossistema atravs da descrio dos fluxos de matria ou energia. A anlise do fluxo de insumo-produto pode ser representada atravs de dois modelos: o modelo determinstico ou o modelo estocstico, tendo sua origem em estudos de caso com o objetivo de analisar a econmica norte-americana, sendo uma extenso prtica da teoria clssica de interdependncia geral. Este trabalho faz uma abordagem sinttica da evoluo desta anlise, avaliando dados tericos e principalmente dados referentes Lagoa Itapeva. A anlise de input-output (determinstica e estocstica) com o propsito de obter informaes no que diz respeito aos fluxos (matria e energia), bastante simples; sendo que os modelos determinsticos se prestam melhor para traar um panorama global e para obter projees para as variveis j os modelos estocsticos so mais complexos, mas provem uma descrio mais acurada. Na Lagoa Itapeva os processos determinsticos demonstraram um baixo ndice de ciclagem do carbono entre os trs compartimentos em estudo e o fluxo preferencial na normalizao corresponde ao compartimento dos produtores primrios, isto decorre de no existir loop nos compartimentos em estudo e tambm no existir fluxos em dois sentidos. Em relao avaliao estocstica foram observadas uma baixa relao no sentido espacial superfcie-meio-fundo da lagoa, e uma boa distribuio espacial norte-centro-sul. Quanto distribuio temporal, foi constatada uma baixa concordncia entre os dados analisados e os dados reais quanto das anlises realizadas em intervalos de tempo pequeno (horas) e uma boa concordncia nas medidas feitas quando o intervalo foi significativo (meses). Tambm em relao Lagoa Itapeva, foi verificado nas anlises estocsticas, utilizando-se operadores espaciais, que como a dinmica biolgica nem sempre linear, os organismos no podem acompanhar imediatamente e perfeitamente as mudanas do ambiente, resultando em tempos de residncia de matria significativamente baixo. Alm da anlise dos fluxos ligados a este ecossistema lagunar, foram desenvolvidas tcnicas de correo e adaptao de dados referentes amostragem ocorrida na Lagoa durante um ano de campanha. Assim, prope-se uma nova perspectiva no uso desta metodologia de forma simples e de fcil manipulao matemtica.

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Na simulao heterognea de um sistema eletrnico complexo, um mesmo modelo pode ser composto por partes distintas em relao s tecnologias ou linguagens utilizadas na sua descrio, nveis de abstrao, ou pela combinação de partes de software e de hardware (escopo da co-simulao). No uso de modelos heterogneos, a construo de uma ponte eficaz entre diferentes simuladores, em conjunto com a soluo de problemas tais como sincronizao e traduo de dados, so alguns dos principais desafios. No contexto do projeto de sistemas embarcados, a validao desses sistemas via co-simulao est sujeita a estes desafios na medida em que um mesmo modelo de representao precisa suportar a cooperao consistente entre partes de hardware e de software. Estes problemas tornam-se mais significativos quando abordados em ambientes distribudos, o que aumenta a complexidade dos mecanismos que gerenciam os tens necessrios correta cooperao entre partes diferentes. Contudo, embora existam abordagens e ferramentas voltadas para o tratamento de modelos heterogneos, inclusive em ambientes distribudos, ainda persiste uma gama de limitaes causadas pela distribuio e heterogeneidade de simuladores. Por exemplo, restries quanto variedade de tecnologias (ou linguagens) utilizadas na descrio das partes de um modelo, flexibilidade para o reuso de partes existentes, ou em tarefas de gerenciamento de sincronizao/dados/interface/distribuio. Alm disso, em geral, nas solues existentes para simulao heterognea, alteraes so necessrias sobre as partes do modelo, limitando a preservao de sua integridade. Esta uma caracterstica indesejvel, por exemplo, no reuso de componentes IP (Intellectual Property) Neste contexto, esta tese apresenta o DCB (Distributed Co-simulation Backbone), cujo propsito geral o suporte execuo distribuda dos modelos heterogneos. Para isso, so observados de modo integrado quatro fatores bsicos: a distribuio fsica; a independncia dos componentes (partes); o encapsulamento das estratgias de gerenciamento de tempo, de dados e de comunicao; e a sincronizao hbrida. Em geral, as solues existentes valorizam um fator em detrimento dos demais, dependendo dos propsitos envolvidos e sua variao em relao ao grau de especificidade (solues proprietrias ou restritas a um escopo de aplicaes). O Tangram, tambm discutido nesta tese em termos de requisitos, uma proposta de ambiente para projeto de modelos heterogneos distribudos. No contexto da especificao do DCB, esta proposta tem como objetivo geral agregar num mesmo ambiente funcionalidades de apoio para a busca e catalogao de componentes, seguidas do suporte construo e execuo distribuda de modelos heterogneos via DCB. luz dos princpios de generalidade e flexibilidade da arquitetura do DCB, o Tangram visa permitir que o projetista reduza seu envolvimento com detalhes relacionados ao provimento de condies necessrias cooperao entre componentes heterogneos. No escopo desta tese, nfase foi dada co-simulao de sistemas embarcados, nfase esta observada tambm na construo do prottipo do Tangram/DCB, e nos estudos de caso. Contudo, a estrutura do DCB apropriada para qualquer domnio onde a simulao possa ser utilizada como instrumento de validao, entre outros propsitos.

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O presente trabalho constou de trs estudos. No primeiro estudo, cinco ejaculados de 30 machos foram analisados conforme a manuteno da MOT a 17C, sendo classificados em trs tipos: MOT <60% nas 72h (EI); MOT 60% nas 72h e <60% nas 144h (EII) e MOT 60% nas 144h (EIII). Doze machos foram selecionados e distribudos em trs grupos: MAIOR, MDIA e MENOR sensibilidade espermtica ao resfriamento. Em seguida, foram coletados cinco ejaculados de cada macho, sendo a MOT avaliada a cada 24h, e a integridade da membrana espermtica (IM) e de acrossomas normais (NAR) nas 24, 72, 120 e 168h. Machos menos sensveis ao resfriamento apresentaram menor variao na MOT do perodo pr- para o ps-seleo. Diferenas entre os machos foram observadas desde as 24 at 168h para MOT, nas 120 e 168h para MI e nas 72 e 168h para NAR. A MOT foi mais afetada que MI e NAR durante o armazenamento do smen in vitro. No estudo 2 foi avaliada a possibilidade de reverter a sensibilidade espermtica ao resfriamento pela troca de plasma seminal (PS) entre machos com diferente manuteno da MOT a 17C. Foram utilizados ejaculados de cinco cachaos selecionados e classificados como: menor (MES) e maior sensibilidade ao resfriamento (MAS). Foram utilizados seis tratamentos, com cinco repeties cada. Nos tratamentos T1 e T3, o smen dos machos MES e MAS, respectivamente, foram processados de acordo com o protocolo convencional. Foi efetuada centrifugao (800g por 10 min) e adio do PS (10mL) homlogo para os espermatozides MES e MAS, respectivamente, nos T2 e T4. Aps a centrifugao, foi realizada a troca do PS, sendo que espermatozides dos machos MES foram expostos ao PS dos machos MAS (T5) e o PS dos machos MES foi adicionado aos espermatozides dos machos MAS (T6). A MOT foi avaliada a cada 24h, durante sete dias de conservao. NAR e de IM foram avaliados nas 24, 72, 120 e 168h. Diferenas na MOT, entre os machos MES (T1) e MAS (T3), foram observadas aps armazenamento de 48h. No foram observadas alteraes em MOT e IM, quando foi efetuada a troca de PS entre os machos MES e MAS. No foi possvel reverter a maior sensibilidade ao resfriamento de espermatozides sunos, aps a ejaculao, com a adio de 10% do PS de machos com smen de menor sensibilidade. No terceiro estudo, foi avaliada a fertilidade de smen suno pelo teste de ligao de espermatozides a um substrato sinttico. A MOT e o percentual de espermatozides ligados (PEL) foram avaliados nas 5, 24, 48 e 72 horas de armazenamento a 17C. O PEL foi determinado em solues contendo 6,25 ou 12,5 milhes de espermatozides/mL, com ou sem albumina srica bovina (BSA), preparadas a partir de dois a cinco ejaculados de cada um dos quatro machos. Houve correlao positiva (r=0,33) entre a MOT e o PEL. Os machos diferem quanto capacidade de ligao de seus espermatozides ao substrato sinttico, a partir de 24 horas de armazenamento do smen. Maior percentual de espermatozides ligados ao substrato sinttico verificado com a incluso de BSA e com o aumento da concentrao espermtica.

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Esta dissertao teve como objetivo geral ampliar o conhecimento sobre a ecologia vegetal das matas de Restinga arenosa em substratos bem drenados no Rio Grande do Sul. Para tanto, foram realizados o estudo florstico e fitossociolgico do componente arbreo de cinco capes de Restinga e a verificao de padres de interaes mutualsticas entre aves frugvoras e as rvores, alm do estudo do componente de regenerao e suas relaes com o estrato arbreo adulto. Para a amostragem da vegetao, foi usado o mtodo de parcelas, incluindo-se todas as rvores com DAP 5cm, totalizando uma rea de 1,02ha. Com estes dados, foram estimados os parmetros usuais em fitossociologia. Em um dos capes, foi realizado tambm o levantamento florstico e fitossociolgico das plntulas (0,05 altura < 1m) e juvenis (altura 1m, DAP < 5cm), avaliando-se as relaes com o estrato arbreo adulto, o potencial e a taxa de regenerao natural para cada espcie. Para o estudo dos mutualismos, foram feitas observaes visuais e capturas de aves durante um ano. Foram estimadas a conectncia do sistema mutualstico e o ndice de importncia das espcies. Tambm foi feita a rede de interaes do sistema e feita a anlise da variao destas interaes ao longo das estaes do ano. A composio florstica resultou em uma riqueza total de 20 famlias e 29 espcies para os cinco capes. A densidade total arbrea teve uma mdia mxima de 1207 ind/ha e mnima de 747 ind/ha. Sebastiania serrata apresentou o maior valor de importncia e Myrtaceae foi a famlia mais representada. A diversidade especfica foi baixa, variando de 1,08 a 2,38 (nats). No sistema mutualstico, registraram-se 29 espcies interagindo (aves e plantas), com uma conectncia de 23,9%. Turdus amaurochalinus e T. rufiventris interagiram com a maioria das espcies arbreas e tiveram o maior ndice de importncia, sendo caracterizadas como as principais dispersoras em potencial. Ocotea pulchella e Myrsine spp. foram registradas com maior nmero de eventos de consumo de frutos, no entanto, Ficus organesis interagiu com mais espcies frugvoras, alm de ter a maior importncia na dieta das aves. Houve variaes no nmero eventos de frugivoria ao longo das estaes, bem como no nmero de espcies frugvoras e de espcies arbreas consumidas. O componente de regenerao apresentou riqueza especfica e diversidade semelhantes s do estrato arbreo adulto, refletindo uma similaridade florstica maior que 70%. A maioria das espcies (73,7%) apresentou taxa de regenerao negativa, revelando o padro de 'J' invertido. Os resultados indicam a existncia de diferenas na composio e estrutura arbrea entre os capes de Restinga, alm de uma boa capacidade de regenerao para a maioria das espcies vegetais estudadas. Os dados revelam tambm um sistema disperso generalista, no qual poucas espcies de aves interagem com muitas espcies arbreas e vice-versa.

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A atividade fsica moderada regular apresenta uma srie de efeitos benficos para a fisiologia do organismo, particularmente no tocante atividade do sistema imunolgico. O exerccio fsico promove aumento da resistncia a infeces por agentes virais e bacterianos, reduz a incidncia de certos tipos de cncer, reduz enormemente os riscos de doenas cardiovasculares agudas e crnicas e melhora a qualidade de vida de uma maneira geral. Contudo, os mecanismos pelos quais o exerccio fsico regular melhora a performance do sistema imunolgico no esto completamente elucidados. Particularmente em relao s alteraes imunolgicas observadas em sesses agudas de exerccio moderado, pouco se sabe. Neste trabalho foi estudado o efeito de sesses agudas de exerccio de natao em ratos (1 h, em gua aquecida a 30C, com sobrepeso de 5% ligado cauda) sobre a funcionalidade imunolgica e inflamatria de macrfagos obtidos a partir de moncitos circulantes destes animais. Os resultados mostraram que o exerccio induz uma intensa ativao na capacidade fagocitria (2,4 vezes maior que nos controles P = 0,0041), na produo basal de NO avaliada pelo acmulo de NO3-, NO2- e NOx- total em macrfagos incubados por 1 h (at 95,5% de aumento P = 0,0220) e na produo de H2O2 estimulada pelo ster de forbol PMA (9,6 vezes maior que nos controles, P = 0,0022). O aumento na capacidade basal de produo parece estar associado expresso da isoforma induzvel da NO sintase (iNOS = NOS-2), j que o exerccio provocou uma expressiva induo na expresso da enzima (P = 0,0319). Embora a induo da expresso da iNOS esteja relacionada ativao da via do fator nuclear B (NF-B) o que, por sua vez, est normalmente associado ao estresse oxidativo, vrios parmetros sugerem que a ativao dos moncitos/macrfagos deva ter ocorrido localmente a despeito de qualquer alterao redox sistmica, j que o exerccio no levou a qualquer alterao na quantidade de espcies reativas ao cido tiobarbitrico (TBARS) plasmticas ou no ndice de estado redox eritrocitrio, avaliado pela relao entre as concentraes intracelulares de dissulfeto de glutationa e glutationa. Tambm no houve alterao na expresso das protenas de choque trmico da famlia das HSP70, o que sugere que o exerccio no tenha provocado nenhuma sorte de estresse pronunciado sobre os macrfagos. Somados, os dados sugerem que o exerccio agudo moderado possa desempenhar importante papel na ativao de certos mecanismos imunolgicos e inflamatrios em moncitos/macrfagos e que algum fator neural ou humoral, que no o estresse oxidativo, possa mediar esta resposta.

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Mosaicos naturais de floresta e campo so freqentes no sul do Brasil, apesar das condies climticas em geral serem favorveis s formaes florestais. Os campos portanto tm sido considerados um tipo de vegetao relictual de um clima mais frio e seco. Dados paleopalinolgicos tm confirmado a hiptese de expanso florestal proposta por Lindman e Rambo com base em evidncias fitogeogrficas. Porm, fogo e pastejo tm sido utilizados no manejo dos campos, limitando o estabelecimento de rvores em reas de campo, e parecem ser essenciais para a existncia dos campos num clima mido. Mudanas na intensidade ou freqncia do fogo ou do pastejo podem permitir o adensamento de espcies lenhosas em comunidades campestres. Todavia, os processos envolvidos so influenciados pelas condies locais e tipo de espcies pioneiras. Esta tese aborda padres espaciais de transio da floresta ao campo, na ausncia de pastejo, porm sob diferentes condies locais relacionadas exposio do relevo (norte, sul, sudoeste) e ao fogo. Os dados abrangem arbustos e rvores pela composio de espcies e tipos funcionais de plantas (plant functional types, PFTs), e variveis do solo em bordas de floresta-campo, sob diferentes perodos de tempo transcorrido desde a ltima queimada nas reas de campo. Dados sobre composio, diversidade, categoria de plantas (que rebrotam e no rebrotam) e PFTs foram analisados de acordo com o perodo de tempo sem fogo em dois levantamentos realizados em anos consecutivos. O objetivo desta ltima anlise foi descrever como reagem as plantas lenhosas em reas de campo freqentemente queimadas, num contexto de ectonos de floresta-campo O estudo foi conduzido no Morro Santana (3003 S, 5107 W, altitude mxima: 311m), Porto Alegre, RS, Brasil. A vegetao da rea apresenta mosaicos de floresta-campo. Os dados foram coletados em seis pares de transeco (4,5 x 58,5 m cada) perpendiculares borda florestacampo. Cada transeco era composta por seis quadros grandes (LP= 20,25 m) consecutivos na floresta e sete no campo. Em cada um dos LP, foram instalados trs quadros pequenos (SPs) consecutivos, a fim de medir todos os indivduos iguais ou maiores que 10 cm de altura. Nos LPs, o critrio de incluso foi a altura mnima de 80 cm. Uma queimada experimental foi realizada nos quadros de campo, considerando sempre uma transeco de cada pa r, antes da coleta dos dados. Ao todo foram amostradas 124 espcies lenhosas de 42 famlias. Destas, 90 espcies foram amostradas nos quadros da floresta e 76 nos quadros do campo, das quais 44 foram comuns a ambas as formaes (espcies tpicas de borda ou pioneiras). No interior da floresta, plntulas e indivduos jovens de rvores foram significativamente mais abundantes nos quadros prximos da borda, onde os ndices de diversidade, eqidade e riqueza tambm foram maiores. Os gradientes da floresta ao campo foram analisados como trajetrias de composio em um espao de ordenao multidimensional. Diferenas nos padres espaciais reveladas entre locais com exposio distinta foram evidenciadas. Bordas abruptas ocorreram principalmente nas transeces de exposio sul e sudoeste, enquanto transies mais graduais foram observadas no norte As condies do solo tambm diferiram em relao s exposies predominantes, porm os principais parmetros variaram conforme a distncia espacial do limite da floresta. Assim, apesar dos padres de vegetao diferirem conforme a exposio predominante, o fator mais importante na explicao dos padres foi a distncia do limite florestal, no somente per se, mas por todos parmetros correlacionados que variam no gradiente. Em relao aos dois levantamentos realizados em reas de campo, 31 espcies arbustivas de campo e 45 florestais foram analisadas, das quais 65,8% tinham capacidade de rebrotar. A composio de espcies diferiu com o tempo aps o fogo. Densidade, riqueza e diversidade foram menores nos quadros recentemente queimados, principalmente nos stios com exposio sul. Considerando arbustos de campo, a riqueza e a densidade foram maiores nos quadros no queimados h um e dois anos do que naqueles h mais de trs anos. Comparando arbustos com e sem capacidade de rebrotar, os que rebrotam tiveram sempre maior densidade rvores com capacidade de rebrote predominaram nas reas com exposio norte, apresentando densidades similares, independente do tempo aps o fogo. Porm, rvores sem capacidade de rebrote apresentaram maior densidade nos quadros no queimados. Diferenas na dinmica de recrutamento de arbustos ou rvores uni- ou multi-caulinares tambm foram detectadas. Nas anlises com base em PFTs, foram identific ados nove PFTs florestais com mxima associao com a varivel distncia da borda. A habilidade de rebrote foi o principal atributo de plantas florestais que colonizam reas de campo. A diversidade de PFTs foi maior nos quadros prximos da borda que no interior da floresta. Quatro PFTs foram identificados, entre espcies lenhosas florestais e campestres, com mxima associao com o tempo decorrido aps o fogo nas reas de campo. Alguns dos principais aspectos descritos no pargrafo anterior foram corroborados. Arbustos altos com base uni-caulinar predominaram nas reas no queimadas (3-4 anos), enquanto arbustos baixos com base multi-caulinar predominaram nas reas recentemente queimadas (3 meses a 1 ano). PFTs florestais ocorreram nos quadros da borda ou como adultos estabelecidos no campo, no sendo afetados pelo fogo. Com base nos principais resultados, as seguintes concluses so possveis: A alta proporo de espcies com capacidade de rebrote nas reas de campo e a alta taxa de recrutamento das demais espcies caracterizam comunidades com distrbios freqentes e espcies bem adaptadas. O regime de fogo com intervalos de dois a trs anos no impede o adensamento de arbustos do campo, porm retarda o avano de espcies arbreas florestais, exceto em stios bastante prximos a borda ou em ilhas protegidas do fogo intenso PFTs lenhosos de reas de campo, associados com os intervalos de fogo, sugerem que atributos facilmente mensurados so suficientes para avaliar a dinmica ps-fogo em comunidades de espcies lenhosas. PFTs florestais nas reas de campo se restringem queles com capacidade de rebrote, para sobreviver s queimadas recorrentes. Com base nas estratgias das plantas, nos PFTs e no padro espacial das espcies nas bordas de floresta-campo sob influncia freqente do fogo, ns reforamos a presena de dois mecanismos principais como formas de expanso florestal. Um deles refere-se ao adensamento gradual de espcies arbreas junto borda, em reas cujo intervalo de tempo sem fogo maior. Outro est relacionado ao recrutamento de rvores pioneiras isoladas no campo, freqentemente prximo de mataces, onde menor biomassa de gramneas conduz a menor intensidade do fogo. O fogo portanto um fator de preveno da expanso florestal sobre as reas adjacentes de campo nas condies atuais de clima mido. O presente regime de distrbio permite a manuteno de uma elevada biodiversidade na paisagem dos morros de Porto Alegre pela co-ocorrncia de ecossistemas ricos em espcies distintas (campos e florestas); a supresso de queimadas pode alterar o mosaico de tipos de hbitat, aumentando a proporo de reas florestais.