131 resultados para Aves Comportamento


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O presente trabalho tem como objetivo investigar o comportamento hidrulico e mecnico de misturas de solo-bentonita (SB) e de solo-cimento-bentonita (SCB), bem como analisar a influncia da variao do teor de bentonita e cimento com a finalidade de propiciar resultados capazes de auxiliar para um projeto construtivo de barreiras verticais de contaminantes. O programa experimental consistiu na realizao de ensaios de compresso no-confinada, ensaios triaxiais convencionais adensados no-drenados (CIU) e ensaios de condutividade hidrulica a fim de se estudar o comportamento das misturas de SB e SCB em termos de tenso-deformao-resistncia e permeabilidade. Foram analisados diferentes fatores gua-cimento, teores de umidade, tenses confinantes. Tambm foi avaliado o comportamento desses materiais atravs da definio de trs valores distintos de teor de bentonita nas amostras de SCB. J para as amostras de SB foram avaliados dois teores de bentonita. Em um primeiro instante, os resultados dos ensaios realizados para cada tipo de mistura foram analisados separadamente. A anlise global dos resultados permitiu identificar as alteraes provocadas na resistncia, deformabilidade e condutividade hidrulica pela variao dos parmetros. Os resultados dos ensaios de compresso no-confinada demonstraram que a variao do teor de umidade no implicou na variao de resistncia ao cisalhamento de pico para amostras com mesmo fator guacimento. Os ensaios CIU indicaram que o aumento do teor de bentonita nas amostras acarretou em um aumento da resistncia ao cisalhamento de pico e da rigidez do material. A condutividade hidrulica das misturas de SB apresentaram valores inferiores em relao s misturas de SCB.

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O comportamento meitico e viabilidade do plen foram estudados em 23 acessos de sete taxa de Lupinus ocorrentes no Rio Grande do Sul. Para as espcies L. lanatus, L. rubriflorus, L. multiflorus, L. paranensis, L. bracteolaris, L. guaraniticus e Lupinus sp., o pareamento cromossmico foi regular com preferencial formao de bivalentes, mas a ocorrncia de alguns poucos quadrivalentes foi observado em um acesso de Lupinus sp e presena de quadrivalentes, associaes mltiplas e aderncia cromossmica foi evidenciada em um acesso de.L. guaraniticus. O ndice meitico e a estimativa da viabilidade do plen foram superiores a 90% em todos os acessos e espcies analisadas, como reflexo da regularidade meitica, indicando serem plantas meiticamente estveis. Nmeros cromossmicos de (2n=36) foram determinados pela primeira vez para L. guaraniticus e L. paraguariensis e confirmados nmeros de 2n=36 para L. lanatus, L. rubriflorus e 2n=34 para L. bracteolaris ocorrentes no Rio Grande do Sul. Em 13 acessos analisados de Lupinus sp provenientes do Peru e Bolvia foi observado 2n=48 cromossomos, e 2n=36 em dois acessos de Lupinus cf. bandelierae da Bolvia. No hbrido ornamental Lupinus Russel foi observado 2n=48 cromossomos. As duas espcies unifolioladas norte americanas L. cumulicula e L. villosus exibiram nmero cromossmico de 2n=52, diferindo dos demais nmeros conhecidos para as Amricas. Os dados cromossmico obtidos neste trabalho aliados aos da literatura reforam a idia de que os lupinos andinos formam um grupo citolgico diferenciado dentro do gnero, que os lupinos do sudeste da Amrica do Sul so tambm um grupo citologicamente diferente da maioria dos demais taxa americanos, e que os lupinos unifoliolados norte americanos e os brasileiros no so diretamente relacionados.

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A incluso de alimentos com maiores teores de fibra na alimentao de sunos tem sido apontada como uma possvel alternativa de reduo de custos e impactos ambientais das criaes. Esta prtica pode ser realizada inclusive atravs da manuteno dos animais em pastagens, forma de manejo antiga e que vem sendo retomada em muitos pases. Os animais vo ter comportamento alimentar distinto e mais prximo do natural, incluindo alimentos fibrosos ou a forragem como componente importante de sua dieta. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho identificar relaes entre parmetros indicativos do teor de fibra dos alimentos ingeridos e excretados nas fezes e propor equaes que possam ser utilizadas com vistas a estimativa de consumo voluntrio de alimentos em situaes onde sejam ofertadas aos animais diferentes propores de alimentos fibrosos. Assim, doze sunos machos, castrados, foram mantidos dos 25kg at o peso de abate (105kg) em quatro tratamentos obtidos a partir da mistura de rao comercial e 0, 10, 20 e 30% de alfafa seca e moda. Em dois perodos, de 28 a 40kg e de 87 a 105kg, os animais foram colocados em gaiolas metablicas onde foram efetuados o controle do consumo voluntrio de alimento e a coleta individual de fezes. Os resultados mostraram que os teores de celulose e fibra em detergente cido foram os parmetros que mais guardaram relao entre o ingerido e o excretado, mostrando-se til como ferramenta de estimativa de consumo de alimentos fibrosos por sunos.

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Nesta dissertao investiga-se o comportamento no saturado de dois solos coluvionares situados na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em um dos trechos do Gasoduto Bolvia-Brasil. Os solos coluvionares amostrados so constitudos por materiais provenientes de derrames bsicos da Formao Serra Geral (basalto) e da Formao Botucatu (arenito). O trabalho de pesquisa realizado com esses solos tem seu enfoque dividido em duas partes principais (1) determinao da curva caracterstica dos solos na condio indeformada e (2) anlise do potencial de colapso de amostras indeformadas e remoldadas. O programa experimental inclui tambm ensaios de caracterizao fsica e mineralgica dos materiais. A determinao da curva caracterstica fundamental para o entendimento do comportamento do solo no saturado, pois representa a capacidade do solo de armazenar gua quando submetido a diferentes valores de suco. As curvas caractersticas dos solos coluvionares investigados foram obtidas atravs de uma nova proposta de ensaio para o mtodo do papel filtro. Os resultados das curvas caractersticas exibiram um formato de sela, indicando que a microestrutura e a macroestrutura presentes nesses solos tm um papel determinante na entrada e na sada de gua dos poros do solo. Um modelo fsico e uma hiptese para a variao da rea de gua nos diferentes trechos da curva caracterstica foram propostos O ndice de vazios inicial e a histerese determinaram a forma das curvas caractersticas dos solos estudados. Os valores elevados de ndices de vazios iniciais, a presena de macroestrutura e microestrutura bem definidas, e a condio no saturada dos solos coluvionares motivaram uma anlise do potencial de colapso. O colapso foi analisado atravs de critrios qualitativos (ensaios de caracterizao e ndices fsicos) e quantitativos (ensaios oedomtricos simples e duplo). Os critrios qualitativos e os ensaios oedomtricos simples classificam todas as amostras como no colapsveis. O ensaio oedomtrico duplo, em geral, superestima os valores de potencial de colapso para os solos. As amostras remoldadas apresentaram valores de colapso maiores que as indeformadas.

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O presente trabalho tem como objetivo estudar o comportamento de solos reforados com fibras de polipropileno, submetidos a grandes deformaes, que possuam caractersticas adequadas para o emprego em liners de cobertura de aterros sanitrios e aterros sobre solos moles. O programa experimental consistiu na realizao de ensaios triaxiais consolidados drenados com distintas trajetrias de tenses (compresso axial, descarregamento lateral e p constante) e isotrpicos com aplicao de altas tenses, em amostras de areia e areia-fibra, como tambm em ensaios de cisalhamento do tipo ring shear (executados nas matrizes de areia e bentonita, com e sem reforo fibroso) e provas de carga em placa de 0,30 m de dimetro sobre espessas camadas de areia compactada, reforada e no reforada com fibras. Nesta pesquisa busca-se investigar o comportamento tenso-deformao de misturas reforadas, os efeitos do comprimento, porcentagem, dimetro e alongamento/ruptura das fibras, tenso de confinamento, granulometria do solo e densidade das misturas, nas propriedades mecnicas do material reforado, bem como a influncia da adio de fibras no comportamento carga-recalque e nos mecanismos de ruptura de uma areia reforada. A anlise global dos resultados permite identificar as alteraes provocadas pela incluso aleatria de fibras de polipropileno s matrizes estudadas. A adio de fibras influencia o comportamento compressivo da areia, aumenta os parmetros de resistncia ao cisalhamento de pico e ps-pico das matrizes estudadas aps grandes deslocamentos horizontais, sem quedas significativas de resistncia ps-pico no caso da matriz arenosa O desempenho das fibras no interior da massa de solo indica que estas sofrem deformaes plsticas de trao, alongando-se em primeira instncia, at atingirem a ruptura. O efeito da incluso de fibras mais evidente para baixas tenses efetivas mdias iniciais, menores dimetros, maiores comprimentos e maiores teores de fibras, sendo seu efeito mais pronunciado para misturas mais densas. O comportamento carga-recalque do solo arenoso significativamente influenciado pela adio de fibras, aumentando a capacidade de suporte deste e alterando mecanismos de ruptura.

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Este trabalho avaliou os efeitos da incluso de fibras de polipropileno, aleatoriamente distribudas, sob condies de carregamento esttico e dinmico, sobre as propriedades de resistncia e deformabilidade de um concreto compactado com rolo. Ensaios de compresso no-confinada, compresso triaxial, compresso diametral, mdulo de resilincia e fadiga foram realizados em amostras com 0,5% em peso de fibras de 24 mm de comprimento e 0,021 mm de dimetro, com o objetivo de avaliar o potencial aumento de resistncia e ductilidade, bem como a possvel reduo do ndice de fragilidade devido insero das fibras. Alm disto, foi tambm avaliada a influncia da granulometria da matriz solo-brita, no tocante modificao das propriedades mecnicas do material quando da incluso de fibras em materiais com uma mesma matriz granulomtrica fina, mas com a retirada das pores de frao grosseira. Os resultados dos ensaios indicaram que a incluso de fibras provocou ganhos na resistncia a compresso e no comportamento relacionado a fadiga, redues da rigidez inicial, do mdulo de resilincia e do ndice de fragilidade, sendo estas modificaes de comportamento mais efetivas quanto mais fina a granulometria da matriz.

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Este trabalho apresenta uma abordagem numrica da fratura baseada no Mtodo dos Elementos Finitos na qual so considerados materiais frgeis como objeto de estudo. As simulaes realizadas so possveis atravs de um algoritmo computacional que consiste na implementao de molas entre as faces dos elementos finitos. Esta composio constitui o mtodo denominado Interfaces Coesivas. As molas fornecem o efeito de coeso e representado por leis constitutivas do tipo bi-linear. Sua descrio apresentada, bem como sua implementao na anlise. Tanto o modo I como o modo II de ruptura so considerados. Com o objetivo de verificar o presente modelo com outros resultados e solues, so analisados exemplos numricos e experimentais extrados da literatura. Tais exemplos tratam da nucleao, propagao e eventuais paradas de trincas em peas estruturais submetidas aos mais diversos carregamentos e condies de contorno. ainda discutido como os parmetros de fratura do material interferem no processo de ruptura. Uma tentativa feita de determinar estes parmetros, em especial no caso de concreto.

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A regio Oeste de Santa Catarina reconhecida nacionalmente pela agricultura familiar. Porm, quando o tema meio ambiente, destaque como uma das regies com maior poluio de suas guas superficiais. E justamente nas atividades agrcolas onde se localizam as principais fontes desta poluio, com destaque para os dejetos de sunos, a eroso dos solos e o uso de agrotxicos. A produo concentrada de aves e sunos tem gerado grandes excedentes de dejetos. Principalmente a suinocultura, devido produo concentrada de grande quantidade de dejetos lquidos (com baixa concentrao de matria seca) de difcil manejo, tem contribudo para a contaminao dos recursos hdricos da regio com matria orgnica, nutrientes e metais pesados. O principal destino dos dejetos o seu uso como fertilizante agrcola. Porm devido a grande contaminao das guas superficiais, essa prtica ou no vem sendo adotada de forma adequada, ou no suficiente para dar resposta a totalidade da produo de dejetos. O uso dos dejetos como fertilizante implica na integrao da produo vegetal e animal. A capacidade de reciclar nutrientes nos sistemas de cultura define a quantidade de dejeto que pode ter esse destino e, caso essa seja a nica opo de uso, passa a existir uma relao direta entre a rea disponvel para sua disposio e o nmero de animais que podem ser criados nessa rea. O balano de massas de nutrientes (nitrognio e fsforo) aproximado um instrumento capaz de estimar os excedentes de nutrientes produzidos nas criaes animais, levando em conta informaes locais nesta determinao. Da mesma forma, ao ser aplicado sobre os sistemas de culturas, estima a quantidade de nutrientes que podem ser reaproveitados nestes. O balano foi aplicado de forma simplificada, sendo a entrada de nutrientes dada pelos insumos (alimentao animal e adubos) que ingressam na propriedade (atividade ou bacia hidrogrfica) e a sada de nutrientes pelos produtos animais (carne, leite ...) e vegetais que saem da propriedade (atividade ou sub-bacia hidrogrfica). O balano de nutrientes, ao ser aplicado nas atividades bovinocultura e suinocultura em unidades de produo da regio, foi sensvel s variaes de manejo que ocorrem nas atividades. Principalmente na suinocultura possvel, a partir do balano, estabelecer relaes entre variveis do rebanho e os excedentes de nutrientes produzidos. No estudo de caso da sub-bacia do Lajeado dos Fragosos, a aplicao do balano de N e P identificou grande variao entre as unidades de produo, tanto na capacidade de reciclagem dos sistemas de culturas atuais dessas unidades como na quantidade de nutrientes produzidos nas unidades de produo pelas criaes animais, resultando em saldos de nutrientes diferenciados. Mais de 60% das unidades de produo exportam via produtos vegetais (considerando a produtividade mdia da regio) menos de 25% dos excedentes de N e P provenientes dos sistemas de criao. Na sub-bacia do Lajeado dos Fragosos, a exportao via produtos vegetais (considerando a produtividade mdia da regio) da ordem de 11,2% do N e 9% do P excedentes da produo animal. O aumento da produtividade vegetal, a reordenao do uso do solo, respeitando a sua aptido, porm priorizando a utilizao de dejetos, proporcionaria um aumento na exportao de N e P na sub-bacia em 126% e 129%, respectivamente, porm a exportao vegetal passaria a representar somente 24% do N e 18% do P excedente da pecuria. Mesmo considerando uma reorientao da produo de leite da regio, tornando-a uma atividade exportadora de nutrientes, ainda haveria um excedente de P equivalente a trs vezes o que exportado da sub-bacia via produo vegetal e bovinocultura de leite. Os resultados obtidos pelo balano de nutrientes indicam a necessidade de outras medidas, alm da utilizao dos dejetos como fertilizantes, tanto em unidades de produo individuais como na sub-bacia como um todo, caso contrrio os riscos de poluio do solo e dos recursos hdricos com nitrognio e fsforo so inevitveis. A tendncia concentrao tanto da suinocultura como da avicultura tem na questo ambiental um srio entrave. Para muitas regies, atualmente, necessrio desconcentrar a produo, ou tomar medidas como o tratamento dos dejetos e/ou o transporte desses para regies onde haveria demanda por nutrientes.

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O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes sistemas de pastejo (contnuo, alternado e rotativo) sobre o desempenho e o comportamento de sunos, assim como, sobre a disponibilidade e a composio qumica do trevo-branco (Trifolium repens L.). Foram utilizados 48 sunos machos, castrados, com peso mdio inicial de 27 kg, sendo doze mantidos em sistema confinado, os quais foram utilizados como tratamento testemunha. Os animais foram distribudos em um delineamento de blocos casualizados, com trs tratamentos e trs repeties. No foram observadas diferenas significativas (P>0,05) entre os sistemas de pastejo nas caractersticas de desempenho e de disponibilidade. No entanto, foram observadas diferenas significativas (P<0,05) da composio qumica da pastagem entre os sistemas de pastejo estudados. Verificou-se que os sunos em sistemas de pastejo contnuo, alternado e rotativo consumiram de 13% a 17% a menos de rao (P<0,05) e apresentaram menores ganhos de peso (P<0,05) e espessura de toucinho (P<0,05) do que os sunos criados em confinamento. No foram observadas diferenas significativas (P>0,05) na converso alimentar entre os sunos mantidos em confinamento e sobre pastagem. Deitar, beber gua, ingerir rao, pastejar e caminhar foram as atividades que apresentaram maiores freqncias de ocorrncia, independente dos sistemas de pastejo estudados. Houve efeito significativo dos sistemas de pastejo sobre a atividade de ingerir rao (P=0,0186) e interao de sistema x dia de observao para as atividades de deitar (P=0,0345) e pastejar (P=0,0678).

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A depresso uma desordem de importncia relevante, sendo que as mulheres apresentam o dobro da incidncia desta patologia em relao aos homens. No entanto, os trabalhos realizados em modelos animais no conseguem reproduzir estas condies consistentemente. DHEA um neuroesteride que est relacionado depresso. Suas concentraes esto alteradas em pacientes deprimidos e j tem sido usada na clnica, produzindo, no entanto, resultados contraditrios. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da administrao de desidroepiandrosterona (DHEA) sobre o comportamento tipo depressivo e nveis hormonais de ratos, machos e fmeas em diferentes fases do ciclo estral, submetidos ao teste do nado forado, um modelo animal de depresso. Para isto, foram utilizados ratos Wistar, adultos, machos e fmeas em diestro II e em proestro, 8 por grupo. Receberam injees intraperitoneais de DHEA: 0; 2; 10 e 50 mg/kg, nos tempos de 24, 5 e 1 h antes do teste do nado forado. No primeiro dia os animais foram treinados por 15 minutos em aqurios contendo gua a 25o 1 e 27 cm de profundidade. Aps 24 h, foram recolocados no aqurio e seus comportamentos gravados por 5 minutos para anlise posterior. Os comportamentos foram analisados detalhadamente: head-shake, mergulho, imobilidade (flutuar + congelar) e mobilidade (nadar + escalar). Trinta minutos aps o nado, os animais foram mortos e o sangue troncular coletado, para posterior dosagem de DHEA e corticosterona sricas. Um experimento para complementar a curva dose-resposta foi realizado, com a dose de 1 mg/kg, com machos, porm, experimento crnico, onde, no dia seguinte ao treino, os animais receberam a sem resultados significativos nos comportamentos. Foi realizado, ento, primeira injeo de DHEA, na dose de 2 mg/kg, com intervalos de 24 horas, durante dois ciclos estrais completos das fmeas. No dia seguinte ltima injeo, os animais foram submetidos ao teste do nado, com durao de 5 minutos e seus comportamentos gravados e analisados. O sangue troncular foi coletado trinta minutos aps o nado, para as dosagens de DHEA e corticosterona sricas. Para fins de comparao, DHEA e corticosterona sriica de ratos machos, fmeas em proestro e em diestro II no submetidos ao nado, foram dosados por radioimunoensaio. No experimento agudo, DHEA, na dose de 2 mg/kg aumentou o tempo de congelar para o grupo proestro. As concentraes sricas de DHEA e de corticosterona aumentaram significativamente. As fmeas responderam com aumento destes hormnios significativamente maior dos que os machos. No experimento crnico, machos e fmeas apresentaram diferenas em comportamentos no teste do nado forado, dependendo de estmulos estressores continuados, evidenciado pelo maior tempo de escalar das fmeas controle em diestro II. Tratamento com DHEA aumentou o tempo de escalar e a imobilidade das fmeas no diestro II. As concentraes de DHEA e de corticosterona no aumentaram em relao ao basal, e as diferenas de sexo desapareceram, indicando uma correlaco das respostas de corticosterona e DHEA com eventos estressores interagindo com os hormnios sexuais e o tempo de estresse experimentado. A maior resposta hormonal das fmeas no experimento agudo parece ter impedido a resposta comportamental no nado. Aps manipulao crnica, houve adaptao desta resposta e o efeito depressivo de DHEA apareceu. Estes resultados so importantes especialmente quando consideradas estratgias para o tratamento da depresso e doenas relacionadas ao estresse.

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As reportagens de comportamento da revista Veja so o foco desta pesquisa, que busca definir que valores a revista destaca como centrais para nortear o comportamento contemporneo. A amostragem reuniu 56 revistas, do perodo entre setembro de 2003 e setembro de 2004. Foram analisadas as 22 reportagens de capa sobre comportamento. O objetivo responder como Veja constri comportamentos contemporneos e institui sentidos sobre os valores que os norteiam. Para isso, mapeamos os principais valores representados nas matrias, identificando as marcas discursivas desses valores e como elas constroem um efeito de parfrase ao longo de textos diversos. O trabalho est inserido na perspectiva construcionista, que considera o poder do jornalismo na construo da realidade. A Anlise de Discurso serve como suporte metodolgico. Os principais autores utilizados para conduzir a pesquisa so Bauman, Giddens, Lipovetsky, Sennett, Traquina e Schwartz. Os valores encontrados na revista so representados pelas marcas discursivas que permitem evidenci-los e demonstrar a freqncia com que so reiterados por Veja. Entre nossas concluses, ganha destaque o fato de que sade est presente em 77,27% de nosso corpus, enquanto os valores prazer, beleza e inteligncia aparecem em 54,54% do total. Conclumos que os valores dominantes no discurso de Veja so os que defendem um indivduo saudvel, belo, inteligente e que viva com prazer.

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Esta dissertao apresenta um modelo conceitual do padro de comportamento de pedestres em travessias semaforizadas. O modelo prope uma estrutura de classificao dos pedestres de acordo com suas atitudes ao atravessar uma via. A anlise envolve a considerao de fatores que podem influenciar as decises dos pedestres sobre onde e quando iniciar a trajetria de travessia. O uso adequado das travessias semaforizadas definido como conformidade de travessia. A conformidade de travessia pode ser de dois tipos: espacial, relacionada localizao em que o pedestre atravessa a via e, temporal, relacionada ao momento em que o pedestre decide iniciar a travessia. O modelo conceitual foi aplicado na rea central da cidade de Porto Alegre. Com o objetivo de estimar as conformidades de travessia foram realizadas modelagens com redes neurais artificiais. Esta ferramenta proporciona o entendimento de problemas com alto grau de complexidade, que agregam variveis com relaes no-lineares entre si. As variveis utilizadas na modelagem foram (i) gap mximo, (ii) gap crtico, (iii) 85 percentil de gaps, (iv) volume de pedestres, (v) volume de veculos, (vi) velocidade de veculos, (vii) largura da via, (viii) largura da travessia e, (ix) tempo de espera pelo verde no semforo. Os resultados demonstraram que as caractersticas particulares de cada local tm influncia nas conformidades de travessia. As anlises de sensibilidade dos modelos indicaram que as variveis relacionadas s caractersticas locais de geometria e condies de entorno das travessias exercem maior influncia sobre a conformidade de travessia espacial. Por outro lado, a modelagem indicou que as caractersticas do regime do trfego so os aspectos mais importantes na determinao da conformidade de travessia temporal.

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Polmeros de engenharia foram avaliados para aplicao no par de engrenagens parafuso sem fim do porta-estepe de caminho. A fim de suportar o carregamento de forma eficiente, dispensando lubrificantes e considerando um custo de fabricao competitivo para a engrenagem de um porta-estepe, foram pr-selecionados nove polmeros: um polipropileno, as poliamidas (PA) 6 e 66, de cadeia molecular linear, sem e com 15 e 30% de fibra de vidro (FV), uma poliamida de cadeia molecular ramificada, tipo estrela com 60% de fibra de vidro e um polister com 25% de grafite. Esses termoplsticos foram avaliados para selecionar o polmero com a melhor performance para a fabricao do par de engrenagens. O trabalho foi dividido em trs etapas. A primeira consistiu na confeco de corpos-de-prova e anlise dos polmeros quanto s resistncias trao e flexo, resistncia ao impacto Izod, anlise dinmico-mecnica (DMA) e resistncia abraso. Os materiais selecionados, com o melhor conjunto de propriedades nessa etapa foram as PA 6 e 66 ambas com 30% de FV e tambm a PA com 60% de FV. Na segunda etapa, esses polmeros foram avaliados quanto s caractersticas reolgicas. Os materiais com as melhores caractersticas reolgicas foram a PA 6 com 30% de FV e a PA com 60% de FV. A terceira etapa consistiu em teste em bancada a partir da confeco de pares de engrenagens, sendo os materiais selecionados injetados em forma de tarugos e aps usinados Foram feitas trs combinaes com as duas PA selecionadas para ensaio em bancada. Na primeira utilizou-se a PA 6 com 30% de FV no pinho e na coroa; aps 623 ciclos, houve falha do par de engrenagens com ruptura do dente do pinho. Na segunda combinao, o pinho e a coroa em PA com 60% de FV; em 161 ciclos, teve a quebra do dente do pinho. Na ltima combinao utilizou-se a PA com 60% de FV no pinho e a PA 6 com 30% de FV na coroa, sendo que o par de engrenagens resistiu at 1200 ciclos sem ocorrer falha do sistema. Apesar da garantia do porta-estepe ser de seis meses, a estimativa do fabricante de cinco anos de vida til do par de engrenagens, tendo trs trocas de pneu por ms; com isso, tem-se um total de 180 ciclos de aplicao desse mecanismo. Portanto, o pinho em PA com 60% de FV e a coroa em PA 6 com 30% de FV apresentaram a melhor performance para a fabricao do par de engrenagens parafuso sem fim do porta-estepe de caminho.

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Os solos residuais tropicais so formados principalmente atravs do intemperismo qumico das rochas. As caractersticas destes solos tambm podem ser influenciadas por processos pedogenticos. Solos residuais fortemente intemperizados, que apresentam influncia pedogentica significativa, so denominados solos laterticos ou solos com comportamento latertico. Por outro lado, os solos residuais menos intemperizados, onde a estrutura e a fbrica da rocha de origem ainda podem ser identificadas, so denominados solos saprolticos. Esta tese compreende um estudo abrangente e aprofundado sobre a mineralogia, o intemperismo e o comportamento mecnico de solos saprolticos de rochas bsicas e cidas da Formao Serra Geral no estado do Rio Grande do Sul. O estudo foi realizado atravs de anlises petrogrficas das rochas e solos saprolticos correspondentes, anlises de fluorescncia e difrao de raios-X, caracterizao geotcnica, ensaios edomtricos, ensaios de cisalhamento direto convencionais e especiais, ensaios ring shear, ensaios triaxiais isotrpicos, CID e K0, e microscopia eletrnica. Os resultados obtidos mostram que os solos estudados podem ser definidos como solos estruturados. Sua estrutura formada durante o processo de intemperismo qumico, caracterizado como um processo isovolumtrico de substituio pseudomrfica de minerais primrios por argilominerais e hidrxidos de ferro. Devido s diferentes composies mineralgicas das rochas de origem, argilominerais do grupo das esmectitas predominam em solos saprolticos de rochas bsicas, enquanto argilominerais do grupo das caulinitas so predominantes em solos saprolticos de rochas cidas. O comportamento mecnico dos solos estudados afetado significativamente pela estrutura, antes e aps a ruptura O comportamento pr-ruptura controlado pela estrutura, seguindo genericamente o padro proposto por Leroueil & Vaughan (1990), com pequena influencia da mineralogia. A resistncia ao cisalhamento residual dos solos estudados significativamente afetada pela mineralogia. Os valores de r obtidos das envoltrias residuais variaram entre 7,6 e 13,6 para os solos saprolticos de rochas bsicas, enquanto os solos saprolticos de rochas cidas apresentaram valores de r variando entre 16,5 e 27,2. O comportamento ps-ruptura, especialmente a grandes deslocamentos, est associado degradao de partculas e agregados durante o cisalhamento. Este mecanismo, juntamente com a proporo relativa entre partculas lamelares e macias do solo, controla o tipo de comportamento do solo na mobilizao da resistncia residual (turbulento, transicional ou deslizante). A intensidade da degradao depende do grau de intemperismo, da estrutura do solo e da tenso normal. O grau de intemperismo e a estrutura determinam a resistncia das partculas e agregados, e conseqentemente sua suscetibilidade degradao mecnica durante o cisalhamento sob um determinado nvel de tenso normal.

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O presente experimento objetivou verificar o comportamento sexual de trs garanhes da raa Crioula, a campo, com idades de 4, 8 e 18 anos frente a uma populao de guas em cio com diferentes idades e status reprodutivo e identificar o papel da fmea em relao s interaes pr-copulatrias. Para tanto foram utilizados trs garanhes e 60 guas, da Raa Crioula, 20 para cada garanho, com idades variando entre trs e 17 anos. As observaes foram realizadas durante a estao de monta, tendo incio em quatro de novembro de 2003 e trmino em 13 de janeiro de 2004. Cada manada foi observada de cada vez, acompanhada, diariamente por um observador. Em primeiro lugar foi observado o garanho G8 e sua manada, por nove dias, seguido pelo G18 observado por oito dias, e G4 observado por 8,5 dias. Considerando-se os trs reprodutores, o nmero total de horas de observao foi de 256,5 horas, divididas em dois turnos, manh e tarde, com uma mdia de 5,4 horas de observao no turno da manh e 4,64 horas no turno da tarde, Foram observadas e registradas, atravs de anotaes e fotografias, todas as atitudes do garanho, relacionadas com o seu comportamento sexual perante as guas, assim como as atitudes das mesmas perante os reprodutores. O acompanhamento dos animais pelo observador era feito a p, com a maior descrio para no interferir no comportamento e na disposio da manada e quando necessrio, era utilizado um binculo. Houve o cuidado de no permitir a presena de outros eqinos nos piquetes vizinhos aos que as manadas observadas permaneciam, para que no houvesse nenhum tipo de interferncia no comportamento dos animais. Os garanhes permaneceram com as guas por todo o tempo do experimento, inclusive no perodo da noite. Concluiu-se que A atividade sexual diminui com o aumento da idade do garanho. As guas falhadas em cio formam o grupo sexualmente ativo, permanecendo mais prximas ao garanho do que guas em cio com cria. A rufiao e o momento da cobertura so determinados pelo garanho. O nmero de coberturas diminuiu com o passar dos dias, havendo regulao por parte do garanho, mesmo com um elevado nmero de guas em cio por dia. Houve um elevado ndice de prenhez em relao s coberturas realizadas no cio observado.