67 resultados para Venezuela Relações exteriores


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Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar relações crescentes de treonina para lisina digestvel em dietas formuladas com base no conceito de protena ideal. Para tal, alojou-se 1.600 frangos de corte machos Ross x Ross 308 em arranjo fatorial com 3 relações entre treonina e lisina digestvel (0,635; 0,660 e 0,685) e 2 fontes de treonina suplementar (Farelo de Soja (FS) e L-Treonina sinttica (L-Thr)) com dois tratamentos controle (positivo e negativo). Assim, o experimento contou com oito tratamentos e oito repeties de 25 aves. Os tratamentos com as respectivas relações treonina:lisina digestvel (TLD) e fontes de treonina foram: T1 (controle positivo) com relao TLD de 0,700 (FS+L-Thr); T2 (controle negativo) com relao 0,610 (FS); T3 com relao 0,635 (FS+L-Thr); T4 com relao 0,660 (FS+LThr); T5 com relao 0,685 (FS+L-Thr); T6 com relao 0,635 (FS); T7 com relao 0,660 (FS) e T8 com relao TLD 0,685 (FS). Todas as dietas foram formuladas para apresentarem o mesmo nvel mnimo de nutrientes e energia sem restrio para o nvel de protena bruta. No houve efeito da suplementao de treonina sobre as caractersticas avaliadas. Converso alimentar (P=0,0095) e consumo de gua (P=0,0113) foram significativamente melhores para a protena intacta (FS) comparativamente s dietas com suplementao dos 3 primeiros AA limitantes (L-Thr). Contudo, a caracterstica rendimento de peito apresentou resultado superior (P=0,0351) para as dietas suplementadas com treonina sinttica. No foi observado efeito dos tratamentos sobre as demais respostas estudadas. Desta forma, a menor relao entre treonina e lisina digestvel estudada, ou seja, 0,610, foi suficiente para atender as exigncias para timo desempenho dos frangos de corte dos 15 aos 37 dias de idade. Todavia, para a caracterstica rendimento de peito recomenda-se a relao TLD mnima de 0,635. Em virtude de as melhores respostas terem sido obtidas com as dietas cuja fonte de treonina foi exclusivamente o FS, atribui-se estas respostas ao maior contedo de aminocidos menos limitantes e aminocidos no-essenciais contidos nas referidas dietas.

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O tema desta tese a Gesto do Conhecimento, abordagem em evidncia crescente nos meios acadmicos e empresariais, espaos em que o conhecimento comea a ser visto como recurso substituto do trabalho. A discusso da ruptura entre os conceitos de conhecimento e trabalho vigora desde a antiguidade at os dias de hoje. E foi esse argumento de ruptura que impulsionou a definio do foco desta pesquisa: a discusso das relações entre conhecimento e trabalho, e a forma como esses conceitos interagem no contexto das organizaes. A pesquisa de campo foi realizada em uma instituio financeira brasileira de grande porte, o Banco do Brasil, diante do contexto do sistema financeiro. Buscou-se construir um quadro referencialterico das relações entre conhecimento e trabalho nessa empresa. Para o desenvolvimento da tese, foi utilizado um referencial terico multidisciplinar baseado nas interfaces da Gesto do Conhecimento com a Filosofia (concepes de vita contemplativa e vita activa) a Sociologia (o conhecimento como construo social e histrica) e a Psicologia (o conhecimento associado ao desenvolvimento humano). Para a realizao da pesquisa, optou-se por um mtodo de orientao ps-moderna, que se admite o uso das tcnicas cientficas mais recentes, sem excluir o uso de abordagens tradicionais. Entende-se que a viso ps-moderna transcende a modernidade, sem exclu-la. Para a coleta de informaes, foi utilizada uma abordagem multimtodos, que abrangeu a aplicao das seguintes tcnicas: questionrios fechados, entrevistas em profundidade, observao participante e anlise documental. Os questionrios foram aplicados, exclusivamente, junto a profissionais do Banco do Brasil. As entrevistas em profundidade foram realizadas com profissionais do Banco do Brasil e de outros bancos pblicos e privados (das cinco regies do pas) e tambm com representantes do Sindicato dos Bancrios de Braslia e com um tcnico do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada - IPEA. Como resultados da pesquisa, foram identificadas seis categorias analticas (Concepo de Gesto do Conhecimento, Ambiente de Trabalho, Compartilhamento de Conhecimento, Aprendizagem, Identidade Profissional e Identidade Corporativa) as quais so necessrias para a compreenso das relações entre conhecimento e trabalho no mbito da instituio finaceira pesquisada. A partir desses resultados, foi construdo um modelo terico da Gesto do Conhecimento.

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As relações cliente-fornecedor na indstria automotiva, suas motivaes, estruturao e desenvolvimento de processos de aprendizagem o tema abordado nesta tese. O objetivo do trabalho reunir esses trs aspectos, que geralmente so tratados pela literatura em separado, na construo de uma estrutura de anlise que prope explicar os diferentes contedos qualitativos dessas relações a partir de suas dimenses constitutivas, quais sejam, dimenso fundamental, dimenso contratual e dimenso da aprendizagem. Por meio dessa estrutura analtica, as relações clientefornecedor so classificadas em trs configuraes: relações comerciais, relações de cooperao adaptativas e relações de cooperao empreendedoras. A estrutura analtica surge da reflexo terica sobre os fatores que limitam o crescimento das firmas, sobre o papel dos contratos como elemento estruturador das relações cliente-fornecedor e sobre as possibilidades de desenvolvimento de processos de aprendizagem no bojo dessas relações. A consolidao da estrutura de anlise feita por meio de sua aplicao anlise de relações cliente-fornecedor na indstria automotiva do Rio Grande do Sul. Como concluso do trabalho, possvel afirmar que, numa mesma empresa cliente, so observadas relações com diferentes contedos qualitativos, os quais se encontram associados ao fator que fundamenta a relao. Essa distino de contedo qualitativo faz-se necessria e tem explicaes econmicas. Quanto aos contratos, observa-se que eles tm por funo ser meio de transmisso de informaes tcnicas e comerciais. Verifica-se que eles aparecem na estruturao das relações de fornecimento quando as empresas clientes so filiais de multinacionais. Alm disso, observa-se que empresas fornecedoras desejam estabelecer relações contratuais com seus clientes, muito embora no considerem o contrato como um instrumento que force o comprometimento de ambas as partes. Sobre o desenvolvimento das relações cliente-fornecedor, consubstanciado em processos de aprendizagem, pode-se afirmar que, nas relações de cooperao empreendedoras e adaptativas, esses processos so interorganizacionais, havendo gerao de novas competncias tcnicas e organizacionais e reforo de competncias tcnicas, respectivamente. Os processos de aprendizagem interorganizacionais tm a relao e sua continuidade como fatores desencadeador e alimentador. As relações comerciais desenvolvem processos de aprendizagem intraorganizacionais, com reforo ou gerao de novas competncias tcnicas e organizacionais. Nesses processos, a relao estimula a aprendizagem, mas esta se desenvolve independente da relao.

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Este estudo apresenta reflexes a respeito das relações Brasil-Angola no perodo compreendido entre os anos de 1990 e 2002. Tendo como ponto de partida o estabelecimento (e aprofundamento) das relações bilaterais no perodo entre os anos de 1975 e 1990, o presente estudo fornece subsdios que orientam o teor do contato Braslia-Luanda no perodo ps-Guerra Fria. Entre esses subsdios encontram-se os condicionantes internos, que em cada pas influram de modo determinante na sua respectiva atuao externa, aliados ao contexto de reestruturao internacional. Assim, pela relevncia da adaptao por que passaram esses contatos bilaterais, o trabalho distingue essas relações entre diretas e indiretas, estas ltimas efetivadas pela via multilateral, seja no cenrio regional (notadamente na implantao da CPLP e possibilidade de concretizao da ZOPACAS), seja no cenrio internacional, com a atuao conjunta nas Naes Unidas.

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A aquisio da linguagem um processo invariavelmente dependente da exposio ao ambiente. Contudo, a mais famosa e controversa hiptese desenvolvida por Chomsky sustenta que a criana traz para o processo de aprendizagem da lngua um conjunto de recursos especficos a Gramtica Universal para superar a pobreza de estmulos do ambiente e construir uma gramtica final adequada, composta por princpios universais e parmetros fixados de acordo com a experincia na comunidade lingstica. A Gramtica Universal , assim, entendida como uma dotao gentica, necessria, mas no suficiente, para a aquisio da linguagem. Para alm da hiptese do inatismo central tradio gerativista a relao entre genes e linguagem vem sendo investigada h muitos anos, com evidncias significativas de transmisso hereditria e etiologia gentica para diversos tipos de distrbios de linguagem. Mais recentemente, em 2001, foi descoberto o primeiro caso de um gene, o FOXP2, implicado na habilidade de adquirir e desenvolver a fala e a linguagem. Este trabalho parte de uma introduo ao processo de aquisio da linguagem em uma perspectiva inatista (Captulo I) para enfocar os aspectos centrais organizao biolgica da faculdade da linguagem (Captulo II), propondo, a partir da anlise dos efeitos da mutao do gene FOXP2, uma discusso introdutria sobre como o estudo dos distrbios do desenvolvimento da linguagem, avaliados a partir de suas caractersticas fenotpica e genotpica, pode contribuir para a explorao de questes fundamentais acerca do desenvolvimento lingstico e cognitivo (Captulo III).

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Os barreiros so reas de depresses, com pouca cobertura vegetal e solos midos, visitadas por muitos animais. O consumo de solo (geofagia) nestes locais reconhecido para vrias espcies de vertebrados em diversas regies do mundo, sugerindo que os barreiros sejam importantes componentes do hbitat desses organismos. Na Amaznia e no Pantanal, estes lugares so muito procurados por populaes humanas tradicionais para a caa. Assim, o conhecimento sobre o uso destas reas pela fauna importante para o delineamento de estratgias conservacionistas. A intensidade e horrios preferenciais de uso de oito barreiros por vertebrados foram avaliados atravs de armadilhas fotogrficas na Reserva Particular do Patrimnio Natural SESC-Pantanal, nordeste do Pantanal brasileiro. As amostragens foram realizadas durante as estaes seca e cheia do ano de 2005. Durante 7375 horas de amostragem, foram registradas 24 espcies de mamferos, 11 de aves e 2 de rpteis utilizando os barreiros de alguma forma. Em 14 destas espcies a geofagia foi documentada, sendo a forma de uso predominante. Este comportamento foi registrado para a cutia (Dasyprocta azarae), o bugio-preto (Alouatta caraya), ungulados (Tayassu pecari, Tapirus terrestris, Pecari tajacu, Sus scrofa, Mazama americana e M. gouazoubira), cracdeos (Penelope ochrogaster, Pipile pipile, Crax fasciolata e Ortalis canicolis) e pombas (Leptotila sp. e Claravis pretiosa). Carnvoros, como a ona-parda (Puma concolor) e a jaguatirica (Leopardus pardalis), visitam estas reas provavelmente devido grande concentrao de presas. O queixada (T. pecari) e a anta (T. terrestris) foram as espcies que mais utilizaram os barreiros. Os horrios preferenciais de uso, em geral, so semelhantes aos padres de atividade conhecidos para as espcies. A composio de espcies e intensidade de uso foram diferentes entre os barreiros avaliados e entre as estaes. Barreiros pequenos apresentaram menor riqueza de espcies e ndice de uso mais baixo, parmetros que foram mais altos na seca em comparao estao cheia. Diversos fatores, relativos aos barreiros e/ou aos organismos envolvidos, podem estar associados a estas variaes. Fatores como tamanho dos barreiros, composio qumica e estrutural do solo, composio e arranjo da paisagem de entorno, relações dos organismos com esta paisagem e relações intra e interespecficas podem estar atuando isoladamente ou em sinergismo. Uma das espcies mais freqentes nos barreiros foi a anta (T. terrestris), um ungulado capaz de responder heterogeneidade de paisagens em um amplo espectro de escalas. Anlises foram realizadas com o objetivo de avaliar se os barreiros, unidades de hbitat em uma escala refinada, so importantes elementos na paisagem para a predio da distribuio local dessa espcie na rea da RPPN SESC-Pantanal. Correlações entre a intensidade de uso de oito barreiros por T. terrestris e a composio da paisagem de entorno em diferentes escalas foram realizadas. As probabilidades de ocorrncia de antas, obtidas atravs de um modelo de distribuio potencial a partir da composio da paisagem em reas de diferentes tamanhos centradas nos barreiros, tambm foram correlacionadas com a intensidade de uso dos barreiros pela espcie. reas com composio da paisagem similar apresentaram diferentes intensidades de uso dos barreiros e locais com reduzida probabilidade de ocorrncia de antas apresentaram elevada intensidade de uso, indicando que os barreiros so unidades discretas da paisagem relevantes para a gerao de modelos de ocorrncia potencial de T. terrestris na regio. Considerando estes resultados, os barreiros no nordeste do Pantanal podem ser reconhecidos como importantes unidades de hbitat para diversas espcies de vertebrados. Estratgias conservacionistas locais e regionais, como o zoneamento da RPPN SESC-Pantanal e projetos de manejo e sustentabilidade de caa em reservas extrativistas, devem considerar estas informaes para uma maior efetividade.

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So descritos dois novos txons de Crocodyliformes do Cretceo do Mato Grosso, que apresentam: crnios curtos; dentio heterodonte composta por dentes com lado labial mais convexo que o lado lingual e serrilhados; dentes anteriores do dentrio procumbentes; presena de uma superfcie distintamente lisa, acima da margem alveolar, na superfcie lateral da maxila, acima da qual ocorrem forames neurovasculares; e vrtebras anficlicas. Estes novos materiais foram informalmente chamados Crocodilo I e Crocodilo II. O Crocodilo I apresenta as seguintes caractersticas: fenestra pr-orbitria pequena; barra palatina posterolateral em forma de basto; dente caniniforme hipertrofiado na pr-maxila; 6 dentes maxilares; dentes anteriores do dentrio levemente voltados para trs; junta quadrado-articular localizada ventralmente fileira dentria. O Crocodilo II, por sua vez, apresenta: focinho tubular em seo; amplo palato secundrio; espleniais fusionados; 5 dentes maxilares; mandbula com regio sinfiseal alongada e espatulada. Em ambos os casos, a morfologia geral aponta muitas semelhanas com os notossquios: postura elevada, regies diferenciadas na coluna, dentio heterodonte, palato secundrio relativamente amplo e cavidade nasal relativamente ampla. Para testar as relações filogenticas dos dois txons, bem como o prprio monofiletismo dos notossquios, foi construda uma matriz de dados com 27 txons (incluindo, tanto quanto possvel, todos aqueles que j foram ou so considerados notossquios) e 60 caracteres. Com base nos mesmos, foi efetuada uma anlise de parcimnia utilizando Paup 3.1.1 (stepwise addition - random, com 100 repeties e tree-bisection-reconnection) e Nona 2.0 (algoritmo heurstico, com 10 replicaes e TBR - mult*max*) que apontou uma relao dos dois novos txons como grupos irmo sucessivos de Notosuchus e Mariliasuchus (Crocodilo II (Crocodilo I (Notosuchus, Mariliasuchus))). Em comparao com outros crocodiliformes do Cretceo da Amrica do Sul, frica, Madagascar e China, possvel assumir que ambos so notossquios (sensu Pol & Apesteguia, 2005). Em nossa anlise, os notossquios formam um grupo, exceo de A. buitreraensis, mais proximamente relacionado aos Eusuchia. Na anlise ordenada, A. buitreraensis, A. patagonicus e Anatosuchus aparecem mais proximamente relacionados a Eusuchia e Lybicosuchus aloca-se junto a Baurusuchus e Sebecus. Paralelamente, so discutidas anlises filogenticas prvias envolvendo notossquios, nas quais foram introduzidas modificaes, levando a diferentes topologias. A partir disso, prope-se uma discusso acerca da influncia das escolhas e procedimentos de cada autor no resultado final de anlises filogenticas.