72 resultados para Pensamento Publicitário Brasileiro
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Este trabalho consiste em um estudo de caso do mercado acionrio brasileiro, pelo qual buscou-se investigar de que forma a publicao de informaes contbeis trimestrais, referentes tanto lucratividade das empresas quanto realizao de investimentos, transmite informaes vlidas para os agentes participantes do mercado. medida que a eficincia informacional se caracteriza pela rpida absoro de informaes relevantes pelos mercados, estudos realizados no Brasil chamam ateno para a possibilidade de que a publicao, por parte das empresas, de seus relatrios contbeis provoque retornos anormais, indicando assim ineficincia informacional. Durante a realizao do estudo, levantaram-se os dados contbeis referentes lucratividade e a realizao de investimentos, estes foram ento tratados na forma de variveis independentes e utilizados para determinar de que modo se relacionam com variaes nos preos das aes atravs da aplicao do mtodo de Regresso Linear Mltipla. Considerando-se as particularidades atribudas aos estudos na rea de finanas, os resultados obtidos demonstram estar de acordo com os resultados das evidncias empricas, levando a concluso de que os fatores considerados realmente apresentam relao com a variao do valor das aes no mercado; entretanto, do ponto de vista estatstico, esta relao no pode ser considerada significativa, especialmente se consideramos o fator investimentos.
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Neste trabalho realizada a anlise dos fundamentos estticos presentes nos escritos de Luiz Cosme em correlao com os aspectos tcnicos e compositivos encontrados em sua produo musical. O exame dos fundamentos esttico-musicais presentes na obra terica de Luiz Cosme realizado com base no seu vnculo com os princpios dos msicos nacionalistas e do Grupo Msica Viva. Cosme se posicionou independentemente com relao aos dois grupos, ao incorporar valores de ambos em seus trabalhos. Alm das discusses imediatamente ligadas ao modernismo musical brasileiro, Luiz Cosme valeu-se do pensamento de Henri Bergson para formular seus conceitos musicais com base na diferenciao entre a durao objetiva e a durao subjetiva. Na obra musical de Luiz Cosme, so empregados diferentes procedimentos de estruturao do material sonoro. O compositor valeu-se de estruturas diatnicas tonais e modais, processos hexacordais com base na escala de tons inteiros, estruturas cromticas tonais e atonais e processos dodecafnicos de organizao das alturas. A produo musical de Cosme pode ser dividida em trs gneros musicais msica vocal, msica de cmara e msica orquestral que se ramificam em trs fases diferenciadas. O caracterstico na produo de Cosme est em que os processos de estruturao sonora se propagam em todas as fases compositivas, sendo que cada novo mtodo incorporado aos anteriores, sem necessariamente substitu-los. Com isso, percebe-se que a msica de Luiz Cosme caracteriza-se pela diversidade de materiais, elaborados com distintos processos de estruturao. Esse fator o coloca como um compositor nico no meio musical brasileiro da primeira metade do sculo XX, que se empenhou em desenvolver seus prprios princpios estticos e formulaes tericas, com base no conhecimento da tradio que o cercava, assim como se dedicou a desenvolver um estilo peculiar que o posicionou como um msico independente no modernismo musical brasileiro.
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As regras do novo modelo de mercado para o Setor Eltrico Brasileiro (SEB) foram publicadas em julho de 2004. A base deste modelo est na criao do Ambiente de Contratao Regulada (ACR) e o Ambiente de Contratao Livre (ACL), para comercializao de energia eltrica. No ACR, a contratao feita por leilo, procurando-se atender soma das demandas de todas as Distribuidoras participantes. Cada Gerador, vencedor do leilo, assina contratos bilaterais com todas as Distribuidoras, as quais podem estar localizadas em submercados diferentes e, assim, expor os Geradores ao chamado risco de submercado. No entanto, no ACR, este risco assumido pelas Distribuidoras, que podero, eventualmente, repass-los aos consumidores finais. Por outro lado, no ACL este risco continuar sendo assumido pelos Geradores no caso de contratos entre submercados. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho propor uma metodologia para precificao e anlise dos riscos de submercado de um Gerador operando no ACL, com base na teoria da utilidade esperada. So analisados dois estudos de caso, de uma contratao bilateral diretamente com um consumidor e da participao em um leilo de compra de energia eltrica realizado em um submercado vizinho. Em ambos os casos, analisados com dados reais do sistema eltrico brasileiro, os resultados obtidos comprovam que a abordagem de utilidade esperada captura de forma mais coerente o perfil de risco do Gerador, comparada abordagem tradicional de precificao do risco pelo valor presente mdio da renda, que considera o Gerador como sendo neutro situaes de risco.
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Este trabalho traz interessantes descobertas acerca do comportamento dos preos das aes no mercado acionrio brasileiro. Utilizando a metodologia de Haugen e Baker (1996) e seu Modelo de Fator de Retorno Esperado, o estudo mostra que so cinco os fatores determinantes dos preos das aes no mercado brasileiro, considerando o perodo de janeiro de 1995 a julho de 2003. Dentre os fatores, dois foram obtidos a partir do comportamento dos preos passados das aes, o que evidencia que o mercado no eficiente nem em sua forma fraca, conforme os conceitos apresentados por Fama (1970). Alm disso, fatores como o beta do CAPM e os betas da APT, os principais modelos de precificao de ativos, no foram includos entre os fatores determinantes. A aplicao dos fatores determinantes em duas simulaes de investimento, uma sem custos de transao e outra com custos de transao, mostrou que o Modelo de Fator de Retorno Esperado possui boa eficincia na previso dos retornos das aes, sendo capaz de construir, entre 10 carteiras, aquela com maior retorno em relao s demais e, inclusive, em relao ao principal ndice de mercado brasileiro, o Ibovespa. A Carteira 1, com melhor retorno esperado, apresentou retorno mdio mensal de 1,78% na simulao sem custos de transao e de 0,46% na simulao com custos de transao, ambos superiores ao retorno mdio mensal do Ibovespa, de -0,45%. Alm da melhor performance, a anlise do perfil dos portfolios apontou resultados tambm relevantes, especialmente no que concerne ao risco das carteiras. A Carteira 1 apresentou a menor volatilidade dos retornos mensais, o menor beta de mercado, bem como mostrou ser formada por aes de empresas com o menor grau de endividamento do patrimnio lquido.
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O objetivo deste trabalho identificar a presena de caractersticas e marcas da narrativa oral, sobretudo dos contos populares, nas primeiras narrativas literrias produzidas por escritores brasileiros, no perodo compreendido entre 1838 e o incio do sculo XX. A caracterizao das narrativas orais e dos contos populares feita baseando-se em Walter Ong, Nelly Novaes Coelho, Jorge B. Rivera, Robert Scholles & Robert Kellogg. As narrativas literrias analisadas, principalmente contos, so as seguintes: Os trs desejos, de Firmino Rodrigues Silva; Minhas aventuras numa viagem de nibus, de Martins Pena; A dana dos ossos, de Bernardo Guimares; O baile do judeu, de Ingls de Souza; Idias de canrio, de Machado de Assis; O testamento do Tio Pedro, de Garcia Redondo; e O hspede, de Lcio de Mendona.
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Estudo sobre o planejamento urbano no Brasil, com objetivo de construir um modelo analtico capaz de identificar as questes inerentes ao processo de formao do discurso sobre o urbano no pas; identificar diferentes vertentes historicamente formuladas pelo planejamento urbano brasileiro; estabelecer relaes com a natureza, caractersticas, sobrevivncias e transformaes presentes no que a literatura pertinente ao tema tem considerado como novos modelos de planejamento e gesto urbanos. Esses novos modelos de planejamento tm se organizado, em alguns plos, dentro de uma presente tenso intelectual e ideolgica, onde se destacam, trs principais correntes: a da Reforma Urbana Democrtico-Redistributivista, a do Plano Estratgico Liberal Competitivo e a do Desenvolvimento Urbano Sustentvel. Identificam-se algumas prticas tidas como inovadoras nestas trs correntes, tais como: o desenvolvimento econmico local, a descentralizao das polticas urbanas, a insero da temtica ambiental nas discusses sobre o urbano, uma maior politizao do planejamento e o reconhecimento dos assentamentos informais como parte integrante da cidade real. Com este pano de fundo o estudo examina a experincia de planejamento urbano na cidade de Vitria, compreendida entre os anos de 1997 a 2004. Procura analisar o discurso e a prtica relacionados ao Plano Estratgico da Cidade Vitria do Futuro, 1996-2010 (Plano) e ao Programa Integrado de Desenvolvimento Social, Urbano e Preservao Ambiental em reas Ocupadas por Populao de Baixa Renda - Projeto Terra (programas e aes), inserindo tal caracterizao aos seus respectivos contextos scio-poltico-econmicos, a fim de responder ao questionamento central: se estes novos modelos compem realmente novas formas de intervir sobre a questo urbana ou seriam reformulaes de antigas abordagens, reafirmando a tradicional prtica do planejamento brasileiro de reproduo de modelos, todavia, feitas com adaptaes ao pensamento social vigente no momento. De modo especfico, visa verificar at que ponto h um rebatimento dos novos modelos de planejamento abordados, nas experincias de Vitria, bem como verificar as possveis contradies existentes nessas relaes.
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Tendo como objetivo a investigao acerca da descrio lexicogrfica dos adjetivos estticos, este trabalho observou como se estruturam a microestrutura, no enfoque da descrio sinttico-semntica, e a macroestrutura, no que toca organizao lexical, de adjetivos do campo semntico da esttica, em dicionrios vernaculares do portugus brasileiro. Fundamentaram a anlise dos dados os conceitos, definies e metodologia de elaborao de artigos de dicionrio da Teoria Lexicolgica Explicativo-Combinatria, bem como das pesquisas lxicosemnticas presentes no Dicionrio Explicativo-Combinatrio do Francs Contemporneo. Observou-se que os adjetivos descritos nos dicionrios vernaculares carecem da informao lexical que passvel de ser delineada apenas mediante uma descrio sinttico-semntica acurada e rigorosa, em termos de lexicografia com base lexicolgica. Os resultados apontam para a necessidade de serem estruturadas as entradas lexicais de adjetivos estticos em obras lexicogrficas, com base na sua caracterizao sinttico-semntica, que envolve, entre outras, questes de tipologia denotacional e inter-relao sintaxesemntica.
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A preocupao bsica deste trabalho analisar o pensamento poltico de Joaquim Francisco de Assis Brasil, ressaltando os aspectos relativos a seu posicionamento quanto representao poltica, sua noo de democracia e sua defesa de circunscries eleitorais amplas. Salientamos que existe no pensamento poltico de Assis Brasil quanto representao proporcional, um dilema institucional bsico: como, em um contexto de subdesenvolvimento e instabilidade poltica, produzir um arranjo institucional que possibilite a representao poltica proporcional de todas as tendncias polticas que conquistem o quociente mnimo e, ao mesmo tempo, construir a governabilidade e produzir slidas maiorias parlamentares para a sustentao de governos. Ressaltamos que sua noo de democracia e quanto ampliao das circunscries eleitorais, antecipam o que contemporaneamente vem sendo discutido sobre o tema. Conclumos que o pensador gacho opta pelo fortalecimento da governabilidade e a adoo de mecanismos, dentro do sistema eleitoral proposto, que tornem possvel a criao de slidas e confiveis maiorias parlamentares.
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Esta dissertao tem como objetivo principal analisar o cabimento, no direito processual brasileiro, de uma distribuio dinmica das regras do nus da prova. Na primeira parte, so analisados o conceito, o objeto e a finalidade da prova, com apontamento da distino entre fontes e meios. Aps, so estudados o conceito de nus da prova e sua distino da obrigao, dando nfase aos seus aspectos objetivo e subjetivo e s principais teorias, antigas e modernas, que tratam dos critrios para a distribuio do nus da prova. Estudou-se, em seguida, os principais fenmenos relacionados ao nus da prova, quais sejam a distribuio, cuja regra geral est no art. 333 do CPC, e a redistribuio como gnero, tendo com espcies a redistribuio strictu sensu, cabvel em casos de probatio diabolica e em excepcionais casos em que a prova se apresenta difcil por fatores externos ao processo, e a inverso, cujo exemplo, no direito ptrio, o art. 6o, inc. VIII, do CDC. Na segunda parte do trabalho, so apresentadas duas novas teorias sobre a distribuio do nus da prova: a viso solidarista do nus da prova e a teoria dinmica dos nus probatrios. Por fim, ante a necessidade de flexibilizao das atuais regras gerais de distribuio do nus da prova e, ao mesmo tempo, controle do excessivo subjetivismo judicial, analisa-se o cabimento da aplicao da teoria dinmica no direito brasileiro, apontando-se os parmetros para a deciso judicial que a aplique. Do estudo, concluiu-se que o direito processual brasileiro admite a aplicao da teoria dinmica dos nus probatrios em face da incidncia do princpio da igualdade, dos poderes instrutrios do juiz e do dever de lealdade, boa-f e colaborao das partes. Concluiuse, ainda, que embora possa acontecer em momento diverso, o momento mais oportuno para a ocorrncia da redistribuio do nus da prova a audincia preliminar, no podendo se verificar, em nenhuma hiptese, surpresa s partes, sob pena de ferimento ao princpio do contraditrio. Quanto deciso judicial que aplica a teoria dinmica, deve esta levar em conta que tal aplicao de carter excepcionalssimo, devendo ser bem fundamentada.
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Nos ltimos tempos, principalmente no ltimo decnio, estamos experimentando uma acelerada transformao em diversos parmetros da vida em sociedade, situando-se no mbito econmico um destes segmentos mais sensveis a tais modificaes. Para a adaptao ao novo cenrio econmico mundial, em que passamos a conviver com uma economia globalizada, o Estado brasileiro necessita reestruturar-se, passando tal tarefa, principalmente pela criao de condies favorveis ao desenvolvimento e insero de suas empresas neste novo cenrio que exige empresas cada vez mais competitivas. Para que se possa tornar competitivas, devem modernizar-se, e, para tal, necessitam financiar seus projetos dentro de parmetros de custo e condies viveis. Como as opes tradicionais de captao junto ao sistema bancrio tornaram-se proibitivas e o Estado no pode mais subsidiar tais projetos como outrora, o mercado de capitais tem-se mostrado uma alternativa vivel para o financiamento das empresas, que, desta forma, podem captar os recursos de que necessitam,atravs da participao dos investidores, dividindo com estes os riscos empresariais. Todavia, um mercado de capitais forte pressupe condies favorveis para que se possa tornar potencialmente atraente aos investidores. Alm das variantes econmicas, o mercado ser atraente quando transmitir segurana aos investidores. A presente dissertao prepe-se a analisar se o atual estgio do ordenamento jurdico ptrio, tendo em vista as alteraes legislativas introduzidas pela Lei n. 10.303/2001, e se as prticas de gesto que vem sendo utilizadas no Brasil encontra-se em consonncia com os parmetros exigidos pelos investidores, garantindo as condies necessrias para o desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil.
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Esta pesquisa objetivou verificar como foi construda a afirmao do direito ao ensino mdio no ordenamento constitucional-legal brasileiro desde o final do perodo imperial at a dcada de 90 do sculo XX. Para isto, apresento aspectos referentes a transformaes de vrios gneros que delimitaram a afirmao do direito ao ensino mdio no ordenamento constitucional-legal brasileiro. As trajetrias da pesquisa e do texto da dissertao buscaram, ento, a compreenso da construo histrica do direito ao ensino mdio. Para interpretar a afirmao de tal direito no ordenamento jurdico utilizei algumas diretrizes consideradas como relevantes para o estudo, sendo elas: os processos de descentralizao/centralizao, a definio de competncias das esferas de governo, a obrigatoriedade e gratuidade do ensino mdio, o dever do Estado para com a oferta desta etapa do ensino e o estabelecimento da vinculao de recursos financeiros pblicos. Foi realizada, ainda a contextualizao do ensino mdio em termos de sua funo social, sua estrutura, seu currculo e sua oferta, em diferentes momentos histricos.Para a realizao da pesquisa foram utilizados o mtodo histrico e a pesquisa de interpretao legal. O procedimento adotado foi o de, em primeiro lugar, realizar a coleta de informaes em fontes primrias e secundrias e, num segundo momento, proceder interpretao das fontes primrias, com o auxlio de fontes secundrias, especialmente de estudos que se debruam sobre o ordenamento constitucional-legal da educao brasileira. As fontes primrias utilizadas foram documentos legais e normativos dos perodos imperial e republicano. O ensino mdio, atualmente a ltima etapa da Educao Bsica, passou por uma trajetria histrica de muitas reformas e de pouco acesso a grandes parcelas da sociedade. Desde a Primeira Repblica at os dias de hoje, alguns processos foram determinantes para a afirmao do direito ao ensino mdio. A definio de competncias para os entes federados, a amplitude e o carter da descentralizao e centralizao administrativa e normativa, a garantia da gratuidade e o estabelecimento na legislao de vinculao de recursos para a educao, so fatores que em todo o perodo estudado garantem, em intensidades diferenciadas, o direito ao ensino mdio. Porm, apesar de termos hoje em nosso ordenamento constitucional-legal enunciados que garantem parcialmente este direito, ainda so requeridos avanos para que se efetive de maneira contundente o acesso de todos a este nvel de ensino; a obrigatoriedade seria condio forte nesse sentido. O direito de acesso ao ensino mdio foi muito restrito no perodo inicial de constituio do Estado Brasileiro, apresentando uma maior abrangncia a partir do segundo perodo republicano e chegando quase que total afirmao nos dias de hoje. A delimitao atual do direito contempla o dever do Estado na efetiva proteo do acesso ao ensino mdio, assim como o carter prospectivo dos deveres implcitos na sua universalizao, obrigatoriedade e gratuidade.