94 resultados para Fumo e juventude Vício - Teses


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A elaborao de diagnsticos e a tomada de decises sobre o meio fsico, com a finalidade de estabelecer diretrizes para a ocupao racional do solo, so cada vez mais prementes, especialmente, no que diz respeito ao direcionamento da expanso urbana para reas mais favorveis. Da mesma forma, a facilidade de acesso aos parmetros geotcnicos de uma regio constitu um inestimvel recurso nas etapas preliminares dos projetos de Engenharia, no planejamento de atividades extrativas e nos programas de preservao ambiental. A cartografia geotcnica, nesse sentido, tem sido um dos instrumentos mais eficientes para a avaliao do meio fsico nas ltimas dcadas. Entretanto, o desenvolvimento de um mapa geotcnico requer a anlise de um grande nmero de informaes que precisam ser tratadas e combinadas com rapidez. Esta tese apresenta uma metodologia para a integrao de dados, por meio da ferramenta bsica geoprocessamento, visando agilizar, na fase de escritrio, a elaborao de mapas geotcnicos e a anlise de determinados aspectos do meio fsico sob o ponto de vista da Geotecnia, bem como suas interaes com a mancha urbana existente. A rea teste escolhida o municpio de Porto Alegre (RS) situado na poro leste do estado do Rio Grande do Sul, margem esquerda do Lago Guaiba, cuja paisagem marcada pela diversidade de cenrios naturais formados por terrenos de coxilhas, morros, cristas, lagos e plancies. A metodologia envolve a captura, o processamento e a integrao de informaes provenientes de fontes diversas como mapas temticos, levantamento aerofotogramtrico, cartas topogrficas, fotografias areas, imagens de satlite, boletins de sondagens SPT (Standart Penetration Test), dissertaes e teses acadmicas. Para isso, constituda por nove etapas distintas, que utilizam: a) sistema de digitalizao para a converso de informaes analgicas para o meio digital; b) modelagem digital do terreno (MDT) para o modelamento e a identificao do relevo, a determinao de declividades, o mapeamento de reas com isodeclividades e o clculo do fator topogrfico, esse ltimo objetivando a determinao da suscetibilidade eroso laminar; c) tcnicas de processamento e classificao de imagens orbitais para os mapeamentos das reas inundveis e da mancha urbana; d) Sistemas de Informaes Geogrficas (SIGs) para o processamento e a integrao de informaes georreferenciadas no computador; e) banco de dados digital para o armazenamento de dados descritivos sobre o meio fsico e parmetros geotcnicos obtidos em laboratrio, sondagens e outras formas de investigao in situ. A estimativa das unidades geotcnicas procedida com base na proposta metodolgica para mapeamento geotcnico desenvolvida por Davison Dias (1995), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Alm da elaborao do mapa geotcnico, a metodologia prope a anlise e o cruzamento de vrios fatores do meio fsico com a mancha urbana existente, ou com uma subrea pertencente regio de estudo, a gerao de mapas de aptido do solo para diferentes usos e a identificao das reas consideradas de eventos perigosos e de risco geolgico. Os principais softwares empregados so o AutoCAD@, o SURFER@, ACESS@ e o IDRISI 2.0@, desenvolvido pela Clark University, USA. Os resultados obtidos a partir da implementao da metodologia demonstraram a importncia e a contribuio que a ferramenta bsica geoprocessamento pode trazer aos estudos geotcnicos. Os diferentes sistemas de geoprocessamento utilizados para a manipulao e tratamento das informaes espaciais mostraram-se adequados e eficientes quando aplicados na coleta, processamento e integrao de dados geotcnicos. Para a rea teste foram identificadas trinta e sete unidades com perfis de solos com comportamento geotcnico praticamente similar frente ao uso e ocupao do solo, cujas informaes descritivas sobre o meio fsico puderam ser facilmente acessadas e visualizadas, no computador, por meio da integrao banco de dados geotcnicos com Sistema de Informaes Geogrficas. Por outro lado, o emprego de tcnicas de processamento e classificao de imagens digitais revelou-se um recurso importante para a obteno de informaes sobre o meio fsico, enquanto o uso de modelagem digital do terreno (MDT) agilizou o mapeamento das declividades e o clculo da suscetibilidade potencial eroso laminar, alm de permitir a gerao do relevo em perspectiva da regio estudada.

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As fissuras orofaciais no-sindrmicas esto entre as mais comuns malformaes congnitas, com uma incidncia de aproximadamente 1/700 nascidos vivos, cuja prevalncia varia de acordo com a regio geogrfica e nvel scio econmico. As fissuras lbio-palatinas apresentam uma patognese complexa que pode ser causada pela interao de fatores genticos e ambientais, principalmente aqueles relacionados ao metabolismo da homocistena. Muitos estudos tm apontado evidncias de que alteraes no metabolismo da homocistena devido a polimorfismos nos genes envolvidos nesta rota metablica, associados aos hbitos maternos durante a gestao, podem estar relacionados etiologia das fissuras orofaciais. O metabolismo da homocistena requer os genes MTHFR, MTR e MTRR para a manuteno das concentraes adequados de homocistena no plasma. Com o objetivo de avaliar a influncia de polimorfismos destes genes na etiologia das fissuras orofaciais foi desenvolvido um estudo caso-controle com 94 crianas com fissuras (casos), 91 de suas mes, alm de 100 crianas sem malformaes (controles) e suas mes, todos provenientes do Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA). Com relao aos hbitos maternos durante a gestao (uso de suplementao vitamnica, fumo e lcool) no houve diferena estatisticamente significativa entre mes de casos e controles. As anlises dos polimorfismos C677T do gene MTHFR, A2756G do gene MTR e A66G do gene MTRR no mostraram diferenas significativas quanto a distribuio de seus gentipos em pacientes com FL/P e seus controles. Uma freqncia aumentada do gentipo 677TT do gene MTHFR foi observada entre as mes de crianas com fissuras orofaciais (casosTT= 20,8; controlesTT=10,0%; OR=2,38; IC95%=0,97-5,89; p<0,03), mas no para os outros gentipos dos genes MTR e MTRR. No foram observadas diferenas significativas nas anlises de gentipos combinados e interao do alelo 677T, gentipo 677TT com hbitos maternos em mes dos casos. Estes resultados indicam que alteraes no metabolismo do folato, relacionados ao gentipo materno TT do polimorfismo C677T do gene MTHFR, podem predispor ao aparecimento de fendas orofaciais na prole, na nossa populao.

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Esta tese tem como objeto de estudo o processo de formao e desenvolvimento da rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais brasileiras. Visa formular uma interpretao sociolgica desse processo, a partir da abordagem terica configuracional proposta por N. Elias, sendo esta complementada pela utilizao de outras categorias de anlises, tais como Identidade Histrica, Identidade Social e Identidade Cognitiva (W. Lepenies), que permitem focalizar a dinmica deste e incorporar a sua dimenso histrica. Conforme essa orientao terica, o objeto de estudo reconstrudo, tendo como eixo de anlise a direo que este apresenta no decorrer do seu desenvolvimento. Essa direo, nesta tese, foi definida como uma tendncia que oscila entre diferenciao/integrao/diferenciao de grupos de pesquisadores envolvidos no processo. A partir desta tendncia, so identificados e caracterizados trs perodos, sendo eles: primeiro perodo (pr-1964): Pioneiros e precursores uma Identidade Histrica em construo; segundo perodo (ps-1964 at 1986): a construo de espaos institucionais (Identidade Social) e a redefinio da Identidade Cognitiva; terceiro perodo (1987 em diante): uma rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais diferenciada internamente. A formao da rea de Estudos da Religio analisada tambm levando-se em considerao as transformaes do campo religioso, das Cincias Sociais e das principais condies scio-polticas da sociedade brasileira contempornea. Nas Consideraes Finais, formula-se uma sntese comparativa dos trs perodos identificados na reconstruo do processo, que fornece uma viso de conjunto da evoluo do mesmo. Logo se examina, igualmente em perspectiva comparativa, a formao e o desenvolvimento da rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais brasileiras em relao trajetria desses estudos nos trs pases do Cone Sul aqui selecionados: Argentina, Chile e Uruguai. Por fim, salientam-se algumas consideraes sobre a abordagem terica adotada neste estudo. O material emprico utilizado provm de vinte entrevistas realizadas, neste estudo, com antroplogos e socilogos dedicados ao estudo da religio e inseridos no campo das Cincias Sociais, de uma extensa reviso bibliogrfica de livros, artigos publicados em revistas acadmicas, teses de Doutoramento e dissertaes de Mestrado, bem como de bancos de dados disponibilizados pela Internet.

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Esta pesquisa aborda os cenrios sexuais e algumas dinmicas associadas a trs cinemas e duas vdeo-locadoras porns localizadas no centro de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A etnografia destes espaos serve de pano de fundo para abordar uma dimenso pouco referida nos estudos sobre a sexualidade humana, as prticas sexuais de homens mais velhos que buscam satisfazer desejos em relaes homossexuais. O envelhecimento, fenmeno amplamente estudado por disciplinas como a gerontologia e tambm um tema antigo nos quadros da Antropologia Social, disciplina na qual inserem-se os esforos deste trabalho , normalmente analisado a partir de sexualidades heterocntricas. Chama a ateno a invisibilidade da orientao sexual nos estudos sobre envelhecimento, assim como a paralela marginalidade das questes do envelhecimento nos estudos sobre homossexualidades. Assim, entre salas e corredores, cabines coletivas e peep shows individuais, dinmicas associadas satisfao de desejos homoerticos de homens mais velhos foram observadas e etnografadas nos anos de 2002 e, principalmente, 2003. respaldado neste esforo etnogrfico que se torna patente referir nestes espaos uma valorizao de outros corpos que no apenas os atlticos, e fases da vida que no apenas a juventude. Este resultado sugere que corpos envelhecidos e propores no apolneas tambm configuram objetos de desejos, o que remete a provncias de significados configuradas de formas distintas daquelas que valorizam o jovem e as propores hercleas como as nicas formas e caminhos dos desejos. Outro resultado remete possvel influncia da histria destes espaos na prpria forma como se organizam as dinmicas e as valorizaes dos corpos.

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A tese tem por objetivo analisar o processo de construo identitria dos operrios porto-alegrenses no final do sculo XIX e primeiras dcadas do sculo XX, no qual a interao das vivncias pessoais e sociais considerada de forma relacional, engajando-se, assim, em uma opo historiogrfica na qual a anlise das experincias constitutivas dos sujeitos sociais vm ocupando um espao cada vez maior. Parte-se de trs hipteses norteadoras: 1) A construo da identidade operria tem como um de seus fundamentos a busca de reconhecimento atravs do orgulho de sua capacidade produtiva. Isto implica que os operrios se distingam tanto dos exploradores capitalistas e das classes perigosas quanto da imagem construda pelo discurso dominante, que os associa ao vício, preguia e indisciplina sempre que eles ameaam sair do controle e/ou reivindicam melhores condies de vida e trabalho; 2) As identidades sociais existem sempre em relao umas com as outras, influenciando-se mutuamente e contribuindo para que ocorram permanentes transformaes identitrias. Optou-se, na tese devido importncia percebida ao longo do trabalho com as fontes por analisar as interfaces entre as identidades operria, tnicas e de gnero; 3) A identidade operria construda no apenas a partir das peculiaridades do local e do contexto em que se encontram os trabalhadores, mas tambm da conjugao dessas peculiaridades com idias, smbolos e caractersticas que aparecem em diversos lugares e circulavam em diferentes pases, possibilitando aos operrios manter contato com as mltiplas dimenses dessa realidade, auxiliando na formao de uma identidade coletiva que ultrapassa barreiras geogrficas. No Primeiro Captulo, foi analisado o processo de construo da identidade operria atravs das operaes de reconhecimento dadas pela aproximao aos iguais e pela valorizao do trabalho, transformado em emblema, bem como pela oposio aos outros, atravs tanto da denncia dos exploradores capitalistas, quanto pela demonstrao das diferenas em relao s classes perigosas. O Segundo Captulo analisou as transformaes identitrias motivadas pela convivncia de novos contingentes populacionais que, chegados cidade a partir da segunda metade do sculo XIX, trouxeram novas caractersticas tnicas e/ou nacionais, que foram redimensionadas e/ou transformadas a partir da convivncia no mundo produtivo. Tambm se analisou as relaes estabelecidas entre as caractersticas identitrias de gnero e operrias, ocasionadas pela crescente entrada do elemento feminino no mercado de trabalho da cidade. No Terceiro Captulo buscou-se compreender as relaes identitrias estabelecidas entre o movimento operrio porto-alegrense com os de outras partes do Brasil e do exterior, observando, para isso, tanto a circulao de militantes locais em outras cidades do interior do Estado e do centro do pas, quanto os textos de autores nacionais e estrangeiros, publicados nos jornais locais, bem como as influncias de militantes que, vindos do centro do pas, aqui residiram. Analisou-se ainda as comemoraes do Primeiro de Maio, observando-se como sua memria e simbologia foram apropriadas e permitiram diferentes vises da data entre o operariado local, transformando-a tanto em momento de festa e confraternizao, quanto em ritual de reconhecimento, distino e luta.

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Vrios estudos associam a infeco crnica pelo vrus da hepatite C a manifestao extra-hepticas incluindo glomerulonefrite membranoproliferativa. A prevalncia de anormalidades urinrias associadas a esta infeco ainda controversa. Este trabalho tem por objetivo investigar a prevalncia de alteraes urinrias assintomticas em doadores de sangue com anti VHC positivo. No perodo de Julho de 1997 a Maro de 1998 foram avaliados 58 doadores de sangue anti VHC + (41 homens e 17 mulheres; com idade mdia de 34 anos) e 128 doadores VHC -, considerado grupo controle (93 homens e 35 mulheres; com idade mdia de 31 anos). Todos foram questionados quanto histria prvia de doenas sistmicas, do trato urinrio, uso de drogas (incluindo AINE e uso de analgsico ), transfuso de sangue, fumo e uso de lcool. O anti VHC foi medido pela tcnica de enzima imunoensaio, de segunda gerao (Abbot Laboratories). As amostras de urina foram inicialmente rastreadas utilizando-se fitas Combur 10 (Boehringer). A microalbuminuria foi medida pela imunoturbidimetria (Bayer, kit 6813) e a NAG foi medida pela tcnica de espectrofotometria ( SIGMA N 9376 ). Hematria assintomtica foi definida como > 5 hemcias no sedimento urinrio, proteinria com o aparecimento de 1+ na fita reagente; cilindrria quando foi visualizado qualquer tipo de cilindro; microalbuminria alterada quando foi >16 mg/l; relao microalbuminria/creatininria elevada quando >15mg/g e a NAG urinria elevada, quando os valores estavam > 5,6U/g de creatinina na urina. Na anlise estatstica utilizou-se um nvel de significncia de 95% (p=0,05). Verificou-se que a cor branca e o sexo masculino predominaram nos dois grupos, o grupo VHC + apresentou uma freqncia significativamente aumentada em relao ao uso de AINE (p= 0,003), lcool p< 0,001), transfuso (p= 0,006) e drogas (p< 0,001) quando comparado ao grupo VHC -. No grupo VHC + as enzimas hepticas estavam significativamente mais elevadas (AST p=0,004, ALT p< 0,001), assim como as mdias de GGT (p= 0,004). Conclumos que o grupo anti VHC + em estudo no apresenta anormalidades urinrias significativas comparativamente com o grupo controle. A prevalncia de hematria e proteinria nos grupos VHC + e VHC foi respectivamente 12,0% x 9,4% e 5,4% x 5,5%, sem diferena estatstica entre os dois grupos. As mdias da microalbuminria nos dois grupos foram respectivamente (10,5 + 22,5 ; 8,7 +12,2 , p= 0,560) e a da NAG (3,2 + 1,8 ; 4,2 + 3,3 , p= 0,232). Constatamos uma associao estatisticamente significativa entre a presena de hematria e proteinria (p= 0,011), proteinria e cilindrria ( p< 0,001), proteinria e ndice de elevado de microalbuminria ( p<0,001), NAG e ndice de microalbuminria elevado (p= 0,02); hematria e sexo feminino (p<0,001), nveis de GT elevados nos indivduos com proteinria (p=0,038) e uma associao entre NAG e tabagismo ( p=0,004).

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Esta dissertao aborda o tema da negociao tabacaleira comercial internacional e a influncia da cultura nacional, dos valores pessoais e da tica. No atual mundo globalizado, a investigao e a compreenso das diferenas culturais so elementos essenciais na elaborao das estratgias de negociao. A minimizao do choque cultural proporciona melhores resultados na negociao. Este tema explicita academia e s empresas, especialmente aos negociadores tabacaleiros, relevantes aspectos tericos e demonstra uma realidade prtica, apresentando importantes consideraes quanto devida preparao da negociao. O objetivo geral desta pesquisa consiste na anlise da existncia de diferenas e/ou semelhanas culturais, de valores pessoais e de tica entre negociadores tabacaleiros brasileiros e de outros 24 pases nas negociaes tabacaleiras comerciais internacionais. uma pesquisa de carter exploratrio - descritivo, com uma abordagem multimtodo: qualitativo e quantitativo. O primeiro consiste na reviso bibliogrfica das escalas para medir cultura, valores pessoais e tica j existentes e validadas no Brasil, que proporcionaram importantes contribuies formulao do instrumento de pesquisa: o questionrio. Atravs deste foram coletadas as informaes da etapa quantitativa. Os locais de aplicao do questionrio foram, no sul do Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, a cidade de Santa Cruz do Sul, e no estrangeiro em 31 pases de 4 continentes. A amostra totalizou 147 questionrios aplicados (42 no Brasil e 105 no estrangeiro). A presente pesquisa est estruturada seguindo a ordem terica, ou seja, a negociao comercial internacional, a cultura nacional, os valores pessoais e a tica. De forma geral, os resultados obtidos demonstram as diferenas culturais na negociao tabacaleira comercial internacional, proporcionando um retrato das caractersticas culturais do negociador tabacaleiro brasileiro e estrangeiro, segundo as dimenses culturais propostas por Hofstede (1997), os valores pessoais identificados pela Escala de Valores de Kahle (LOV) (1983), e a tica conforme modelo de Lewicki (1998).

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Esta tese fundamenta-se na descrio e interpretao das polticas e da gesto do ensino pblico desenvolvido em Porto Alegre durante os 16 anos (1989-2004) em que o PT- Partido dos Trabalhadores, atravs da Administrao Popular, governou a cidade, tendo como problemtica os avanos, os limites e as contribuies dessa experincia na produo de um outro mundo possvel. O referencial terico, fundamentado em autores do campo da poltica, sociologia, da educao e de teorias crticas de outros campos do conhecimento, como Karl Marx, Henri Lefebvre, Immanuel Wallerstein, Boaventura de Sousa Santos e Stephen Stoer, apresentado nos 3 primeiros captulos. O mesmo desloca-se do mais global e abstrato, da globalizao econmica, poltica e social, inserindo nela a discusso dos conceitos Estado, de gesto (gerir, surfar e pilotar), de poltica (polity, politics e policy) e as reconfiguraes dos sistemas de ensino (STOER, 2004) na transio paradigmtica (SANTOS, 1999) e da crise do sistema-mundo (WALLERSTEIN, 2005), para o mais cotidiano (LEFEBVRE, 1973, 1991) das relaes sociais e educativas na cidade. Chegando a este ponto, se verificou como estabeleceram as relaes da gestora da educao em Porto Alegre (a Secretaria Municipal de Educao) no sistema municipal de ensino, em particular, na sua relao com as escolas e professores, no processo de implementao das polticas educativas durante os 16 anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve frente da Prefeitura Municipal da cidade. Na parte emprica do estudo, captulos 4 ao 8, apresento e discuto o que o PT, em seus documentos nacionais, percebia e qualificava como educao no contexto de nosso pas ao longo dos anos oitenta e noventa, como pano de fundo e paralelo ao desenvolvido em Porto Alegre atravs da SMED. Detalho manifestaes de dirigentes da educao e do governo municipal, das atividades de cada gesto (1989-2004) e das Leis encaminhadas pelo Executivo e/ou vereadores como as que criaram o Conselho Municipal de Educao, os Conselhos Escolares, as Eleio de Diretores e o Sistema Municipal de Ensino. Apresento manifestaes das escolas e dos professores e alunos, publicadas em mbito acadmico. Portanto, a partir do referencial terico (dialtico-histrico-espacial, HARVEY, 2004) que articulou o descritivo, o analtico-regressivo e o histrico-gentico (LEFEBVRE, 1984), na descrio, sistematizao e interpretao do material emprico (polticas, documentos, panfletos, programas do PT; mais Leis, relatrios de gesto, manifestaes de dirigentes da SMED; teses, dissertaes, pesquisas e artigos de pesquisadores da UFRGS), aponto os avanos, limites e contradies revelados na produo da democracia sem fim (SANTOS, 1998, 2005), desta experincia contra-hegemnica . Disto, a tese: foras polticas contra-hegemnicas ao sistema capitalista em que vivemos, ao ocuparem espaos de poder, podem avanar no desenvolvimento de polticas alternativas quele, bem como na produo de novas relaes sociais. Neste sentido, as escolas, professores, comunidades escolares e movimentos sociais podem se tornar sujeitos de suas prprias aes e obra educativa, na relao com o Estado/governo, ainda que o Estado e suas instituies estejam circunscritos a regras legais, normas e procedimentos e prticas sociais a grupos vinculados ao status quo e ao establishment. Isto depende da forma como as polticas, os contedos e as formas de implementao so geridas. Agindo assim, constri-se um Estado como novssimo movimento social (SANTOS, 1998, 2005), para o qual, a experincia de gesto da e na educao municipal de Porto Alegre, pelo PT e partidos de esquerda por 16 anos, aportaram contribuies significativas para a efetivao de um outro mundo possvel, em alternativa ao que vivemos.

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Este trabalho trata do estudo taxonmico da tribo Dalbergieae no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram reconhecidos seis gneros e 17 espcies nativas: Andira Lam. (A. fraxinifolia Benth.); Centrolobium Mart. ex Benth. [C. microchaete (Mart. ex Benth.) Lima]; Dalbergia L.f. [D. brasiliensis (Vell.) Britt., D. ecastaphyllum (L.) Taub., D. ernest-ulei Hoehne, D. frutescens (Vell.) Britt., D. lateriflora Benth.]; Machaerium Pers.[M. dimorphandrum Hoehne, M. hatschbachii Rudd, M. hirtum (Vell.) Stellfeld, M. nyctitans (Vell.) Benth., M. paraguariense Hassl., M. stipitatum Vogel, M. uncinatum (Vell.) Benth., M. vestitum Vogel]; Platymiscium Vogel (P. floribundum Vogel); Pterocarpus Jacq. (P. rohrii Vahl). So fornecidos chaves analticas para identificao de gneros e de espcies, descries, ilustraes, dados e mapas de distribuio geogrfica, dados sobre florao, frutificao e utilidades e observaes ecolgicas.

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A eficincia da tcnica de cultura de anteras, em escala comercial, ainda pode ser considerada baixa quando medida em nmero de plantas duplo-haplides frteis obtidas para cada antera estabelecida in vitro. Dessa forma, o presente trabalho pioneiro no estudo detalhado da embriognese in vitro do micrsporo e do gro de plen de cevada (Hordeum vulgare L. ssp. vulgare). Com o objetivo de contribuir para o aperfeioamento da tcnica de cultura de anteras foi analisada a embriognese, com especial nfase na etapa da induo, atravs de anlises citolgicas e histolgicas de anteras cultivadas in vitro. Foram analisadas uma cultivar brasileira de cevada, em comparao com linhagens de duas outras cultivares brasileiras, que foram selecionadas, por seleo divergente para maior ou para menor resposta na induo da rota embriognica e, respectivamente, para menor ou para maior capacidade de regenerar plntulas verdes. Somente foram estabelecidas em cultivo in vitro as anteras que apresentaram micrsporos e plens jovens, das linhagens selecionadas da cultivar A-05 (S3A22 e S3A23), e da cultivar BR-2(S3B63 e, apenas na cultura de anteras, S3B61), bem como da cultivar MN-599 (noselecionada). Para as anlises histolgicas, foram fixadas, a cada dois dias, duas anteras, correspondentes a cada fileira da mesma espiga, aps o incio do cultivo in vitro. As anteras em cultivo e respectivas estruturas multicelulares foram fixadas em FAA 50%, desidratadas em srie etlica e includas em hidroxietilmetacrilato. Os blocos de resina polimerizada foram secionados longitudinalmente com 3 mm de espessura. Para as anlises citolgicas foram fixadas, de cada espiga recm-coletada, trs espiguetas sendo uma da base, outra do meio e outra do pice. Aps o pr-tratamento baixa temperatura (5 C), porm antes do cultivo in vitro, foram fixadas trs anteras (amostras utilizadas como controles). A cada trs dias, durante o cultivo, trs anteras foram fixadas (at 18 dias). As anteras em cultivo e estruturas multicelulares foram fixadas em Farmer e FAA 50%, transferidas aps 24 horas para etanol 70%. Na cultura in vitro das anteras houve diferenas entre uma das linhagens da cultivar A-05 em relao a cultivar MN- 599, na produo inicial de estruturas embriognicas, diferena que desapareceu na produo total. Entretanto, houve diferenas na formao dos xiii embries: a cv.MN-599 formou embries bem diferenciados ao passo que a linhagem S3A22 produziu um nmero aparentemente menor, sendo que os embries no eram bem diferenciados. A linhagem S3B63 no apresentou embries at o final da anlise histolgica. Considerando que a amostra dessa linhagem, mantida em cultura, formou plantas verdes, pode-se propor que a formao de embries deve ocorrer posteriormente ao desenvolvimento da cv.MN-599. Cabe destacar que houve diferenas significativas entre as cultivares A-05 e BR-2 quanto regenerao de plntulas verdes. Esses resultados indicam ter havido maior eficincia da seleo em relao etapa da regenerao. Com relao s categorias classificatrias dos micrsporos e gros de plen, constatou-se que desde o incio da anlise histolgica (2o dia de cultivo in vitro) at o final (34o dia), foram observados micrsporos, o mesmo tendo sido observado na anlise citolgica. Os gros de plen multinucleados ocorreram praticamente em todo o perodo de cultivo in vitro, em ambas anlises; no ocorrendo nos controles da citologia (antes do cultivo); os multinucleados foram observados a partir do 3o dia, enquanto que os multicelulares a partir do 4o dia de cultivo. As estruturas multicelulares foram observadas a partir do 8o dia. A quantidade e o tamanho das estruturas multicelulares foram variveis ao longo da anlise histolgica, sendo que do 14o ao 20o dia foram encontradas as de maiores dimenses, resultantes da proliferao celular por mitoses sucessivas. A partir do 22o dia (cultivar MN- 599), a ocorrncia de estruturas multicelulares no interior dos lculos da antera diminuiu, predominando o processo de proliferao externo s anteras. Para as linhagens, a partir do 18o dia foram observadas estruturas multicelulares liberadas das anteras. A anlise das estruturas multicelulares permitiu classific-las em quatro categorias: 1. SFD: Sem forma definida; 2. MAC: meristema apical caulinar; 3. MAR: meristema apical radical embrionrio adventcio; e 4. Embries. As estruturas amorfas apareceram em maior nmero, quando comparadas com as outras categorias. Em sntese: as linhagens selecionadas e a cultivar diferiram no apenas no tempo necessrio para a formao dos embries, mas tambm no desenvolvimento dos mesmos, que foi mais diferenciado na cultivar MN-599, porm sendo observados mais cedo na linhagem S3A22 e S3A23, do que na cultivar MN-599.

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Esta dissertao teve como objetivo geral ampliar o conhecimento sobre a ecologia vegetal das matas de Restinga arenosa em substratos bem drenados no Rio Grande do Sul. Para tanto, foram realizados o estudo florstico e fitossociolgico do componente arbreo de cinco capes de Restinga e a verificao de padres de interaes mutualsticas entre aves frugvoras e as rvores, alm do estudo do componente de regenerao e suas relaes com o estrato arbreo adulto. Para a amostragem da vegetao, foi usado o mtodo de parcelas, incluindo-se todas as rvores com DAP 5cm, totalizando uma rea de 1,02ha. Com estes dados, foram estimados os parmetros usuais em fitossociologia. Em um dos capes, foi realizado tambm o levantamento florstico e fitossociolgico das plntulas (0,05 altura < 1m) e juvenis (altura 1m, DAP < 5cm), avaliando-se as relaes com o estrato arbreo adulto, o potencial e a taxa de regenerao natural para cada espcie. Para o estudo dos mutualismos, foram feitas observaes visuais e capturas de aves durante um ano. Foram estimadas a conectncia do sistema mutualstico e o ndice de importncia das espcies. Tambm foi feita a rede de interaes do sistema e feita a anlise da variao destas interaes ao longo das estaes do ano. A composio florstica resultou em uma riqueza total de 20 famlias e 29 espcies para os cinco capes. A densidade total arbrea teve uma mdia mxima de 1207 ind/ha e mnima de 747 ind/ha. Sebastiania serrata apresentou o maior valor de importncia e Myrtaceae foi a famlia mais representada. A diversidade especfica foi baixa, variando de 1,08 a 2,38 (nats). No sistema mutualstico, registraram-se 29 espcies interagindo (aves e plantas), com uma conectncia de 23,9%. Turdus amaurochalinus e T. rufiventris interagiram com a maioria das espcies arbreas e tiveram o maior ndice de importncia, sendo caracterizadas como as principais dispersoras em potencial. Ocotea pulchella e Myrsine spp. foram registradas com maior nmero de eventos de consumo de frutos, no entanto, Ficus organesis interagiu com mais espcies frugvoras, alm de ter a maior importncia na dieta das aves. Houve variaes no nmero eventos de frugivoria ao longo das estaes, bem como no nmero de espcies frugvoras e de espcies arbreas consumidas. O componente de regenerao apresentou riqueza especfica e diversidade semelhantes s do estrato arbreo adulto, refletindo uma similaridade florstica maior que 70%. A maioria das espcies (73,7%) apresentou taxa de regenerao negativa, revelando o padro de 'J' invertido. Os resultados indicam a existncia de diferenas na composio e estrutura arbrea entre os capes de Restinga, alm de uma boa capacidade de regenerao para a maioria das espcies vegetais estudadas. Os dados revelam tambm um sistema disperso generalista, no qual poucas espcies de aves interagem com muitas espcies arbreas e vice-versa.

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O objetivo desta dissertao analisar exerccios de autoria em oficinas propostas por um Projeto de Extenso que envolveu um coletivo composto pelo Grupo de Pesquisa e Interveno Juventude e Contemporaneidade da UFRGS e os Oficineiros Populares que atuam no Bairro Restinga. Trata-se de um estudo que pe a tnica em uma descrio analtica, tomando o relato da experincia do trabalho do coletivo e das oficinas para jovens como objeto privilegiado de estudo. A teoria que apia a descrio da experincia a Biologia do Conhecer. Baseado no conceito de autopoiesis de Humberto Maturana, realizou-se uma construo acerca da noo de autoria, que aqui vista como um processo concomitante de auto e hetero-produo, somente passvel de ser exercida em redes de conversaes, as quais operam como testemunhas desse exerccio: pelo reconhecimento, visibilidade e publicizao dos deslocamentos nas coordenaes de aes. No desenvolvimento do projeto como um todo e nas oficinas, a rede de conversao foi produzida pela combinao de componentes heterogneos, como a experincia do viver na comunidade, nas escolas, na universidade e com as tecnologias. O conversar faz emergir domnios compartilhados consensuais e emocionais acoplados s ferramentas tecnolgicas. Um dos observveis significativos da anlise a distino de deslocamentos presentes na rede de conversaes configurada nas oficinas, os quais podero indicar a emergncia de exerccios de autoria. Os deslocamentos sero tomados como indicadores de anlise, pois na seqncia dessa produo poder estar presente um reconhecimento (visibilidade) desse deslocamento, a constituio de sua produo como "obra" e a retroao desses efeitos na afirmao de uma autoria. Para que exista o que estamos denominando de exerccio de autoria, necessrio que se constitua a trade de elementos: autor-outro-obra. Assim, a descrio analtica da experincia possibilitou evidenciar uma maior intensidade dos exerccios de autoria no trabalho entre oficineiros e a equipe da universidade. As produes do coletivo foram: a realizao de cinco oficinas experimentais, a realizao de um vdeo e um texto sobre o projeto. Foi possvel flagrar momentos de exerccio de autoria nas oficinas desenvolvidas pelo coletivo com alunos das escolas pblicas do bairro. A experincia evidencia a possibilidade de construir e sustentar proposies de interveno com jovens nas quais sejam possveis os exerccios de autoria, revelando alternativas viveis para enriquecer prticas scio-educativas e colaborar na formulao de polticas pblicas para a juventude.