158 resultados para Fluoretos Efeito fisiológico


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A literatura tem mostrado, por intermdio de estudos com animais e seres humanos, que o uso reduzido da musculatura (como por exemplo, a imobilizao de um segmento) produz uma srie de alteraes estruturais e funcionais no msculo esqueltico. As principais alteraes observadas no msculo aps a reduo do uso esto relacionadas com alteraes nas propriedades bioqumicas, na composio de fibras musculares, atrofia muscular, reduo na capacidade de produo de fora, e reduo na capacidade de ativao. Apesar de a maior parte dos estudos sobre o assunto ter sido realizada em modelos animais (os quais possibilitam o estudo invasivo dos mecanismos de adaptao), a incidncia de leses articulares em seres humanos tem motivado os pesquisadores a buscar mtodos alternativos e noinvasivos para o diagnstico e acompanhamento das leses articulares. Tendo em vista que a mecanomiografia (MMG) uma tcnica no-invasiva que permite o estudo do comportamento mecnico e fisiológico do msculo, acredita-se que esta tcnica, associada com a avaliao da capacidade de produo de fora e com a eletromiografia (EMG), possa ser um mtodo til no diagnstico das alteraes produzidas por essas leses e no acompanhamento de programas de reabilitao. O objetivo desse estudo foi avaliar as adaptaes musculares aps um perodo de imobilizao de duas semanas. Trs estudos foram desenvolvidos, sendo os dois primeiros com seres humanos e o terceiro em um modelo animal. O primeiro estudo avaliou as respostas eletromiogrficas, mecanomiogrficas e de torque dos msculos flexores plantares e dos flexores dorsais do tornozelo durante esforo voluntrio. Foram avaliados 23 indivduos que tiveram seus tornozelos imobilizados em funo de um entorse de grau II, e 32 indivduos saudveis, que fizeram parte do grupo controle. O segundo estudo, por sua vez, investigou as alteraes no comportamento mecnico dos mesmos grupos musculares do estudo 1, ao longo de um protocolo de contraes produzidas via estimulao eltrica, utilizando-se vrias freqncias de estimulao (de 5 a 60 Hz). Nos dois estudos, os valores de torque dos flexores plantares e dos flexores dorsais no grupo imobilizado foram significativamente inferiores aos do grupo controle. Essa reduo foi mais evidente nos flexores plantares do que nos flexores dorsais. Os valores root mean square (RMS) do sinal EMG, durante a CVM (estudo 1), foram significativamente menores nos msculos gastrocnmio medial (GM), sleo (SOL) e tibial anterior (TA) do grupo que foi imobilizado quando comparado ao grupo controle. A mediana da freqncia (MDF) do sinal EMG, durante a CVM, no estudo 1, no apresentou diferena significativa entre os dois grupos da amostra, em nenhum dos trs msculos estudados (GM, SOL e TA). Os valores RMS e a MDF do sinal MMG dos msculos GM, SOL e TA no apresentaram diferenas significativas entre os dois grupos da amostra, em nenhum dos dois estudos, indicando que a tcnica da MMG no foi capaz de revelar as alteraes musculares produzidas por um perodo de imobilizao. O terceiro estudo avaliou as alteraes das propriedades mecnicas devido a alteraes no comprimento muscular e na freqncia de estimulao nos msculos SOL de 3 gatos. As relaes fora-comprimento foram estabelecidas ao nvel articular, muscular, das fibras musculares e dos sarcmeros. Os resultados demonstraram que as variaes de comprimento da fibra diferem das variaes de comprimento do msculo como um todo, principalmente nos comprimentos mais encurtados. Existe um maior encurtamento da fibra com o aumento da freqncia de estimulao nos menores comprimentos musculares, enquanto nos maiores comprimentos musculares o aumento da freqncia de estimulao tem um efeito similar sobre as fibras e o msculo como um todo. Os principais achados do presente estudo so de que as respostas da EMG e de torque so alteradas por um perodo de 2 semanas de imobilizao, enquanto as respostas da MMG no, e que o comprimento muscular uma importante varivel que deve ser controlada a nvel tanto das fibras musculares, quanto dos componentes elsticos no estudo das propriedades mecnicas do msculo esqueltico.

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Proposio:estudar a qualidade da cicatrizao ssea sob efeito de um campo magntico permanente, sepultado, in vivo. Materiais e Mtodo: foi criado um modelo metlico composto de duas arruelas de ao inoxidvel, fixadas, cada uma, estrutura ssea, atravs de parafusos de titnio comercialmente puro. Neste estudo experimental, randomizado, com grupos testes e controle, foram selecionados 24 ratos da raa Rattus novergicus albinus, cepa Wistar, divididos em cinco grupos, sendo quatro testes e um controle. Cada animal foi submetido cirurgia para a fixao de um par de dispositivos metlicos no fmur esquerdo, tangenciando uma cavidade cirurgicamente criada. Nos grupos testes as arruelas foram posicionadas de modo que exercessem foras de atrao mtua. Os animais foram sacrificados aos 15, 30, 45 e 60 dias ps-operatrios. As peas foram submetidas avaliao histolgica. Resultados: entre os grupos de 15 e 30 dias, a cicatrizao dos grupos testes mostrou-se acelerada em relao aos controles. Aos 45 dias, ambos os grupos revelaram resultados pouco divergentes entre si. Aos 60 dias, houve marcada neoformao ssea no grupo teste, propondo um efeito de estimulao magntica continuada durante todo o perodo experimental. Concluso: a liga de ao inoxidvel imantada, sepultada, in vivo, foi capaz de estimular e acelerar o processo de cicatrizao ssea.

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Este trabalho apresenta o Modelo Fisiológico de Emoes. Este modelo trata a inteligncia atravs de um ponto de vista biolgico. O comportamento de cada componente avaliado de forma independente e evitando abstraes que no esto de acordo com o funcionamento do corpo. O Modelo Fisiológico de Emoes contm um organismo simplificado incluindo apenas um restrito grupo de rgos e tecidos constantemente gerando diferentes estmulos a agindo como geradores de inteno. O modelo tambm difere de abordagens cognitivas e considera um restrito grupo de estados emocionais com manifestaes fisiolgicas diferentes influenciando a tomada de deciso. O pequeno grupo de rgos pode produzir diferentes estados fisiológicos quando o organismo est comendo, correndo ou mostrando algum estado emocional especfico. O trabalho ainda mostra a implementao de um agente construdo com base no modelo.

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Este trabalho teve como objetivo investigar o efeito da manipulao neonatal sobre a resposta da prolactina (PRL) ao estresse por vapores de ter em ratas de 11, 28 e 75 dias de idade. A manipulao neonatal consistia em manipular gentilmente os filhotes durante 1 minuto do 1o ao 10o dia de vida. Os animais foram divididos em dois grupos: no-manipuladas e manipuladas e em trs idades: 11, 28, e 75 dias. O ltimo grupo foi estudado nas fases do diestro II e estro. Aos 11 e 28 dias de idade as coletas de sangue foram realizadas atravs de decapitao antes e aos 2, 5 e 10 minutos aps o estresse de 1 minuto por vapores de ter. Nos animais adultos, a veia jugular externa direita foi canulada na tarde do proestro e diestro I e o experimento realizado as 9:00 horas da manh do estro e do diestro II, respectivamente. Amostras de 600 L de sangue foram coletadas antes e aos 2, 5, 10, 15 e 30 minutos aps o estresse de 1 minuto por vapores de ter. As concentraes plasmticas de PRL (antes, 2, 5, 10, 15 e 30 minutos aps o estresse) e as de estradiol (antes do estresse) foram determinadas por radioimunoensaio. Os resultados mostram que as concentraes plasmticas basais de PRL aumentaram em ambos os grupos (no-manipuladas e manipuladas) dos 11 aos 28 dias e dos 28 aos 75 dias de idade nas fmeas em estro e diestro II, com exceo das no-manipuladas em estro, nas quais no foi observado um aumento significativo da concentrao plasmtica de PRL dos 28 aos 75 dias de idade. O grupo das ratas manipuladas de 28 dias de idade apresentou uma menor concentrao plasmtica basal de PRL e aos 5 e 10 minutos aps o estresse quando comparadas ao grupo das no-manipuladas da mesma idade (28 dias). No foi observada a resposta da PRL ao estresse em ratas de 11 e 28 dias de idade. Na manh do estro a resposta da prolactina ao estresse no foi diferente entres os grupos (no-manipuladas e manipuladas), contudo na manh do diestro II, o grupo das manipuladas apresentou uma resposta de menor magnitude quando comparada ao grupo das no-manipuladas. A concentrao plasmtica de estradiol no foi diferente entre o estro e o diestro II e nem entre as no-manipuladas e manipuladas. Em conjunto estes resultados indicam que: as concentraes plasmticas de PRL aumentaram no decorrer das trs idades (exceto no grupo das no-manipuladas dos 28 aos 75 dias de idade na manh do estro); a menor concentrao plasmtica basal de PRL observada nas ratas manipuladas aos 28 dias de idade pode ser resultado do retardo da instalao da puberdade observado em ratas manipuladas no perodo neonatal; o perodo hiporresponsivo da PRL ao estresse se estende at a idade pr-puberal; a concentrao plasmtica de estradiol no dia do experimento parece no ser responsvel pelo efeito da manipulao neonatal sobre a resposta da PRL ao ter que somente foi observado nas fmeas na manh do diestro II.

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Os resultados demonstram que no houve diferena estatstica significante em relao s reas da ferida entre os grupos analisados (G2, G3 e G4) dentro do mesmo dia de observao. Entretanto, na avaliao histopatolgica da cicatrizao, houve diferena significativa na segunda semana de experimento entre as mdias avaliadas do grupo G2 e o grupo G3 sendo que, este ltimo apresentou melhor cicatrizao quando comparado ao primeiro. Quanto ao nvel de corticosterona observou-se diferena significativa do grupo G2 com relao aos demais grupos apenas na primeira semana. Este resultado indica que, na primeira semana, os animais submetidos cirurgia e mantidos em ambientes sem EA tiveram nveis elevados de corticosterona, compatvel com situao de estresse, enquanto que os animais que tambm sofreram procedimento cirrgico, mas foram mantidos em ambientes enriquecidos no ps-operatrio, apresentaram nveis de corticosterona similares queles que no sofreram interveno cirrgica. Desta forma, concluiu-se que a utilizao do EA no altera A preocupao com o bem-estar dos animais utilizados na experimentao cientfica tem aumentado nos ltimos anos bem como, a maneira com que o estresse pode interferir nos resultados das pesquisas. Entre as tcnicas utilizadas para minimizar o estresse e promover o bem-estar destaca-se o enriquecimento ambiental (EA), que visa propiciar um ambiente no qual o animal possa demonstrar comportamentos tpicos da espcie. Nas espcies at hoje estudadas o uso do EA tem sido favorvel com resultados positivos tanto no aspecto comportamental como fisiológico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do EA na recuperao ps-cirrgica em Rattus norvergicus atravs da observao do nvel de corticosterona sangnea e o tempo de cicatrizao, pela regresso do tamanho da ferida cirrgica e posterior anlise histopatolgica. . Ratos machos da linhagem Wistar foram separados em quatro grupos: sem procedimento cirrgico e sem enriquecimento ambiental (grupo G1), com procedimento cirrgico e sem enriquecimento ambiental (grupo G2), com procedimento cirrgico e enriquecimento ambiental com mobilirio (grupo G3) e com procedimento cirrgico e enriquecimento ambiental com interao social (grupo G4). No grupo G3, diferentes objetos (iglu, bloco de madeira e cilindro) foram colocados de forma seqencial nas gaiolas enquanto que na gaiola do grupo G4 foi introduzido outro rato, macho, com a mesma idade e peso dos utilizados no experimento como forma de interao social. significativamente o tempo de cicatrizao de feridas cutneas mas reduz o estresse ps-cirrgico.

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A presente dissertao objetivou correlacionar diferentes recursos de diagnstico do hlito e analisar os efeitos do controle de placa supragengival sobre as medies do hlito. Para tanto, medies organolpticas (ORL), de compostos sulfurados volteis (CSV) e de auto-percepo (EVA) foram realizadas em 27 pacientes (14 mulheres e 13 homens) portadores de periodontite crnica. O tratamento da gengivite foi realizado atravs de controle de placa supragengival. Anlises do hlito foram realizadas ao exame inicial, 30, 90 e 180 dias aps incio do programa. Correlaes significativas foram observadas entre ORL-CSV, ORL-EVA e EVA-CSV, sendo a ltima fraca. Em relao aos perodos experimentais, houve uma clara diminuio em todas as medies do hlito ao longo do tempo. Em anlise post-hoc, subdividiu-se a amostra em dois grupos (relacionados ao hbito de limpar ou no a lngua). No foram observadas diferenas entre esses grupos. Pde-se concluir que embora existam correlaes significativas entre os recursos de diagnstico do hlito, a medio organolptica (padro-ouro) deve ser sempre realizada. Alm disso, um programa de controle de placa supragengival eficaz em reduzir medidas relacionadas ao hlito, independentemente da limpeza da lngua.

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O presente ensaio clnico comparou a resposta dos parmetros clnicos supragengivais e subgengivais durante o controle da placa supragengival em 25 pacientes que fumam (F), com mdia de 46 anos de idade (variando de 33 - 57), 19,44 + 11,63 cigarros por dia durante 24,84 + 8,50 anos, e 25 pacientes que nunca fumaram (NF), com mdia de 46,80 anos de idade (variando de 34 - 59). Os exames, baseline, 30, 90 e 180 dias, foram realizados por uma examinadora calibrada, que avaliou o ndice de Placa Visvel (IPV) e de Sangramento Gengival (ISG), Profundidade de Sondagem (PS), Nvel de Insero Clnica (NIC) e Sangramento Subgengival (SS). O controle da placa supragengival consistiu inicialmente de raspagem, alisamento e polimento coronrio, limitado ao ambiente supragengival seguido por sesses semanais, por um perodo de seis meses, de instruo e monitoramento individualizado do controle de placa. As mdias por indivduo foram analisados pelo Teste de Friedman e pelo Teste de U de Mann-Whitney (p0,05). Foram observadas redues significativas em todos os parmetros para fumantes e nunca fumantes. O IPV reduziu de 90,96% para 8,29% (NF) e de 88,09% para 6,10% (F), sem diferenas entre os grupos. O ISG foi reduzido de 78,95% para 2,12% e de 70,48% para 0,28% nos mesmos grupos, porm com diferenas significativas entre os grupos a partir dos 30 dias. Redues do SS tambm foram significativas, para nunca fumantes de 94,05% para 21,75%, e em fumantes de 94,05% para 23,71%, sem diferenas entre os grupos. Significativas redues na PS foram observadas para nunca fumantes de 3,67mm para 2,60mm e em fumantes de 3,93mm para 2,77mm. Alteraes no NIC foram significativas, de 3,43mm para 3,02mm (NF) e de 4,20mm para 3,68mm(F). Houve uma significativa reduo do percentual de stios com PS inicial maior ou igual a 7mm e um aumento no percentual de stios de 0-3mm. Conclui-se que o controle de placa supragengival executado reduziu significativamente os sinais clnicos da doena periodontal em paciente que fumam e que nunca fumaram.

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Os impactos repetitivos decorrentes do esporte podem interferir no crescimento sseo. Com o objetivo de tentar elucidar o efeito mecnico dos impactos repetitivos sobre a placa de crescimento sseo, da tbia proximal, um estudo experimental em ratos foi realizado. Inicialmente, foi desenvolvida uma mquina para a produo de impactos repetitivos na tbia dos ratos. Os impactos repetitivos foram produzidos na tbia direita em uma amostra de 60 ratos wistar, divididos em 6 grupos de 10 cada, sendo a esquerda o controle. A magnitude de impacto foi de aproximadamente 3,5 vezes a massa corporal dos ratos. Aps os dias de impacto, os ratos foram sacrificados e as tbias foram medidas. Em seguida um estudo histolgico da placa de crescimento foi realizado. Foram medidas, a espessura total da placa de crescimento, a espessura da zona de repouso, de proliferao e hipertrfica e de calcificao juntas. Os resultados mostraram diferena significativa no comprimento da tbia nos testes intra-grupos para os grupos 3, 4,e 5 (p0,05), e intergrupos para a tbia direita e esquerda (p0,05). A placa de crescimento mostrou uma menor espessura significativa na tbia direita (p0,05). Na esquerda no houve alterao significativa da espessura da placa (p=0,109). As zonas de repouso e proliferativa da placa da tbia direita, e o nmero mdio de clulas nas colunas da zona proliferativa apresentaram diferenas significativas intergrupos (p= 0,013, p=0,042 e p=0,017, respectivamente). As zonas hipertrfica e de calcificao apresentaram diferena significativas nas tbias direita e esquerda (p 0,048 e 0=0,020, respectivamente). As anlises mltiplas confirmaram que no existiram evidncias de calcificao precoce da placa, com a magnitude de impacto produzida. No houve mudana significativa nas zonas hipertrfica e de calcificao. A concluso de que os impactos repetitivos diminuem a espessura da placa de crescimento proximal da tbia durante a puberdade, principalmente quando o tempo de impacto ultrapassa a metade do perodo de puberdade. Com a interrupo de 10 dias na produo dos impactos, permaneceu a diminuio da espessura da placa proximal da tbia. A cargas de impactos de aproximadamente 3,5 vezes a massa corporal no so suficientes para exibir evidncias de calcificao precoce da placa de crescimento.