108 resultados para Capacidade geral de combinação


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Eventos precoces, particularmente diferentes tipos de estresse, como hipxiaisquemia, infeces, desnutrio/hipernutrio e negligncia materna, podem trazer conseqncias para toda a vida. Tais conseqncias variam conforme a qualidade, a intensidade e a janela de tempo em que o agente agressor atuou, alm da susceptibilidade do organismo que o recebeu. Os mecanismos pelos quais estes eventos levam a tais alteraes ainda no esto totalmente esclarecidos, mas sabe-se que esta fase da vida constitui-se ao mesmo tempo de um perodo de hiporresponsividade ao estresse, assim como uma fase crtica para desenvolvimento de diversos rgos e sistemas. Sabe-se que desafiando a homeostasia do organismo nesse momento, ocorre uma programao de diversos sistemas envolvidos na resposta ao estresse a um novo equilbrio funcional, o que pode alterar a relao sade-doena na vida adulta. Dentre os modelos para o estudo de intervenes precoces, temos a Manipulao Neonatal, que consiste numa separao breve da me, durante o perodo hiporresponsivo ao estresse. Nesse trabalho usou-se a separao por 10 min, nos primeiros 10 dias de vida. A partir desta interveno animais tornam-se menos reativos ao estresse, apresentam comportamento menos ansioso frente a estressores e tm comportamento alimentar caracterizado por um aumento no consumo de alimento palatveis, sem alterao no consumo de rao padro. O controle da alimentao envolve basicamente dois componentes, um homeosttico e outro hednico. A preferncia alimentar alterada dos animais manipulados no perodo neonatal indica possivelmente uma alterao da percepo hednica do alimento. As vias dopaminrgicas mesolmbicas esto associadas a recompensas naturais ou biolgicas como alimentao, sexo, drogadio. Sabe-se que animais manipulados no perodo neonatal apresentam reduo de receptores D3 no ncleo acumbens. A Imipramina um antidepressivo tricclico que age principalmente por inibio da recaptao de serotonina e noradrenalina, e com aes indiretas sobre o sistema dopaminrgico e eixo Hipotlamo Pituitria - Adrenal. Seu uso crnico refora a capacidade do organismo de enfrentar o estresse e de sentir recompensas naturais como a da alimentao. O objetivo desse trabalho foi investigar se o tratamento crnico com Imipramina reverteria o comportamento alimentar alterado de animais manipulados no periodo neonatal. Adicionalmente investigou-se o efeito deste tratamento sobre outras alteraes comportamentais como a menor inibio exploratria no Labirinto em Cruz Elevado e menor habituao no teste do Campo Aberto. No consumo basal de alimento doce, houve aumento de consumo de alimento doce apenas em machos manipulados, sendo que o tratamento com Imipramina diminui este efeito. Os animais machos manipulados no tiveram aumento de consumo em resposta ao estresse de conteno nem exposio a um ambiente enriquecido, porm responderam novidade. Novamente aqui o tratamento com Imipramina reverteu o comportamento, pois os animais tratados apresentaram maior reatividade aos estmulos, igualando seu modo de reagir ao dos animais no manipulados. As fmeas no apresentaram diferenas no consumo de alimento doce no basal, porm o tratamento com Imipramina reduziu a intensidade da resposta aos diferentes estmulos, levando-as a um menor consumo. Nos testes comportamentais, de um modo geral, animais manipulados, tanto machos (no Labirinto em Cruz Elevado), quanto fmeas (no Campo Aberto), mostraram sinais de menor ansiedade, sem efeito da Imipramina. Porm entre os no manipulados, a Imipramina teve efeito ansioltico apenas em fmeas. Tanto o tratamento medicamentoso, quanto a manipulao neonatal levaram a uma menor habituao ao Campo Aberto. Na Preferncia Condicionamada de Lugar houve igual desempenho de todos os animais. O principal achado deste trabalho foi o fato dos animais manipulados no tratados com Imipramina terem apresentado uma reduzida variabilidade nas respostas decorrentes de mudanas ambientais, evidenciado tanto no comportamento alimentar persistentemente mantido no mesmo patamar (independentemente das intervenes), quanto na resistncia a habituao ao Campo Aberto. A Imipramina foi eficaz em reverter apenas a alterao do comportamento alimentar de ratos machos manipulados no perodo neonatal, permitindo-lhes uma maior variabilidade de resposta, o que aproximou o seu comportamento ao dos animais no manipulados.

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Introduo: Pacientes com insuficincia cardaca (IC) apresentam reduo de fora e resistncia dos msculos inspiratrios. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento muscular inspiratrio sobre a capacidade funcional, oscilao da ventilao, e sobre a qualidade de vida na IC. Pacientes e Mtodos: Foram selecionados 33 pacientes com IC, que apresentavam fraqueza da musculatura inspiratria. Os pacientes foram randomizados para participarem de um programa de treinamento muscular inspiratrio (TMI) de 12 semanas, 7 sesses por semana de trinta minutos por sesso, com incremento semanal de 30% PImx, com Threshold Inspiratory Muscle Trainer (grupo TMI, n=17) e um grupo controle (n=16), que realizaram o mesmo programa de treinamento, porm sem carga resistiva. Antes e aps o TMI, foram avaliadas a fora e a resistncia da musculatura inspiratria, a capacidade funcional, a oscilao da ventilao durante o teste cardiopulmonar (TCP), e a qualidade de vida. Resultados: No grupo TMI houve aumento da PImx (60,91,8 vs 129,62,8 cmH2O, ANOVA: p<0,001); da resistncia, de 56,93 % para 65,52,9 %, (ANOVA: p<0,001); da distncia percorrida no teste de caminhada, de 449,117,4 m para 55017,2 m, (ANOVA: p<0,001) e no consumo de oxignio no pico de exerccio, de 17,20,5 para 20,60,7 ml/kg.min, (ANOVA: p<0,001). A oscilao da ventilao foi reduzida de 0,070,005 para 0,030,006 (ANOVA: p<0,001). Houve tambm melhora na qualidade de vida. No houve alterao no grupo controle. Concluso: O treinamento muscular inspiratrio tem impacto sobre a musculatura ventilatria, melhorando a capacidade funcional em pacientes com insuficincia cardaca.

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Este trabalho tem como objetivo o levantamento e anlise de fatores intervenientes na capacidade de processamento de veculos em cabines de praas de pedgio com o recolhimento manual de tarifas. Buscando o entendimento de como estes fatores interferem nos tempos de atendimento nas cabines foi realizada uma anlise estatstica e posterior modelagem, que utilizou redes neurais artificiais. Redes neurais artificiais so teis no entendimento de problemas com alto grau de complexidade, que agregam diversas variveis de entrada com relaes no-lineares entre si. As variveis de entrada escolhidas para a modelagem foram forma de pagamento, intensidade de fluxo, valor das tarifas e classes de veculos. A varivel de sada foi o tempo de atendimento nas cabines de cobrana de pedgios. Foram obtidos trs modelos que buscaram refletir a variao dos tempos de atendimento para um mesmo conjunto de dados de entrada: Modelo de Tempos Mnimos de Atendimento; Modelo de 85 Percentil de Tempos de Atendimento, e; Modelo de Tempos Mximos de Atendimento. As anlises de sensibilidade dos modelos indicaram que tempos de atendimento so fortemente influenciados pelo fluxo de veculos nas praas. Quanto mais intenso o fluxo de veculos, tempos mnimos de atendimento tendem a sofrer leve aumento, indicando pequena perda de rendimento do processo. Perda de rendimento pode ser resultado de (i) necessidade de digitao das placas de licena dos veculos no sistema operacional das praas-dificuldade de visualizao das mesmas em situao de filas, e (ii) desgaste fsico dos arrecadadores. O desgaste fsico dos arrecadadores tambm se apresenta como provvel causa para o aumento de tempos mnimos de atendimento para fluxos altos. Quanto mais intenso o fluxo de veculos, menores so os tempos mximos de atendimento. Quanto maior o fluxo de veculos nas praas, as modelagens indicam uma maior estabilidade do sistema com relao ao processamento de veculos.

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Reconhecendo que a busca da qualidade no ensino superior se tornou hoje uma preocupao maior dos sistemas educativos de muitos paises tentou-se, neste estudo, compreender este fenmeno, particularmente na forma em que se desenvolveu como componente dos sistemas de avaliao do ensino superior de Brasil e Portugal. Tomando como ponto de partida realidades que manifestam diferentes aproximaes e interpretaes do tema em discusso, formularam-se hipteses de trabalho para considerar o que poder ter influenciado as discusses e negociaes que ocorreram para implantao dos sistemas de avaliao do ensino superior de ambos os pases: por exemplo, o efeito de novas formas de regulao dos sistemas de ensino superior; o grau de autonomia das instituies pblicas de ensino superior; o comportamento e o relacionamento dos Conselhos de Reitores com os governos respectivos; e o funcionamento do mercado e das zonas de influncia econmica (no caso do Brasil, o Mercosul e, no caso de Portugal, a Unio Europia). Tendo em conta estas hipteses, foram analisadas as atas dos Conselhos de Reitores em ambos os pases e feitas entrevistas com diversos atores com o objetivo de compreender de forma comparada os processos que decorreram em ambos os pases em estudo Com base nesta anlise foi possvel concluir que, em ambos os pases, os sistemas de regulamentao do ensino superior influenciaram a implantao dos sistemas de avaliao. Contudo, no Brasil, esta influncia foi caracterizada pelo modelo de controle do Estado, enquanto que em Portugal foi o modelo de superviso estatal que predominou. No que respeita influncia do grau de autonomia das instituies de ensino superior, existem diferenas importantes entre os dois pases: no Brasil, por exemplo, h falta de autonomia enquanto em Portugal a autonomia tem uma expresso importante. Em relao aos Conselhos de Reitores o seu papel foi importante: no Brasil pela sua ausncia e em Portugal por meio de uma participao ativa e decisiva. Em relao ao mercado, foi considerado que tinha alguma importncia na universidade mas que a sua influncia no se fez sentir diretamente no estabelecimento dos sistemas de avaliao do ensino superior. Quanto influncia das zonas econmicas ficou claro que o Mercosul no teve participao na implementao do sistema de avaliao do ensino superior brasileiro. Contudo, a Unio Europia foi uma das razes que levaram o Conselho de Reitores Portugus a iniciar o processo de avaliao nas universidades. Alm de tudo isto, verificou-se que a lgica por trs do desenvolvimento da autonomia e da avaliao foi inversa nos dois pases: no Brasil o ponto de partida foi a avaliao vista como conduzindo autonomia; em Portugal, a autonomia foi o ponto de partida para o desenvolvimento da avaliao.

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O emergente mercado de desenvolvimento de software para jogos eletrnicos oferece um campo favorvel para iniciativas empreendedoras, pois um setor que vem apresentando franco crescimento em nvel mundial, tendo ultrapassado, em faturamento, no ano de 2001, a receita da indstria cinematogrfica dos Estados Unidos. Em funo desse crescimento, novos produtos de software e tambm de hardware so constantemente lanados para atender crescente demanda do setor. No Brasil, este mercado est evoluindo, apesar de ser ainda incipiente e apresentar problemas estruturais. Existem empreendimentos que esto tendo um bom desempenho, inclusive exportando produtos. O objetivo deste trabalho foi identificar as caractersticas dos empreendimentos como atores do mercado, bem como aquelas de seus empreendedores. So apresentados os resultados de um estudo de mltiplos casos com cinco empresas brasileiras que desenvolvem jogos eletrnicos. Este um mercado em que predominam os negcios via rede de contatos, as exportaes, com contratos de outsourcing, e os padres de qualidade so estabelecido internacionalmente. As principais caractersticas identificadas so que as empresas so pequenas, elativamente novas no mercado, desenvolvem sua prpria tecnologia, algumas transformando resultados de pesquisas acadmicas em produtos, tm capacidade de inovao e a maioria comeou suas atividades sem investimento de capital de risco. Os empreendedores tm, em geral, formao tcnica e algumas habilidades gerenciais, e, alm disso, utilizam suas redes de contatos para expandir os negcios no exterior e esto altamente determinados a ter sucesso no mercado de jogos eletrnicos.

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Corrupo um problema antigo que tem recebido, nos ltimos anos, uma ateno global destacada, chamando a ateno, tanto de organismos pblicos como de privados, dos meios de comunicao, dos formuladores de polticas pblicas, bem como do conjunto da sociedade civil, acerca das suas formas de atuao, seus determinantes e seus efeitos para a sociedade. Enquanto no existe ainda um consenso na literatura sobre como definir o fenmeno da corrupo, uma coisa est clara: corrupo um problema de governo. Mais precisamente, corrupo envolve a ao racional de burocratas que possuem um poder de monoplio sobre a oferta de um bem ou servio pblico, ou ainda, o poder discricionrio na tomada de decises que afetam a renda de grupos na sociedade civil. Este estudo apresenta trs contribuies para a literatura da economia da corrupo. Primeiro, ele contribui para a organizao da discusso apresentando as diferentes formas como a Economia Poltica da Corrupo analisa o problema da corrupo: a) como um problema de rent-seeking, b) como um problema de crime, c) como um problema de estrutura de mercado do servio pblico. Segundo, este trabalho contribui na identificao das variveis econmicas que esto relacionados com o fenmeno da corrupo, o que permite uma melhor compreenso dos efeitos das polticas econmicos no incentivo atividade corrupta e, terceiro, este trabalho contribui para a identificao do volume de recursos envolvido com a corrupo no Brasil. Os resultados alcanados mostram que o fechamento comercial do pas, a expanso dos gastos do governo e a prtica de poltica industrial ativa, com a elevao dos impostos de importao, funcionam como incentivadores de prticas corruptas na relao entre Estado e sociedade. Por outro lado, a aplicao de um modelo de equilbrio geral com corrupo endgena possibilitou a obteno de um valor para o volume de recursos envolvidos com corrupo no Brasil, em torno de 12% do PIB. A simulao do modelo para poltica comercial e fiscal no permite concluir que a corrupo, necessariamente, ressulte em menor crescimento econmico.

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A adrenoleucodistrofia ligada ao cromossomo X (X-ALD) uma doena peroxissomal bioquimicamente caracterizada pelo acmulo de cidos graxos de cadeia muito longa (Very Long Chain Fatty Acids - VLCFA), principalmente os cidos hexacosanico (C26:0) e tetracosanico (C24:0), em diferentes tecidos e fluidos orgnicos. A doena clinicamente caracterizada por progressiva desmielinizao central e perifrica e insuficincia adrenal. Os mecanismos exatos do dano cerebral na X-ALD so pouco conhecidos. O tratamento usual para X-ALD com a mistura gliceroltrioleato/gliceroltrierucato na proporo 4:1, conhecido como leo de Lorenzo (OL), em combinação com uma dieta de restrio dos VLCFA normaliza os nveis de VLCFA, mas em pacientes sintomticos os sintomas neurolgicos persistem ou progridem. Os radicais livres parecem estar envolvidos em um grande nmero de enfermidades no ser humano, tais como nas doenas neurodegenerativas (como doena de Parkinson, doena de Alzheimer e esclerose mltipla), nas doenas crnico-inflamatrias, nas doenas vasculares e no cncer. Considerando que a gerao de radicais livres est envolvida em vrias desordens neurodegenerativas, no presente estudo foram avaliados vrios parmetros de estresse oxidativo em plasma, eritrcitos e fibroblastos de pacientes sintomticos com X-ALD. Tambm foi avaliado o efeito do tratamento com OL sobre diferentes parmetros de estresse oxidativo em plasma e em eritrcitos de pacientes sintomticos e assintomticos com X-ALD tratados e no tratados com OL. Considerando que no possvel estudar estresse oxidativo em crtex cerebral de pacientes com X-ALD, foi avaliado o efeito in vitro da mistura VI cido oleico (C18:1)/cido ercico (C22:1) sobre diversos parmetros de estresse oxidativo em plasma e em eritrcitos humanos normais e em crtex cerebral de ratos adicionados dos cidos hexacosanico(C26:0) e tetracosanico (C24:0). Foi verificado um aumento significativo da quimiluminescncia e das espcies reativas do cido tiobarbitrico (TBA-RS), refletindo uma induo da peroxidao lipdica, bem como uma diminuio da reatividade antioxidante total (TAR) medida em plasma de pacientes sintomticos, indicando uma capacidade deficiente em rapidamente combater um aumento das espcies reativas. Tambm foi observado um aumento da atividade da glutationa peroxidase (GPx) em eritrcitos e das atividades da catalase (CAT) e da superxido dismutase (SOD) em fibroblastos dos pacientes sintomticos estudados. Estes dados sugerem que o estresse oxidativo pode estar envolvido na fisiopatologia da X-ALD. Verificamos tambm que o OL no reverteu o aumento do TBA-RS no plasma de indivduos X-ALD. A determinao de TAR no apresentou alteraes no plasma de pacientes X-ALD sintomticos e assintomticos antes e aps o tratamento com OL. A atividade das enzimas antioxidantes CAT, GPx e SOD no se mostrou alterada em eritrcitos destes pacientes tratados ou no com OL. Nos experimentos in vitro, foi constatado um aumento significativo da quimiluminescncia e de TBA-RS em plasma humano e em crtex cerebral de ratos adicionados dos cidos C26:0C24:0, porm a mistura C18:1/C22:1 no reverteu este efeito. A medida de TAR no se mostrou alterada em crtex cerebral de ratos adicionado de C26:0C24:0, bem como no foi modificada pela mistura C18:1/C22:1. Por outro lado, a adio de C26:0C24:0 em plasma humano diminuiu a medida de TAR, porm a mistura C18:1/C22:1 no alterou esse efeito. As atividades das enzimas antioxidantes CAT e GPx no foram alteradas em eritrcitos humanos e em crtex cerebral de ratos pela adio de C26:0C24:0 , nem pela mistura C18:1/C22:1. O mesmo foi observado na medida de SOD em eritrcitos humanos adicionados de C26:0C24:0. A medida da atividade da SOD em crtex cerebral de ratos apresentou um aumento significativo induzido por C26:0C24:0 , porm a presena da mistura C18:1/C22:1 no modificou este efeito. Estes resultados sugerem fortemente que o estresse oxidativo possa estar envolvido na fisiopatologia da X-ALD e que o tratamento com leo de Lorenzo no modifica estes parmetros de estresse oxidativo. Assim, novas estratgias teraputicas deveriam ser investigadas para pacientes de X-ALD.

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Nesta dissertao investiga-se o comportamento no saturado de dois solos coluvionares situados na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em um dos trechos do Gasoduto Bolvia-Brasil. Os solos coluvionares amostrados so constitudos por materiais provenientes de derrames bsicos da Formao Serra Geral (basalto) e da Formao Botucatu (arenito). O trabalho de pesquisa realizado com esses solos tem seu enfoque dividido em duas partes principais (1) determinao da curva caracterstica dos solos na condio indeformada e (2) anlise do potencial de colapso de amostras indeformadas e remoldadas. O programa experimental inclui tambm ensaios de caracterizao fsica e mineralgica dos materiais. A determinao da curva caracterstica fundamental para o entendimento do comportamento do solo no saturado, pois representa a capacidade do solo de armazenar gua quando submetido a diferentes valores de suco. As curvas caractersticas dos solos coluvionares investigados foram obtidas atravs de uma nova proposta de ensaio para o mtodo do papel filtro. Os resultados das curvas caractersticas exibiram um formato de sela, indicando que a microestrutura e a macroestrutura presentes nesses solos tm um papel determinante na entrada e na sada de gua dos poros do solo. Um modelo fsico e uma hiptese para a variao da rea de gua nos diferentes trechos da curva caracterstica foram propostos O ndice de vazios inicial e a histerese determinaram a forma das curvas caractersticas dos solos estudados. Os valores elevados de ndices de vazios iniciais, a presena de macroestrutura e microestrutura bem definidas, e a condio no saturada dos solos coluvionares motivaram uma anlise do potencial de colapso. O colapso foi analisado atravs de critrios qualitativos (ensaios de caracterizao e ndices fsicos) e quantitativos (ensaios oedomtricos simples e duplo). Os critrios qualitativos e os ensaios oedomtricos simples classificam todas as amostras como no colapsveis. O ensaio oedomtrico duplo, em geral, superestima os valores de potencial de colapso para os solos. As amostras remoldadas apresentaram valores de colapso maiores que as indeformadas.

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O presente trabalho consiste no estudo da percepo de um conjunto de clientes de servios bancrios a respeito da previdncia social no Brasil e que influncia essa percepo exerce sobre a deciso de aderir a planos de previdncia privada complementar aberta. Com o intuito de obter respostas a essas questes, o trabalho foi realizado atravs de uma pesquisa aplicada. Inicialmente procurou-se verificar qual o grau de conhecimento das pessoas que fazem parte do contingente pesquisado, que possuem renda superior ao teto da previdncia social, para fins de aposentadoria, em relao ao Regime Geral da Previdncia Social. A partir da buscou-se saber se esse conhecimento interfere na deciso de aderir a planos de previdncia complementar privada e como as pessoas procedem na deciso de buscar a complementaridade no planejamento da futura aposentadoria. Os principais procedimentos adotados foram de descrio, anlise e interpretao dos dados coletados na pesquisa. As respostas fornecidas pela pesquisa mostram que h influncia da percepo sobre a previdncia social na deciso de aderir a planos de previdncia privada, entretanto o fator preponderante na deciso o da capacidade individual de poupar.

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Este trabalho trata das dificuldades de formao do campo artstico no Rio Grande do Sul, Brasil, desde o final do sculo XIX at meados do sculo XX, articulando perspectivas econmicas e sociais com aes pontuais de indivduos e de grupos que tiveram participao na construo de uma histria regional, segmentada e descontnua, que ainda no foi incorporada a uma narrativa geral da arte brasileira. A pesquisa, que, alm de envolver levantamento emprico e historiogrfico, tambm inclui anlise formal de obras produzidas em diferentes perodos, procurou estabelecer nexos entre fenmenos que, at o presente momento, tinham sido tratados de maneira isolada. Independentemente do potencial artstico, da capacidade intelectual, ou da disposio para trabalhar em prol da coletividade, todos os indivduos estudados se defrontaram com resistncias e desafios, que variaram em grau e intensidade, por parte do conjunto da sociedade gacha, e o reconhecimento social s aconteceu depois de encontrarem aceitao em centros artsticos mais tradicionais. Assim, a despeito da existncia de artistas e de agentes culturais bastante ativos, o campo artstico, propriamente dito, no encontrou formas concretas de existncia no Rio Grande do Sul, pelo menos at o final dos anos de 1950, pela ausncia de outros elementos necessrios para sua estruturao.

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Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), conhecido vulgarmente como mexilho dourado proveniente do sudeste asitico. Foi, provavelmente, introduzido nos nossos mananciais, no intencionalmente, atravs da gua de lastro, com os primeiros registros na Amrica do Sul, em 1991,no Rio da Prata, nas proximidades de Buenos Aires, Argentina. Foi visto pela primeira vez na rea do Delta do Jacu, em frente ao porto de Porto Alegre, RS, Brasil, no ano de 1998. Sua populao vem se expandindo em superfcie e densidades que ultrapassam 100.000 i/m2 e, desde o ano de 2000, vem causando problemas de entupimentos em indstrias e todas as captadoras de gua no municpio de Porto Alegre, entorno do lago Guaba e do baixo Rio Jacu. A espcie vem causando uma srie de danos fauna bentnica nativa e vegetao ripria, desencadeando a diminuio das mesmas. A carncia de dados sobre o ciclo de vida e a dinmica populacional da espcie na bacia do Guaba, motivaram o desenvolvimento deste trabalho. As coletas foram realizadas no lago Guaba, Praia do Veludo, ao sul do municpio de Porto Alegre, quinzenalmente, ao longo de 16 meses (setembro 2002 a dezembro de 2003), acompanhadas das anlises fsicas e qumicas da gua. As larvas foram coletadas com rede de plncton, com abertura de malha equivalente a 36 m, filtrando-se a quantidade de 30 litros de gua. A incidncia de ps-larvas, foi verificada atravs de amostradores artificiais dispostos em seis suportes de ferro, cada um contendo quatro amostradores (tijolos vazados) colocados entre os juncais, a uma altura de 20 cm do fundo. Em cada suporte, os tijolos foram trocados: um em quinze dias, um a cada ms, outro semestralmente e o ltimo, que permaneceu at completar um ano, foi considerado o controle do experimento. A coleta de exemplares adultos de L. fortunei efetivou-se sobre ramos submersos do sarandi, Cephhalanthus glabratus (Spreng.) K. Schum, onde foram extrados cilindros com aproximadamente quatro centmetros de dimetro e 10 centmetros de comprimento. Os resultados foram reunidos em dois captulos sob a forma de artigos cientficos. O primeiro rene informaes, com a descrio, medidas e ilustraes de cada fase larval de Limnoperna fortunei desde a fase larval ciliada, a larva trocfora com quatro estgios diferenciados e os estgios valvados, com as larvas D, veliger de charneira reta, veliger umbonado, pediveliger, at a ps-larva ou plantgrada. O segundo captulo contm os dados ambientais correlacionados s densidades de larvas, ps-larvas e adultos e o resultado de uma srie de anlises multivariadas da quantidade dos indivduos nas diferentes fases de vida e poca do ano e das medidas dos indivduos adultos com as datas de coleta Atravs dos testes quantitativos registrou-se que: a quantidade de larvas variou de 0 a 23 indivduos por litro; as larvas estiveram presentes em todos os meses do ano, com picos de densidade alta na primavera no ms de outubro, tanto no ano de 2002 como 2003, e densidades menores sob temperaturas abaixo de 15 C. A quantidade mdia de ps-larvas variou de 1 a 7545 indivduos por amostrador (tijolo). As ps-larvas estiveram presentes em todos os meses do ano, com picos de densidade na primavera, particularmente no ms de novembro 2003, seguindo-se ao pico larval do mesmo ano. Os adultos atingiram o tamanho mximo de 38mm. A densidade populacional de adultos agregados calculada por i/m2 variou de 15.700 i/m2 a 99.700 i/m2 em fevereiro de 2003. As anlises de ordenao e agrupamento separaram a populao em geral, em quatro grupos conforme a densidade de cada fase em diferentes pocas do ano. Os adultos foram ordenados em trs diferentes grupos conforme as classes de comprimento que aqui denominase de recrutas, adultos menores e adultos maiores. Estes trs grupos esto tambm relacionados s diferenas de comportamentos quanto habilidade de locomoo e capacidade de fixao. Considerando os adultos conforme suas classes de comprimento, constatou-se a predominncia dos recrutas (5 a 7mm de comprimento), presentes durante todos os meses amostrados. Seguiu-se aos picos de ps-larvas um recrutamento que se tornou mais intenso, em fevereiro de 2003 e se prolongou at agosto do mesmo ano. Os amostradores controle com medidas das populaes submersas durante os meses mais frios apresentaram populaes com comprimento mdio menor que as do vero. Apesar de no ter-se encontrado correlao entre a quantidade de larvas e os picos de temperatura, houve uma diminuio da quantidade de larvas nos picos de temperaturas mais baixas e uma coincidncia entre os picos de densidade larval e as oscilaes bruscas na temperatura que ocorreram nos meses menos frios. Vendavais e tempestades ocorridas na primavera de 2002 seriam as causas provveis da baixa densidade de ps-larvas aps o pico larval no incio da primavera de 2002. Os dados apresentados referentes ao ciclo de vida de Limnoperna fortunei so bsicos elaborao de projetos de pesquisa que objetivem a gesto e o controle do animal. Os resultados do presente trabalho, de um modo geral, tambm poderiam subsidiar mtodos de controle do mexilho dourado adequados e com isto minimizar prejuzos financeiros e impactos ambientais maiores do que o do prprio animal, advindos da aplicao de tcnicas indevidas de gesto.

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As alternativas teraputicas, atualmente oferecidas para o tratamento da cardiopatia isqumica, concentram-se na abordagem das propriedades da vasculatura coronariana e seus elementos circulatrios. Dentre essas, incluem-se drogas que inibem o desenvolvimento da aterosclerose, estabilizam as leses pr-existentes, drogas que reduzem a trombose intracoronaria, diminuem o consumo de oxignio pelo miocrdio e intervenes que restabelecem o fluxo coronariano. No entanto, esse arsenal teraputico se torna deficiente, em relao aos agentes cardioprotetores diretos, que tm como alvo o metabolismo das clulas miocrdicas. Novas terapias tm sido propostas, para diminuir a repercusso celular da isquemia, protegendo as clulas miocrdica das conseqncias prejudiciais do fenmeno da reperfuso, ou leso de reperfuso, desencadeada principalmente pela ativao da glicoproteina trocadora de Na+/H+ (NHE). Essa glicoprotena tem como principal funo manter a estabilidade do pH das clulas miocrdicas durante a isquemia, podendo de forma paradoxal precipitar necrose celular durante a reperfuso, atravs do acmulo de clcio intracelular. Dos agentes cardioprotetores com capacidade de inibir a NHE, a amilorida foi a primeira droga que mostrou essa propriedade. Recentemente, outras mais potentes surgiram, como cariporide, eniporide e zoniporide, atualmente sendo avaliadas atravs de ensaios clnicos. Nesta reviso, analisaremos os mecanismos envolvidos na leso de reperfuso a nvel celular e a participao da inibio NHE na proteo miocrdica. Tambm, revisaremos os principais estudos clnicos envolvendo os inibidores da NHE-1 e sua aplicabilidade potencial.

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Este estudo teve como objetivo comparar a sade bucal de pacientes, portadores de problemas respiratrios que se tratavam com medicaes alopticas e homeopticas, no mnimo por dois anos. Foram examinados 90 pacientes com idades de 6 a 14 anos, emparelhados por sexo e idade, representando um estudo analtico observacional, semelhante aos de caso-controle. Os ndices utilizados para avaliar a sade bucal foram: CPO-S e ceo-s (ndices de superfcies cariadas, perdidas e obturadas), IP (ndice de placa), IG (ndice gengival) e, ainda, VFS (Velocidade do fluxo salivar) e CTS (Capacidade tampo salivar). Foi realizado um questionrio sobre os hbitos de higiene, alimentao e condio geral de sade, assim como sobre as condies socioeconmicas das famlias. Os Graus de instruo dos responsveis (P= 0,007), a Escola do tipo particular (P< 0,000) em que os participantes estudavam mostraram-se associados, significativamente, ao grupo que utilizava Homeopatia, mas a Renda familiar no apresentou diferena entre os dois grupos (P=0,456). Este grupo mostrou-se, tambm, estatisticamente mais saudvel quanto aos ndices de sade bucal (CPO-S, ceo-s, IP e IG, com P<0,05) em anlises bivariadas pelos testes t de Student e U de Mann Whitney. A Velocidade do fluxo salivar foi significativamente maior apenas pelo teste U de Mann Whitney (P= 0,015). Ao serem comparados por testes multivariados, em que a varivel Grau de instruo dos pais foi controlada, as diferenas significativas entre os tratamentos se mantiveram para todas as variveis com exceo do CPO-S. A anlise de regresso logstica que foi usada para comparar os tratamentos quanto ao Perfil de sade bucal, varivel criada a partir das variveis CPO-S, ceo-s, IP e IG, evidenciou que o tratamento homeoptico fator de proteo sade bucal (Odds Ratio=28,02). Quando na comparao foram associadas as variveis, Grau de instruo dos pais apresentou Odds Ratio=23,26 e ao incluir o tipo de escola em que os pacientes estudavam o Odds Ratio foi de 19,23, todos valores sendo significativos. Atravs das anlises realizadas, no se encontraram semelhanas quanto sade bucal dos dois grupos examinados, tendo o grupo homeopatizado melhor condio bucal. Novos estudos so recomendados, procurando comparar estes tratamentos em outros grupos.

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Os solos residuais tropicais so formados principalmente atravs do intemperismo qumico das rochas. As caractersticas destes solos tambm podem ser influenciadas por processos pedogenticos. Solos residuais fortemente intemperizados, que apresentam influncia pedogentica significativa, so denominados solos laterticos ou solos com comportamento latertico. Por outro lado, os solos residuais menos intemperizados, onde a estrutura e a fbrica da rocha de origem ainda podem ser identificadas, so denominados solos saprolticos. Esta tese compreende um estudo abrangente e aprofundado sobre a mineralogia, o intemperismo e o comportamento mecnico de solos saprolticos de rochas bsicas e cidas da Formao Serra Geral no estado do Rio Grande do Sul. O estudo foi realizado atravs de anlises petrogrficas das rochas e solos saprolticos correspondentes, anlises de fluorescncia e difrao de raios-X, caracterizao geotcnica, ensaios edomtricos, ensaios de cisalhamento direto convencionais e especiais, ensaios ring shear, ensaios triaxiais isotrpicos, CID e K0, e microscopia eletrnica. Os resultados obtidos mostram que os solos estudados podem ser definidos como solos estruturados. Sua estrutura formada durante o processo de intemperismo qumico, caracterizado como um processo isovolumtrico de substituio pseudomrfica de minerais primrios por argilominerais e hidrxidos de ferro. Devido s diferentes composies mineralgicas das rochas de origem, argilominerais do grupo das esmectitas predominam em solos saprolticos de rochas bsicas, enquanto argilominerais do grupo das caulinitas so predominantes em solos saprolticos de rochas cidas. O comportamento mecnico dos solos estudados afetado significativamente pela estrutura, antes e aps a ruptura O comportamento pr-ruptura controlado pela estrutura, seguindo genericamente o padro proposto por Leroueil & Vaughan (1990), com pequena influencia da mineralogia. A resistncia ao cisalhamento residual dos solos estudados significativamente afetada pela mineralogia. Os valores de r obtidos das envoltrias residuais variaram entre 7,6 e 13,6 para os solos saprolticos de rochas bsicas, enquanto os solos saprolticos de rochas cidas apresentaram valores de r variando entre 16,5 e 27,2. O comportamento ps-ruptura, especialmente a grandes deslocamentos, est associado degradao de partculas e agregados durante o cisalhamento. Este mecanismo, juntamente com a proporo relativa entre partculas lamelares e macias do solo, controla o tipo de comportamento do solo na mobilizao da resistncia residual (turbulento, transicional ou deslizante). A intensidade da degradao depende do grau de intemperismo, da estrutura do solo e da tenso normal. O grau de intemperismo e a estrutura determinam a resistncia das partculas e agregados, e conseqentemente sua suscetibilidade degradao mecnica durante o cisalhamento sob um determinado nvel de tenso normal.