131 resultados para Aves Comportamento
Resumo:
Esta dissertao de mestrado examina a formao de emoes geradas na experincia de consumo e como estas emoes influenciam as atitudes e inteno de comportamento dos consumidores. Aps evidncias tericas mostrando que as emoes influenciam os julgamentos ps-consumo, espera-se entender a formao de emoes no contexto de consumo, avaliando dois antecedentes cognitivos das emoes: a congruncia com os objetivos pessoais e a relevncia para os objetivos pessoais. A congruncia a extenso com a qual a situao congruente ou discrepante dos planos ou desejos de um indivduo; a relevncia a extenso com a qual a situao pessoalmente importante e contribui para o atendimento dos objetivos. A partir dessas consideraes, proposto um modelo terico que avalia as relaes entre essas duas avaliaes cognitivas (congruncia e relevncia para os objetivos pessoais), emoes positivas e negativas e dois julgamentos ps-consumo (atitude e inteno de comportamento). Para testar as hipteses do modelo foi desenvolvido um estudo experimental do tipo fatorial (2x2) com cenrios que simulam uma situao de consumo. Os resultados confirmam que a congruncia um antecedente de emoes positivas e negativas e mostram a influncia destas na formao da atitude. Esta por sua vez, media a relao entre emoes e inteno de comportamento. Os resultados ainda lanam luz sobre o papel moderador da relevncia sobre as relaes do modelo, mostrando que a relao entre emoes positivas e atitude e a relao entre atitude e inteno de comportamento so intensificadas quando a relevncia alta.
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O comportamento de busca e uso de informao dos pesquisadores da rea de Biologia Molecular e Biotecnologia foi analisado com base no modelo de David Ellis, verificando como a informao cientfica em meio digital, principalmente o peridico cientfico eletrnico altera este comportamento. Constituiu-se de uma pesquisa qualitativa, que para a coleta de dados utilizou questes abertas, aplicadas por meio de uma entrevista aos pesquisadores do Departamento de Biologia Molecular e Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os dados foram trabalhados em uma base de dados desenvolvida no software de anlise qualitativa Nvivo verso 2.0, e posteriormente verificados com tcnicas analticas da teoria fundamentada, a codificao junto com o mtodo comparativo constante. Os resultados alcanados mostraram um perfil de comportamento de busca e uso de informao do grupo de pesquisadores, com suas principais caractersticas, e as modificaes, em vrios aspectos, geradas pelo uso das tecnologias, destacando a no linearidade da busca e obteno da informao. Constatou-se que os peridicos cientficos eletrnicos so a principal fonte de informao destes pesquisadores, e que so amplamente utilizados e aceitos, mas o mesmo no acontece com aqueles de acesso livre ainda usados de modo restrito. Conclui, tambm, que o modelo de Ellis vlido, mas com ampliaes e modificaes. Sugeriu novos temas de estudo, relacionados ao enfoque pesquisado.
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O estresse neonatal leva a alteraes comportamentais e neuroqumicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expresso de receptores glicocorticides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos separao materna no perodo neonatal, e verificar se havia alterao no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingesto de alimentos palatveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da me (incubadora a 37C, 10 min/dia) e com estimulao ttil (estmulo pela mo do experimentador, de forma ntero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 ps-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separao materna ou estmulo ttil) apresentam maior consumo de alimentos palatveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alterao na ingesto de rao padro ou no consumo de solues doces e salgadas. Este efeito persistente at idades mais avanadas. Alm disso, estes animais no apresentam alteraes em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce no revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padro de preferncia alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento no parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. possvel que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.
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Os egldeos constituem o nico grupo de anomuros que ocorrem em guas continentais, na regio subtropical e temperada da Amrica do Sul. Com o objetivo de obter informaes sobre o comportamento reprodutivo desse grupo, machos e fmeas de Aegla platensis foram coletados no Arroio do Mineiro, na bacia hidrogrfica do rio Gravata, no municpio de Taquara, localidade da Fazenda Fialho, RS (29 46 S - 50 53 W) e trazidos para o laboratrio para aclimatao e posterior observao. Na sala de cultivo do laboratrio de crustceos da UFRGS, os animais foram mantidos, observados e filmados durante seis meses ad libitum. Foram montados trs experimentos (experimentos 1, 2 e 3), com casais, trincas (um macho e duas fmeas) e quartetos (um macho e trs fmeas), respectivamente. A partir dos protocolos de observaes dirias dos experimentos e das filmagens, as atividades dos animais, o comportamento reprodutivo e a influncia da maturidade fisiolgica das fmeas no comportamento reprodutivo foram descritos e analisados. Ao longo das observaes os animais exibiram atos de inatividade e atividades de rotina. Tanto os machos quanto as fmeas alternaram perodos de atividade, nos quais basicamente alimentaram-se e limparam-se, com perodos de letargia, nos quais estavam escondidos. O nmero e a maturidade fisiolgica das fmeas nos experimentos influenciaram as atividades dos animais. Fmeas maduras em um mesmo aqurio com fmeas imaturas (experimento 2) apresentaram uma maior atividade, podendo ser explicada por competio por comida. Com trs fmeas em um mesmo aqurio (experimento3), os machos aumentam suas atividades. Talvez os machos, com o aumento do nmero de fmeas precisem sair dos abrigos ou do estado de letargia para controlar o ambiente. O comportamento reprodutivo da espcie foi descrito em trs diferentes fases: fase pr-copulatria, fase copulatria e fase ps-copulatria. A fase pr-copulatria foi caracterizada pela exibio dos atos de agarrar e cortejar exibidos pelos machos. Verificou-se uma tendncia, ao longo dos experimentos, com o aumento do nmero de fmeas, de um aumento na exibio do ato de agarrar, e conseqente diminuio da corte, sugerindo que o ato de agarrar est relacionado com o reconhecimento das fmeas e de seus diferentes estgios de maturao das gnadas. Durante a fase copulatria, evidncias indicam que o quinto par de pereipodos pode ser o apndice responsvel pela produo e transferncia desse pacote de espermatozides. Aps a cpula, o macho permanece prximo fmea, para que essa dar incio fertilizao e posterior fixao dos ovos aos plepodos. O comportamento reprodutivo de A. platensis caracteriza-se por uma fase prcopulatria diretamente relacionada maturidade fisiolgica das fmeas, mediada por atos agonsticos (agarrar) ou atos ritualizados (cortejar), alm de uma fase copulatria envolvendo fmeas em estgio de inter-muda, que tambm so encontradas em outros grupos de crustceos decpodos. Algumas dessas caractersticas podem ser identificadas em outros anomuros at ento estudados, mas o fato novo dentro do grupo que a espcie no possui espermatforos produzidos nos vasos deferentes.
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Quanto memria, foi encontrado para duas de trs atividades avaliativas, o desempenho significativamente superior do grupo Interventivo em relao ao Controle, bem como, os bebs do grupo Interventivo apresentaram resultados significativamente superiores no teste da reteno quando comparado com sua avaliao printerveno. Ainda mais, todos os bebs mais velhos reconheceram mais as tarefas que os bebs mais jovens; no entanto, os bebs mais velhos do grupo Interventivo demonstraram uma melhor capacidade de evocar informao em relao aos mais jovens, o que no ocorreu com os bebs do grupo Controle mais velhos quando comparados aos mais jovens. Quanto s creches, no existe uma preocupao com as experincias motoras de uma forma geral, existe sim um cuidado maior com as questes de higiene e sade do beb de berrio. Programas de intervenes motoras no terceiro trimestre de vida conduzem a mudanas positivas no comportamento de bebs, como tambm na aprendizagem atravs da evocao da memria.
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A presente dissertao tem como objetivo caracterizar em laboratrio o comportamento mecnico de uma mistura asftica com cimento asfltico convencional (CAP 20) e de uma mistura asfltica com cimento asfltico modificado por polmero (3% SBS), verificando as propriedades de deformao plstica, deformao elstica, fadiga, desgaste e permeabilidade das misturas. Foram realizados ensaios em corpos de prova moldados no Laboratrio de Normas e Pesquisas do DAER-UNP e em corpos de prova extrados de pistas experimentais implantadas na rea de Pesquisas e Testes de Pavimentos da UFRGS - DAER/RS. Foram determinados o mdulo de resistncia, a resistncia trao, degaste Cantabro, o comportamento fadiga, a condutiviadade hidrulica e a deformao permanente. Tendo em vista a provvel oxidao do ligante no processo de usinagem, ficou comprometida a avaliao comparativa da mistura com asfalto modificado. A partir de ento passou a se estudar o comportamento mecnico de misturas asflticas que provavelmente sofreram processo de oxidao. De um modo geral, as misturas asflticas estudadas apresentaram praticamente o mesmo desempenho em relao a mdulo de resilincia, resistncia trao e s deformaes plsticas. Em relao ao desgaste, permeabilidade e fadiga, a mistura asfltica com cimento asfltico convencional, por apresentar melhor compacidade e menores volumes vazios, apresentou melhores resultados.
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O presente trabalho trata da verificao, in loco, do comportamento trmico de um prottipo de edificao trrea unifamiliar, de padro popular, construdo no Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre/RS (30 02' S; 51 13'O). A edificao, denominada prottipo Alvorada, foi desenvolvida a partir dos princpios e pressupostos bsicos de sustentabilidade. O projeto original considerou os aspectos climticos do local de implantao e buscou minimizar a utilizao de materiais poluentes, txicos ou de alto contedo energtico. Durante as quatro estaes, em um perodo de doze meses (entre maio de 2003 e maio de 2004), foram realizadas medies em intervalos horrios de diversas variveis ambientais no interior da edificao. Os dados internos foram comparados com os dados externos obtidos em uma estao meteorolgica localizada nas imediaes do prottipo. O principal critrio utilizado para a avaliao do comportamento trmico do prottipo Alvorada, foi o diagrama bioclimtico de Givoni (1992) para pases em desenvolvimento e de clima quente. Os resultados indicaram que, durante o ano de monitoramento, o nmero de horas de conforto foi triplicado no interior do prottipo (em relao s condies externas). A construo conseguiu amenizar os valores extremos de temperatura e reduziu consideravelmente o nmero de horas com umidade relativa superior a 80%.
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A doena infecciosa bursal ( DIB ) uma enfermidade viral, que acomete galinhas provocando imunodepresso sendo, economicamente, importante para a indstria avcola. O controle da DIB realizado atravs de diferentes vacinas assim como programas de vacinao. No presente trabalho, a patogenicidade de trs vacinas intermedirias ( I1, I2 e I3 ), duas intermedirias mais patognicas ( IP1, IP2 ) e trs vacinas contendo vrus forte ( F1, F2 e F3 ) foi avaliada. Aves vacinadas com IP1, IP2, F1, F2 e F3 apresentaram tamanho da bolsa de Fabrcio, significativamente, menor em relao ao grupo controle e aos animais vacinados com I1, I2 e I3. Por outro lado, a vacina I3 produziu ttulo de anticorpos semelhante ao grupo controle diferindo de todas as demais vacinas. Porm I1 e I2 induziram ttulos de anticorpos maiores que o grupo controle, sendo que I1 promoveu a formao de ttulo de anticorpos semelhante IP1, IP2, F1, F2 e F3. Os escores de leso histopatolgica mostraram que I1, I2 e I3 induziram graus similares de leso da bolsa, sendo que I2 e I3 no diferiram do grupo controle, enquanto I1 apresentou diferena. As vacinas intermedirias mais patognicas, assim como as vacinasfortes promoveram escores de leso, significativamente, maiores que as demais vacinas testadas. Esses resultados sugerem que as vacinas intermedirias mais patognicas e as vacinas fortes so capazes de causar severos danos na bolsa de Fabrcio. Tambm foi possvel inferir que a bursometria pode ser inadequada para a avaliao vacinal, porm pode ser utilizada na escolha da vacina para programas de vacinao. Alm disso, observou-se que as vacinas fortes induziram a formao de ttulos de anticorpos mais altos que as demais vacinas, porm algumas vacinas intermedirias so capazes de promover ttulos semelhantes.
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Investigamos o comportamento infravermelho do propagdor do glon,no calibre de Ladau, em trs dimenses (2+1) para teoria Yang-Mills SU (2) (YM23 )usando simulaes em redes euclidianas de grande volume(403, 803, 1403). Obtemos indicaes bastante fortes de que esse propagador tende a valor infinito para momentum nulo,decrescendo, a partir de ~350 MeV, com , expoente crtico ~ 0.6. Comparaes com predies analticas no-perturbativas mostram boa concordncia e sugerem existncia de plos imaginrios no propagador.Obtemos clara evidncia de violao em YM23, condio suficiente para o confinamento de cor.
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O perodo neonatal corresponde ao perodo onde as primeiras ligaes sociais do animal so formadas e o organismo est muito sensvel aos efeitos de estmulos ambientais. Nas ltimas dcadas, tem havido um grande interesse em compreender quais fatores do ambiente neonatal e de que forma estes fatores podem exercer influncia na fisiologia e no comportamento de animais que tiveram qualquer tipo de interveno neste perodo. Quando adultos, os animais que sofreram interveno neonatal apresentam uma menor secreo de corticosterona e um retorno mais rpido a concentrao basal, quando submetidos a estmulos estressores. Alm de alterar o eixo hipotlmohipfise-adrenal, estudos demonstram que ratas manipuladas apresentam ciclos estrais anovulatrios e h uma reduo do comportamento sexual tanto em machos quanto em fmeas, alterando assim o eixo hipotlamo-hipfise-gnada. A interveno neonatal tambm altera a relao me-filhote. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo analisar se diferentes tipos de interveno ambiental (manipulao, separao e estimulao com pincel) promovem alguma alterao na relao me-filhote e no comportamento dos animais adultos. Ao parirem (Dia 0), as ratas com suas ninhadas foram divididas em quatro grupos: no manipulado (controle), que no foram tocados durante os 10 primeiros dias aps o nascimento; manipulados, que foram manipulados gentilmente pelo experimentador durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; separados, que foram separados da me durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; e estimulao ttil com pincel, que foram separados da me durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida, e durante este tempo foram estimulados com o auxlio de um pincel No experimento 1 foi realizado o registro do comportamento maternal, aps o procedimento experimental, no 1, 5 e 10 dia ps-parto. Neste experimento, foram analisados o comportamento da me de lamber os filhotes e de amamentao com dorso arqueado. No experimento 2 os ratos machos com aproximadamente 90 dias de idade e que sofreram interveno neonatal, passaram pela anlise comportamental. Foi analisada a explorao a ambientes novos e medo no campo aberto. No experimento 3, foi analisada a resposta da liberao de prolactina aps estresse por conteno, tambm nos ratos machos com cerca de 90 dias de idade que sofreram interveno neonatal. Os resultados mostram que ratas, cujos filhotes foram manipulados no perodo neonatal apresentam um aumento na durao do comportamento de lamber em relao aos grupos no manipulado, separado e estimulao ttil com pincel. No campo aberto ocorreu uma reduo na latncia de entradas no centro do campo aberto, bem como um aumento no tempo de permanncia no centro, em ratos que foram separados e manipulados em relao aos demais. Nossos resultados mostram tambm que todos os grupos apresentaram um aumento na resposta da prolactina plasmtica quando submetidos ao estresse aps 15 minutos de conteno.
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Esta pesquisa objetivou estudar a produo e o desenvolvimento da laranjeira Valncia e da tangerineira Montenegrina enxertadas sobre citrangeiro Troyer (Citrus sinensis (L.) Osb. x Poncirus trifoliata (L.) Raf.), citrumeleiro Swingle (C. paradisi Macf. X P. trifoliata (L.) Raf.) e P. trifoliata (L.) Raf., este ltimo testado apenas para a cultivar Montenegrina, alm de plantas propagadas por estaquia. Os experimentos foram instalados na Estao Experimental Agronmica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no municpio de Eldorado do Sul, RS, em junho de 1989. Foram avaliadas a produo no perodo de 1993 a 1998 e a produo e o desenvolvimento de plantas no perodo de 2002 a 2004. Nos primeiros anos, as plantas propagadas por estaquia no alcanaram a mesma produo dos demais tratamentos. Somente a partir do quarto ano de produo, as plantas produzidas por estaquia se igualaram em produo s plantas enxertadas. Dentre os porta-enxertos avaliados, o citrumeleiro Swingle destacou-se como uma boa alternativa de porta-enxerto para aumentar a eficincia produtiva da tangerineira Montenegrina na Depresso Central do Rio Grande do Sul. A propagao por estaquia no afetou o desenvolvimento vegetativo final das plantas de laranjeiras Valncia e de tangerineiras Montenegrina. Contudo, em tangerineira Montenegrina apresentou elevado ndice de mortalidade de plantas.
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Estudou-se o comportamento eletroqumico do ferro em soluo aquosa, de acetato e benzoato de sdio em diferentes concentraes, pH 6, mantida constante a fora inica. Foram utilizados eletrodos rotatrios de Fe de tamanho convencional e microeletrodo, em condies estticas e sob rotao. Medidas da variao do potencial de corroso com o tempo de imerso e ensaios voltamtricos foram realizados. A forte interao do nion benzoato com o ferro foi detectada nos ensaios com microeletrodos, onde o potencial de corroso foi deslocado para valores correspondentes a regio passiva do metal em curtos intervalos de tempo. Constatou-se o papel preponderante da concentrao de benzoato no processo dissoluo e passivao do ferro. A adio de 0,1M NaCl as solues provoca o aparecimento de pites. O aumento da concentrao de benzoato desloca o potencial de rompimento de filme e o potencial de repassivao para valores mais positivos. Vantagens decorrentes do uso de microeletrodos em estudos de corroso foram evidenciadas.
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Os concretos de alta resistncia, produzidos com reduzidas relaes gua/aglomerante, constituem um avano que est cada vez mais difundido na engenharia civil, dadas suas caractersticas tcnicas atraentes, relacionadas aos ganhos em termos de resistncia mecnica e durabilidade. No entanto, persistem ainda dvidas relacionadas ao comportamento deste material frente a elevadas temperaturas. As mesmas derivam da microestrutura muito compacta e da baixa permeabilidade a lquidos e gases destes concretos. Estas caractersticas podem conduzir a desplacamentos explosivos sob certas condies trmicas e mecnicas, tais como as vigentes durante o rpido aquecimento do concreto em casos de incndios. O acrscimo de presso nos poros, devido evaporao de gua e s tenses geradas pelos gradientes de deformaes trmicas, criam condies para a ocorrncia destes desplacamentos. Alm disto, o material concreto sofre alteraes microestruturais considerveis durante o aquecimento, que acabam influenciando suas propriedades macroestruturais, tais como resistncia mecnica e porosidade. Estas alteraes apresentam natureza fsica e qumica, envolvendo a perda de gua, a ocorrncia de expanses e/ou contraes trmicas e as modificaes no arranjo cristalino de alguns constituintes. A superposio destes efeitos pode reduzir substancialmente a resistncia dos elementos estruturais, levando edificaes ao colapso. Pesquisas relacionadas ao tema so usualmente voltadas ao monitoramento dos sinais externos de degradao, tais como microfissuras, expanses e desplacamentos J as alteraes fsico-qumicas da microestrutura do material so menos examinadas, embora sejam as razes primrias do processo de degradao pela exposio ao calor. Nesta pesquisa, analisam-se as alteraes microestruturais e as perdas de resistncia de pastas, argamassas e concretos em virtude do aquecimento. Avalia-se ainda a eficincia da adio de fibras de polipropileno ao concreto, para controlar os desplacamentos. Os resultados indicam que o fenmeno do desplacamento explosivo realmente inspira cuidados, mas que o emprego das fibras pode minimizar o mesmo, contribuindo para o acrscimo da resistncia residual. Ademais, os dados desta pesquisa contribuem para o desenvolvimento de metodologias de projeto mais adequadas s estruturas frente a incndios. Palavras chave: concreto de alta resistncia, desplacamentos, altas temperaturas, incndio.
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O reator seqencial em batelada (RSB) uma variante de lodos ativados capaz de promover a remoo da matria orgnica, a remoo dos nutrientes e a separao da fase slida da lquida em uma unidade. A valorizao das reas urbanas, a carncia de tratamento tercirio e a crescente necessidade de reduo nas dimenses de estaes de tratamento de esgoto devem impulsionar o desenvolvimento de pesquisas sobre RSB em curto espao de tempo. A partir deste cenrio, o presente trabalho teve como objetivo modelar o comportamento do reator seqencial em batelada a partir da teoria desenvolvida por Marais e colaboradores. Dentro deste contexto, a cintica de oxidao dos compostos orgnicos e do nitrognio na forma amoniacal foi descrita e modelada. O trabalho experimental foi realizado em duas escalas: bancada e piloto. O experimento em escala de bancada foi dividido em duas fases. Foram utilizados dois RSBs e um sistema de fluxo contnuo. Um reator seqencial em batelada (RSB1) foi operado com idade de lodo. O outro reator em batelada (RSB2) foi operado em funo da relao F/M e o sistema de fluxo contnuo (FC1) por idade de lodo. Estes reatores foram utilizados como controle no monitoramento do RSB1 Na primeira fase, os trs sistemas removeram apenas matria orgnica. Na fase seguinte, removeram matria orgnica e nitrognio. A partir dos resultados obtidos em escala de bancada, foi possvel concluir que o modelo desenvolvido pode ser aplicado ao reator seqencial em batelada operando com idade de lodo, permitindo determinar a qualidade do efluente, a produo de lodo e o consumo de oxidante. Alm disso, foi possvel descrever o comportamento da taxa de consumo de oxignio em funo da oxidao da matria orgnica biodegradvel e da oxidao do nitrognio na forma amoniacal. O reator seqencial em batelada operado com idade de lodo (RSB1) alcanou remoo mdia de matria orgnica de 90 % nas idades de lodo de 30, 20, 10 e 5 dias. A remoo mdia de nitrognio mais elevada foi obtida na idade de lodo de 20 dias e atingiu 87 %. Nas demais idades de lodo a remoo mdia de nitrognio variou entre 79 e 42 %. A modelagem do comportamento do reator seqencial em batelada resultou numa proposta de metodologia para o dimensionamento que tem como finalidade abolir critrios obsoletos e inadequados para o dimensionamento de lodos ativados em batelada No experimento em escala piloto, foram utilizados um reator seqencial em batelada, denominado RSB, e um sistema de fluxo contnuo com a configurao Bardenpho, denominado FC. Os sistemas de lodos ativados sob investigao foram monitorados em duas idades de lodo: 30 e 10 dias. Os dados do experimento em escala piloto mostraram que os processos fsico-qumicos e biolgicos envolvidos na remoo de matria orgnica e nitrognio no RSB foram mais eficientes do que no Bardenpho quando trataram o mesmo esgoto domstico e foram submetidos s mesmas condies operacionais. No RSB, obteve-se 88 e 89 % de remoo de matria orgnica nas idades de lodo de 10 e 30 dias, respectivamente. Nesta seqncia das idades de lodo, a eficincia do Bardenpho caiu de 87 para 76 %. O sistema de fluxo contnuo removeu 66 e 52 % do nitrognio total afluente nas idades de lodo de 10 e 30 dias, respectivamente. A eficincia do RSB na remoo de nitrognio foi determinada apenas na idade de lodo de 10 dias e alcanou 69 %. A partir dos resultados obtidos em escala de bancada e piloto, constata-se que o reator seqencial em batelada operando com idade de lodo pode ser utilizado no tratamento de esgoto domstico e obter eficincia na remoo de matria orgnica e nitrognio igual ou superior ao sistema de fluxo contnuo.