123 resultados para Ave Comportamento
Resumo:
Quanto memria, foi encontrado para duas de trs atividades avaliativas, o desempenho significativamente superior do grupo Interventivo em relao ao Controle, bem como, os bebs do grupo Interventivo apresentaram resultados significativamente superiores no teste da reteno quando comparado com sua avaliao printerveno. Ainda mais, todos os bebs mais velhos reconheceram mais as tarefas que os bebs mais jovens; no entanto, os bebs mais velhos do grupo Interventivo demonstraram uma melhor capacidade de evocar informao em relao aos mais jovens, o que no ocorreu com os bebs do grupo Controle mais velhos quando comparados aos mais jovens. Quanto s creches, no existe uma preocupao com as experincias motoras de uma forma geral, existe sim um cuidado maior com as questes de higiene e sade do beb de berrio. Programas de intervenes motoras no terceiro trimestre de vida conduzem a mudanas positivas no comportamento de bebs, como tambm na aprendizagem atravs da evocao da memria.
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A presente dissertao tem como objetivo caracterizar em laboratrio o comportamento mecnico de uma mistura asftica com cimento asfltico convencional (CAP 20) e de uma mistura asfltica com cimento asfltico modificado por polmero (3% SBS), verificando as propriedades de deformao plstica, deformao elstica, fadiga, desgaste e permeabilidade das misturas. Foram realizados ensaios em corpos de prova moldados no Laboratrio de Normas e Pesquisas do DAER-UNP e em corpos de prova extrados de pistas experimentais implantadas na rea de Pesquisas e Testes de Pavimentos da UFRGS - DAER/RS. Foram determinados o mdulo de resistncia, a resistncia trao, degaste Cantabro, o comportamento fadiga, a condutiviadade hidrulica e a deformao permanente. Tendo em vista a provvel oxidao do ligante no processo de usinagem, ficou comprometida a avaliao comparativa da mistura com asfalto modificado. A partir de ento passou a se estudar o comportamento mecnico de misturas asflticas que provavelmente sofreram processo de oxidao. De um modo geral, as misturas asflticas estudadas apresentaram praticamente o mesmo desempenho em relao a mdulo de resilincia, resistncia trao e s deformaes plsticas. Em relao ao desgaste, permeabilidade e fadiga, a mistura asfltica com cimento asfltico convencional, por apresentar melhor compacidade e menores volumes vazios, apresentou melhores resultados.
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O presente trabalho trata da verificao, in loco, do comportamento trmico de um prottipo de edificao trrea unifamiliar, de padro popular, construdo no Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre/RS (30 02' S; 51 13'O). A edificao, denominada prottipo Alvorada, foi desenvolvida a partir dos princpios e pressupostos bsicos de sustentabilidade. O projeto original considerou os aspectos climticos do local de implantao e buscou minimizar a utilizao de materiais poluentes, txicos ou de alto contedo energtico. Durante as quatro estaes, em um perodo de doze meses (entre maio de 2003 e maio de 2004), foram realizadas medies em intervalos horrios de diversas variveis ambientais no interior da edificao. Os dados internos foram comparados com os dados externos obtidos em uma estao meteorolgica localizada nas imediaes do prottipo. O principal critrio utilizado para a avaliao do comportamento trmico do prottipo Alvorada, foi o diagrama bioclimtico de Givoni (1992) para pases em desenvolvimento e de clima quente. Os resultados indicaram que, durante o ano de monitoramento, o nmero de horas de conforto foi triplicado no interior do prottipo (em relao s condies externas). A construo conseguiu amenizar os valores extremos de temperatura e reduziu consideravelmente o nmero de horas com umidade relativa superior a 80%.
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Investigamos o comportamento infravermelho do propagdor do glon,no calibre de Ladau, em trs dimenses (2+1) para teoria Yang-Mills SU (2) (YM23 )usando simulaes em redes euclidianas de grande volume(403, 803, 1403). Obtemos indicaes bastante fortes de que esse propagador tende a valor infinito para momentum nulo,decrescendo, a partir de ~350 MeV, com , expoente crtico ~ 0.6. Comparaes com predies analticas no-perturbativas mostram boa concordncia e sugerem existncia de plos imaginrios no propagador.Obtemos clara evidncia de violao em YM23, condio suficiente para o confinamento de cor.
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O perodo neonatal corresponde ao perodo onde as primeiras ligaes sociais do animal so formadas e o organismo est muito sensvel aos efeitos de estmulos ambientais. Nas ltimas dcadas, tem havido um grande interesse em compreender quais fatores do ambiente neonatal e de que forma estes fatores podem exercer influncia na fisiologia e no comportamento de animais que tiveram qualquer tipo de interveno neste perodo. Quando adultos, os animais que sofreram interveno neonatal apresentam uma menor secreo de corticosterona e um retorno mais rpido a concentrao basal, quando submetidos a estmulos estressores. Alm de alterar o eixo hipotlmohipfise-adrenal, estudos demonstram que ratas manipuladas apresentam ciclos estrais anovulatrios e h uma reduo do comportamento sexual tanto em machos quanto em fmeas, alterando assim o eixo hipotlamo-hipfise-gnada. A interveno neonatal tambm altera a relao me-filhote. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo analisar se diferentes tipos de interveno ambiental (manipulao, separao e estimulao com pincel) promovem alguma alterao na relao me-filhote e no comportamento dos animais adultos. Ao parirem (Dia 0), as ratas com suas ninhadas foram divididas em quatro grupos: no manipulado (controle), que no foram tocados durante os 10 primeiros dias aps o nascimento; manipulados, que foram manipulados gentilmente pelo experimentador durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; separados, que foram separados da me durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; e estimulao ttil com pincel, que foram separados da me durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida, e durante este tempo foram estimulados com o auxlio de um pincel No experimento 1 foi realizado o registro do comportamento maternal, aps o procedimento experimental, no 1, 5 e 10 dia ps-parto. Neste experimento, foram analisados o comportamento da me de lamber os filhotes e de amamentao com dorso arqueado. No experimento 2 os ratos machos com aproximadamente 90 dias de idade e que sofreram interveno neonatal, passaram pela anlise comportamental. Foi analisada a explorao a ambientes novos e medo no campo aberto. No experimento 3, foi analisada a resposta da liberao de prolactina aps estresse por conteno, tambm nos ratos machos com cerca de 90 dias de idade que sofreram interveno neonatal. Os resultados mostram que ratas, cujos filhotes foram manipulados no perodo neonatal apresentam um aumento na durao do comportamento de lamber em relao aos grupos no manipulado, separado e estimulao ttil com pincel. No campo aberto ocorreu uma reduo na latncia de entradas no centro do campo aberto, bem como um aumento no tempo de permanncia no centro, em ratos que foram separados e manipulados em relao aos demais. Nossos resultados mostram tambm que todos os grupos apresentaram um aumento na resposta da prolactina plasmtica quando submetidos ao estresse aps 15 minutos de conteno.
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Esta pesquisa objetivou estudar a produo e o desenvolvimento da laranjeira Valncia e da tangerineira Montenegrina enxertadas sobre citrangeiro Troyer (Citrus sinensis (L.) Osb. x Poncirus trifoliata (L.) Raf.), citrumeleiro Swingle (C. paradisi Macf. X P. trifoliata (L.) Raf.) e P. trifoliata (L.) Raf., este ltimo testado apenas para a cultivar Montenegrina, alm de plantas propagadas por estaquia. Os experimentos foram instalados na Estao Experimental Agronmica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no municpio de Eldorado do Sul, RS, em junho de 1989. Foram avaliadas a produo no perodo de 1993 a 1998 e a produo e o desenvolvimento de plantas no perodo de 2002 a 2004. Nos primeiros anos, as plantas propagadas por estaquia no alcanaram a mesma produo dos demais tratamentos. Somente a partir do quarto ano de produo, as plantas produzidas por estaquia se igualaram em produo s plantas enxertadas. Dentre os porta-enxertos avaliados, o citrumeleiro Swingle destacou-se como uma boa alternativa de porta-enxerto para aumentar a eficincia produtiva da tangerineira Montenegrina na Depresso Central do Rio Grande do Sul. A propagao por estaquia no afetou o desenvolvimento vegetativo final das plantas de laranjeiras Valncia e de tangerineiras Montenegrina. Contudo, em tangerineira Montenegrina apresentou elevado ndice de mortalidade de plantas.
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Estudou-se o comportamento eletroqumico do ferro em soluo aquosa, de acetato e benzoato de sdio em diferentes concentraes, pH 6, mantida constante a fora inica. Foram utilizados eletrodos rotatrios de Fe de tamanho convencional e microeletrodo, em condies estticas e sob rotao. Medidas da variao do potencial de corroso com o tempo de imerso e ensaios voltamtricos foram realizados. A forte interao do nion benzoato com o ferro foi detectada nos ensaios com microeletrodos, onde o potencial de corroso foi deslocado para valores correspondentes a regio passiva do metal em curtos intervalos de tempo. Constatou-se o papel preponderante da concentrao de benzoato no processo dissoluo e passivao do ferro. A adio de 0,1M NaCl as solues provoca o aparecimento de pites. O aumento da concentrao de benzoato desloca o potencial de rompimento de filme e o potencial de repassivao para valores mais positivos. Vantagens decorrentes do uso de microeletrodos em estudos de corroso foram evidenciadas.
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Os concretos de alta resistncia, produzidos com reduzidas relaes gua/aglomerante, constituem um avano que est cada vez mais difundido na engenharia civil, dadas suas caractersticas tcnicas atraentes, relacionadas aos ganhos em termos de resistncia mecnica e durabilidade. No entanto, persistem ainda dvidas relacionadas ao comportamento deste material frente a elevadas temperaturas. As mesmas derivam da microestrutura muito compacta e da baixa permeabilidade a lquidos e gases destes concretos. Estas caractersticas podem conduzir a desplacamentos explosivos sob certas condies trmicas e mecnicas, tais como as vigentes durante o rpido aquecimento do concreto em casos de incndios. O acrscimo de presso nos poros, devido evaporao de gua e s tenses geradas pelos gradientes de deformaes trmicas, criam condies para a ocorrncia destes desplacamentos. Alm disto, o material concreto sofre alteraes microestruturais considerveis durante o aquecimento, que acabam influenciando suas propriedades macroestruturais, tais como resistncia mecnica e porosidade. Estas alteraes apresentam natureza fsica e qumica, envolvendo a perda de gua, a ocorrncia de expanses e/ou contraes trmicas e as modificaes no arranjo cristalino de alguns constituintes. A superposio destes efeitos pode reduzir substancialmente a resistncia dos elementos estruturais, levando edificaes ao colapso. Pesquisas relacionadas ao tema so usualmente voltadas ao monitoramento dos sinais externos de degradao, tais como microfissuras, expanses e desplacamentos J as alteraes fsico-qumicas da microestrutura do material so menos examinadas, embora sejam as razes primrias do processo de degradao pela exposio ao calor. Nesta pesquisa, analisam-se as alteraes microestruturais e as perdas de resistncia de pastas, argamassas e concretos em virtude do aquecimento. Avalia-se ainda a eficincia da adio de fibras de polipropileno ao concreto, para controlar os desplacamentos. Os resultados indicam que o fenmeno do desplacamento explosivo realmente inspira cuidados, mas que o emprego das fibras pode minimizar o mesmo, contribuindo para o acrscimo da resistncia residual. Ademais, os dados desta pesquisa contribuem para o desenvolvimento de metodologias de projeto mais adequadas s estruturas frente a incndios. Palavras chave: concreto de alta resistncia, desplacamentos, altas temperaturas, incndio.
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O reator seqencial em batelada (RSB) uma variante de lodos ativados capaz de promover a remoo da matria orgnica, a remoo dos nutrientes e a separao da fase slida da lquida em uma unidade. A valorizao das reas urbanas, a carncia de tratamento tercirio e a crescente necessidade de reduo nas dimenses de estaes de tratamento de esgoto devem impulsionar o desenvolvimento de pesquisas sobre RSB em curto espao de tempo. A partir deste cenrio, o presente trabalho teve como objetivo modelar o comportamento do reator seqencial em batelada a partir da teoria desenvolvida por Marais e colaboradores. Dentro deste contexto, a cintica de oxidao dos compostos orgnicos e do nitrognio na forma amoniacal foi descrita e modelada. O trabalho experimental foi realizado em duas escalas: bancada e piloto. O experimento em escala de bancada foi dividido em duas fases. Foram utilizados dois RSBs e um sistema de fluxo contnuo. Um reator seqencial em batelada (RSB1) foi operado com idade de lodo. O outro reator em batelada (RSB2) foi operado em funo da relao F/M e o sistema de fluxo contnuo (FC1) por idade de lodo. Estes reatores foram utilizados como controle no monitoramento do RSB1 Na primeira fase, os trs sistemas removeram apenas matria orgnica. Na fase seguinte, removeram matria orgnica e nitrognio. A partir dos resultados obtidos em escala de bancada, foi possvel concluir que o modelo desenvolvido pode ser aplicado ao reator seqencial em batelada operando com idade de lodo, permitindo determinar a qualidade do efluente, a produo de lodo e o consumo de oxidante. Alm disso, foi possvel descrever o comportamento da taxa de consumo de oxignio em funo da oxidao da matria orgnica biodegradvel e da oxidao do nitrognio na forma amoniacal. O reator seqencial em batelada operado com idade de lodo (RSB1) alcanou remoo mdia de matria orgnica de 90 % nas idades de lodo de 30, 20, 10 e 5 dias. A remoo mdia de nitrognio mais elevada foi obtida na idade de lodo de 20 dias e atingiu 87 %. Nas demais idades de lodo a remoo mdia de nitrognio variou entre 79 e 42 %. A modelagem do comportamento do reator seqencial em batelada resultou numa proposta de metodologia para o dimensionamento que tem como finalidade abolir critrios obsoletos e inadequados para o dimensionamento de lodos ativados em batelada No experimento em escala piloto, foram utilizados um reator seqencial em batelada, denominado RSB, e um sistema de fluxo contnuo com a configurao Bardenpho, denominado FC. Os sistemas de lodos ativados sob investigao foram monitorados em duas idades de lodo: 30 e 10 dias. Os dados do experimento em escala piloto mostraram que os processos fsico-qumicos e biolgicos envolvidos na remoo de matria orgnica e nitrognio no RSB foram mais eficientes do que no Bardenpho quando trataram o mesmo esgoto domstico e foram submetidos s mesmas condies operacionais. No RSB, obteve-se 88 e 89 % de remoo de matria orgnica nas idades de lodo de 10 e 30 dias, respectivamente. Nesta seqncia das idades de lodo, a eficincia do Bardenpho caiu de 87 para 76 %. O sistema de fluxo contnuo removeu 66 e 52 % do nitrognio total afluente nas idades de lodo de 10 e 30 dias, respectivamente. A eficincia do RSB na remoo de nitrognio foi determinada apenas na idade de lodo de 10 dias e alcanou 69 %. A partir dos resultados obtidos em escala de bancada e piloto, constata-se que o reator seqencial em batelada operando com idade de lodo pode ser utilizado no tratamento de esgoto domstico e obter eficincia na remoo de matria orgnica e nitrognio igual ou superior ao sistema de fluxo contnuo.
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O presente trabalho tem como objetivo investigar o comportamento hidrulico e mecnico de misturas de solo-bentonita (SB) e de solo-cimento-bentonita (SCB), bem como analisar a influncia da variao do teor de bentonita e cimento com a finalidade de propiciar resultados capazes de auxiliar para um projeto construtivo de barreiras verticais de contaminantes. O programa experimental consistiu na realizao de ensaios de compresso no-confinada, ensaios triaxiais convencionais adensados no-drenados (CIU) e ensaios de condutividade hidrulica a fim de se estudar o comportamento das misturas de SB e SCB em termos de tenso-deformao-resistncia e permeabilidade. Foram analisados diferentes fatores gua-cimento, teores de umidade, tenses confinantes. Tambm foi avaliado o comportamento desses materiais atravs da definio de trs valores distintos de teor de bentonita nas amostras de SCB. J para as amostras de SB foram avaliados dois teores de bentonita. Em um primeiro instante, os resultados dos ensaios realizados para cada tipo de mistura foram analisados separadamente. A anlise global dos resultados permitiu identificar as alteraes provocadas na resistncia, deformabilidade e condutividade hidrulica pela variao dos parmetros. Os resultados dos ensaios de compresso no-confinada demonstraram que a variao do teor de umidade no implicou na variao de resistncia ao cisalhamento de pico para amostras com mesmo fator guacimento. Os ensaios CIU indicaram que o aumento do teor de bentonita nas amostras acarretou em um aumento da resistncia ao cisalhamento de pico e da rigidez do material. A condutividade hidrulica das misturas de SB apresentaram valores inferiores em relao s misturas de SCB.
Estudos citogenticos em espcies americanas de Lupinus L. : nmero cromossmico e comportamento meitico
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O comportamento meitico e viabilidade do plen foram estudados em 23 acessos de sete taxa de Lupinus ocorrentes no Rio Grande do Sul. Para as espcies L. lanatus, L. rubriflorus, L. multiflorus, L. paranensis, L. bracteolaris, L. guaraniticus e Lupinus sp., o pareamento cromossmico foi regular com preferencial formao de bivalentes, mas a ocorrncia de alguns poucos quadrivalentes foi observado em um acesso de Lupinus sp e presena de quadrivalentes, associaes mltiplas e aderncia cromossmica foi evidenciada em um acesso de.L. guaraniticus. O ndice meitico e a estimativa da viabilidade do plen foram superiores a 90% em todos os acessos e espcies analisadas, como reflexo da regularidade meitica, indicando serem plantas meiticamente estveis. Nmeros cromossmicos de (2n=36) foram determinados pela primeira vez para L. guaraniticus e L. paraguariensis e confirmados nmeros de 2n=36 para L. lanatus, L. rubriflorus e 2n=34 para L. bracteolaris ocorrentes no Rio Grande do Sul. Em 13 acessos analisados de Lupinus sp provenientes do Peru e Bolvia foi observado 2n=48 cromossomos, e 2n=36 em dois acessos de Lupinus cf. bandelierae da Bolvia. No hbrido ornamental Lupinus Russel foi observado 2n=48 cromossomos. As duas espcies unifolioladas norte americanas L. cumulicula e L. villosus exibiram nmero cromossmico de 2n=52, diferindo dos demais nmeros conhecidos para as Amricas. Os dados cromossmico obtidos neste trabalho aliados aos da literatura reforam a idia de que os lupinos andinos formam um grupo citolgico diferenciado dentro do gnero, que os lupinos do sudeste da Amrica do Sul so tambm um grupo citologicamente diferente da maioria dos demais taxa americanos, e que os lupinos unifoliolados norte americanos e os brasileiros no so diretamente relacionados.
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A incluso de alimentos com maiores teores de fibra na alimentao de sunos tem sido apontada como uma possvel alternativa de reduo de custos e impactos ambientais das criaes. Esta prtica pode ser realizada inclusive atravs da manuteno dos animais em pastagens, forma de manejo antiga e que vem sendo retomada em muitos pases. Os animais vo ter comportamento alimentar distinto e mais prximo do natural, incluindo alimentos fibrosos ou a forragem como componente importante de sua dieta. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho identificar relaes entre parmetros indicativos do teor de fibra dos alimentos ingeridos e excretados nas fezes e propor equaes que possam ser utilizadas com vistas a estimativa de consumo voluntrio de alimentos em situaes onde sejam ofertadas aos animais diferentes propores de alimentos fibrosos. Assim, doze sunos machos, castrados, foram mantidos dos 25kg at o peso de abate (105kg) em quatro tratamentos obtidos a partir da mistura de rao comercial e 0, 10, 20 e 30% de alfafa seca e moda. Em dois perodos, de 28 a 40kg e de 87 a 105kg, os animais foram colocados em gaiolas metablicas onde foram efetuados o controle do consumo voluntrio de alimento e a coleta individual de fezes. Os resultados mostraram que os teores de celulose e fibra em detergente cido foram os parmetros que mais guardaram relao entre o ingerido e o excretado, mostrando-se til como ferramenta de estimativa de consumo de alimentos fibrosos por sunos.
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Nesta dissertao investiga-se o comportamento no saturado de dois solos coluvionares situados na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em um dos trechos do Gasoduto Bolvia-Brasil. Os solos coluvionares amostrados so constitudos por materiais provenientes de derrames bsicos da Formao Serra Geral (basalto) e da Formao Botucatu (arenito). O trabalho de pesquisa realizado com esses solos tem seu enfoque dividido em duas partes principais (1) determinao da curva caracterstica dos solos na condio indeformada e (2) anlise do potencial de colapso de amostras indeformadas e remoldadas. O programa experimental inclui tambm ensaios de caracterizao fsica e mineralgica dos materiais. A determinao da curva caracterstica fundamental para o entendimento do comportamento do solo no saturado, pois representa a capacidade do solo de armazenar gua quando submetido a diferentes valores de suco. As curvas caractersticas dos solos coluvionares investigados foram obtidas atravs de uma nova proposta de ensaio para o mtodo do papel filtro. Os resultados das curvas caractersticas exibiram um formato de sela, indicando que a microestrutura e a macroestrutura presentes nesses solos tm um papel determinante na entrada e na sada de gua dos poros do solo. Um modelo fsico e uma hiptese para a variao da rea de gua nos diferentes trechos da curva caracterstica foram propostos O ndice de vazios inicial e a histerese determinaram a forma das curvas caractersticas dos solos estudados. Os valores elevados de ndices de vazios iniciais, a presena de macroestrutura e microestrutura bem definidas, e a condio no saturada dos solos coluvionares motivaram uma anlise do potencial de colapso. O colapso foi analisado atravs de critrios qualitativos (ensaios de caracterizao e ndices fsicos) e quantitativos (ensaios oedomtricos simples e duplo). Os critrios qualitativos e os ensaios oedomtricos simples classificam todas as amostras como no colapsveis. O ensaio oedomtrico duplo, em geral, superestima os valores de potencial de colapso para os solos. As amostras remoldadas apresentaram valores de colapso maiores que as indeformadas.
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O presente trabalho tem como objetivo estudar o comportamento de solos reforados com fibras de polipropileno, submetidos a grandes deformaes, que possuam caractersticas adequadas para o emprego em liners de cobertura de aterros sanitrios e aterros sobre solos moles. O programa experimental consistiu na realizao de ensaios triaxiais consolidados drenados com distintas trajetrias de tenses (compresso axial, descarregamento lateral e p constante) e isotrpicos com aplicao de altas tenses, em amostras de areia e areia-fibra, como tambm em ensaios de cisalhamento do tipo ring shear (executados nas matrizes de areia e bentonita, com e sem reforo fibroso) e provas de carga em placa de 0,30 m de dimetro sobre espessas camadas de areia compactada, reforada e no reforada com fibras. Nesta pesquisa busca-se investigar o comportamento tenso-deformao de misturas reforadas, os efeitos do comprimento, porcentagem, dimetro e alongamento/ruptura das fibras, tenso de confinamento, granulometria do solo e densidade das misturas, nas propriedades mecnicas do material reforado, bem como a influncia da adio de fibras no comportamento carga-recalque e nos mecanismos de ruptura de uma areia reforada. A anlise global dos resultados permite identificar as alteraes provocadas pela incluso aleatria de fibras de polipropileno s matrizes estudadas. A adio de fibras influencia o comportamento compressivo da areia, aumenta os parmetros de resistncia ao cisalhamento de pico e ps-pico das matrizes estudadas aps grandes deslocamentos horizontais, sem quedas significativas de resistncia ps-pico no caso da matriz arenosa O desempenho das fibras no interior da massa de solo indica que estas sofrem deformaes plsticas de trao, alongando-se em primeira instncia, at atingirem a ruptura. O efeito da incluso de fibras mais evidente para baixas tenses efetivas mdias iniciais, menores dimetros, maiores comprimentos e maiores teores de fibras, sendo seu efeito mais pronunciado para misturas mais densas. O comportamento carga-recalque do solo arenoso significativamente influenciado pela adio de fibras, aumentando a capacidade de suporte deste e alterando mecanismos de ruptura.
Resumo:
Este trabalho avaliou os efeitos da incluso de fibras de polipropileno, aleatoriamente distribudas, sob condies de carregamento esttico e dinmico, sobre as propriedades de resistncia e deformabilidade de um concreto compactado com rolo. Ensaios de compresso no-confinada, compresso triaxial, compresso diametral, mdulo de resilincia e fadiga foram realizados em amostras com 0,5% em peso de fibras de 24 mm de comprimento e 0,021 mm de dimetro, com o objetivo de avaliar o potencial aumento de resistncia e ductilidade, bem como a possvel reduo do ndice de fragilidade devido insero das fibras. Alm disto, foi tambm avaliada a influncia da granulometria da matriz solo-brita, no tocante modificao das propriedades mecnicas do material quando da incluso de fibras em materiais com uma mesma matriz granulomtrica fina, mas com a retirada das pores de frao grosseira. Os resultados dos ensaios indicaram que a incluso de fibras provocou ganhos na resistncia a compresso e no comportamento relacionado a fadiga, redues da rigidez inicial, do mdulo de resilincia e do ndice de fragilidade, sendo estas modificaes de comportamento mais efetivas quanto mais fina a granulometria da matriz.