67 resultados para Venezuela Relações exteriores


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desta pesquisa o estudo das relações que se estabelecem entre o trabalhador e seu trabalho em organizaes no convencionais, isto , que no se identificam com o modo capitalista de produo e que reivindicam, pelo contrrio, a criatividade e a originalidade de um trabalho mais autnomo, mais justo e mais responsvel: a economia solidria. O que significa, para o trabalhador, atuar nestas organizaes? a pergunta que orienta este estudo. Dito de outro modo: a experincia vivida no trabalho cotidiano pelo trabalhador da economia solidria manifesta-se mediante prticas profissionais e prticas sociais reveladoras de novas formas de insero no trabalho e na sociedade? Seria essa experincia fruto de uma transformao que ocorre em alguns segmentos do mundo do trabalho e observvel em outros contextos econmicos ou um reflexo da situao particularmente fragilizada dos trabalhadores brasileiros? Tratar-se- ento de entender a singularidade da participao dos trabalhadores a este projeto, seu impacto sobre o desenvolvimento de seu trabalho e das relações estabelecidas com a organizao e de estudar as transformaes que podem ocorrer nas relações sociais a partir do trabalho. Este ser analisado sob uma dimenso subjetiva, como experincia de construo identitria, e sob uma dimenso institucional, como socializao para e pela solidariedade. O conceito de trabalho solidrio, que rene essas dimenses, ser analisado apoiando-se, em grande parte, na obra de Franois Dubet e sua teoria do ator, da estrutura social e da socializao. A pesquisa se inscreve numa perspectiva de contribuio Sociologia do Trabalho e das relações de trabalho sem a pretenso de realizar uma sociologia da economia solidria, nas suas mltiplas relações com a sociedade. O que est em foco a transformao das relações entre o trabalhador e seu trabalho. O argumento defendido pela pesquisa que as relações que nascem de uma experincia cotidiana do trabalho nas organizaes da economia solidria so peculiares e diversificadas, mas interpelam e desafiam o conjunto das relações sociais. Portanto, o trabalho realizado nessas organizaes talvez seria, apesar de suas ambigidades, suscetvel de estimular novas formas de relações sociais por meio de uma socializao assentada na solidariedade. Trs tipos de organizaes referncias (tipos ideais) so construdos a partir do tipo de produo dominante e dos valores e objetivos que motivam a ao: organizaes de produo, associaes culturais e organizaes humanitrias. A comparao Brasil Frana, atravs das organizaes investigadas em Porto Alegre e Paris, procura homologias, isto : correspondncias na construo da ao apesar de contextos diferentes, assim como a reconstruo de processos e procura de especificidades que possam enriquecer as interaes. No decorrer da investigao, o que se encontrou, tanto no Brasil quanto na Frana, foi de um lado, um discurso oficial (mentores, militantes da economia solidria e pesquisadores) que descreve a tarefa que se atribui a economia solidria: a responsabilizao de todos para transformar a sociedade. Por outro lado, encontrou-se, atravs do discurso dos trabalhadores, o relato da realidade quotidiana que aparece como um mundo de tenses e contradies. Para entender essa aparente incompatibilidade, foi preciso recriar os mecanismos de construo do trabalho solidrio: em que medida pode-se falar de experincia social e em que medida a socializao para e pela solidariedade bem sucedida. Para tanto, foi necessrio recompor o processo de construo das relações sociais dentro e fora do trabalho, manifestado mediante estratgias dos atores que precisam se posicionar frente s lgicas de ao desenvolvidas pelas organizaes. A seguir, analisou-se a possibilidade de encontrar semelhanas e diferenas entre o Brasil e a Frana na construo deste trabalho solidrio. Enfim, procurou-se responder pergunta que originou esta pesquisa: seria mesmo o trabalho solidrio gerador de novas relações sociais no trabalho e no mbito mais amplo da sociedade?

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo proposto por este estudo investigar a contribuio da Operao Pan-Americana (OPA), lanada pelo Brasil, em 1958, durante o Governo JK, para o estreitamento das relações entre o Brasil e a Argentina, cujo pice foram os Acordos de Uruguaiana, firmados em 1961. A crescente parceria estendeu-se at a desestabilizao provocada pelo golpe militar, que destituiu o Presidente argentino Arturo Frondizi, em 1962. Este trabalho procura demonstrar que, durante o perodo de 1958 a 1962, atingiu-se um alto nvel de cooperao bilateral, como resultado de uma ampla mobilizao por parte tanto do corpo diplomtico, quanto das assessorias diretamente ligadas ao Poder Executivo dos governos desses dois pases.As razes que motivaram uma convergncia nas aes dos governos do Brasil e da Argentina foram: no aspecto econmico, a necessidade de ampliao do mercado regional, visando a uma maior insero internacional dessas economias; no aspecto poltico, o esforo para a manuteno da autonomia frente aos Estados Unidos, potncia mundial com hegemonia na regio. Tal posicionamento foi influenciado, principalmente, pela tentativa de ingerncia norte-americana em determinados pases, como foi o caso da Guatemala, em 1954. Portanto, a cooperao internacional dos pases latino-americanos (a partir do lanamento da OPA), ampliou o enfoque, que antes era exclusivamente bilateral (com os Estados Unidos), para o mbito regional, por meio da qual se buscou fortalecer as economias da regio. A iniciativa brasileira, de carter hemisfrico, caracterizada pela OPA, acabou contribuindo para que houvesse uma aproximao entre os dois pases. Nesses termos, os entendimentos de Uruguaiana, so, aqui, analisados como o resultado de um aprofundamento do projeto de JK; isso porque, apesar de ter havido o fortalecimento dos laos, especialmente, dos dois maiores pases do Sul do Continente, mediante os Acordos de Uruguaiana, a OPA abriu tambm uma nova perspectiva para os demaispases da regio, que resultou na criao da Associao Latino-Americana de Livre Comrcio (ALALC).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O servio da docncia tem apontado para um crescente adoecimento do professor, podendo ser confirmado atravs dos registros biomdicos e do elevado abstesmo nas instituies de ensino do Brasil. A demanda do trabalho do professor vai alm do que de fato est prescrito na sua tarefa. Diante disso, os objetivos deste estudo, visam identificar e classificar as patologias que prevalecem nesta categoria e, a partir deste levantamento, investigar os fatores que determinam o nvel de sade geral destes trabalhadores, propondo ainda, medidas para melhorar a qualidade de vida no trabalho. Esta proposta de investigao aplicou dois instrumentos para verificar os fatores que interferem no trabalho dos professores. Para tal, foi escolhido um instrumento de avaliao de sade mental, o Questionrio de Sade Geral de Goldberg (QSG), que contempla indicadores de estresse, desejo de morte, capacidade de desempenho, distrbios do sono, distrbios psicossomticos e sade geral. Tambm foi aplicado o Questionrio Geral, na finalidade de identificar as caractersticas pessoais, de sade geral, funcionais e organizacionais. A aplicao destes mtodos mostrou-se adequada, principalmente o QSG, que possibilitou expressar os sentimentos no presente, enfatizando a realidade da sade mental.Com os resultados obtidos foi possvel traar o perfil sintomtico do grupo avaliado, e ainda, subsidiar a organizao pblica analisada, na adoo de medidas que contemplem a melhoria das condies de trabalho e de vida das professoras.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Prope-se que a Orientao para o Mercado, importante construto na rea de Marketing, engloba o processo de Alinhamento Estratgico entre TI e negcios e suas capacidades bsicas de adequao estratgica e integrao funcional. Portanto, o Alinhamento Estratgico seria um dos tipos de resposta ao mercado provenientes de uma Orientao para o Mercado. Este fenmeno seria mais evidente e significativo em negcios eletrnicos, que fazem uso intensivo da TI como recurso estratgico, competindo em um mercado global e dinmico. A partir destas proposies, o estudo discute sobre como gerentes desejando promover as capacidades de um Alinhamento Estratgico em sua organizao, podem ter sucesso, ao focar suas estratgias de negcio e TI no desenvolvimento de capacidades distintivas de Orientao para o Mercado. Os resultados da pesquisa emprica suportam estas proposies: indicando que o desenvolvimento de capacidades de Orientao para o Mercado, especialmente respostas coordenadas ao mercado, influenciam na promoo do Alinhamento Estratgico; e que investimentos em TI, principalmente em sistemas interorganizacionais, apiam o desenvolvimento destas capacidades. Baseados nestes resultados apresenta-se: um modelo conceitual, recomendaes prticas e sugestes para futuras pesquisas explanatrias.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho analisa as iniciativas brasileiras de integrao energtica com a Venezuela (petrleo), Bolvia (gs natural), Argentina e Paraguai (hidreltricas). O perodo considerado corresponde a quinze anos (1988-2002). Embora a gnese dos Acordos, que permitiram esses processos de integrao, seja anterior a esse perodo especfico, interessa-nos compreender o que representa a integrao energtica nos marcos atuais da poltica externa brasileira para a Amrica do Sul. A hiptese de trabalho, que orientou a pesquisa realizada, deriva da Teoria Realista da Economia Poltica Internacional, na verso proposta por Robert Gilpin (2001). Basicamente, esta hiptese estrutura-se na afirmao de que os pases tomam decises (sobre o nvel de integrao econmica com seus vizinhos) tendo em conta as consideraes de poder poltico, tanto ou mais do que motivados pela busca de vantagens comparativas resultantes da especializao. O teste da presente hiptese foi realizado em duas etapas sucessivas: em primeiro lugar, foram analisadas a matriz energtica brasileira e a racionalidade econmica dos Acordos de integrao energtica do ponto de vista das necessidades do desenvolvimento econmico brasileiro; em seguida foram analisados os processos de negociao dos Acordos propriamente ditos, contrastado-os e comparando-os com o discurso diplomtico brasileiro sobre a nova liderana na Amrica do Sul. A recuperao histrica da lgica subjacente de cada processo integrador permitiu verificar at que ponto os objetivos polticos de consolidao da liderana brasileira foram favorecidos, sendo possvel concluir que esses trs processos em questo foram teis para o projeto de liderana do Brasil no mbito sul-americano, tanto do ponto de vista econmico, quanto do poltico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho investigou caractersticas da representao do apego em adolescentes institucionalizadas por medidas de proteo, atravs de estudos de caso. As participantes do estudo foram trs adolescentes, entre 12 e 15 anos, que vivem em abrigos governamentais de proteo e que experienciaram separaes da figura materna na primeira infncia. Os dados foram coletados junto s instituies, atravs da insero ecolgica, da anlise dos pronturios, entrevistas com profissionais da equipe tcnica e entrevistas semi-diretivas individuais com as adolescentes. As entrevistas, elaboradas a partir de questes adaptadas de instrumentos contemporneos de medida e avaliao de aspectos ligados ao apego, tinham por objetivo examinar as percepes das participantes sobre suas relações com os cuidadores citados como principais durante a infncia, a relao atual com essas figuras, vivncias de separaes ou perdas, qualidades atribudas s suas relações e percepo das experincias da infncia. Atravs de eixos temticos centrais relativos ao apego, as entrevistas foram analisadas em seu contedo, classificando-se as respostas em categorias descritivas. Os dados foram discutidos, considerando-se todas as informaes coletadas, procurando-se identificar os aspectos mais caractersticos atribudos aos padres de apego, descritos como seguro/autnomo, preocupado/ansioso, evitativo/desapegado e desorganizado/desorientado. Embora os aspectos observados no possibilitem uma classificao das adolescentes nos padres de apego, este estudo permitiu uma compreenso das caractersticas apresentadas, discutindo-se os processos de resilincia na construo de novas relações afetivas estabelecidas aps a institucionalizao. Os resultados indicam que o contexto institucional, vivenciado pelas adolescentes participantes, possibilitou a formao de novas relações afetivas que contriburam para a representao de apego e para o desenvolvimento de competncias. Este estudo sugere ainda a viabilidade do uso de entrevistas para avaliao e compreenso da representao mental do apego na adolescncia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O setor leiteiro passou por profundas transformaes nos ltimos 15 anos que modificaram o papel exercido pelas cooperativas de produtores de leite. Em 2003, a mudana de estratgia da principal empresa do setor no RS em relao a suas cooperativas parceiras reacendeu o debate sobre qual deve ser a funo das cooperativas neste cenrio. Na bacia leiteira de Santa Rosa-RS, as cooperativas que trabalham com o leite so cooperativas tritcolas que possuem o leite como uma alternativa de negcio. Elas so integradas ao Sistema Eleg, e decidiram adotar diferentes estratgias de atuao frente s mudanas ocorridas recentemente: duas decidiram abandonar a atividade leiteira, cedendo suas bacias leiteiras para a Eleg, e uma decidiu continuar e investir no setor, construindo uma plataforma para recebimento de leite. Neste contexto, realizou-se um estudo de caso junto cooperativa que decidiu investir no leite, buscando entender qual a importncia do trabalho com o produto leite para uma cooperativa tritcola e como ele pode afetar as relações entre cooperado e cooperativa, em especial a fidelidade do produtor instituio, sob a tica da Nova Economia Institucional. Foram realizadas entrevistas com a direo e conselheiros da cooperativa e com produtores de leite associados cooperativa. Foram ainda coletados dados relativos ao desempenho econmico da cooperativa e do relacionamento comercial entre cooperados e cooperativa. A anlise dos dados demonstrou que os produtores de leite participam com um percentual expressivo dos negcios da cooperativa, sendo responsveis por 30% da entrega de milho e trigo, 40% da entrega de soja e 35% das compras realizadas na cooperativa. Os produtores que pararam de entregar leite na cooperativa diminuram sua entrega de gros e as compras realizadas. Nas entrevistas com os produtores de leite, os principais fatores apontados como importantes para a fidelidade do produtor foram a participao na cooperativa e a percepo da importncia da cooperativa para as suas atividades. A atividade leiteira, por promover relações freqentes entre produtor e cooperativa, aumenta a participao do produtor no cotidiano da cooperativa e faz com que ele perceba os benefcios da continuidade da relao, aumentando o custo da atitude oportunista e aumentando a fidelidade. A anlise das entrevistas com os gestores da cooperativa demonstra a percepo de que o leite uma importante forma de vincular o produtor cooperativa, sendo estratgico na tentativa de fidelizar o produtor cooperativa. O trabalho com o leite melhora o desempenho geral da cooperativa, ao promover o desenvolvimento de confiana entre o cooperado e cooperativa, fazendo com que o produtor negocie mais com a empresa.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A despeito da importncia ecolgica e econmica da Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze e da importncia do nitrognio (N) para o crescimento vegetal, existem poucos estudos que caracterizam as relações desse nutriente com ela. Os presentes estudos visaram caracterizar a preferncia de plantas da espcie a diferentes formas de N inorgnico e descrever a estrutura da variao espacial de N inorgnico em trs stios de ocorrncia de Araucaria angustifolia no Brasil subtropical. No primeiro estudo, a abordagem experimental incluiu o uso de solues nutritivas. No segundo, as ferramentas geoestatsticas, semivariogramas e krigeagem, foram utilizadas para a descrio da variao espacial de NH4 +, NO3 - e NH4 + + NO3 -, em dois perodos do ano, vero e inverno. Os stios escolhidos foram uma rea de mata nativa, uma de campo nativo e uma plantao de Pinus elliottii. Os resultados de crescimento do primeiro estudo demonstraram que a espcie prefere amnio como fonte de N. Nitrato, quando fornecido sozinho, induziu sintomas de deficincia de N, quando comparado a outras fontes de N: maiores razo raiz:parte area, ramificao radicular e massa foliar por rea, engrossamento dos pices caulinares e ainda, menores contedos de clorofilas e N por unidade de massa em folhas jovens. A nutrio base de nitrato tambm afetou a distribuio de N no corpo da planta, com as folhas jovens acumulando menos N e maior razo C:N do que as folhas maduras (um padro no observado nos outros tratamentos). Aparentemente, o nitrato um importante fator a regular a partio de C e N entre diferentes partes da planta. A atividade nitrato redutase (ANR) seguiu um padro de partio raiz:parte area esperado para conferas de clima temperado. Entretanto, a ANR mesmo sob nutrio de NH4 + sozinho, indica que a planta pode apresentar nveis constitutivos de atividade da enzima, ou que quantidades baixas de NO3 - (formado pela possvel contaminao dos meios de cultivo) podem induzir a ANR foliar. Em reflorestamentos, deve ser assegurado que o amnio seja a forma de N predominante ou que esteja presente em quantidades suficientes para um adequado desenvolvimento das plantas. Ambientes que no satisfaam estas necessidades podem limitar o desenvolvimento da espcie. Os resultados do segundo estudo mostraram que o NH4 +no foi a forma de N predominante na mata nativa, em ambos os perodos do ano. Nesse stio o NO3 - ocorreu em proporo similar do NH4 + nos demais stios (campo e plantao de Pinus) A heterogeneidade na disponibilidade de N maior na mata nativa do que nos outros stios no vero. Desta forma, necessria uma maior plasticidade na habilidade de explorao radicular do N do solo por parte das plantas que se estabelecem neste stio do que nos demais, durante esta estao. A plantao de Pinus e o campo, alm de terem mais amnio que a mata nativa, so mais homogneos na distribuio deste, e podem, ento, constituir locais mais favorveis, em termos de disponibilidade de N, para o estabelecimento do pinheiro brasileiro. O inverno impe um cenrio bastante diferente. O aumento significativo da disponibilidade de N inorgnico e a perda da estrutura espacial ( exceo da rea de campo) tornam os stios, teoricamente, menos hostis ao desenvolvimento vegetal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O experimento foi conduzido na EEA-UFRGS de 12/12/2000 a 19/03/2001, em pastagem de milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) manejada em diferentes alturas. O delineamento foi o completamente casualizado com quatro tratamentos (10, 20, 30 e 40 cm de altura de manejo) e quatro repeties. Os animais testers foram 12 cordeiros inteiros por repetio, mantidos em pastejo contnuo com lotao varivel. As alturas foram mensuradas atravs de uma rgua (sward stick). Avaliou-se parmetros de caracterizao da pastagem, desempenho individual dos animais e ganho de peso vivo por rea, bem como parmetros da carcaa. O comportamento ingestivo foi determinado atravs do registro do tempo de pastejo, ruminao e descanso e a taxa de bocados de quatro cordeiros Ile de France por unidade experimental. As taxas de acmulo de MS foram estimadas por gaiolas de excluso. Amostras de 0,25 m2 foram cortadas para estimar a massa de forragem e seus respectivos componentes. As alturas de manejo da pastagem afetaram a sua produtividade, bem como a sua estrutura, o que influenciou diretamente o comportamento ingestivo e o desempenho dos animais. Os modelos de resposta indicaram que pode-se obter um ganho mximo de 609,3 kg de PV/ha manejando a pastagem na altura mdia de 29,2 cm e um ganho individual mximo de 121,7 g/dia na pastagem com 33,3 cm de altura. O efeito observado das alturas no desempenho dos animais tambm se reproduziu em suas carcaas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este memorial tem como principal objetivo apontar as inter-relações existentes entre a concepo esttica dos ciclos vitais e os processos tcnico-composicionais utilizados em um conjunto de composies. A concepo esttica dos ciclos vitais foi obtida atravs de uma pesquisa baseada na anlise de obras compostas anteriormente a este conjunto, e em dois referenciais tericos principais, "Fenomenologia do Esprito" de Hegel e "O Tao da Fsica: um paralelo entre a fsica moderna e o misticismo oriental" de Capra. Tambm encontra fundamentos na utilizao de estruturas simtricas, da proporo urea e da srie de Fibonacci, a partir de sua ligao com a natureza. As inter-relações entre as concepes estticas e os processos tcnico-composicionais so demonstradas atravs da anlise das obras como um conjunto e individualmente. As semelhanas estruturais e dos materiais musicais unificam estas obras, caracterizando-as como um ciclo de composies, o qual reflete na macroestrutura os elementos individuais de cada composio.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo investigou trs processos que acontecem na esfera interpessoal: vitimizao, agressividade e amizade. Foram identificados aspectos de risco e proteo destes trs comportamentos, a relao entre os mesmos e tambm a validade do uso de diferentes instrumentos estrangeiros no Brasil. Em uma amostra de 258 crianas, regularmente matriculadas em escolas de nvel scio-econmico baixo, utilizaram-se duas escalas para investigao do comportamento agressivo, uma respondida pelas prprias crianas e outra pelas suas professoras, e tambm um instrumento de nomeao baseado em caractersticas, respondido pelos colegas. Para investigao da amizade foi utilizada uma escala sobre qualidade da amizade percebida e, para a investigao do processo de vitimizao, foi utilizado o instrumento projetivo SCAN-Bullying. As aplicaes dos instrumentos foram todas coletivas, com exceo do instrumento projetivo SCAN-Bullying que acompanhado de uma entrevista estruturada Foram realizadas regresses mltiplas e correlações de Pearson, a fim de verificar as interaes entre as variveis estudadas. Testes T de Student, Teste de Kruskall- Wallis e Testes de Qui-quadrado foram utilizados a fim de verificar possveis diferenas entre grupos de crianas com amizades recprocas e sem amizades recprocas, grupos de crianas classificados como agressores, vtimas, agressores-vtimas e pr-sociais e entre os gneros. De uma maneira geral, verificou-se que a agressividade individual um fator de risco para a vitimizao entre pares, enquanto a amizade recproca um fator de proteo. Verificou-se, entretanto, que a agressividade do amigo pode ser um fator de proteo associado popularidade da criana e reciprocidade na sua amizade. Estes resultados oportunizaram a compreenso e reflexo sobre a qualidade da interao de comportamentos e caractersticas sociais na promoo da resilincia. Os resultados obtidos podero gerar subsdios para programas de interveno que visem adaptao saudvel no ciclo vital.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: A importncia do coping religioso espiritual (CRE) nas reas da sade e qualidade de vida (QV), e a falta de instrumentos brasileiros para avalia-lo so apontadas pela literatura cientfica. Este estudo objetivou realizar a verso brasileira da RCOPE Scale, gerando a Escala de Coping Religioso Espiritual (Escala CRE), e examinar a relao entre CRE, sade e QV. MTODO: A primeira fase deste estudo compreendeu: traduo por especialistas da RCOPE, adaptao cultura brasileira, teste piloto com 50 estudantes de nvel mdio e superior. A segunda abrangeu teste de campo e processo de validao. Os 616 participantes [65% mulheres, 13-DQRV p=18,44)], foram acessados em um dos seguintes locais que freqentavam: instituies religiosas ou grupos espirituais (74,4%), universidades (13,5%), clnicas para tratamento de sade (9,1%) e Web Mail (2,9%). Eles completaram vrios instrumentos: Consentimento Livre/Esclarecido, Questionrio Geral (questes demogrficas, socioeconmicas, religiosas, de sade), Escala CRE, Escala de Atitude Religiosa e WHOQOL-bref. RESULTADOS: Anlises fatoriais geraram uma Escala CRE com duas dimenses: CRE Positivo (CREP) (8 fatores, 66 itens) e CRE Negativo (CREN) (4 fatores, 21 itens). Foram criados quatro ndices principais para avaliar os respondentes: as mdias CREP e CREN, os escores de CRE TOTAL e Razo CREN/CREP. A Escala CRE demonstrou validade de construto, critrio, contedo e bons nveis de fidedignidade. Testes Qui-quadrado para Classificao Subjetiva de Sade (7categorias) mostraram problemas de sade (PS) fsicos relacionados a altos escores de CRE TOTAL e baixos de Razo CREN/CREP; PS emocionais, acrescidos ou no de PS fsicos, mostraram resultado inverso. Ainda, QV e CRE TOTAL estiveram positiva e significativamente correlacionados. O CREN esteve negativamente correlacionado QV em grau maior do que o CREP esteve positivamente correlacionado com QV. Usando Testes t de Student, aqueles que tiveram altos escores de CRE TOTAL mostraram maiores nveis de QV em todos os domnios do WHOQOL-bref, alm de maior Classificao Objetiva de Sade (Likert 5-pontos). Ademais, aqueles que tiveram altos nveis de QV demonstraram maior uso de CREP e menor de CREN. CONCLUSES: A Escala CRE vlida e fidedigna, permite aplicao clnica e em pesquisas em locais para tratamento de sade pblicos ou privados. PS fsicos podem ser motivadores e educadores do uso do CRE. PS emocionais podem dificultar um melhor uso do CRE, sugerindo que intervenes psicolgicas poderiam facilitar o processo. Alm disso, CRE e QV so construtos correlacionados. Uma proporo mnima de 2CREP:1CREN (Razo CREN/CREP menor/igual 0,5) foi proposta para se obter um efeito benfico geral do CRE na QV. Evidncias sugerem que intervenes focadas no processo de CRE poderiam ser benficas e efetivas para agentes de sade pblica pelo seu potencial de reduzir custos de intervenes e pelo seu impacto significante na sade e QV da populao. Os prximos passos seriam: utilizao de metodologias experimentais longitudinais para melhor avaliar os efeitos do CRE na sade e na QV, elaborao de uma Escala CRE Abreviada, investigao aprofundada da influncia da varivel idade na relao CRE-Sade e testes de proporo e causais, para verificar a direo da correlao, entre CRE e QV.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho oferece um estudo das configuraes intervalares contidas no grupo de peas para piano intitulado Seis Pequenos Quadros (1981) de Bruno Kiefer (1923- 1987). A anlise toma como referencial terico a obra Introduction to Post-Tonal Theory de Joseph Straus, a qual elucida a teoria dos conjuntos. Objetivou-se encontrar padres que fornecem coerncia ao discurso das peas isoladamente e como um todo. Para tanto, alm da anlise de conjuntos, fez-se necessrio o levantamento de caractersticas estruturais, temporais e de textura. Todos estes parmetros, os quais contribuem para um equilbrio entre unidade e diversidade no discurso desta coleo de peas, foram investigados a partir dos gestos musicais caractersticos do estilo de Kiefer.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo examinou a presena das condutas do espectro do autismo em crianas portadoras de deficincia visual congnita (DVC), sobretudo, comprometimentos da habilidade de ateno compartilhada (AC) e estereotipias motoras. O estilo de interao das mes ao tentar engajar os seus filhos em brincadeiras, tambm foi investigado, bem como, a qualidade do brinquedo dessas crianas. Participaram do estudo 8 dades me-criana distribudas em dois grupos, com DVC e com desenvolvimento tpico (DT). Foram realizadas entrevistas com as mes e sesses de brinquedo livre. As informaes sobre dados sociodemogrficos e de desenvolvimento da criana, contidas nas entrevistas realizadas com as mes, foram utilizadas na caracterizao da amostra. Os vdeos das sesses de observao foram utilizados para a codificao dos comportamentos maternos e infantis. Os resultados mostraram que 2 das crianas com DVC apresentaram uma freqncia maior de AC comparadas s crianas com DT. Da mesma forma, 2 das crianas com DVC apresentaram estereotipias motoras, porm as freqncias foram bastante baixas. Apenas uma das mes das crianas com DVC apresentou maior freqncia de diretividade materna comparada me da criana com DT, contrariando a expectativa inicial. Notou-se tambm a ocorrncia de brinquedo simblico no grupo das crianas com DVC. Esses resultados, que contrariaram algumas das expectativas da literatura apontam para a idia de que as crianas com DVC podem no estar em risco para desenvolver condutas do espectro do autismo na medida em que forem estimuladas apropriadamente pelos cuidadores sensveis s suas pistas e necessidades.