72 resultados para Pensamento Publicitário Brasileiro


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Esta dissertao faz uma anlise prvia da predicao complexa no modelo da Gramtica Tradicional; aponta, em seguida, o enfoque das estruturas predicativas complexas luz da Gramtica Gerativa modelo de Princpios & Parmetros (Chomsky, 1981, 1986). Ressalta que as estruturas sintticas so projetadas a partir do lxico e correspondem a vrias construes de predicao complexa. Mostra que os predicados complexos formados por APs e DPs predicativos apresentam caractersticas sintticas e semnticas diferentes. Focaliza que essas construes superficialmente semelhantes so, em essncia, diferentes, porque cada uma delas possui um processo prprio de estruturao interna, do qual decorre um sentido especfico. Aponta, essencialmente, dois tipos de estruturas complexas: predicados secundrios e minioraes complementos. Os predicados secundrios se dividem, ainda, em predicados secundrios orientados para o sujeito de [DP IP], predicados secundrios orientados para o objeto de [DP VP] e predicados resultativos de [DP VP]. Os predicados secundrios de [DP IP] e de [DP VP] e os predicados resultativos de [DP VP] constituem as Small Clauses adjuntas de predicados secundrios. Apresenta que possvel encontrar evidncias que as estruturas predicativas complexas do PB esto amalgamadas na concepo de Small Clauses nominais. Postula que as estruturas predicativas complexas do PB e as estruturas de Small Clauses nominais so em essncia semelhantes. Tais estruturas possuem um mesmo processo de estruturao interna, que so analisadas conforme as configuraes das representaes sintticas de cada sentena.

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Este trabalho tem como finalidade destacar a figura do negro como personagem literrio, (re)contando sua histria no continente americano. Ao tomar a palavra, o negro tem a oportunidade de narrar sua trajetria atravs do seu ponto de vista e algumas caractersticas como a passividade perante o sistema escravocrata vo sendo desconstrudas. As obras analisadas Viva o povo brasileiro, de Joo Ubaldo Ribeiro e Chang, el gran putas, de Manuel Zapata Olivella exemplificam as mudanas que esto ocorrendo na potica e na viso de mundo do romance histrico. Com o advento das teorias ps-ocidentais na Amrica Latina, as vozes que eram silenciadas passam a ser ouvidas e uma nova histria contada: a partir dos fatos histricos, resgata-se uma histria onde o mito tambm tem o seu lugar. A nova teorizao latino-americana engloba conceitos como transculturao, entre-lugar e crioulizao, demonstrando a emergncia de um terceiro espao onde surgem novos sujeitos transculturados representativos da mistura das vrias culturas que povoaram as Amricas.

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Frente ao crescente interesse e necessidade de buscar mais informaes sobre a real relao do capital humano, nesse caso educao, com o crescimento econmico brasileiro, esta tese procurou examinar suas dinmicas de inter-relao seguindo os modelos clssicos de abrangncia na rea, exgeno e endgeno. Dessa forma, apresenta-se, na primeira parte do trabalho uma resenha sobre os textos clssicos na rea de estudo de crescimento econmico, exgeno e endgeno, que so os de MANKIW; ROMER e WEIL (1992), LUCAS (1988 e 1993) ROMER (1990) e KLENOW e RODRIGUEZ-CLARE (1997), focando na anlise das diferentes formas de medir a varivel capital humano (CH). Diferenas no faltam para medi-la, assim como formatos diferentes de expressar a mesma varivel de representatividade de qualificao educacional. Este processo de anlise tomou por base a proposta do ISCED-1997 elaborado pela UNESCO. Na segunda parte do trabalho buscou-se atravs de dois trabalhos (LAU et al., 1993; BENHABIB; SPIEGEL, 1994; ANDRADE, 1997) desenvolvidos para anlise da economia brasileira, mais precisamente estadual, analisar e comparar, via crosssection e dados de painel, qual o efeito da escolaridade sobre o crescimento econmico nacional entre o perodo de 1970 e 2001. A terceira parte apresenta um segundo grupo de anlises empricas desenvolvido neste trabalho envolvendo a varivel capital humano. Atravs do trabalho desenvolvido por SAB e SMITH (2001 e 2002), buscou analisar a convergncia do capital humano no mbito estadual (Brasil) atravs do processo da convergncia condicional e no condicional. Concluiu-se que existe uma relao tnue entre as variveis educao e crescimento econmico para os estados e o Brasil como um todo. Isso devido aos mais diversos fatores como qualidade dos dados, perodo analisado (tamanho da amostra), as diferentes medidas de capital humano, as diferenas de modelagem das variveis. Sugere-se, portanto, que outras variveis representativas inseridas nos modelos, em conjunto com a educao, podem mostrar resultados mais significativos para explicar o desenvolvimento econmico destas regies e do pas.

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Este estudo considera, de forma conjunta, duas das principais vertentes tericas sobre a estrutura de capital das empresas: a assimetria informacional, atravs do modelo do pecking order, de Myers e Majluf (1984), e a teoria dos conflitos de agncia, tratada por Jensen e Meckling (1976). Mais especificamente, so enfocados os conflitos existentes em empresas onde existe definio de controle acionrio e, sua possvel influncia na hierarquia das fontes de financiamento presente no pecking order. Ressalta-se, alm das construes tericas envolvendo as teorias mencionadas, a considerao explcita de caractersticas notoriamente presentes no mercado brasileiro, de forma a contribuir para um maior entendimento sobre a estrutura de capital no Brasil. O trabalho emprico considerou uma amostra composta de 322 empresas com aes negociadas na Bovespa no perodo compreendido entre 1996 e 2002. Foram utilizados dois tipos de testes nas proposies tericas efetuadas: testes no paramtricos, devido baixa exigncia quanto aos parmetros amostrais e, regresses em painel, onde foram consideradas as interaes de diversas variveis na determinao da estrutura de capital das empresas. Os principais resultados apontam uma forte confirmao para trs, dentre as seis proposies efetuadas. Para uma, os testes apontaram resultados ambguos, e ,para as duas remanescentes, as evidncias foram contrrias s predies.

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Esta tese analisa como o cinema brasileiro, produzido nesta cultura narrada como mais inclinada aos processos de hibridizao, representa a escola e o trabalho docente no contexto de dezessete filmes brasileiros. A discusso e a anlise empreendidas nesta pesquisa foram gestadas na perspectiva dos Estudos Culturais ps-estruturalistas, especialmente aqueles que se dedicam aos estudos da mdia, articulados com os estudos foucaultianos. Foi necessrio um estudo do cinema brasileiro e de suas produes no que se refere a essa forma de representao, bem como uma aproximao com a linguagem cinematogrfica. Nesse sentido, a anlise exigiu um estudo mais detalhado da cultura e da educao brasileira naqueles aspectos que possibilitavam olhar para as condies locais de produo cultural, embora a tenso constante da relao entre local e global fosse considerada. Nesse contexto, alguns conceitos foram importantes para esta investigao, tais como representao, poder, identidade cultural, poltica cultural e processos de hibridizao, entre outros, para analisar os deslocamentos, ressignificaes e/ou manutenes das representaes hegemnicas de escola e trabalho docente. As representaes foram analisadas considerando um processo social que recorrente na histria da formao docente: a feminizao do magistrio. Foi atravs da anlise dessa formao discursiva que mostrei como o cinema brasileiro representa o trabalho docente com toda a complexidade das relaes sociais, acionando mltiplas e complexas relaes de poder que o significam de diferentes formas deslocando, ressignificando e/ou mantendo os sentidos mais recorrentes na cultura. No que se refere representao de escola, foi necessrio tensionar as conexes entre o local e o global, o que permitiu perceber algumas manutenes de representaes hegemnicas de escola constitudas tambm pela tradio moderna de educao. Alm disso, a discusso e a anlise da filmografia brasileira permitiram-me problematizar a narrativa celebrativa dos processos hibridizadores da cultura brasileira.

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As prticas de manejo influenciam fatores controladores da dinmica do C em solos agrcolas e, portanto, seus estoques de C orgnico e os fluxos de C no sistema solo-atmosfera na forma de dixido de carbono (CO2) em solo em condies aerbicas e metano (CH4) em solo inundado. O objetivo geral desse trabalho foi avaliar essas influncias em solos submetidos por longo perodo aos sistemas de preparo convencional (PC) e plantio direto (PD).

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Este trabalho tem como objetivo desenvolver e testar um modelo terico que avalie o impacto da orientao para o cliente sobre o desempenho empresarial em organizaes varejistas, considerando-se as influncias da cultura organizacional e dos valores presentes na cultura do varejo brasileiro. Partiu-se do princpio de que a orientao para o cliente pode se manifestar em vrios nveis da organizao. Por isso, considera-se que possvel estud-la de um ponto de vista cultural, atravs da anlise de comportamentos e artefatos que refletem determinados valores e normas. O mtodo envolveu uma etapa qualitativa, que consistiu na construo e adaptao das escalas para o desenvolvimento do questionrio e uma etapa descritiva, que consistiu na aplicao desse questionrio a gerentes e funcionrios de empresas de varejo, localizadas em shopping centers brasileiros. Os resultados apontaram que a orientao para o cliente tem um impacto relevante sobre o desempenho das empresas pesquisadas. Alm disso, constatou-se que, do ponto de vista estratgico, a cultura de orientao para o cliente pode ser uma fonte de vantagem competitiva para as organizaes. Finalmente, so apresentadas as implicaes acadmicas e gerenciais, limitaes do estudo e sugestes de futuras pesquisas.

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O presente estudo valida, para uso no Brasil, um instrumento desenvolvido por Hamme (2003) para a avaliao da competncia emocional em grupos, conceituada como a habilidade para desenvolver normas para administrar os processos emocionais no sentido de cultivar confiana, identidade grupal e eficcia grupal (DRUSKAT e WOLFF, 2001b). O conhecimento criado e expandido atravs de interaes sociais, onde a administrao eficaz das emoes essencial para o desempenho do grupo. Em funo da demanda contempornea por novas formas de cooperao criativa e produtiva, aumenta tambm a necessidade de compreenso dos fatores que facilitam e dificultam o trabalho em equipe, justificando a validao de um questionrio para avaliar competncias emocionais grupais que possibilite focar intervenes, visando a alterao dos baixos desempenhos. Verificada uma confiabilidade interna satisfatria do instrumento, realizou-se uma survey com 191 respondentes de 34 grupos em organizaes, localizadas em Porto Alegre e regio metropolitana. Verificam-se carncias nas competncias Criao de recursos para trabalhar com a emoo, Confronto dos membros que rompem as normas e Compreenso organizacional; destacam-se positivamente Soluo pr-ativa de problemas, Criao de relaes externas e Criao de um ambiente afirmativo. Compreenso organizacional e Comportamento atencioso sobressaem-se nos EUA e no no Brasil, j Criao de relaes externas, Criao de um ambiente afirmativo e Compreenso interpessoal, ao contrrio, aparecem elevados no Brasil e no nos EUA. Ratificam-se cinco das seis dimenses iniciais, sendo que duas delas constituram uma nica. Comparam-se os grupos com maiores e menores escores. O instrumento validado poder ser utilizado posteriormente e os dados aprofundados em estudos futuros, tais como sugerido nas consideraes finais.

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O presente trabalho trata das experincias educativas desenvolvidas no Instituto de Educao Josu de Castro (IEJC), Escola de nvel mdio construda pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que se localiza em Veranpolis, Rio Grande do Sul. Tem por objetivo compreender o significado da expresso escola diferente utilizada no contexto do movimento por uma educao do campo , a partir da referncia terica fornecida pela pedagogia de Paulo Freire. Faz, inicialmente, uma contextualizao histrica da sociedade brasileira e da criao do MST e do Setor de Educao desse Movimento. Prope tambm uma discusso acerca do sujeito Sem Terra, de sua insero consciente no processo histrico brasileiro. Aborda as categorias centrais do pensamento pedaggico de Paulo Freire, objetivando apresentar os elementos mais significativos de sua obra para a contemporaneidade. Alm disso, faz algumas conexes com o chamado paradigma emergente, conforme proposto por Santos (1999). Discute sobre os espaos formativos construdos pelos integrantes do IEJC, visando compreenso dos diversos momentos formativos. Busca analisar o cotidiano pedaggico do Instituto em suas mais variadas dimenses, no se limitando, exclusivamente, anlise da sala de aula. Conclui afirmando que o IEJC constitui-se, no panorama educacional contemporneo, como um espao educativo diferenciado, e que o pensamento pedaggico de Paulo Freire est presente, de forma substantiva, nas prticas educativas que ali se desenvolvem.

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Os critrios de outorga adotados nas legislaes dos estados inseridos no semi-rido - a fim de regulamentar a vazo de referncia a partir de audes - tem se baseado simplesmente em volumes (vazes) associados a nveis de confiabilidade de atendimento demanda, no estabelecendo polticas operacionais que tornem seus usos menos vulnerveis s falhas prolongadas e concentradas que so comuns regio. Este trabalho tem o objetivo de avaliar as vazes de referncia segundo as polticas de operao (PO) padro e volumes de alerta. A primeira uma operao menos arrojada se comparada com a segunda. Isto decorre do fato que na primeira no h maiores preocupaes com a vulnerabilidade nos perodos de falha. J a poltica de operao baseada em volumes de alerta assegura que na pior situao um suprimento mnimo ser realizado. Foi elaborado um modelo de simulao com sub-tarefas de operao de reservatrio, operao de projetos hidroagrcolas, operao de atendimento s demandas, avaliao econmica dos dficits e fornecimento de indicadores para subsidiar as avaliaes. Dentre os indicadores fornecidos pelo modelo destacam-se: confiabilidade mensal da demanda primria, confiabilidade mensal da demanda secundria, confiabilidade anual do sucesso da atividade agrcola, anuidade equivalente dos custos de falha na demanda primria, anuidade equivalente dos benefcios lquidos da agricultura, anuidade lquida equivalente e total evaporado. Diante da anlise de tais indicadores chegou-se concluso de que a PO volumes de alerta apresentou resultados superiores operao padro. O fato de assegurar o suprimento durante os longos e concentrados perodos de falha gera uma economia que no superada pelo incremento de gua oferecido pela PO padro.Constatou-se tambm que a PO padro coloca todas as categorias de demanda sob o mesmo patamar de vulnerabilidade, enquanto que na PO volumes de alerta as cotas so oferecidas com garantias diferenciadas, sendo mais atraentes do ponto de vista do gerenciamento.

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O presente trabalho aborda o princpio da proteo substancial da confiana no Direito Administrativo brasileiro, enquanto decorrncia do Estado de Direito e da segurana jurdica, o qual se presta construo de um estado de estabilizao das relaes jurdicas oriundas da Administrao Pblica. Segue-se compreenso de seu contedo jurdico, o enfrentamento dos principais instrumentos de concretizao. Em tal enfrentamento, aponta-se o que j se encontra consolidado e os caminhos que ainda podem ser construdos em nome do princpio da proteo substancial da confiana.

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Este trabalho estuda o movimento de renovao do ensino da matemtica conhecido como o "movimento da matemtica moderna",surgido no Brasil no inicio dos anos 60. Atravs do estudo da ao, do discurso e do pensamento dos protagonistas em relao com o contexto histrico em que foram produzidos e com o movimento da matemtica moderna de mbito internacional, procura explicar o alcance e as limitaes desse movimento, em sua dinmica e elaborao pedaggica. A abordagem adotada considera tanto os aspectos do movimento que o identificam com um processo mais amplo e de mbito mundial de crescente valorizao do ensino das cincias naturais e da matemtica no perodo que sucedeu Segunda Guerra Mundial, no qual o movimento da matemtica se insere, como as especificidades do movimento relacionadas com a ao dos protagonistas e a realidade do pais. A anlise do movimento como ocorreu no Brasil feita fundamentalmente a partir da leitura de documentos produzidos durante o periodo de sua existncia e de depoimentos obtidos atravs de entrevistas semi-estruturadas com participantes do movimento. O contexto no qual situada essa anlise inclui uma descrio breve da realidade politica, econmica e social do pais, com nfase na realidade educacional - em particular, do ensino secundrio e nos debates pedaggicos produzidos no perodo As modificaes nas relaes entre cincia e produo material no mbito da economia capitalista so tratadas como elemento decisivo para a explicao da combinao entre esforos de governos e de educadores para a renovao e melhoria do ensino da matemtica, desde os anos 50, em vrios paises. O trabalho apresenta, em suas concluses, conexes que contribuem para a clarificao de como o movimento foi marcado pelo contexto histrico em que surgiu e se desenvolveu. So enfatizadas as relaes entre: o crescimento e a modernizao da economia brasileira e o otimismo acerca das consequncias sociais da melhoria do ensino e do desenvolvimento da cincia no pais; a expanso do ensino secundrio desde os anos 30, acelerada nos anos 60, e as preocupaes dos educadores acerca da eficincia e da deselitizao desse ensino. O trabalho aponta, tambm, as conexes entre o movimento da matemtica moderna e os debates sobre ensino de matemtica realizados no pais antes e depois do movimento, situando-o como momento de um processo iniciado nos anos 50, anos 80, de iniciativa dos professores de matemtica em torno da reflexo e renovao de sua prpria prtica.

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Reconhecendo que a busca da qualidade no ensino superior se tornou hoje uma preocupao maior dos sistemas educativos de muitos paises tentou-se, neste estudo, compreender este fenmeno, particularmente na forma em que se desenvolveu como componente dos sistemas de avaliao do ensino superior de Brasil e Portugal. Tomando como ponto de partida realidades que manifestam diferentes aproximaes e interpretaes do tema em discusso, formularam-se hipteses de trabalho para considerar o que poder ter influenciado as discusses e negociaes que ocorreram para implantao dos sistemas de avaliao do ensino superior de ambos os pases: por exemplo, o efeito de novas formas de regulao dos sistemas de ensino superior; o grau de autonomia das instituies pblicas de ensino superior; o comportamento e o relacionamento dos Conselhos de Reitores com os governos respectivos; e o funcionamento do mercado e das zonas de influncia econmica (no caso do Brasil, o Mercosul e, no caso de Portugal, a Unio Europia). Tendo em conta estas hipteses, foram analisadas as atas dos Conselhos de Reitores em ambos os pases e feitas entrevistas com diversos atores com o objetivo de compreender de forma comparada os processos que decorreram em ambos os pases em estudo Com base nesta anlise foi possvel concluir que, em ambos os pases, os sistemas de regulamentao do ensino superior influenciaram a implantao dos sistemas de avaliao. Contudo, no Brasil, esta influncia foi caracterizada pelo modelo de controle do Estado, enquanto que em Portugal foi o modelo de superviso estatal que predominou. No que respeita influncia do grau de autonomia das instituies de ensino superior, existem diferenas importantes entre os dois pases: no Brasil, por exemplo, h falta de autonomia enquanto em Portugal a autonomia tem uma expresso importante. Em relao aos Conselhos de Reitores o seu papel foi importante: no Brasil pela sua ausncia e em Portugal por meio de uma participao ativa e decisiva. Em relao ao mercado, foi considerado que tinha alguma importncia na universidade mas que a sua influncia no se fez sentir diretamente no estabelecimento dos sistemas de avaliao do ensino superior. Quanto influncia das zonas econmicas ficou claro que o Mercosul no teve participao na implementao do sistema de avaliao do ensino superior brasileiro. Contudo, a Unio Europia foi uma das razes que levaram o Conselho de Reitores Portugus a iniciar o processo de avaliao nas universidades. Alm de tudo isto, verificou-se que a lgica por trs do desenvolvimento da autonomia e da avaliao foi inversa nos dois pases: no Brasil o ponto de partida foi a avaliao vista como conduzindo autonomia; em Portugal, a autonomia foi o ponto de partida para o desenvolvimento da avaliao.

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O estudo dos mecanismos de defesa do ego tem servido como indicativo do modo tpico de um indivduo lidar com os conflitos. Os mecanismos de defesa podem ser agrupados em trs fatores alocados de forma hierrquica: fatores maduros, neurticos e imaturos. Bond desenvolveu um questionrio objetivo e auto-aplicvel, o Defensive Style Questionnaire DSQ, que visa identificar os derivados conscientes dos mecanismos de defesa. O objetivo desse estudo o de descrever o processo de traduo do Defensive Style Questionnaire (DSQ-40) verso em portugus e avaliar a confiabiidade, validade de contedo de constructo dessa verso do instrumento. Mtodos: A primeira verso da escala foi apresentada para cinco indivduos, com graus diferentes de escolaridade, que efetuaram pequenos ajustes de linguagem. Posteriormente, a escala foi apresentada para trs experts, que avaliaram a validade de contedo do instrumento. A verso final foi retraduzida e apresentada para o autor do instrumento original que aceitou essa verso do DSQ-40. Posteriormente foi avaliada a confiabilidade e validade da verso em portugus do Defensive Style Questionnaire (DSQ-40). A amostra constitui-se de 339 indivduos. Uma subamostra (n=75) foi avaliada tambm pelo MMPI, e outra subamostra (n=66) foi tambm avaliada pelo DFS (Escala de Funcionamento Defensivo). Resultados: Houve necessidade de pequenos ajustes no vocabulrio em oito questes e modificaes na linguagem em quatro questes, resultando na verso final do instrumento. A mdia de correlao dos experts com cada defesa foi de 89%, e dos fatores maduros, imaturos e neurticos foi de 100%. A anlise fatorial do instrumento forneceu uma distribuio das defesas semelhante ao instrumento original. A avaliao teste-reteste demonstrou boa correlao intraclasse em todos os fatores. O uso de defesas imaturas e neurticas foi maior entre os pacientes que os controles (p<0,05). Houve correlao entre o nvel defensivo de acordo com o DFS (p=0,006) e MMPI (p=0,004) e as defesas imaturas. Concluses: A adaptao do DSQ-40 por diferentes indivduos com diferentes graus de escolaridade e pelo grupo de experts possibilitou o ajuste realidade sociocultural brasileira. Os dados do presente estudo indicam que a verso em portugus do DSQ-40 possui caractersticas psicomtricas que permite o seu uso na nossa cultura.