55 resultados para Jovens Conduta


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Este estudo investigou o canto intermediado pelas mdias eletrnicas e os processos de aprendizagem musical de cinco jovens, procurando responder seguinte questo: que funes pedaggico-musicais exercem as mdias sobre as prticas msico-vocais dos jovens? E como subquestes: quais mdias eletrnicas os jovens utilizam para o canto? De que maneira os jovens o fazem? A metodologia adotada foi o estudo de caso, utilizando entrevistas e observaes. Para compreender as relaes dos jovens com a msica, com o canto e as mdias eletrnicas, a investigao se apoiou em autores tais como: Gembris, Kraemer e Maas (1997), Baacke, Sander e Vollbrecht (1988), Mnch (1998), Souza (1999; 2000; 2002) Schlbitz (1997; 2003) e Funk-Hennigs (2003). O estudo evidenciou que as mdias eletrnicas tm diferentes funes na atividade msico-vocal dos jovens e que, nesse ambiente miditico, incluem, muito particularmente, a auto-aprendizagem, a identificao e a autonomia nas escolhas musicais, alm da possibilidade de cantar acompanhando seus cantores e suas msicas escolhidos.

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Este trabalho examina a possibilidade de existncia de uma crise social na agricultura familiar, na medida em que os filhos dos agricultores no podem ou no querem exercer a mesma profisso de seus pais. Procura-se identificar as caractersticas sociais e econmicas que influenciam as aspiraes educacionais e ocupacionais dos jovens, assim como suas opes de local de moradia (rural ou urbana). A pesquisa foi desenvolvida no municpio de Santo Cristo, localizado na regio Fronteira Oeste, e no municpio de Candelria, localizado na regio Vale do Rio Pardo, ambos no Estado do Rio Grande do Sul. Foram aplicados questionrios padronizados e realizadas entrevistas com jovens rurais, alunos de escolas estaduais do ensino mdio, na faixa etria de 14 a 25 anos. Levando-se em considerao que muitos jovens decidiram cursar o ensino mdio na cidade aps terem optado por uma escolha profissional no-agrcola, a freqncia a este tipo de escola tende a reforar ou incentivar esta opo. Observam-se diferenas entre os jovens, pois as moas mostram maior inclinao a deixar a agricultura e o meio rural do que os rapazes. Embora as regies pesquisadas tenham perfil socioeconmico diferente, o comportamento dos jovens em relao atividade agrcola praticamente o mesmo, pois, nas duas regies, em sua maioria, eles formulam criticas semelhantes ao trabalho agrcola e descartam a possibilidade de suceder os pais como produtores rurais, pois recusam seu estilo de vida.

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Esta dissertao problematiza a internao psiquitrica de jovens, tomando-a no a partir de uma perspectiva psicopatolgica individual, mas de uma dimenso subjetivo-social contempornea, representada pelos percursos desses jovens pelas chamadas redes sociais. A presente pesquisa tem como campo emprico o Centro Integrado de Ateno Psicossocial para crianas e adolescentes (CIAPS) do Hospital Psiquitrico So Pedro (HPSP), na cidade de Porto Alegre/Brasil. Tambm fazem parte do campo investigativo o Frum Tcnico Macrometropolitano de Sade Mental (FTMSM), o Servio de Admisso e Triagem (SAT) do HPSP e o II Seminrio Internacional de Justia Teraputica. O objetivo do estudo investigar como se produz a internao psiquitrica, tendo como foco de visibilidade desta produo o percurso dos jovens pelas chamadas redes sociais. Para tanto, como metodologia, foram realizadas oficinas com os jovens que estavam em atendimento sob regime de internao no CIAPS/HPSP. Contudo, para que a discusso no se restringisse perspectiva dos jovens, ampliou-se o campo emprico para as instituies referidas com o intuito de problematizar-se as acepes de rede para os servios em sade mental envolvidos nos percursos juvenis. Percebeu-se uma recorrncia no modo de funcionamento da rede, acarretando na produo de um certo perfil dos jovens que internam, como pobreza scio-econmica e uso de drogas. Outro aspecto importante diz respeito ao papel da ordem judicial nos encaminhamentos internao, que por vezes obedece tanto a uma lgica de punio aos jovens e dos servios, como tambm de estratgia de acesso aos servios de sade.

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Este trabalho tem por objetivo central compreender como se articulam prticas musicais de estudantes da Educao de Jovens e Adultos (EJA). Aborda sobre questes de repertrio, divergncias e convergncias de interesses, entre universos musicais de estudantes de distintas geraes no contexto educacional da EJA. Investiga sobre prticas daqueles/as que no se encontram em idade considerada ideal para iniciar ou aprofundar sua formao escolar nessa rea, embora a apropriao e a transmisso da msica ocupe um lugar importante em suas cotidianidades A metodologia utilizada o estudo de caso, tendo como campo emprico uma instituio escolar da EJA, localizada em Porto Alegre. Foram realizadas observaes nas aulas e oficinas de msica, entre outros espaos, bem como entrevistas com dezessete estudantes cujas idades variaram entre 21 e 78 anos. A presente pesquisa est apoiada em estudos que abordam a temtica geracional (Aris, 1991; Debert, 1998; Salles Oliveira, 1999; Ferrigno, 2003; Brito da Motta, 2005, entre outros), e em estudos da Educao Musical (Small, 1984; Arroyo, 1999, DeNora, 2000; Souza, 2004). Os resultados revelam que uma co-educao musical se gesta entre os/as participantes da pesquisa. Sem perder de vista as diferenas, e em um contexto educacional que preza pela busca de relaes igualitrias, aprendizagens musicais mtuas entre geraes, se tecem nesse cenrio.

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O exerccio fsico constantemente utilizado como coadjuvante em tratamentos de sade, funcionais ou at mesmo estticos. Normalmente prescrito em sries mltiplas, o treinamento de musculao, a partir da dcada de 90, passou a ser praticado tambm em sries simples, com iguais objetivos de hipertrofia e desempenho fsico. Entretanto, a melhor aptido de sade tambm passou a ganhar uma forte ateno, em especial para benefcios cardiovasculares e metablicos. O exerccio fsico uma forma de estresse celular, uma vez que incrementa o metabolismo oxidativo e proporciona a gerao de espcies ativas do oxignio que podem causar leso celular dependendo da intensidade e durao da atividade fsica. Protenas de choque trmico (HSP) so protenas expressas universalmente nas clulas sob condies de estresse, como choque trmico, privao de glicose e exposio a agentes indutores de estresse oxidativo, como espcies ativas do oxignio. Estes fatos justificam a expresso de HSP, particularmente da famlia de 70 kDa (HSP70), no tecido muscular aps o exerccio fsico. J a adaptao ao exerccio fsico reduz a expresso de HSP70 no msculo enquanto que indivduos treinados mostram reduo na expresso de HSP70 em leuccitos circulantes. Desta forma, investigamos, neste trabalho, a expresso da HSP70 em leuccitos circulantes de indivduos submetidos a diferentes seriaes em comparao com a funcionalidade do sistema imunolgico e o estresse oxidativo induzido por este treinamento. Comparamos ainda, o desempenho fsico e a composio corporal nas diferentes seriaes, e correlacionamos os resultados de composio corporal com o perfil lipdico dos participantes Voluntrios adultos saudveis foram treinados 3 vezes por semana a 75% da carga mxima (CM) em sries simples (SS) ou mltiplas (SM), por 12 semanas com incremento de carga a cada 4 semanas. Os indivduos foram avaliados antes, durante e ao final do protocolo de treinamento. Foram avaliados a composio corporal, a fora e a resistncia muscular, o perfil lipdico, estresse oxidativo, a expresso de HSP70 e o perfil imunolgico. Ao final das 12 semanas de treinamento o grupo SS melhorou a composio corporal, a resistncia muscular, e o perfil lipdico. Durante o desenvolvimento do treinamento observou-se contnua melhora do estresse oxidativo e do perfil imunolgico no grupo SS e melhora no perfil imunolgico do grupo SM, sendo que o grupo SS obteve melhor desempenho imunolgico que o SM. Quanto induo de HSP70, observou-se que o grupo SS no induziu maior expresso, enquanto que, o grupo SM aumentou a expresso de HSP70. Desta forma, na intensidade e perodo utilizados para o treinamento, o grupo SS mostrou ser mais eficiente que o grupo SM para os parmetros avaliados, incluindo melhora no perfil imunolgico.

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O cido glutrico (AG) o principal metablito acumulado nos tecidos e fluidos corporais de pacientes afetados por acidemia glutrica tipo I (AG I), um erro inato do metabolismo da via catablica dos aminocidos lisina, hidroxilisina e triptofano causado pela deficincia severa da atividade da enzima glutaril-CoA desidrogenase. Clinicamente, os pacientes apresentam macrocefalia ao nascimento e uma hipomielinizao ou desmielinizao progressiva do crtex cerebral. Crises de descompensao metablica com encefalopatia aguda ocorrem nestes pacientes principalmente entre 3 e 36 meses de vida, levando a uma marcada degenerao estriatal, que a principal manifestao neurolgica da doena. Depois de sofrer essas crises, os pacientes apresentam distonia e discinesia que progridem rapidamente e os incapacita para as atividades normais. Apesar dos sintomas neurolgicos severos e achados neuropatolgicos com atrofia cerebral, os mecanismos que levam ao dano cerebral na AG I so pouco conhecidos. O objetivo inicial do presente trabalho foi desenvolver um modelo animal por induo qumica de AG I atravs da injeo subcutnea do AG em ratos Wistar de forma que os nveis cerebrais deste composto atinjam concentraes similares aos encontrados em pacientes (~0,5 mM) para estudos neuroqumicos e comportamentais. Observamos que o AG atingiu concentraes no crebro aproximadamente 10 vezes menores do que no plasma e 5 vezes menores do que nos msculos cardaco e esqueltico. O prximo passo foi investigar o efeito desse modelo sobre parmetros do metabolismo energtico no crebro mdio, bem como nos tecidos perifricos (msculo cardaco e msculo esqueltico) de ratos de 21 dias de vida Verificamos que a produo de CO2 a partir de glicose no foi alterada no crebro mdio dos ratos, bem como a atividade da creatina quinase no crebro mdio, msculo cardaco e msculo esqueltico. A atividade do complexo I-III da cadeia respiratria estava inibida em crebro mdio de ratos (25%), enquanto no msculo esqueltico estavam inibidas as atividades dos complexos I-III (25%) e II-III (15%) e no msculo cardaco no foi encontrada nenhuma inibio dos complexos da cadeia respiratria. Em seguida, testamos o efeito in vitro do AG sobre os mesmos parmetros do metabolismo energtico e observamos uma inibio das atividades do complexo I-III (20%) e da sucinato desidrogenase (30%) no crebro mdio na concentrao de 5 mM do cido. A produo de CO2, a partir de glicose e acetato, e a atividade da creatina quinase no foram alteradas pelo AG no crebro mdio dos animais. Assim, conclumos que o AG interfere no metabolismo energtico celular, o que poderia explicar, ao menos em parte, a fisiopatogenia da AG I.

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O uso de substncias psicoativas est em crescimento no mundo, sendo grande a sua prevalncia na populao jovem. A adolescncia conhecida por ser um perodo de vulnerabilidade para o uso de drogas, e os danos em conseqncia do seu uso so de forte impacto na vida dos adolescentes. Portanto, devem ser intensos os investimentos em intervenes para essa condio. Recentemente, algumas intervenes focadas em habilidades cognitivas tm sido incorporadas aos tratamentos, como, por exemplo, o treinamento de habilidades de enfrentamento e de estratgias de recusa oferta de drogas. Nessa perspectiva, o desenvolvimento de jogos teraputicos que possam promover tais habilidades uma alternativa inovadora e dinmica para o tratamento de adolescentes usurios de drogas. A presente dissertao, composta por dois artigos, teve por objetivo desenvolver um jogo teraputico para jovens usurios de drogas e avaliar o seu efeito. Intitulada O Jogo da Escolha, essa tcnica pretende, de uma forma ldica e atrativa, abordar crenas tpicas de jovens com problemas com drogas e promover estratgias de enfrentamento para situaes e pensamentos que os coloquem em risco para recada. O processo de desenvolvimento do O Jogo da Escolha est descrito no primeiro artigo. Essa fase constituiu-se da elaborao, da adaptao da linguagem e das instrues do jogo. Para tanto, foram realizados grupos focais com pacientes ambulatoriais de um Centro para tratamento de dependncia qumica em Porto Alegre. As sugestes obtidas nesses grupos foram submetidas avaliao por profissionais especializados em dependncia qumica; tambm foi realizada a avaliao do contedo da tcnica e da organizao de uma seqncia de apresentao das cartas do jogo. Um estudo piloto do jogo possibilitou modificaes finais nas instrues, e no formato de aplicao, chegando verso atual do Jogo da Escolha. A avaliao do efeito dessa verso, que constituiu o segundo artigo, foi realizada atravs de um quase-experimento. Os sujeitos foram recrutados por anncio de jornal e rdio, e 110 sujeitos preencheram os critrios de incluso e excluso, permanecendo no estudo 32 jovens, com idade mdia de 19 anos, sendo 91% do sexo masculino e 96,9% apresentava dependncia de substncias e uso freqente de crack e maconha. Os sujeitos foram submetidos a uma entrevista inicial que avaliou alm do uso de drogas, pensamentos a respeito das vantagens e desvantagens de usar drogas, e motivao para cessar o consumo. Aps a entrevista, eles participaram de trs sesses individuais do Jogo da Escolha, com um intervalo de sete dias entre cada aplicao. Na ltima semana, os sujeitos retornaram para a avaliao final, quando lhes foram reaplicados os instrumentos. Os achados sugeriram que aps a interveno os sujeitos apresentaram um aumento na motivao, movendo-se do estgio de Ambivalncia para o estgio de Ao; 27,6% da amostra moveu-se nessa direo (p=0,01). Eles tambm diminuram os dias de uso de crack e de maconha no ms. No caso de crack, passou de, em mdia, 10 para 6 dias (p= 0,017) e de maconha, em mdia, 18 para 12 dias (p= 0,01); no houve decrscimo significativo no uso de lcool e de outras drogas. Alm disso, a auto-eficcia, aferida atravs de uma escala de 0 a 10 para a pergunta o quanto voc se sente capaz de parar de usar drogas?, aumentou significativamente de uma mdia de 6,8 para 7,6 (p=0,31); A interveno, todavia, no mostrou efeito na pontuao da Balana Decisional. Os achados indicam que o Jogo da Escolha se presta para motivar pacientes que esto ambivalentes em relao a parar de usar drogas, aumentar o seu senso de autoeficcia e efetivamente diminuir o uso droga. Portanto, o jogo teraputico pode ser ou indicado para ser aplicado no incio do tratamento, como um motivador, ou como um pr-tratamento para pacientes que esto em uma lista de espera de atendimento. No entanto, so necessrios novos estudos para testar os efeitos especficos da interveno.