67 resultados para Jovens Psicologia


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A anlise do sono est baseada na polissonogra a e o sinal de EEG o mais importante. A necessidade de desenvolver uma anlise automtica do sono tem dois objetivos bsicos: reduzir o tempo gasto na anlise visual e explorar novas medidas quantitativas e suas relaes com certos tipos de distrbios do sono. A estrutura do sinal de EEG de sono est relacionada com a chamada microestrutura do sono, que composta por grafoelementos. Um destes grafoelementos o fuso de sono (spindles). Foi utilizado um delineamento transversal aplicado a um grupo de indivduos normais do sexo masculino para testar o desempenho de um conjunto de ferramentas para a deteco automtica de fusos. Exploramos a deteco destes fusos de sono atravs de procura direta, Matching Pursuit e uma rede neural que utiliza como "input"a transformada de Gabor (GT). Em comparao com a anlise visual, o mtodo utilizando a transformada de Gabor e redes neurais apresentou uma sensibilidade de 77% e especi cidade de 73%. J o Matching Pursuit, apesar de mais demorado, se mostrou mais e ciente, apresentando sensibilidade de 81,2% e especi cidade de 85.2%.

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Trata-se de um estudo qualitativo descritivo que tem como objetivo compreender os significados da paternidade para pais de recm-nascidos hospitalizados na Unidade de Internao Neonatal do Hospital de Clnicas de Porto Alegre, Brasil. Os participantes foram sete pais adolescentes, entre 17 e 19 anos, que estavam acompanhando seus bebs durante a hospitalizao, no perodo de outubro de 2004 a fevereiro de 2005. Respeitando as questes ticas, o projeto foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da referida Instituio. O Termo de Consentimento Livre Esclarecido foi assinado pelos participantes com 18 anos ou mais; os menores de 18 anos foram acompanhados e autorizados por seus pais ou responsveis. A coleta de informaes ocorreu por meio de uma entrevista semi-estruturada e observao participante. Para anlise e interpretao, foi utilizada a anlise de contedo, de onde emergiram cinco temas: Significado da Paternidade para o Adolescente, Vivncia Familiar e Social do Pai Adolescente, Percepes do Pai Adolescente, Experincias de Cuidado do Pai Adolescente e Acolhimento e Vivncias do Pai Adolescente durante a Hospitalizao. Desses temas, originaram-se 15 subtemas. Constatou-se que os pais adolescentes eram trabalhadores, moravam com suas companheiras, foram cuidados pelo pai, mas tambm, em sua maioria deles, por mulheres da famlia. Em suas famlias de origem, foram cuidadores de outras crianas. Esses jovens envolveram-se com o cuidado de seus filhos durante o tempo de hospitalizao, mas relataram que gostariam de ter aprendido mais em relao aos seus filhos. Verificou-se, com referncia ao contexto hospitalar, que ainda existe uma excluso do homem no cuidado dos filhos, no pelo fato de ser adolescente, mas por uma questo cultural e de gnero.

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O objetivo desta dissertao analisar exerccios de autoria em oficinas propostas por um Projeto de Extenso que envolveu um coletivo composto pelo Grupo de Pesquisa e Interveno Juventude e Contemporaneidade da UFRGS e os Oficineiros Populares que atuam no Bairro Restinga. Trata-se de um estudo que pe a tnica em uma descrio analtica, tomando o relato da experincia do trabalho do coletivo e das oficinas para jovens como objeto privilegiado de estudo. A teoria que apia a descrio da experincia a Biologia do Conhecer. Baseado no conceito de autopoiesis de Humberto Maturana, realizou-se uma construo acerca da noo de autoria, que aqui vista como um processo concomitante de auto e hetero-produo, somente passvel de ser exercida em redes de conversaes, as quais operam como testemunhas desse exerccio: pelo reconhecimento, visibilidade e publicizao dos deslocamentos nas coordenaes de aes. No desenvolvimento do projeto como um todo e nas oficinas, a rede de conversao foi produzida pela combinao de componentes heterogneos, como a experincia do viver na comunidade, nas escolas, na universidade e com as tecnologias. O conversar faz emergir domnios compartilhados consensuais e emocionais acoplados s ferramentas tecnolgicas. Um dos observveis significativos da anlise a distino de deslocamentos presentes na rede de conversaes configurada nas oficinas, os quais podero indicar a emergncia de exerccios de autoria. Os deslocamentos sero tomados como indicadores de anlise, pois na seqncia dessa produo poder estar presente um reconhecimento (visibilidade) desse deslocamento, a constituio de sua produo como "obra" e a retroao desses efeitos na afirmao de uma autoria. Para que exista o que estamos denominando de exerccio de autoria, necessrio que se constitua a trade de elementos: autor-outro-obra. Assim, a descrio analtica da experincia possibilitou evidenciar uma maior intensidade dos exerccios de autoria no trabalho entre oficineiros e a equipe da universidade. As produes do coletivo foram: a realizao de cinco oficinas experimentais, a realizao de um vdeo e um texto sobre o projeto. Foi possvel flagrar momentos de exerccio de autoria nas oficinas desenvolvidas pelo coletivo com alunos das escolas pblicas do bairro. A experincia evidencia a possibilidade de construir e sustentar proposies de interveno com jovens nas quais sejam possveis os exerccios de autoria, revelando alternativas viveis para enriquecer prticas scio-educativas e colaborar na formulao de polticas pblicas para a juventude.

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Esta dissertao, intitulada Corpos jovens como superfcie de inscrio de textos culturais: recados para a educao escolar, tem por objetivo produzir uma possibilidade de anlise cultural, considerando os depoimentos de doze jovens estudantes, cinco alunos e sete alunas, com idades entre 13 a 18 anos, estudantes de 8 srie de uma Escola da Rede Pblica de Ensino da Grande Porto Alegre. As problematizaes integrantes do processo de pesquisa esto constitudas com aportes tericos do campo dos Estudos Culturais e de Gnero, em suas aproximaes aos estudos ps-estruturalistas e foucaultianos. As informaes para o processo de anlise cultural foram obtidas atravs do procedimento investigativo denominado Grupo Focal, em seis encontros sistemticos e semanais, sendo que a transcrio das falas constituiu o corpus de anlise da pesquisa. A categorizao das informaes foi composta por meio do software QSR Nvivo 2.0, considerado um dos interessantes e avanados recursos para categorizaes em pesquisas qualitativas. Um dos principais propsitos dessa investigao foi observar os modos como jovens, por meio de seus depoimentos, se utilizavam de seus corpos fazendo arte, produzindo suas aparncias e estilos com enfeites e indumentrias, inscrevendo marcas e diferenas como possveis recursos de resistncia aos rigores, vigilncias, controles e homogeneizao escolares. Observouse que jovens, ao inscreverem marcas que so produzidas social e culturalmente (como piercings, tatuagens, pinturas variadas nos cabelos, acessrios e vestimentas inventados/as) em seus corpos, fazem um movimento de insero em grupos com os quais h a possibilidade de estabelecerem aproximaes e convivncias, a fim de sentirem-se em tais grupos includos/as.

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Cistinose um erro inato do metabolismo, associado ao acmulo de cistina nos lisossomos, causado pelo efluxo defeituoso de cistina. O acmulo de cistina provoca uma srie de sintomas, dependendo do tecido envolvido. Atrofia cortical uma possvel conseqncia do acmulo de cistina no crtex cerebral. Contudo, os mecanismos pelos quais a cistina txica para os tecidos esto longe de serem esclarecidos. Considerando que a creatinaquinase uma enzima tilica crucial para a homeostasia energtica, e que dissulfetos como a cistina podem alterar enzimas tilicas pela troca tiol/dissulfeto, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito da cistina sobre a atividade da creatinaquinase em homogeneizado total e fraes citoslica e mitocondrial de crtex cerebral de ratos Wistar de 21 dias de idade. Ns tambm fizemos estudos cinticos e investigamos o efeito da glutationa reduzida, um protetor natural de grupos tilicos, e cisteamina, a droga usada para o tratamento da cistinose, sobre a atividade da creatinaquinase. Os resultados mostraram que a cistina inibe a atividade enzimtica nocompetitivamente de uma maneira tempo e dose dependente. Resultados mostram ainda que a glutationa preveniu e reverteu parcialmente a inibio causada pela cistina, enquanto a cisteamina preveniu e reverteu completamente aquela inibio, sugerindo que a cistina inibe a atividade da creatinaquinase por interao com os grupos sulfidrlicos da enzima. Devido ao envolvimento da creatinaquinase na homeostasia energtica do crtex cerebral, estes resultados sugerem um possvel mecanismo para a toxicidade da cistina e tambm um possvel efeito benfico no uso da cisteamina em pacientes cistinticos.

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A deficincia da desidrogenase de acilas de cadeia mdia (MCAD) o mais freqente erro inato da oxidao de cidos graxos. Os indivduos afetados por esse distrbio apresentam-se sintomticos durante perodos de descompensao metablica, caracterizado pelo acmulo de cidos graxos de cadeia mdia (AGCM), particularmente os cidos octanico (AO), decanico (AD) e cis-4-decenico (AcD). Durante as crises, os pacientes apresentam hipoglicemia hipocettica, hipotonia, rabdomilise, edema cerebral e, finalmente, entram em coma, podendo ter um desenlace fatal. O tratamento de urgncia baseado na infuso de glicose nos pacientes durante as crises, enquanto uma dieta rica em carboidratos e pobre em gorduras recomendada nos perodos fora das crises. Uma parte considervel dos pacientes que sobrevivem s crises apresenta um grau varivel de manifestaes neurolgicas. Entretanto, os mecanismos responsveis pelos sintomas neurolgicos da deficincia de MCAD so praticamente desconhecidos. No presente estudo avaliamos a influncia dos principais metablitos acumulados na deficincia de MCAD, os cidos AO, AD e AcD, e , em alguns casos, tambm de seus derivados de carnitina e glicina, sobre as atividades de enzimas importantes do metabolismo energtico em crtex cerebral de ratos Wistar de 30 dias de vida. AO, AD, AcD e octanoilcarnitina inibiram a atividade da Na+, K+-ATPase, com nfase ao AcD, o inibidor mais potente da atividade da enzima. Alm disso, verificamos que a co-incubao do AO com glutationa (GSH) ou trolox (vitamina E solvel) evitou seu efeito inibitrio sobre a atividade da enzima. A inibio da enzima pelo AcD foi tambm prevenida quando o mesmo foi co-incubado com as enzimas catalase (CAT) e superxido dismutase (SOD) juntas, mas no com GSH. Alm disso, AO, AD e AcD aumentaram a lipoperoxidao em homogeneizados de crtex cerebral de ratos, medidos por quimioluminescncia e TBA-RS. Tais resultados sugerem que esses metablitos inibiram a atividade da Na+, K+-ATPase via radicais livres. Observamos ainda que somente AD e AcD inibiram atividades dos complexos da cadeia respiratria, ao contrrio do AO que no teve qualquer ao sobre essas atividades. Enquanto o AD diminuiu somente a atividade do complexo IV a uma concentrao muito alta (3 mM), o AcD diminuiu as atividades dos complexos II, II-III e IV dentro da faixa de concentraes encontrada na deficincia de MCAD (0,25-0,5 mM). Alm disso, AO, AD e AcD inibiram a produo de CO2 a aprtir de glicose e acetato radiativos como substratos, indicando uma inibio do ciclo de Krebs. No entanto, somente AD e AcD reduziram a produo de CO2 a partir de citrato, enquanto AO no alterou a mesma. Alm disso, nenhum dos trs metablitos testados alterou a atividade da citrato sintase. Demonstramos ainda que o AcD reduziu as atividades da creatinaquinase mitocondrial e citoslica, mas em uma concentrao muito alta no encontrada na deficincia de MCAD. Este efeito no foi evitado por GSH, vitamina C+E ou L-NAME, sugerindo que o mesmo deve ter ocorrido via mecanismo distinto do estresse oxidativo. AcD foi o inibidor mais potente das atividades enzimticas testadas neste trabalho, indicando que deve ser o metablito de maior toxicidade nesta doena, ao menos no que se refere ao comprometimento do metabolismo energtico. Espera-se que nossos resultados possam contribuir para um melhor entendimento dos mecanismos responsveis pelos sintomas neurolgicos envolvidos na deficincia de MCAD.

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A via das quinureninas a principal rota de degradao do aminocido triptofano. Os metablitos dessa via, comumente chamados de quinureninas, esto envolvidos em vrios processos fisiolgicos e patolgicos e, recentemente, algumas quinureninas foram relacionadas fisiopatologia de vrias doenas neurodegenerativas. Tendo em vista que dados da literatura so contraditrios no que se refere gerao de espcies reativas a partir de algumas quinureninas e considerando que as concentraes de alguns desses metablitos esto elevadas em vrias doenas neurodegenerativas, este trabalho teve por objetivo investigar os efeitos in vitro de alguns intermedirios da via das quinureninas, particularmente a 3-hidroxiquinurenina (3HKyn), a quinurenina (Kyn), o cido 3-hidroxiantranlico (3HAA), o cido antranlico (AA) e o cido quinolnico (QA) sobre alguns parmetros de estresse oxidativo em crtex cerebral de ratos de 30 dias de idade. Verificamos que a 3HKyn e o 3HAA diminuram as substncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBA-RS) e a quimiluminescncia em crtex cerebral de ratos jovens, o que indica um efeito antioxidante desses compostos, ao passo que a Kyn e o AA no alteraram os parmetros de lipoperoxidao. Por outro lado, o QA aumentou a peroxidao lipdica nesta estrutura cerebral por aumentar significativamente as medidas de TBA-RS e quimiluminescncia. Alm disso, se pode verificar uma preveno significativa da oxidao da GSH causada pelo 3HAA, enquanto o QA, na presena de on ferroso e cido ascrbico, diminuiu significativamente as concentraes de glutationa reduzida, o que indica que esse efeito seja mediado por radicais hidroxila gerados atravs da reao de Fenton. J a 3HKyn, a Kyn e o AA no alteraram significativamente as concentraes de GSH. Tambm se verificou que a 3HKyn diminuiu a oxidao do diacetato de 2, 7-diclorofluorescena, alm de mostrar a propriedade de seqestrar radicais peroxila e hidroxila. Por outro lado, o 3HAA somente seqestrou radicais peroxila, sugerindo que a estrutura orto-aminofenlica essencial para o composto possuir propriedades antioxidantes. Com o objetivo de verificar se o tempo de exposio 3HKyn alterava a sua atividade antioxidante, determinamos a reatividade antioxidante total (TAR) e os valores de TBA-RS em clulas C6 cultivadas de glioma de ratos ao longo de 48 h na ausncia (controle) ou presena de 3HKyn. Os resultados demonstraram um aumento da TAR e uma diminuio das TBA-RS pela 3HKyn em tempos curtos de exposio (1-6 horas), sendo que o metablito no alterou significativamente esses parmetros em tempos maiores de exposio, sugerindo uma diminuio da capacidade antioxidante da 3HKyn ao longo do tempo. Tambm verificamos uma diminuio do potencial antioxidante total (TRAP) e da TAR pelo QA em homogeneizado de crtex cerebral Finalmente, foi evidenciado qua a 3HKyn, na concentrao de 100 M, foi capaz de prevenir os efeitos txicos causados pelo QA e pelo cido glutrico (GA). O GA a principal neurotoxina que se encontra acumulada na acidemia glutrica tipo I. Em resumo, nossos resultados sugerem um efeito antioxidante da 3HKyn e do 3HAA e um efeito pr-oxidante do QA in vitro em crtex cerebral de ratos jovens. As alteraes provocadas pelas vrias quinureninas foram obtidas nas concentraes de 10, 100 e 500 M. Embora no saibamos as concentraes dessas substncias em doenas neurodegenerativas em que eles se acumulam, possvel que, em uma situao in vivo, a produo de substncias antioxidantes atravs da rota das quinureninas poderia contrabalanar os efeitos txicos causados por outros metablitos como o QA.

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As pesquisas sobre as motivaes que levam crianas e jovens prtica de atividades fsicas e desportivas vm recebendo crescente destaque na literatura desportiva. O presente trabalho teve por objetivo central explorar e avaliar um grupo de 6 (seis) das mais relevantes dimenses motivacionais associadas prtica regular de atividades fsicas, que melhor descrevem os jovens tenistas brasileiros da faixa etria de 13 a 16 anos: Controle de Estresse, Sade, Prazer, Competitividade, Sociabilidade e Esttica. Mais especificamente, o estudo procurou verificar se h diferena estatisticamente significativa entre as dimenses motivacionais dos tenistas segundo as variveis controladas: Sexo; Categorias (at 14anos e at 16 anos); Ranking (tenistas integrantes do ranking (IR) e tenistas no integrantes do ranking (NIR)); Experincia em competies (tenistas estreantes em competies (ER) e tenistas no estreantes em competies (NER)). Para tanto, aplicou-se o Inventrio de Motivao Prtica Regular de Atividades Fsicas (IMPRAF-126; Balbinotti, 2004). O IMPRAF-126 respondido numa escala do tipo Likert de cinco pontos (1 Isto me motiva pouqussimo a 5 Isto me motiva muitssimo) para verificar, em valores nominais, as dimenses que mais motivam os tenistas prtica de atividades fsicas regulares. O IMPRAF-126 foi aplicado em 226 jovens tenistas de ambos os sexos, com idades entre 13 e 16 anos. Todos os tenistas participam das competies promovidas pelas Federaes Gacha e Catarinense de Tnis. Constatou-se que a dimenso que mais motiva os tenistas prtica regular de atividades fsicas o Prazer seguido por um grupo, indissocivel estatisticamente, formado pela Competitividade e a Sade. Seguem-se a este grupo a Sociabilidade, a Esttica e o Controle de Estresse. Avaliando as motivaes dos tenistas com as variveis controladas, percebe-se que o Controle de Estresse motiva significativamente mais os tenistas do sexo masculino em comparao com as tenistas do sexo feminino. Tenistas da Categoria at 16 anos se motivam significativamente mais que os da categoria at 14 anos pela Sociabilidade. A Competitividade motiva significativamente mais aos tenistas IR do que aos tenistas NIR. Os tenistas NEC se motivam significativamente mais que os tenistas EC pela Competitividade. Os resultados deste estudo sugerem que a prtica dos jovens tenistas brasileiros se origina predominantemente pelas suas motivaes intrnsecas. Recomendamos que novos estudos com tenistas e com atletas de outros esportes, sejam realizados para aprofundar os conhecimentos sobre a motivao dos jovens prtica de atividades fsicas.

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Este estudo investigou o canto intermediado pelas mdias eletrnicas e os processos de aprendizagem musical de cinco jovens, procurando responder seguinte questo: que funes pedaggico-musicais exercem as mdias sobre as prticas msico-vocais dos jovens? E como subquestes: quais mdias eletrnicas os jovens utilizam para o canto? De que maneira os jovens o fazem? A metodologia adotada foi o estudo de caso, utilizando entrevistas e observaes. Para compreender as relaes dos jovens com a msica, com o canto e as mdias eletrnicas, a investigao se apoiou em autores tais como: Gembris, Kraemer e Maas (1997), Baacke, Sander e Vollbrecht (1988), Mnch (1998), Souza (1999; 2000; 2002) Schlbitz (1997; 2003) e Funk-Hennigs (2003). O estudo evidenciou que as mdias eletrnicas tm diferentes funes na atividade msico-vocal dos jovens e que, nesse ambiente miditico, incluem, muito particularmente, a auto-aprendizagem, a identificao e a autonomia nas escolhas musicais, alm da possibilidade de cantar acompanhando seus cantores e suas msicas escolhidos.

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Este trabalho examina a possibilidade de existncia de uma crise social na agricultura familiar, na medida em que os filhos dos agricultores no podem ou no querem exercer a mesma profisso de seus pais. Procura-se identificar as caractersticas sociais e econmicas que influenciam as aspiraes educacionais e ocupacionais dos jovens, assim como suas opes de local de moradia (rural ou urbana). A pesquisa foi desenvolvida no municpio de Santo Cristo, localizado na regio Fronteira Oeste, e no municpio de Candelria, localizado na regio Vale do Rio Pardo, ambos no Estado do Rio Grande do Sul. Foram aplicados questionrios padronizados e realizadas entrevistas com jovens rurais, alunos de escolas estaduais do ensino mdio, na faixa etria de 14 a 25 anos. Levando-se em considerao que muitos jovens decidiram cursar o ensino mdio na cidade aps terem optado por uma escolha profissional no-agrcola, a freqncia a este tipo de escola tende a reforar ou incentivar esta opo. Observam-se diferenas entre os jovens, pois as moas mostram maior inclinao a deixar a agricultura e o meio rural do que os rapazes. Embora as regies pesquisadas tenham perfil socioeconmico diferente, o comportamento dos jovens em relao atividade agrcola praticamente o mesmo, pois, nas duas regies, em sua maioria, eles formulam criticas semelhantes ao trabalho agrcola e descartam a possibilidade de suceder os pais como produtores rurais, pois recusam seu estilo de vida.

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A importncia para a Psicologia Social no sculo XXI do estudo empreendido por Nietzsche sobre o ressentimento terica e metodolgica. terica porque ele apresenta claramente o ressentimento como um sintoma social que se desenvolve bastante a partir do sculo XIX como produto de uma moral crist que surge por volta do ano um d.C. metodolgica porque o estudo do ressentimento traz a idia de uma Psicologia voltada a uma crtica da verdade via anlise dos valores dos valores. Levando em conta que a partir do sculo XIX os valores morais transformam-se na grande ferramenta de poder internalizada no homem com o intuito de criar e vigiar vidas possveis, o olhar de uma certa psicologia do ressentimento coloca a moral como uma produo humana e cria a possibilidade de uma anlise do homem a partir daquilo que para ele se caracteriza como bem ou mau.

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Esta dissertao problematiza a internao psiquitrica de jovens, tomando-a no a partir de uma perspectiva psicopatolgica individual, mas de uma dimenso subjetivo-social contempornea, representada pelos percursos desses jovens pelas chamadas redes sociais. A presente pesquisa tem como campo emprico o Centro Integrado de Ateno Psicossocial para crianas e adolescentes (CIAPS) do Hospital Psiquitrico So Pedro (HPSP), na cidade de Porto Alegre/Brasil. Tambm fazem parte do campo investigativo o Frum Tcnico Macrometropolitano de Sade Mental (FTMSM), o Servio de Admisso e Triagem (SAT) do HPSP e o II Seminrio Internacional de Justia Teraputica. O objetivo do estudo investigar como se produz a internao psiquitrica, tendo como foco de visibilidade desta produo o percurso dos jovens pelas chamadas redes sociais. Para tanto, como metodologia, foram realizadas oficinas com os jovens que estavam em atendimento sob regime de internao no CIAPS/HPSP. Contudo, para que a discusso no se restringisse perspectiva dos jovens, ampliou-se o campo emprico para as instituies referidas com o intuito de problematizar-se as acepes de rede para os servios em sade mental envolvidos nos percursos juvenis. Percebeu-se uma recorrncia no modo de funcionamento da rede, acarretando na produo de um certo perfil dos jovens que internam, como pobreza scio-econmica e uso de drogas. Outro aspecto importante diz respeito ao papel da ordem judicial nos encaminhamentos internao, que por vezes obedece tanto a uma lgica de punio aos jovens e dos servios, como tambm de estratgia de acesso aos servios de sade.