108 resultados para Capacidade geral de combinação
Resumo:
Os dejetos de mercrio utilizados industrialmente atingem a natureza e, por este motivo, isto se tornou um problema de Sade Pblica. O mercrio pode agir como iniciador de lipoperoxidao (LPO) e promover formao de radicais livres. Estudos prvios demonstraram que o HgCl2, de forma aguda, diminui a atividade mecnica do corao e afeta a freqncia cardaca. Foi objetivo deste estudo reproduzir um modelo de intoxicao crnica por cloreto de mercrio atravs da administrao subcutnea deste metal por 30 dias e verificar se muda a concentrao sangnea deste metal nos ratos tratados. Buscou-se tambm observar se o cloreto de mercrio produz modificaes temporais sistmicas no estresse oxidativo e alteraes na lipoperoxidao, na capacidade antioxidante total e na atividade das enzimas antioxidantes em homogeneizado cardaco, heptico e renal entre os grupos, aps 30 dias de intoxicao. Para isto, foram utilizados 20 ratos machos Wistar com peso aproximado de 250g, divididos em dois grupos: grupo Controle (C), que foram injetados subcutaneamente sem introduo de substncias e grupo HgCl2 (H), os quais receberam injeo subcutnea deste composto na concentrao de 5mg/Kg de peso, diludos em soro fisiolgico. Ambos foram injetados durante 30 dias consecutivos, sempre mesma hora. Foi coletado sangue do plexo retrorbital dos animais na 1, 2 e 4 semana de tratamento para medida do estresse oxidativo. Aps o trmino do tratamento, o sangue total de cada rato foi retirado e, ento, estes animais foram sacrificados e seus coraes, fgados e rins foram retirados e homogeneizados. Os eritrcitos lavados e os sobrenadantes teciduais foram utilizados para medidas de lipoperoxidao, atravs de quimiluminescncia e para medida das atividades enzimticas da Catalase (CAT), Superxido Dismutase (SOD), Glutationa-S-Transferase (GST) e Glutationa Peroxidase (GPx). A capacidade antioxidante total (TRAP) foi medida em plasma e sobrenadante tecidual. Como resultados, observamos que os ratos tratados diminuram de peso significativamente (diferena de peso de quase 50% entre os grupos). A concentrao sangnea de mercrio no grupo tratado estava aumentada significativamente. Comparando-se os grupos experimentais, observou-se, em relao ao estresse oxidativo temporal sangneo, que na 2 semana de tratamento as enzimas antioxidantes GST e GPx aumentaram suas atividades (14% e 28%, respectivamente), em relao ao grupo controle. A SOD mostrou-se diminuda na 1 e 2 e aumentou na 4 semana, significativamente (25%, 50% e 43%, respectivamente). A atividade da CAT no variou no sangue. O TRAP esteve diminudo pela metade na 1 semana de estudo. Quando se comparou o comportamento de cada grupo com ele mesmo como referncia ao longo do tempo de estudo, notou-se que o grupo controle apresentou um aumento progressivo na atividade da GST, com o passar das semanas. Em relao GST, o grupo controle apresenta uma queda de atividade na 2 semana, tendo esta atividade aumentada na 1 e 4 semana. A enzima SOD e o TRAP mantiveram-se aproximadamente constantes no decorrer dos trinta dias de experimento, no grupo controle. A atividade da CAT mostrou-se diminuda na 1 semana, em relao s demais, no grupo controle. J o grupo tratado, quando comparado a si mesmo durante o tempo de intoxicao, apresentou-se com a atividade da enzima GST diminuda na 1 semana, aumentando na 2 e, a partir da, constante. A atividade da GPx e da SOD mostrou o mesmo perfil neste grupo, estando aumentada na 1 semana, diminuda na 2 e aumentada novamente na 4semana de tratamento. A CAT aumentou progressivamente no grupo tratado no decorrer do tempo de intoxicao, o mesmo ocorrendo com o TRAP. Em relao aos tecidos, no corao a atividade da CAT encontrou-se diminuda e houve aumento significativo de LPO ao final do estudo. O TRAP apresentou-se aumentado em 225%. No rim, a CAT diminuiu significativamente no grupo que recebeu HgCl2 e a GST encontrou-se muito aumentada, quando comparada ao grupo controle. O TRAP aumentou 100%. No fgado, a lipoperoxidao aumentou 44% e as enzimas antioxidantes estudadas tiveram suas atividades diminudas significativamente, com exceo da GST. O TRAP mostrou-se diminudo 55%. Os resultados encontrados sugerem que a administrao de HgCl2 por injeo subcutnea, de forma crnica, aumentou o estresse oxidativo sistmico principalmente na fase aguda, causando uma piora do estado de sade geral dos animais. Da mesma forma, o estresse oxidativo cardaco e heptico mostrou-se aumentado, no perodo de intoxicao crnica determ
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o objetivo do presente trabalho foi desenvolver um material adsorvente alternativo de ons sulfato a partir de um resduo industrial abundante e renovvel. Apesar da baixa toxicidade, concentraes elevadas destes ons inviabilizam o reciclo, o reuso e o descarte de efluentes. Para tanto, foi utilizado o resduo do processamento de camaro que, aps etapas de desmineralizao, desproteinizao e desacetilao, forneceu materiais quitinosos em forma de flakes com diferentes graus de desacetilao (GD), tendo sido selecionada a quitina com GD da ordem de 25% como slido adsorvente. Os estudos de adsoro de ons sulfto, realizados em frascos agitados com solues sintticas, mostraram valores de remoo da ordem de 92%, correspondente a uma capacidade de adsoro de 3,2 mEq.g-l. Estes resultados foram obtidos com o emprego de uma razo slido/SO/- de 8,5 mg.mg-I, tempo de contato de 15 minutos e um pH de equilbrio de 4,3 :t 0,3. Alm da adsoro de ons sulfato, os resultados revelaram que quiti.na adsorve tambm ons molibdato (82% em 15 minutos e 92% em 60 minutos) sem qualquer interferncia na adsoro de ons sulfato, fato considerado relevante no tratamento de efluentes de minerao de cobre e molibdnio. A adsoro dos ons sulfto por quiti.na ocorre atravs do mecanismo de fisissoro por atrao eletrosttica, seguindo um modelo cintico de pseudo-segunda ordem, onde as etapas de transferncia de massa dos ons no foram limitantes. A reversibilidade da adsoro, uma das caractersticas de processos que envolvem interaes eletrostticas, foi confirmada atravs de estudos de dessoro utilizando solues de NaOH e permitiram verificar a possibilidade de regenerao do adsorvente. A cintica de adsoro em coluna de percolao, para uma granulometria de slido e pH inicial do meio inferiores, foi maior do que a obtida no sistema de frascos agitados. Por outro lado, a capacidade de adsoro obtida a partir da curva de saturao em coluna de percolao foi praticamente a mesma obtida no sistema de :fIascosagitados. Nos estudos com efluentes industriais, o desempenho da quitina foi praticamente similar ao obtido com efluentes sintticos, tendo sido atingidos elevados percentuais de adsoro. Estes resultados confirmam o potencial deste bioadsorvente para o tratamento de efluentes contendo altas concentraes de ons sulfato. Finalmente, so discutidas as consideraes gerais do processo no contexto geral do tratamento de efluentes lquidos contendo compostos inorgnicos.
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Sabe-se que as empresas competitivas visam garantir seus resultados no mercado atravs de desafios arrojados, respaldados pelas inovaes tecnolgicas com alta capacitao das equipes. Todo esse processo tem um preo e conseqncias que muitas vezes no so to agradveis para os trabalhadores, repercutindo diretamente na Qualidade de Vida no Trabalho. Empresas ousadas j buscam formas de identificar fatores que contribuem negativamente para o desempenho das pessoas no trabalho visando otimizar recursos para eliminar esses fatores. Esse estudo tem como objetivo identificar esses fatores que contribuem negativamente para a QVT em uma empresa siderrgica, de forma a criar indicadores significativos para anlise dos resultados. Visa tambm de posse dos resultados, oportunizar planos de aes para implementao de um projeto de QVT na organizao analisada. Para tal foi escolhido um instrumento de avaliao da sade mental do trabalhador denominado de Questionrio de Sade Geral de Goldberg contemplando 6 indicadores especficos de avaliao. A escolha do QSG mostrou-se adequada para atender o objetivo proposto uma vez que ao considerar os fatores estresse, desejo de morte, desconfiana da capacidade de desempenho, distrbios do sono, distrbios psicossomticos e sade geral como indicadores para avaliar a QVT consegue expressar itens comportamentais, enfatizar a severidade da ausncia de sade mental, expressar os sentimentos no presente e no idealizado para identificar distrbios extremos. Com os resultados obtidos pode-se descrever o perfil sintomtico do grupo avaliado e dar subsdios para a empresa desenvolver elemento para um trabalho mais aprofundado sobre a Qualidade de vida no Trabalho.
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O modelo atual de desenvolvimento que est baseado na capacidade inesgotvel do ambiente em fornecer energia e matria, passa a ser cada dia menos vivel quando se avalia a situao a ser deixada para as futuras geraes. A utilizao de fontes no-renovveis de energia, como o petrleo e seus derivados, tem proporcionado elevados ndices de desenvolvimento em algumas naes, mas tambm tem causado srios impactos ao meio ambiente. J na dcada de 70, as crises relacionadas volatilidade nos preos do petrleo e a fora dos movimentos ambientalistas trouxeram a necessidade de uma nova orientao para as questes energticas em geral, estimulando a busca por fontes renovveis de energia e, entre elas, alternativas no setor agrcola para produo de biocombustveis. Sendo assim, diversos biocombustveis vm sendo testados em todo o pas, sendo que um deles, o biodiesel, vem tendo seu interesse retomado nos ltimos anos. O biodiesel um produto obtido da transesterificao de leos e gorduras de origem vegetal, animal ou residual, que possui caractersticas muito semelhantes ao diesel do petrleo. O biodiesel pode ser utilizado puro ou misturado ao leo diesel em diferentes propores, sendo que seu maior atrativo o fato de ser um combustvel renovvel e menos poluente. Entretanto, o fato de uma tecnologia ser cientfica e tecnicamente vivel no garante que ela seja socialmente aceita pelo mercado e que se torne um produto comercial de sucesso, j que fatores sociais, polticos, econmicos e psicolgicos interferem na capacidade dos agentes de avaliar as alternativas disponveis e tomar decises. Diante disso, este trabalho visa analisar as alternativas de constituio da cadeia produtiva do biodiesel no Brasil na perspectiva dos centros de P&D e, dessa forma, constatar junto a especialistas as questes fundamentais que tm sido consideradas na anlise de viabilidade tcnica, econmica e socioambiental da produo e comercializao deste produto. Para tanto, procurou-se identificar os principais elementos de viabilidade a serem abordados junto aos centros de P&D e, por meio de entrevistas em profundidade, delinear alternativas de configurao da cadeia produtiva do biodiesel no Brasil.
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Este trabalho tem como objetivo, por meio de uma pesquisa quantitativa desenvolvida junto aos clientes e junto aos sistemas de dados da empresa, investigar os benefcios do Programa de Relacionamento Viva Claro para a empresa Claro Digital com base nas atitudes e comportamentos dos clientes, assim como os benefcios mais valorizados e a avaliao geral do Programa, segundo a viso dos clientes. Para tanto foram entrevistados, por telefone, 300 Participantes e 300 No Participantes do Programa, escolhidos aleatoriamente entre os clientes com mais de um ano de relacionamento com a empresa, no caso dos No Participantes, e mais de um ano de adeso ao Programa, no caso dos Participantes do Programa. O questionrio ainda contemplou a investigao de lealdade dos Participantes e No Participantes. Procurou-se conhecer, a partir dos dados existentes na empresa, a receita mdia, adeso a servios e churn dos Participantes e dos No Participantes do Programa. Os resultados obtidos com o questionrio apontam elevado nvel de satisfao com relao ao Programa bem como conhecimento das ferramentas de comunicao utilizadas. Identifica-se a necessidade de intensificar a comunicao com relao s informaes sobre as regras do Programa e as parcerias disponveis. Com relao aos benefcios para a empresa, os Participantes do Programa apresentam receita mdia e adeso a servios superior aos No Participantes. O mesmo no foi identificado ao se analisar lealdade, a qual apresentou mdias bastante elevadas, porm observou-se que a Participao no Programa no gerou alterao de atitudes e comportamentos ligados lealdade.
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A presente tese apresenta a concepo de uma rede neural oscilatria e sua realizao em arquitetura maciamente paralela, a qual adequada implementao de chips de viso digitais para segmentao de imagens. A rede proposta, em sua verso final, foi denominada ONNIS-GI (Oscillatory Neural Network for Image Segmentation with Global Inhibition) e foi inspirada em uma rede denominada LEGION (Locally Excitatory Globally Inhibitory Oscillator Network), tambm de concepo recente. Inicialmente, apresentada uma introduo aos procedimentos de segmentao de imagens, cujo objetivo o de situar e enfatizar a importncia do tema abordado dentro de um contexto abrangente, o qual inclui aplicaes de viso artificial em geral. Outro aspecto abordado diz respeito utilizao de redes neurais artificiais em segmentao de imagens, enfatizando as denominadas redes neurais oscilatrias, as quais tm apresentado resultados estimulantes nesta rea. A implementao de chips de viso, integrando sensores de imagens e redes maciamente paralelas de processadores, tambm abordada no texto, ressaltando o objetivo prtico da nova rede neural proposta. No estudo da rede LEGION, so apresentados resultados de aplicaes originais desenvolvidas em segmentao de imagens, nos quais verificada sua propriedade de separao temporal dos segmentos. A verso contnua da rede, um arranjo paralelo de neurnios baseados em equaes diferenciais, apresenta elevada complexidade computacional para implementao em hardware digital e muitos parmetros, com procedimento de ajuste pouco prtico. Por outro lado, sua arquitetura maciamente paralela apresenta-se particularmente adequada implementao de chips de viso analgicos com capacidade de segmentao de imagens. Com base nos bons resultados obtidos nas aplicaes desenvolvidas, proposta uma nova rede neural, em duas verses, ONNIS e ONNIS-GI, as quais suplantam a rede LEGION em diversos aspectos relativos implementao prtica. A estrutura dos elementos de processamento das duas verses da rede, sua implementao em arquitetura maciamente paralela e resultados de simulaes e implementaes em FPGA so apresentados, demonstrando a viabilidade da proposta. Como resultado final, conclui-se que a rede ONNIS-GI apresenta maior apelo de ordem prtica, sendo uma abordagem inovadora e promissora na soluo de problemas de segmentao de imagens, possuindo capacidade para separar temporalmente os segmentos encontrados e facilitando a posterior identificao dos mesmos. Sob o ponto de vista prtico, a nova rede pode ser utilizada para implementar chips de viso digitais com arquitetura maciamente paralela, explorando a velocidade de tais topologias e apresentando tambm flexibilidade para implementao de procedimentos de segmentao de imagens mais sofisticados.
O trabalho do enfermeiro em unidades de internao de um hospital geral da 14 CRS do Rio Grande do Sul
Resumo:
O objeto desta investigao o trabalho do enfermeiro em unidades de internao de um hospital geral localizado na 14 Coordenadoria Regional de Sade do Estado do Rio Grande do Sul (14 CRS). Tm-se como objetivos: conhecer as atividades realizadas pelos enfermeiros que atuam em unidades de internao de um hospital geral da 14 CRS; verificar as especificidades existentes nesse contexto, enfatizando as condies de trabalho, a relao existente entre a enfermagem e os demais setores do hospital. Caracteriza-se como um estudo de natureza qualitativa, tipo estudo de caso. A coleta de dados deu-se atravs de consulta a documentos, observao livre por amostragem de tempo, e entrevista semi-estruturada. Utilizou-se a fundamentao da perspectiva dialtica para a anlise dos dados. Classificou-se o material emprico em estruturas de relevncia, posteriormente, reunidas em cinco ncleos temticos: a organizao do trabalho do enfermeiro em unidades de internao; a multiplicidade das atividades realizadas pelo enfermeiro e os instrumentos de trabalho utilizados; interdependncia e complementaridade no trabalho de enfermagem; as condies de trabalho nas unidades de internao; a realidade do trabalho nas unidades de internao sob a tica do enfermeiro. Constatou-se que o enfermeiro articula o trabalho dos diferentes agentes, assume inmeras atividades e auxilia no redirecionamento da assistncia. Evidenciou-se que o trabalho em equipe dificilmente acontece de forma sincronizada. Existem relaes de poder que interferem e influenciam na qualidade das inter-relaes. Identificou-se que o trabalho do enfermeiro prov as condies necessrias para execuo do trabalho dos diferentes agentes que fazem parte da equipe de sade. Verificou-se que a implementao da assistncia requer interdependncia e complementaridade de diferentes saberes.
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A colaborao visual, recurso que permite a troca de informaes de forma remota, construda em cima de uma combinação de diversas ferramentas, na qual esto includos: videoconferncia, streaming de vdeo, compartilhamento e transferncia de informaes e imagens (colaborao em cima de dados) entre outros. Estas solues, vm utilizando cada vez mais, o protocolo IP e a Internet para o transporte dos sinais. Com este objetivo, o ITU-T lanou a recomendao H.323, que definiu um padro confivel, que permite a troca de sinais multimdia em redes de pacotes sem qualidade de servio. Entretanto, com o passar dos anos percebeu-se que aplicaes que manipulam voz e vdeo, precisam que as redes de pacotes tenham capacidade de prover caractersticas semelhantes s oferecidas por redes de comutao por circuito, para o transporte dos sinais multimdia. Neste sentido, redes IP podem utilizar mecanismos de qualidade de servio como o DiffServ, para prover tratamento adequado dos sinais de udio e vdeo e assim, aumentar a qualidade percebida pelos usurios. As aplicaes de colaborao visual so notveis candidatas a utilizao de mecanismos de QoS da rede. Neste caso desejvel que estas aplicaes estejam aptas a especificar o nvel de qualidade de servio desejado e requisitem este nvel de servio para a rede. Neste contexto, o trabalho apresenta um modelo para o desenvolvimento de um terminal H.323 capaz de requisitar qualidade de servio para a rede IP, visando aumentar a qualidade percebida pelo usurio em relao aos sinais de mdia. Neste terminal foi includa uma entidade chamada de EPQoSE, responsvel pela sinalizao de QoS em benefcio do terminal. Alm disso, o modelo proposto neste texto apresenta um sistema de gerenciamento baseado em polticas, responsvel por controlar as requisies de QoS dos terminais H.323, dentro de um domnio. Como o terminal precisa se comunicar com estas entidades, apresentamos no trabalho, a maneira como ele faz isso e definimos um conjunto de funes que devem ser implementadas pelo QoSM no terminal.
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Este estudo foi realizado com o objetivo de 1) determinar a eficcia de duas temperaturas (370 C e 390 C) e trs intervalos de tempo (48, 72 e 96h) comumente usados na maturao in vitro (MIV) de ovcitos caninos, 2) verificar o efeito de hormnios heterlogos: hormnio folculo estimulante (FSH) 0,5g/ml, estradiol 20g/ml e somatotropina humana (hST) 1g/ml; e o efeito de protenas: 0,4 % albumina srica bovina (BSA), 10 % de soro de vaca em estro inativado (SVE), e 10 % soro de cadela em estro inativado (SCE) na maturao nuclear de ovcitos caninos, 3) observar a influncia da condio reprodutiva das doadoras de ovrios (folicular, diestro, anestro, piometra, e prenhez) sobre os ndices de maturao in vitro ovocitria, 4) verificar a habilidade para fecundao in vitro de ovcitos coletados de fmeas em diferentes estgios do ciclo estral, previamente maturados in vitro e adicionalmente, examinar sua capacidade de desenvolvimento embrionrio in vitro. O meio de maturao usado nos experimentos foi TCM-199 suplementado com 25 mM Hepes/l (v/v) com 10 % de soro de vaca em estro inativado (SVE), 50 g/ml de gentamicina, 2,2 mg/ml de bicarbonato de sdio, 22 g/ml de cido pirvico, 1 g/ml de estradiol, 0,5 g/ml de FSH e 0,03 UI/ml de hCG. O meio de maturao era modificado de acordo com a proposta experimental apresentada. Os resultados do primeiro experimento no mostraram diferena estatstica no ndice de meiose de ovcitos maturados 37oC ou 39oC em quaisquer dos intervalos testados (48, 72, 96 horas), embora a proporo de ovcitos que alcanaram metfase II a 37oC aps 72 horas da maturao in vitro, mostrasse uma tendncia estatstica significncia (p = 0,064), quando comparada quela dos ovcitos maturados 39oC. Foi concludo que temperaturas de 37oC e 39oC so similares para maturao in vitro de ovcitos de cadelas. No segundo experimento deste estudo, os ndices mais elevados (p < 0,05) de retomada da meiose aps 72 horas de maturao in vitro foram obtidos, quando TCM 199 era suplementado com 0,4 % de BSA. Uma influncia positiva sobre a aquisio de metfase II (MII) foi observada com a suplementao de 1g/ml de hST no meio de maturao. Ao contrrio, ovcitos maturados em TCM 199 com 10 % de soro de cadela em estro no se desenvolveram at o estdio de MII. Os resultados deste experimento mostraram que a suplementao de protenas e de hormnios ao TCM-199 no facilitam as etapas finais da maturao in vitro de ovcitos de cadelas.No terceiro experimento, os resultados de maturao dos ovcitos no mostraram diferena estatstica na progresso do material nuclear at o estdio de MII entre os ovcitos provenientes de cadelas em vrias condies reprodutivas (fase folicular: 5,4 %; diestro: 4,2 %; anestro: 4,4 %; piometra: 8,1 % e prenhez: 4,7 %). A retomada da meiose mostrou ndices de 24,6 % na fase folicular, 19,6 % no diestro, 16,4 % no anestro, 37,1 % na piometra e 29,2 % na prenhez. ndices positivos e mais elevados de resduo acima do valor esperado foram observados para as condies de piometra e de prenhez nos estdios de metfase/anfase I (MI/AI). Nossos resultados indicam que a maturao nuclear in vitro de ovcitos caninos no influenciada pela condio reprodutiva in vivo da fmea no momento da coleta ovariana. No experimento de fecundao in vitro (FIV), 888 ovcitos selecionados atravs de sua qualidade morfolgica superior foram distribudos em 3 grupos de acordo com o estgio do ciclo estral da doadora em: a) folicular, b) anestro, c) luteal . Aps perodo de 48 horas de maturao a 37oC em TCM 199 suplementado com 25 mM Hepes/l (v/v), com 10 % soro de vaca em estro inativado (SVE), 50 g/ml de gentamicina, 2,2 mg/ml de bicarbonato de sdio, 22 g/ml de cido pirvico, 20 g/ml de estradiol, 0,5 g/ml de FSH, 0,03 UI/ml hCG e 1 g/ml de hST, os ovcitos eram fecundados in vitro (2x106 espermatozides/ml) por um perodo de 24 horas. A percentagem de ovcitos nucleados desenvolvendo-se em embries foi de 10,1 % (27/ 267). O ndice de clivagem (2-8 clulas) aps cinco dias da FIV foi similar nas fases reprodutivas (folicular, anestro, e luteal). Contudo, o ndice geral de fecundao foi superior nos ovcitos oriundos de cadelas nos estgios folicular (42,4 %) e anestro do ciclo (34,3 %) comparativamente queles provenientes da fase luteal (18,6 %) (p < 0,001). Alm disso, foi verificada influncia da fase folicular sobre o desenvolvimento de proncleos, com os ndices nesta fase (24,2 %) sendo estatisticamente diferentes daqueles observados no anestro e na fase luteal (9,6 % e 3,7 %, respectivamente) (p < 0,004). No foi estabelecida correlao entre a proporo de espermatozides capacitados ou com reao acrossmica e formao pronuclear e/ou percentagem de clivagem. Em resumo, conclui-se que: a) ovcitos caninos podem ser maturados in vitro de forma similar s temperaturas de 39oC e 37o. b) a adio de hormnios (FSH, estradiol, hST) e protenas (BSA, SVE, SCE) ao meio TCM 199 no eleva os ndices de maturao nuclear at o estdio de MII de ovcitos caninos maturados in vitro. c) em ces, a seleo de ovcitos com base na coleta dentro de um estgio especfico do ciclo estral no deve ser usada para prever ndices de meiose ou habilidade para desenvolvimento embrionrio in vitro. d) ovcitos caninos maturados, fecundados e cultivados in vitro podem se desenvolver a zigotos com at 8 clulas.
Resumo:
Resumo no disponvel.
Resumo:
O presente estudo desenvolve-se numa perspectiva prtica, visando integrao de conhecimentos gerados pela pesquisa a atividades assistenciais no hospital geral universitrio, dirigindo-se, especificamente, questo da deteco da depresso. A depresso um problema de sade pblica no mundo inteiro, transtorno mental de alta prevalncia, com elevado custo para os sistemas de sade. Entre pacientes clnicos e cirrgicos, hospitalizados, aumenta a complexidade dos tratamentos, implica maior morbidade e mortalidade, importando tambm no aumento do tempo e dos custos das internaes. Por outro lado, a depresso subdiagnosticada. Este estudo, originado de um projeto cujo objetivo foi criar um instrumento para a deteco de depresso, utilizvel na rotina assistencial, a partir da avaliao do desempenho de escalas de rastreamento j existentes, desdobra-se em trs artigos. O primeiro, j aceito para publicao em revista indexada internacionalmente, a retomada de estudos anteriores, realizados no final da dcada de 1980. apresentada a comparao da deteco de depresso, realizada por mdicos no-psiquiatras e por enfermeiros, no Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA), em 1987 e em 2002. O segundo artigo apresenta o processo de construo da nova escala, a partir da seleo de itens de outras escalas j validadas, utilizando modelos logsticos de Rasch. A nova escala, composta por apenas seis itens, exige menos tempo para sua aplicao. O terceiro artigo um estudo de avaliao de desempenho da nova escala, denominada Escala de Depresso em Hospital Geral (EDHG), realizado em uma outra amostra de pacientes adultos clnicos e cirrgicos internados no HCPA. O segundo e terceiro artigos j foram encaminhados para publicao internacional. Esses estudos, realizados em unidades de internao clnicas e cirrgicas do Hospital de Clnicas de Porto Alegre, permitiram as seguintes concluses: a) comparando-se os achados de 1987 com os de 2002, a prevalncia de depresso e o seu diagnstico, em pacientes adultos clnicos e cirrgicos internados, mantm-se nos mesmos nveis; b) foi possvel selecionar um conjunto de seis itens, que constituram a nova Escala de Depresso em Hospital Geral (EDHG), baseando-se no desempenho individual de cada um dos 48 itens componentes de outras trs escalas (BDI, CESD e HADS); c) a EDHG apresentou desempenho semelhante aos das escalas que lhe deram origem, usando o PRIME-MD como padro-ouro, com a vantagem de ter um pequeno nmero de itens, podendo constituir-se num dispositivo de alerta para deteco de depresso na rotina de hospital geral.
Resumo:
A dinmica da gua em sistema de plantio direto (PD) alterada em relao ao preparo convencional (PC) devido a modificaes na estrutura do solo e a presena de palha na superfcie. Para avaliar estas diferenas foram conduzidos experimentos de campo, em 2001/02 e 2002/03, em Eldorado do Sul, RS. O objetivo geral foi quantificar alteraes fsico-hdricas no perfil e na superfcie do solo em PD e PC, com nfase na dinmica da gua e respostas das plantas de milho. Os sistemas de manejo do solo foram implantados na rea em 1995. Foram avaliadas propriedades fsicas, a movimentao e a armazenagem de gua no solo. Mediu-se a infiltrao e a capacidade de campo e monitorou-se a dinmica da gua durante o ciclo da cultura, enfocando a secagem do solo e a extrao de gua em perodos sem precipitao. Nestes perodos tambm foi determinada a evaporao da gua na superfcie e avaliadas respostas das plantas. Os efeitos do plantio direto se evidenciaram nas camadas de solo prximas superfcie. A mesoporosidade foi a propriedade fsica mais afetada, apresentando uma distribuio exponencial de mesoporos no plantio direto, enquanto no preparo convencional a mesma se aproximou de uma curva normal. Em geral, a condutividade hidrulica, a reteno e a disponibilidade de gua foram mais elevadas em plantio direto, principalmente, prximo superfcie. O solo em PD tambm apresentou maior umidade volumtrica com menor energia de reteno, resultando em reduo no avano da frente de secagem do solo e extrao de gua. A evaporao tambm foi maior em PD, demonstrando que a maior umidade no solo em plantio direto se deve ao aumento na capacidade de armazenagem de gua. O aprofundamento radicular foi sempre maior no preparo convencional. O plantio direto altera propriedades fsicas ligadas dinmica da gua, proporcionando maior disponibilidade hdrica no solo ao longo do tempo.
Resumo:
Os Problemas de Roteirizao em Arcos constituem uma classe dos Problemas de Roteirizao de Veculos, nos quais as demandas ocorrem de maneira contnua ao longo dos segmentos de uma rede de transporte. O campo de aplicao dos Problemas de Roteirizao em Arcos abrange o planejamento da operao de servios como a coleta de lixo; a entrega de correspondncia e de jornais; a leitura de medidores de energia eltrica, gua e gs; e o transporte escolar por nibus. Nas situaes de ordem prtica comum a ocorrncia de restries operacionais que impossibilitam o atendimento de todas as demandas existentes em uma rede de transporte por um nico veculo ou pessoa. Desse modo, alm da seqncia de percurso, necessrio determinar o conjunto de segmentos de via que cada unidade de trabalho pertencente a uma frota ou equipe de servio deve atender. Este trabalho apresenta os aspectos conceituais e resolutivos dos Problemas de Roteirizao em Arcos e do Problema do Particionamento de Redes de Transporte. feita tambm a proposio de um modelo de resoluo, desenvolvido a partir da estratgia de agrupar primeiro roteirizar depois, para o Problema de Roteirizao em Arcos Capacitado descrito em grafos no orientados. A demonstrao do modelo feita atravs de sua aplicao em um estudo de caso. So feitas, a seguir, a anlise do desempenho do modelo nesta aplicao e a comparao entre os resultados obtidos e a prtica atualmente utilizada, a qual baseada na experincia de um planejador.
Resumo:
Neste trabalho, apresentamos uma soluo analtica para as equaes difusivas unidimensionais da Teoria Geral de Perturbao em uma placa heterognea, isto , apresentamos as solues analticas para os problemas de autovalor para o fluxo de nutrons e para o fluxo adjunto de nutrons, para o clculo do fator de multiplicao efetivo (keff), para o problema de fonte fixa e para o problema de funo auxiliar. Resolvemos todos os problemas mencionados aplicando a Transformada de Laplace em uma placa heterognea considerando um modelo de dois grupos de energia e realizamos a inverso de Laplace do fluxo transformado analiticamente atravs da tcnica da expanso de Heaviside. Conhecendo o fluxo de nutrons, exceto pelas constantes de integrao, aplicamos as condies de contorno e de interface e resolvemos as equaes algbricas homogneas para o fator de multiplicao efetivo pelo mtodo da bisseco. Obtemos o fluxo de nutrons atravs da avaliao das constantes de integrao para uma potncia prescrita. Exemplificamos a metodologia proposta para uma placa com duas regies e comparamos os resultados obtidos com os existentes na literatura.
Resumo:
Quanto memria, foi encontrado para duas de trs atividades avaliativas, o desempenho significativamente superior do grupo Interventivo em relao ao Controle, bem como, os bebs do grupo Interventivo apresentaram resultados significativamente superiores no teste da reteno quando comparado com sua avaliao printerveno. Ainda mais, todos os bebs mais velhos reconheceram mais as tarefas que os bebs mais jovens; no entanto, os bebs mais velhos do grupo Interventivo demonstraram uma melhor capacidade de evocar informao em relao aos mais jovens, o que no ocorreu com os bebs do grupo Controle mais velhos quando comparados aos mais jovens. Quanto s creches, no existe uma preocupao com as experincias motoras de uma forma geral, existe sim um cuidado maior com as questes de higiene e sade do beb de berrio. Programas de intervenes motoras no terceiro trimestre de vida conduzem a mudanas positivas no comportamento de bebs, como tambm na aprendizagem atravs da evocao da memria.