39 resultados para Relações de gênero Aspectos sociais


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Esta dissertao reflete o uso de tecnologias digitais em comunicao, na rea da pesquisa cientfica brasileira, considerando a influncia dessas novas tecnologias na sociabilidade dos grupos de pesquisa. Investiga as implicaes de um modelo de comunicao e sociabilidade, atravs da Rede, apresentando o termo Comunidade Cientfica via Internet (CCI), os conceitos de sociabilidade, comunidade, cincia e espaos virtuais e como forma de interao em Rede. Baseia-se em uma metodologia de anlise e verificao de variveis realizada com grupos de pesquisa, vinculados ao Programa Nacional de Cooperao Acadmica (PROCAD), tratando-se, no entanto, de uma pesquisa de cunho qualitativo, onde apresenta dados provindos de instrumentos de pesquisa, como questionrio e entrevista, bem como de pesquisa bibliogrfica, com intuito de analisar a existncia e de uma comunidade nesse grupo, alm de suas perspectivas em relao comunicao, interao e sociabilidade em espaos virtuais.

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A grande magnitude mercadolgica do agronegcio do caf caracterizada por um conjunto de atividades complexas e dinmicas que tm passado por expressivas mudanas. Dentre elas se destaca o nvel crescente de exigncia dos consumidores, que valorizam cada vez mais os cafs que apresentam caractersticas fsicas e organolpticas distintas, bem como aspectos sociais, culturais e ecolgicos que configuram certo grau de particularidade aos gros. Essas mudanas tm favorecido o crescimento do mercado de produtos especiais, impondo aos pases produtores o desafio de uma constante reflexo sobre os elementos que podem afetar a conquista dessa nova fatia de mercado. Apesar de o Brasil ser o maior produtor e exportador de cafs commodities do mundo, ocupa uma parcela pequena no ranking dos especiais. Vale observar que o Pas tem vantagens, com relao aos outros produtores, por possuir um parque cafeeiro complexo e diverso, que produz uma grande variedade de tipos de bebidas. No entanto, no consegue mostrar nem levar para o consumidor esse produto. Nesse sentido, alguns autores, afirmam que o principal entrave competitivo para o ingresso do Brasil no mercado de cafs especiais a adoo da estrutura de governana via mercado bem como a coordenao entre os segmentos desse agronegcio. Considerando isso que se objetivou, com esta pesquisa, verificar os efeitos da adoo de estruturas de governana na cadeia do caf, mais especificamente o caso do Consrcio Agrcola de Fazendas Especializadas (C.A.F.E.), na melhor insero da Exportadora Princesa do Sul nos mercados de cafs especiais. Para isso, realizou-se um estudo de caso com o intuito de abranger as caractersticas mais importantes do tema que se pesquisou, bem como seu processo de desenvolvimento. O referencial terico que deu suporte pesquisa foi a Nova Economia Institucional (NEI), em especial a Economia dos Custos de Transao (ECT). Mediante a anlise das variveis abordadas pela ECT, concluiu-se que a governana do C.A.F.E. do tipo hbrida, mais especificamente, bilateral, na qual a autonomia entre as partes mantida, por ser a especificidade do ativo intermediria, no sendo muito elevada, para que necessite de integrao vertical. E esta a forma eficiente, ou seja, aquela que reduz os custos de transao, e alm disso, contribui para o incentivo da produo regional de cafs especiais bem como para a ampliao da participao da Exportadora Princesa do Sul nesse segmento crescente de mercado, medida que busca um relacionamento continuado com os produtores de caf consorciados. No entanto, isto no exime a governana da existncia de falhas, as quais foram abordadas, durante a descrio das variveis que compe a ECT.

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Esta pesquisa foi realizada tendo como base a crena que, estudando os discursos de professoras e professores, entenderia os fenmenos que povoam os seus cotidianos, entendendo, tambm, neste universo, os profissionais, seu trabalho e profissionalidade na escola. Assim, realizei um estudo de caso, portanto, de natureza qualitativa, com recursos da Anlise do Discurso, analisando os discursos de professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental, da Regio Fronteira Noroeste, do Estado do Rio Grande do Sul, acerca de trabalho, profissionalidade e escola. Das entrevistas com vinte e duas professoras, foram extradas e analisadas, com base nos estudos tericos, as categorias mais evidenciadas. Este esforo de compreenso visou a um entendimento deste fenmeno, interagindo o mais possvel com as interlocutoras, interpretando os sentidos, as contradies e como revelam discursivamente seu trabalho e sua profissionalidade. Aps as anlises, reuni, novamente, o grupo de interlocutoras, para refletir sobre as interpretaes produzidas. Deste modo, a pesquisa teve este carter: contribuir no processo de reflexo sobre o trabalho da professora e sua professoralidade, no espao-tempo da escola. Os resultados da pesquisa evidenciaram a necessidade da reflexo e da interao na escola, com o intuito de serem ampliadas as condies para a constituio da professoralidade. Evidenciou-se tambm uma carncia de maior reflexo sobre o ser professora e, paralelamente, a necessidade de um maior aprofundamento, por parte das interlocutoras, quanto s suas condies de trabalhadoras no que se refere ao social, s relações de gênero e ao trabalho, dimensionando uma professoralidade capaz de lhe orientar em seu cotidiano profissional. Como as entrevistadas demonstraram certa fragilidade em abordar questes relativas sua profissionalidade e ao seu trabalho, que, em suma, so organizadores de toda a sua razo de ser como professoras, apresentei alternativas de reconstituio da profissionalidade e sua evoluo para um estgio de professoralidade, no espaotempo da escola.

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O presente trabalho prope uma anlise sobre a escola a partir de um paradigma tico-esttico sobre a educao. Tal abordagem concebe a escola como multiplicidade, uma vez que se constitui por uma trama rizomtica de olhares e paisagens. A imagem da escola-paisagens perpassa o trabalho em um percurso que se inicia nos conceitos de plano, territrio e paisagem, formulados por Deleuze e Guattari, at a noo de individuao proposta por Simondon. O plano, como superfcie imanente, possibilita a desconstruo de uma representao a priori da escola, que j no se define pelos seus contornos fixos, mas sim pelas contingncias de onde emerge uma escola como territrio e paisagens. Seus contornos mutantes se delineiam nos movimentos do ritornelo entre os planos estriados, perceptveis e os planos lisos, imperceptveis. Ainda, foca-se os processos de cognio e criao como efeitos produzidos pela multiplicidade das paisagens. Uma escola constituda por experincias que colocam em tenso inteligncia e intuio, segundo Bergson; e vontade de verdade e de poder, segundo Nietzsche. Conceitos extrados dos trajetos da prpria escola e, especificamente, de uma experincia realizada no campo da arte (produo de um videoclip). Deste modo, busca-se a visibilidade de vivncias regidas por outras potencialidades provindas do plano de criao da arte, como os afectos. A arte, no restrita a uma disciplina, desacelera o cotidiano introduzindo o tempo e mostrando outros modos de viver. A escola, como obra de arte, torna-se um posicionamento poltico calcado em experincias que desacomodam e abrem aos devires da Educao.

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A Feira do Livro de Porto Alegre um ritual de compra e venda de livros realizado, ininterruptamente h 51 anos, na Praa da Alfndega. Este trabalho objetivou desvendar a cultura organizacional do evento atentando para os fatos administrativos levado a efeito na Praa. Para tanto, os seguintes objetivos especficos foram traados: a) verificar os aspectos culturais compartilhados ou no entre os membros da Comisso Executiva da Feira do Livro; b) identificar os palcos, os atores, os autores e os homenageados presentes na cultura organizacional da Feira do Livro; e, c) identificar e analisar os significados atribudos pelos diferentes atores da Feira (organizadores/ proprietrios de livrarias/ vendedores/ compradores/ escritores) ao livro. O mtodo que permitiu a realizao dessa pesquisa foi o etnogrfico, tendo como tcnicas de pesquisa a observao participante, as entrevistas semi-estruturadas e consulta a materiais documentais. O Referencial que deu suporte as anlises foram provenientes da Antropologia e da Administrao, constituindo, um trabalho interdisciplinar. Tanto os conceitos de rituais (TURNER, 1974; VAN GENNEP, 1978; DAMATTA, 1978-97; PEIRANO, 2001-03 e TEIXEIRA, 1988) quanto o de cultura organizacional (CAVEDON, 2001) permitiram considerar que a cultura organizacional da Feria do Livro de Porto Alegre apresenta aspectos que a homogenezam como aspectos que a heterogenezam, sendo que ambos influenciam sobremaneira nos fatos administrativos levados a efeito na Praa. Alm disso, desvendar os aspectos divergentes dessa cultura permitiu expor as lutas simblicas existentes no grupo de participantes deste evento, de modo que, atentar para a heterogeneidade cultural propicia elucidar a distribuio do poder dentro da organizao. No que tange aos aspectos homogeneizantes perceptvel que os mesmos colaboram para a manuteno do status quo social. No caso especifico do objeto de estudo, por sua intrnseca relao entra a organizao e a sociedade, emerge de forma evidente que tanto a identidade do porto-alegrense influencia na cultura organizacional do rito quanto organizao do ritual auxilia na construo da identidade desses citadinos, uma vez que a identidade se d pela via relacional.

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De uma acurada anlise das transformaes societais contemporneas, includas no que Nancy Fraser denomina de uma era ps-socialista, surge das mos da autora a chamada perspectival dualism que logra para si a incumbncia de se tornar uma possibilidade de interpretao alternativa para os emergentes conflitos culturais, seus decrescentes interesses materiais e os possveis remdios adotados para contorn-los. Este modelo comea a tomar forma a partir da publicao, em meados da dcada de 1990, de um de seus textos mais influentes e discutidos: Da redistribuio ao reconhecimento? Dilemas da justia na era pssocialista. Partindo do referencial terico desenvolvido pela autora desde ento, o presente trabalho pretende discuti-lo tomando a experincia de organizao dos catadores de materiais reciclveis no estado do Rio Grande do Sul como sua base emprica. A anlise se centra na formao de dois grupos diversos que resultaram desse processo, cuja ao social por eles empreendida foi vista aqui como fruto de diferentes reivindicaes de reconhecimento social, expressas na nfase dada s dimenses econmica e poltica. Ao procurar alargar o escopo da categoria do reconhecimento possibilidade de integrar novas dimenses que a constituam intrinsecamente status econmico (reciclador e co-gestor) e status poltico (militante) , esta pesquisa coaduna o intuito de revelar aspectos que sirvam para evidenciar a dinmica de construo do reconhecimento por ambos os grupos, bem como os padres culturais que a possam constranger e/ou favorecer, e de propor desdobramentos conceituais que advieram, em grande parte, do dilogo que se estabeleceu entre os dados empricos e as premissas conceituais que embasam a teorizao da autora.

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Este estudo busca analisar o processo de distino e estigmatizao existentes entre os moradores da Vila Urlndia, uma localidade situada na periferia da cidade de Santa Maria identificada socialmente como sendo uma rea violenta da cidade. A partir da imagem pblica negativa da localidade, um grupo de moradores, na tentativa de se afastarem deste estigma social, transfere aos moradores, por eles considerados inferiores, a responsabilidade pelo desprestigio local. Para isso, empregam um conjunto de critrios objetivos centrados em juzos moralizantes para construir a noo da existncia de duas sub-reas na localidade: a alta e a baixa. Dessa maneira, atravs de prticas diversas, produzem um processo de distino entre os moradores da vila, operando uma projeo do estigma aos moradores considerados inferiores.

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H uma preocupao crescente sobre a necessidade de produo e consumo de alimentos mais saudveis, sem uso de agrotxicos nem fertilizantes qumicos. Neste contexto se insere a prtica da agricultura orgnica que, contudo, apresenta resultados ainda pouco avaliados. Assim, pretendeu-se, nesta pesquisa diagnosticar a produo orgnica na regio citrcola do Vale do Rio Ca, no Rio Grande do Sul. Inicialmente foram selecionadas propriedades de oito agricultores, todas j convertidas ao sistema orgnico de produo h pelo menos cinco anos. Para tanto foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas junto s unidades familiares, visando diagnosticar os aspectos sociais, econmicos e tcnicoambientais. Os agricultores orgnicos mostram-se satisfeitos com o sistema orgnico de produo, que de maneira geral proporciona boas produtividades com custos de produo menores do que no sistema convencional de cultivo. Os agricultores que se dedicam ao sistema orgnico de produo revelam bom conhecimento sobre o meio ambiente, plantas, solos e processos agroecolgicos, aspectos polticos, econmicos e sociais, adquiridos atravs da participao em cursos, palestras, congressos, dias de campo, treinamentos, e atravs das reunies e assemblias da Cooperativa ECOCITRUS. A constante troca de experincias entre os agricultores orgnicos tem contribudo na melhoria da qualificao tcnica dos produtores, alm de melhor conscientiz-los nos aspectos polticos, econmicos e sociais. A participao dos produtores na ECOCITRUS tem proporcionado melhor organizao dos mesmos, contribuindo na viabilizao da produo orgnica, inclusive com vantagens econmicocomerciais, pela obteno de insumos orgnicos, venda da produo e estmulo ao beneficiamento da produo, visando agregar renda propriedade.

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Este trabalho aborda as representaes e prticas dos fisioterapeutas inseridos no Sistema nico de Sade. Com o intuito de desvendar o modo de pensar e agir, alm do nvel de insero que alcanou a fisioterapia dentro do Sistema nico de Sade, busquei compreender a lgica orientadora de suas aes teraputicas bem como sua adequao s diretrizes desse Sistema. Para tal, utilizei uma abordagem antropolgica de cunho qualitativo com o privilgio da observao participante e entrevistas semi-estruturadas realizadas em dois servios de sade de Porto Alegre: um hospital e um ambulatrio de nvel secundrio. A reviso histrica da profisso ajudou na contextualizao e, deste modo, entender por que os fisioterapeutas esto centrados na abordagem fsica das pessoas. Esse modo de tratar as pessoas ensinado aos profissionais no processo de formao e reforado na prtica profissional dirigida reabilitao, tendo o manuseio do paciente um valor importante para o fisioterapeuta. Por sua vez, este tipo de trabalho manual associado a um papel feminino do cuidado so fatores de demrito frente as outras profisses da sade. Isto refora a posio hierrquica inferior que o profissional possui dentro do Sistema nico de Sade, que em alguns momentos confundido como um especialista da medicina fsica. Desse modo, este trabalho contribuiu para repensarmos as concepes de sade que so ensinadas na academia, o que vem a ser o fazer fisioteraputico, bem como, a integralidade das aes teraputicas dentro do Sistema nico de Sade.