39 resultados para Juventude Aspectos sociais


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A presente pesquisa tem como foco a juventude do MDB do Rio Grande do Sul na dcada de 70. Para o desenvolvimento desta foram contemplados dados provenientes da realizao de entrevistas em profundidade e do exame de uma gama de materiais produzidos no perodo compreendido entre os anos de 1975 e 1979. A partir da anlise de algumas instncias de atuao e formao (notadamente o Instituto de Estudos Polticos, Econmicos e Sociais o IEPES e os Setores Jovens) foi possvel identificar a dinmica de participao poltica institucional de um conjunto de jovens lideranas, a conformao de grupos e vnculos entre eles, bem como a afirmao de novos repertrios de mobilizao poltica no perodo estudado. Alm disso, as leituras retrospectivas sobre o momento e sobre as inseres nele, revelaram a utilizao de uma idia de gerao cuja constituio se efetiva por meio de processos de consagrao de personagens, eventos e emblemas de uma poca.

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Este trabalho tem como tema a juventude. Prope-se discutir os processos educativos dos jovens da cidade de Santo Antnio da Patrulha, em grupos de msica e religio. Tendo como foco dois jovens integrantes de uma banda de hardcore e duas jovens de um grupo da Pastoral da Juventude, procura analisar as experincias dos jovens no grupo, dando visibilidade aos processos educativos e as relaes com outras instncias sociais como a escola, famlia e trabalho. Significa discutir que existe um educativo para alm do escolar. Dirio de campo, observao, entrevistas individuais e coletivas foram estratgias importantes usadas na pesquisa. Autores como Alberto Melucci e Marlia Sposito constituem as principais referncias tericas deste estudo. A investigao aponta que a imagem que esses jovens colocam em questo a juventude vista como um tempo de quem no sabe ainda o que quer. Nesta aproximao, foi possvel perceber que os conflitos e as incertezas existem entrelaados com projetos de vida. Nutrem sonhos que expressam o desejo de serem tratados com mais respeito pelas opes que fazem. Denunciam o preconceito como um aspecto que os afasta de outros grupos, do mundo adulto e de uma participao mais ativa na cidade.

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A Tese se insere no campo de discusso atual sobre as conseqncias da gravidez durante a adolescncia e juventude. Os nmeros de fecundidade colaboraram para que a gravidez juvenil se tornasse mais evidente e ganhasse espao de debate na academia, instituies de sade e mdia. Nestes locais, a pesquisa e a avaliao desse fenmeno mais freqente nos segmentos populares tm proporcionado ratificaes e relativizaes importantes sobre o comportamento afetivo-sexual dos jovens, na modernidade. No mbito das Cincias Sociais, o processo de socializao, em que geraes de uma mesma famlia convivem lado-a-lado, aponta para diferenas entre gnero, idias e prticas possibilitando uma compreenso mais ampla da ocorrncia da gravidez juvenil. As hierarquias de valores e vises de mundo dos universos simblicos e materiais constituram-se em um prisma analtico fundamental na Tese, a qual considerou as trajetrias de 23 jovens (de 18-19 anos) e de 10 mes de segmentos populares e mdios da cidade de Pelotas (RS). Os dados empricos indicam peculiaridades significativas no controle social exercido pelos pais e no comportamento das filhas nos universos analisados. As necessidades de emancipao e de autonomia juvenil geram tenses familiares, quando no esto em acordo com certos encaminhamentos idealizados pelo grupo familiar (fugindo de uma ordem de comportamentos e acontecimentos). De modo geral, a trajetria escolar-profissional pressuposta como a primeira a ser priorizada; uma funo juvenil a ser cumprida, dela depender a independncia econmica e a autonomia para ajudar a transformar um jovem em um adulto a construir-se como uma pessoa individualizada. Porm, esta uma tarefa mais rdua para o segmento popular, medida que exigida da populao uma extenso da escolarizao para insero e manuteno no mercado de trabalho. Na escala das ocorrncias esperadas na vida das jovens tem-se, em segundo momento, a realizao familiar-conjugal. A gravidez na juventude encarada pelos pais como uma interrupo no processo de crescimento e de individualizao. Rearranjos familiares so exigidos e questionamentos sobre os sentimentos, as relaes parentais, a juventude (o que ser/estar jovem, como s-lo, o que fazer) e valores contemporneos vm tona. As narrativas maternas e juvenis demonstraram que muito das apreciaes e censuras alocadas na gravidez juvenil estavam vinculadas s representaes e concepes sobre como um indivduo deve aproveitar sua juventude; sendo assim, a gravidez se consagra como o extremo oposto das expectativas parentais, sociais e, em muitos casos, das jovens.

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O presente estudo trata da organizao dos horrios de trabalho em turnos fixos, analisando seu impacto na qualidade do sono, na utilizao do tempo livre pelo trabalhador e de aspectos relacionados sua percepo quanto sade. A pesquisa foi realizada com auxiliares do setor de impresso e acabamento de uma grfica e editora localizada na cidade industrial, em Curitiba no estado do Paran. Para avaliar a qualidade do sono, das relaes sociais e da sade, utilizou-se a verso traduzida do Standard Shiftwork Index (SSI) (JAFFE; SMOLENSKI; WUN, 1996). Para a identificao do cronotipo (vespertinidade/matutinidade) foi utilizado o questionrio de Horne e Ostberg (1976). Os resultados demonstraram no haver diferenas significativas entre os trs turnos quando comparados os valores mdios dos escores de cada constructo, com exceo para as atividades sociais e familiares. Quando analisadas separadamente, cada questo do SSI referente ao sono, algumas tendncias indicaram que quando o cronotipo relacionado com o turno de trabalho, existem percepes diferentes quanto qualidade do sono. Foi constatado tambm nos trs turnos um anseio dos trabalhadores por um dia a mais de folga na semana, pois o descanso semanal no suficiente para reparar a fadiga ocasionada pelo trabalho, principalmente para os trabalhadores do terceiro turno.

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A premncia da entrada no "sculo biotecnolgico" acabou provocando o engendramento de distintos posicionamentos em relao possibilidade de incorporao das novas biotecnologias ao modus operandi das sociedades. Fenmeno global, diga-se de passagem, mas que alcanou singular destaque no estado do Rio Grande do Sul face tentativa de criao da primeira "zona livre de transgnicos" do mundo. A hiptese de configurao de um espao de disputas estabelecido em torno das subjetividades envolvidas nas lutas pela imposio da definio legtima das biotecnologias aliada aventada desigualdade de foras e s distintas estratgias investidas pelos agentes em disputa, uma vez que, a partir de uma localizao particular na estrutura de distribuio de poderes biotecnolgicos, os mesmos pretendem afirmar diferentes imagens de agricultura, desenvolvimento, sociedade e natureza, e, ainda, a adoo do pressuposto da herana de uma tal estrutura, que se constituiria em uma continuidade em relao s lutas tecnolgicas ocorridas no contexto da agricultura no estado gacho entre as dcadas de 1970 e 1990, acabaram tornando oportuna a instrumentalizao das noes de espao social, habitus e violncia simblica, de Pierre Bourdieu. Por outro lado, a percepo de que os distintos posicionamentos assumidos pelos agentes estabeleciam relaes diretas com tambm distintas apreenses de risco e impactos acabou precipitando uma aproximao s discusses em torno da modernidade reflexiva, e da o acrscimo da noo de renaturalizao ao trabalho. Uma constante reviso documental, bem como a realizao de entrevistas com os agentes envolvidos nas disputas, forneceram o material necessrio analise do problema de pesquisa Em decorrncia de uma tal anlise, pode-se compreender a partir de que princpios e propriedades possvel falar da grande polarizao estabelecida entre os "agentes do otimismo tecnolgico" e "crticos da cautela" em torno da soja geneticamente modificada e apreender como, relacionalmente, os mesmos agentes associam tais inovaes a distintos e distintivos signos, aparentemente inconciliveis, entre os quais: sade/doena, bem/mal, vida/morte, seguro/arriscado, biologia molecular/agroecologia e soja Roundup Ready/transgnico caboclo. Ademais, o peso da estrutura de distribuio de poderes biotecnolgicos que, inicialmente (1999), emitia esparsos sinais de resistncia atravs da coero fsica exercida pelos produtores rurais sobre os fiscais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, cede lugar, lentamente, doce e suave violncia da ordem, imposio de uma verdade universal sobre as biotecnologias que acaba se projetando em nvel nacional a partir de uma sucesso de medidas provisrias e leis liberando o plantio da soja transgnica.

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O estudo investiga o conceito de capital social na rea da Cincia Poltica tendo como foco o contexto da educao. O objetivo verificar se as instituies de ensino podem contribuir (ou no) para o empoderamento e a formao de capital social entre os jovens. Com base nos estudos de cultura e socializao poltica busca-se compreender o perfil juvenil nas escolas pblicas e privadas do ensino mdio e fundamental da cidade de Porto Alegre. A anlise enfoca aspectos sociopoliticos da sociedade brasileira, contextualizando os dados obtidos na pesquisa emprica. A juventude retratada aqui como uma categoria social e histrica, na qual os processos gerados pela globalizao tm promovido comportamento poltico aptico e ctico dos jovens em relao s instituies polticas. Utiliza-se dados de pesquisas realizadas em 2001 e 2004 na cidade de Porto Alegre. Realiza-se uma anlise longitudinal descritiva com o objetivo examinar variveis como confiana, cooperao e participao. Os resultados do estudo apontam uma predisposio positiva dos jovens em relao ao capital social e ao empoderamento, apesar de as instituies de ensino terem falhado na promoo de uma cultura poltica participativa, cvica e solidria.

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A dissertao se constitui na tentativa de responder a indagaes sobre as possibilidades da juventude, no mundo contemporneo, mais especificamente sobre as condies de travessia que a operao adolescente implica e em sua relao com as experincias no espao pblico. A noo de espao pblico entendida, atravs de Hannah Arendt, como o lugar onde a liberdade com-partilhada entre os homens permite a ao poltica que revela o ser, entrela-ando ato e palavra, fundamentos do mundo humano. O texto discute a emer-gncia contempornea, em que a esfera miditica assumiu a funo de legi-timar fatos, valores e pessoas, o que leva a constatar que a mdia hoje que detm a autoridade sobre o campo pblico, em detrimento das instncias in-termedirias que cumpriam essa funo. Destaca, ainda, que alguns poucos locais, por suas particularidades histrico-sociais, contrapem, ainda, ao que publicizado pela mdia, os efeitos de um ordenamento pblico calcado em seu sentido poltico primordial. O Colgio Estadual Jlio de Castilhos (Juli-nho), que se notabilizou, no estado, pela propagao de pensamentos crticos e manifestaes da juventude, no transcurso de sua histria centenria, o local que territorializa a pesquisa, revelando-se como espao pblico ainda remanescente, por ter na liberdade seu fundamento principal. A escuta de depoimentos de estudantes vinculados ao grmio estudantil da escola permi-tiu embasar a reflexo sobre a importncia que as experincias de pertena a um campo pblico operam na passagem adolescente, que, enquanto inscri-es de traos singulares num mundo comum, so compreendidas como re-sistncia ao modo individualizante de subjetivao hegemnico nas socieda-des capitalsticas.

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A simulao, como ferramenta de suporte tomada de deciso, tem sido utilizada nas mais variadas reas do conhecimento e especialmente no projeto e dimensionamento de plantas de produo. Em geral, os simuladores para sistemas de produo consideram variveis relativas quantidade, tipo e disposio fsica de mquinas, quantidades dos estoques intermedirios, e aos tempos de produo sem, no entanto, considerar os tempos reais do trabalho do ser humano envolvido no processo, apesar de a mo de obra humana ser largamente empregada nestes sistemas, afetando diretamente a sua produtividade. Uma das possveis razes disto a complexidade dos fatores que influenciam na produtividade do ser humano, que varia em funo de fatores ambientais, fisiolgicos, psicolgicos ou sociais. Normalmente, os sistemas de simulao da produo representam o trabalhador humano da mesma forma como representam uma mquina, uma ferramenta ou um equipamento, cuja previsibilidade bem maior. Esta dissertao avalia a questo humana em um simulador bastante utilizado comercialmente, e evidenciou que os fatores ergonmicos so capazes de alterar significativamente os resultados de uma simulao, justificando o desenvolvimento de rotinas computacionais capazes de representar o elemento humano e suas interaes com o sistema, de forma mais fidedigna.

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Esta dissertao tem como foco a anlise das polticas habitacionais durante o governo Olvio Dutra (PT) no Rio Grande do Sul (1999-2002). Partindo da reconstituio dos procedimentos adotados pelo governo em questo para lidar com o "problema habitacional", foi possvel identificar aspectos importantes do processo decisrio - a influncias dos diversos atores sociais, suas estratgias e possibilidades de participao na formao das polticas e seus padres de relao com o Estado. Considerando que subjacente a qualquer poltica pblica encontra-se um conjunto de valores, crenas e concepes especficas, os programas e planos de ao formulados carregam um sentido anlogo s representaes sociais dos seus formuladores. A partir dos interesses dos diferentes segmentos no setor da habitao, surge como ponto central a disputa pela criao ou ampliao de espaos de "participao poltica", ou seja, de canais de acesso influncia efetiva nas decises governamentais.