67 resultados para Jovens Psicologia


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Analiso, nesta dissertao, o processo social de construo de projetos profissionais por jovens agricultores, segundo sua condio de gnero. Para isto, foi desenvolvido um estudo de caso junto a agricultores familiares do bairro de Escadinhas, no municpio de Feliz/RS. Esta questo geral foi abordada a partir das dinmicas internas das unidades de produo familiar, selecionando-se cinco variveis: a condio fundiria relativa posse e ao tamanho da unidade produtiva; a renda agrcola obtida pela famlia; a socializao dos jovens no processo de trabalho da agricultura familiar; as representaes destes sobre o trabalho agrcola; e as avaliaes sobre modo de vida de seus pais. Busquei perceber a influncia desses elementos na elaborao dos projetos profissionais desta juventude. Os jovens agricultores so vistos como uma categoria especfica caracterizada por uma singular insero nos processos de produo e reproduo da agricultura familiar. Os projetos profissionais que indicam as disposies de rapazes e moas em permanecerem ou no na agricultura familiar aparecem como resultado de fatores objetivos e subjetivos que implicam em posies e papis diferenciados desempenhados por eles no interior das unidades produtivas. Enquanto os filhos homens so preparados por um longo processo de socializao no trabalho agrcola como sucessores dos pais nessa atividade, o mesmo processo impulsiona as filhas mulheres a buscarem se inserir no mercado de trabalho no agrcola.

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O presente estudo teve por objetivo investigar a tomada de deciso em jovens e idosos, no que tange ao comportamento de busca ou averso ao risco. O instrumento utilizado foi uma verso adaptada do teste Tarefa do Jogo, o qual compreende uma srie de escolhas monetrias, constituindo-se em uma tarefa de deciso sob incerteza. O jogo composto de quatro baralhos: A e B, que incluem perspectivas arriscadas, e C e D, os quais apresentam possibilidades mais conservadoras. Participaram do estudo 82 indivduos, 42 jovens de 20 a 31 anos e 40 idosos de 61 a 78 anos. Os resultados demonstraram que no houve diferena entre os grupos quanto s escolhas de cartas de cada baralho, porm um padro de escolhas diferente do comumente observado foi constatado. Ambos os grupos selecionaram com menor freqncia cartas dos baralhos A e C e com maior freqncia cartas dos baralhos B e D. No houve diferena entre os grupos, no que se refere ao aprendizado desenvolvido ao longo da tarefa. Jovens e idosos foram gradualmente adquirindo uma predileo pelos baralhos C e D, a qual culminou no quarto bloco, porm no se manteve no ltimo. Peculiaridades na aplicao do instrumento podem responder pela no manuteno do aprendizado. Dentro de uma perspectiva de busca ou averso ao risco, o comportamento da atual amostra sugestivo de uma conduta conservadora.

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A via das quinureninas a principal rota de degradao do aminocido triptofano. Os metablitos dessa via, comumente chamados de quinureninas, esto envolvidos em vrios processos fisiolgicos e patolgicos e, recentemente, algumas quinureninas foram relacionadas fisiopatologia de vrias doenas neurodegenerativas. Tendo em vista o pouco conhecimento a respeito do efeito das quinureninas sobre o metabolismo energtico cerebral, e considerando que as concentraes de algumas quinureninas esto alteradas em vrias doenas neurodegenerativas e que disfuno mitocondrial uma importante caracterstica dessas doenas, este trabalho teve por objetivo investigar os efeitos in vitro de alguns metablitos da via das quinureninas, particularmente L-quinurenina, cido quinurnico, 3-hidroxiquinurenina, cido 3-hidroxi-antranlico, cido antranlico e cido quinolnico sobre alguns parmetros do metabolismo energtico em crtex cerebral de ratos jovens. Verificamos que todas as quinureninas testadas, exceo da L-quinurenina, aumentaram a captao de glicose e inibiram a produo de CO2 a partir de glicose, acetato e citrato em crtex cerebral de ratos de 30 dias de vida. Alm disso, o cido quinurnico inibiu a atividade da enzima sucinato desidrogenase, a 3-hidroxiquinurenina inibiu a atividade dos complexos I, II e IV da cadeia respiratria, enquanto que o cido 3-hidroxi-antranlico inibiu as atividades dos complexos I e II da cadeia respiratria e da enzima sucinato desidrogenase. J o cido antranlico inibiu as atividades do complexo I-III da cadeia respiratria e da enzima sucinato desidrogenase. Por outro lado, o cido quinolnico inibiu apenas a atividade do complexo II, sem alterar as atividades dos outros complexos da cadeia transportadora de eltrons. Finalmente, observamos que nenhuma das substncias testadas interferiu na atividade da enzima Na+,K+-ATPase. Esses resultados sugerem um bloqueio no ciclo do cido ctrico, o qual poderia ser provocado pela inibio da cadeia respiratria ocasionada pelos metablitos testados. Portanto nossos resultados sugerem que o metabolismo energtico cerebral inibido in vitro por algumas quinureninas. Caso esses achados se confirmem in vivo, possvel que um prejuzo no metabolismo energtico possa colaborar, ao menos em parte, para o comprometimento cerebral dos pacientes afetados por doenas em que h alterao nas concentraes desses compostos.

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Esta dissertao aborda os sentidos produzidos nas aulas de Artes Visuais para jovens e adultos das Totalidades Iniciais do Centro Municipal de Educao dos Trabalhadores Paulo Freire (CMET Paulo Freire), centro de educao de jovens e adultos vinculado Secretaria Municipal de Educao de Porto Alegre. O trabalho insere-se na temtica da arte e educao de jovens e adultos. A pesquisa foi realizada ao longo do ano de 2004. Paulo Freire, Alberto Melucci, Miguel Arroyo, Joo Francisco Duarte Jr., Fayga Ostrower, Ernest Fischer, Louis Porcher, A.J.Greimas, entre outros, foram fontes terico-inspiradoras. A metodologia utilizada est apoiada em entrevistas individuais, na esfera das histrias de vida, das entrevistas coletivas e do dirio de campo. As histrias de vida contam um pouco de como foi e como a vida de duas idosas alunas do CMET, ilustrando quem so os adultos idosos que l freqentam as aulas. Nas entrevistas coletivas, trs categorias foram encontradas: papel do professor, importncia das aulas de arte, fazer arte. Cada uma dessas categorias expressa o olhar que o aluno tem sobre as aulas de Artes Visuais, o que lhe significativo, o que lhe chama ateno. So muitos os sentidos produzidos nas aulas de Artes Visuais: o tempo interno de cada um, a possibilidade de fazer arte, o cotidiano desses sujeitos de pesquisa, modificado seja pelas trocas entre pares, com professora e com familiares, seja por fazerem coisas que nunca imaginaram fazer. Os sujeitos perceberam-se seresfazedores que, com o resultado de seu fazer, tornam-se seres-sabedores-de-beleza. Os alunos foram fazer aula de Artes Visuais e encontraram, talvez, outros sentidos para si mesmos, para a vida. Sentidos produzidos para alm das aulas.

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Esta dissertao partiu de algumas constataes e preocupaes pessoais sintetizadas nestas duas questes: como a TV pode ser utilizada na e para a educao? Como precisa ser a formao dos professores para que isso acontea? O objeto central da investigao, definido com os estudantes participantes, foi o estudo de mensagens televisivas desenvolvido na perspectiva da pesquisa participante, valendo-se dos registros em dirio de campo, de entrevistas abertas e de relatos escritos pelos alunos. As respostas foram procuradas numa pesquisa desenvolvida na Educao de Jovens e Adultos EJA de uma escola pblica de Caxias do Sul, com vistas a examinar o uso da TV no processo de aprendizagem do aluno trabalhador. Os autores que orientaram meu referencial terico foram Paulo Freire e Jess Martin-Barbero, dos quais me vali para definir as categorias: Conscientizao, Decodificao e Mediao, usadas para anlise dos dados que reuni ao longo das atividades. Buscando interpretar a realidade a partir desses tericos, apresento nesta Dissertao, excertos contextualizados e comentados de intervenes de alunos e algumas reflexes sobre a presena cotidiana da TV na vida daqueles estudantes e sobre as possibilidades descobertas quanto ao uso dessa mdia na escola. Finalizo sugerindo alguns horizontes possveis vislumbrados durante este percurso, os quais considero necessrio considerar nos processos de formao inicial e continuada de professores, com o objetivo de qualificar o uso da TV na escola como um recurso estratgico para o desenvolvimento da conscincia crtica de professores e alunos da Educao Bsica.

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O conhecimento dos mecanismos celulares envolvidos nos fenmenos orgnicos fisiolgicos e/ou patolgicos, poder conduzir a diagnsticos clnicos mais precisos, tratamentos mais direcionados e prognsticos mais favorveis. Considerando esta premissa, foi objetivo deste estudo avaliar por meio de reao imunohistoqumica a presena ou ausncia do vascular endothelial growth factor receptor-2 (VEGFR-2) em clulas endoteliais pulpares de dentes decduos e permanentes jovens humanos, assim como a distribuio da sua imuno-marcao. A amostra foi constituda de nove dentes decduos e quatro dentes permanentes jovens, selecionados de indivduos de ambos os sexos, com idade entre 5 e 10 anos e 11 e 14 anos, respectivamente. Os espcimes foram fixados em formol diludo a 10% com tampo fosfato 0,1 M por 24 horas e descalcificados com soluo de Ana Morse. Aps, os mesmos foram processados e includos em parafina. Realizaram-se cortes de 5 m de espessura. Uma lmina de cada amostra foi corada pela tcnica de hematoxilina e eosina (H&E) para anlise histolgica e as demais foram submetidas reao imunohistoqumica enzimtica. Nesta, utilizou-se como anticorpo primrio o anti-h VEGFR-2 na diluio de 1:100 e anticorpo secundrio biotinilado na diluio/proporo pr-estabelecidas pelo fabricante. Aps o processamento das lminas, os campos microscpicos mais significativos foram capturados e analisados qualitativamente quanto presena ou ausncia do VEGFR-2 nas clulas endoteliais pulpares, assim como distribuio da imuno-marcao Os resultados observados mostraram que tanto os dentes decduos quanto os dentes permanentes jovens apresentaram, especificamente, as clulas endoteliais pulpares imuno-marcadas para o VEGFR-2. Entretanto, verificou-se que nem todas apresentaram a mesma distribuio de marcao, sendo esta nos dentes decduos mais evidente prxima regio subodontoblstica. As clulas endoteliais da polpa dos dentes permanentes jovens demonstraram no mesmo espcime estudado, ausncia e presena de marcao endotelial, entretanto esta se apresentou de forma mais uniforme. Levando-se em considerao as limitaes encontradas neste estudo, sugere-se que os dentes decduos apresentam uma capacidade de resposta maior das clulas endoteliais pulpares ao anti-h VEGFR-2 quando comparados aos dentes permanentes.

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As deficincias da -cetotiolase mitocondrial e da 2-metil-3-hidroxibutiril-CoA desidrogenase (MHBD) so erros inatos do catabolismo da isoleucina. Os pacientes afetados pela deficincia da -cetotiolase apresentam crises agudas de cetose e acidose metablica, podendo apresentar convulses que podem evoluir ao coma e morte. Bioquimicamente, so caracterizados por excreo urinria aumentada de cido 2-metilacetoactico (MAA), 2-metil-3-hidroxibutrico (MHB) e tiglilglicina (TG). Alguns indivduos apresentam acidemia lctica durante as crises de descompensao metablica. Por outro lado, os indivduos afetados pela deficincia da MHBD so caracterizados por retardo mental, convulses e acidose lctica severa, apresentando excreo urinria aumentada de MHB e TG. O aumento do cido lctico em ambas as enfermidades sugere um comprometimento do metabolismo energtico. Tendo em vista que os mecanismos fisiopatognicos de ambas desordens so totalmente desconhecidos e que os achados bioqumicos sugerem um dficit na produo de energia dos pacientes, o presente trabalho teve por objetivo investigar os efeitos in vitro do MAA e do MHB sobre alguns parmetros do metabolismo energtico em crtex cerebral de ratos jovens. Nossos resultados demonstraram que o MAA inibiu a produo de CO2 a partir de glicose, acetato e citrato, indicando um bloqueio do ciclo do cido ctrico. Em adio, o complexo II da cadeia respiratria bem como a enzima succinato desidrogenase foram inibidos na presena do MAA. Portanto, possvel que a inibio da cadeia respiratria tenha levado inibio secundria do ciclo de Krebs. As enzimas Na+,K+-ATPase e creatina quinase (CK) no foram afetadas pelo MAA. O MHB inibiu a produo de CO2 a partir dos trs substratos testados bem como o complexo IV da cadeia respiratria, sugerindo que a inibio da cadeia respiratria tenha levado inibio da produo CO2 pelo ciclo de Krebs. A enzima Na+,K+- ATPase no foi afetada pelo cido. No entanto, o MHB inibiu a atividade total da CK s custas da CK mitocondrial (mi-CK). A presena do inibidor da enzima xido ntrico sintase L-NAME e do antioxidante glutationa reduzida (GSH) preveniram a inibio da atividade total da CK, enquanto que a GSH preveniu a inibio da mi-CK, sugerindo que os efeitos do MHB sobre a CK estejam relacionados oxidao de grupamentos tiis essenciais atividade enzimtica. Tais resultados sugerem que o metabolismo energtico cerebral inibido in vitro pelo MAA e pelo MHB. Caso estes achados se confirmem nas deficincias da -cetotiolase e da MHBD, possvel que um prejuzo no metabolismo energtico causado pelo acmulo destes metablitos possa explicar, ao menos em parte, o dano neurolgico encontrado nos pacientes portadores destas doenas.

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A deficincia de guanidino acetato metiltransferase (GAMT) um erro inato do metabolismo da creatina caracterizado por hipotonia muscular, movimentos extrapiramidais involuntrios e epilepsia. A doena bioquimicamente caracterizada por acmulo de guanidino acetato e deficincia de creatina e fosfocreatina nos tecidos dos pacientes afetados. Os mecanismos de disfuno neurolgica que ocorrem nessa doena ainda so desconhecidos. A Na+,K+-ATPase desempenha um papel fundamental no sistema nervoso central (SNC), sendo responsvel pela manuteno dos gradientes inicos e pela propagao do impulso nervoso, consumindo cerca de 50% do ATP formado no crebro. A acetilcolinesterase (AChE) uma importante enzima regulatria que controla a transmisso de impulsos nervosos atravs de sinapses colinrgicas pela hidrlise da acetilcolina, e apresenta um papel fundamental na cognio. Com o propsito de ampliar o conhecimento sobre os mecanismos fisiopatolgicos da deficincia de GAMT, esse trabalho teve como objetivo investigar o efeito do guanidino acetato, o principal metablito acumulado na deficincia de GAMT, sobre as atividades das enzimas Na+,K+-ATPase, Mg2+-ATPase e AChE em estriado de ratos. A cintica de inibio da Na+,K+-ATPase causada pelo guanidino acetato tambm foi estudada. Alm disso, investigamos o efeito in vitro do guanidino acetato sobre as atividades da Na+,K+-ATPase, Mg2+-ATPase e da AChE de hipocampo de ratos. Nossos resultados mostraram que o guanidino acetato no altera as atividades da AChE e Mg2+-ATPase. No entanto, a atividade da Na+,K+-ATPase foi inibida por esse composto guanidnico (CG), e a anlise cintica mostrou uma inibio do tipo acompetitiva. Tambm foi demonstrada uma interao entre o guanidino acetato e o cido arginnico, sugerindo um stio comum de ligao entre esses dois compostos na Na+,K+-ATPase. Os resultados mostraram que, o guanidino acetato inibiu a atividade da Na+,K+-ATPase in vitro mas no alterou as atividades da Mg2+-ATPase e da AChE. Considerando que o guanidino acetato e outros compostos guanidnicos (CG) induzem a formao de espcies reativas de oxignio e que a Na+,K+-ATPase e a AChE so inibidas por radicais livres, estudamos o efeito da pr-incubao de homogeneizado de hipocampo de ratos na presena de guanidino acetato sobre a atividade dessas enzimas. Alm disso, o efeito da pr-incubao de homogeneizado de ratos com guanidino acetato foi investigado na presena e ausncia de antioxidantes, tais como glutationa (GSH), trolox, taurina e L-NAME. A pr-incubao de homogeneizado de hipocampos na presena de guanidino acetato inibiu a atividade da Na+,K+-ATPase, mas no alterou a atividade da Mg2+-ATPase. No entanto, L-NAME e taurina foram capazes de prevenir tal efeito. Dessa forma, propem-se que a inibio da atividade da Na+,K+-ATPase pelo guanidino acetato seja um dos mecanismos envolvidos na disfuno neuronal observada em pacientes com deficincia de GAMT.

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A disfuno endotelial, avaliada atravs da vasodilatao mediada pelo fluxo (FMD) e no mediada pelo fluxo (NFMD), est associada ocorrncia de eventos cardiovasculares. Enquanto o consumo moderado de bebidas alcolicas est associado com baixo risco para doenas cardiovasculares, a ingesto de doses mais altas predispe a arritmias cardacas, acidente vascular enceflico e outros eventos, que tm maior incidncia no perodo da manh. A investigao dos efeitos do lcool sobre a funo endotelial pode trazer um melhor entendimento para esta associao. O presente estudo tem por objetivo avaliar, em uma amostra homognea, o efeito de uma dose relativamente elevada de lcool sobre parmetros vasculares e de funo endotelial. O dimetro da artria braquial (DAB), a FMD e a NFMD foram mensurados em trs horrios (17h, 22h e 7h), em 100 indivduos do sexo masculino, hgidos, com idades entre 18 e 25 anos (mdia de 20,74 anos), por ecodoppler da artria braquial (segundo o protocolo da International Brachial Artery Reactivity Task Force). Os indivduos foram randomizados para ingerir uma bebida contendo lcool ou uma bebida similar no alcolica, s 18h. O grupo que consumiu lcool apresentou um aumento no DAB entre as 17h (4,03 mm) e 22h (4,41 mm). Ocorreu uma reduo da FMD para 2,43% e da NFMD para 6,30% s 22h, quando comparados com os valores anteriores ingesto (FMD = 4,22% e NFMD = 13,7%). Foi constatado um efeito bifsico para a presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD), com reduo s 22h (PAS = 105,18 mmHg; PAD = 60,14 mmHg), seguida de elevao s 7h (PAS = 117,50 mmHg; PAD = 70,98 mmHg). Conclui-se que, aps um perodo inicial de vasodilatao, a ingesto aguda de lcool no afeta a funo endotelial, comparado ao placebo.

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Este estudo teve como objetivo comparar a sade bucal de pacientes, portadores de problemas respiratrios que se tratavam com medicaes alopticas e homeopticas, no mnimo por dois anos. Foram examinados 90 pacientes com idades de 6 a 14 anos, emparelhados por sexo e idade, representando um estudo analtico observacional, semelhante aos de caso-controle. Os ndices utilizados para avaliar a sade bucal foram: CPO-S e ceo-s (ndices de superfcies cariadas, perdidas e obturadas), IP (ndice de placa), IG (ndice gengival) e, ainda, VFS (Velocidade do fluxo salivar) e CTS (Capacidade tampo salivar). Foi realizado um questionrio sobre os hbitos de higiene, alimentao e condio geral de sade, assim como sobre as condies socioeconmicas das famlias. Os Graus de instruo dos responsveis (P= 0,007), a Escola do tipo particular (P< 0,000) em que os participantes estudavam mostraram-se associados, significativamente, ao grupo que utilizava Homeopatia, mas a Renda familiar no apresentou diferena entre os dois grupos (P=0,456). Este grupo mostrou-se, tambm, estatisticamente mais saudvel quanto aos ndices de sade bucal (CPO-S, ceo-s, IP e IG, com P<0,05) em anlises bivariadas pelos testes t de Student e U de Mann Whitney. A Velocidade do fluxo salivar foi significativamente maior apenas pelo teste U de Mann Whitney (P= 0,015). Ao serem comparados por testes multivariados, em que a varivel Grau de instruo dos pais foi controlada, as diferenas significativas entre os tratamentos se mantiveram para todas as variveis com exceo do CPO-S. A anlise de regresso logstica que foi usada para comparar os tratamentos quanto ao Perfil de sade bucal, varivel criada a partir das variveis CPO-S, ceo-s, IP e IG, evidenciou que o tratamento homeoptico fator de proteo sade bucal (Odds Ratio=28,02). Quando na comparao foram associadas as variveis, Grau de instruo dos pais apresentou Odds Ratio=23,26 e ao incluir o tipo de escola em que os pacientes estudavam o Odds Ratio foi de 19,23, todos valores sendo significativos. Atravs das anlises realizadas, no se encontraram semelhanas quanto sade bucal dos dois grupos examinados, tendo o grupo homeopatizado melhor condio bucal. Novos estudos so recomendados, procurando comparar estes tratamentos em outros grupos.

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A deficincia da semialdedo succnico desidrogenase, ou acidria -hidroxibutrica, um erro inato do metabolismo do cido -aminobutrico. Bioquimicamente, caracterizada pelo acmulo de elevadas concentraes do cido -hidroxibutrico nos tecidos, lquido cefalorraquidiano, sangue e urina dos pacientes. As manifestaes clnicas descritas nesses pacientes so muito variadas e inespecficas, mas observa-se que os principais sintomas e sinais clnicos so neurolgicos. Entretanto, os mecanismos responsveis pela disfuno neurolgica desses pacientes so pouco conhecidos. Neste trabalho, o efeito in vitro do cido -hidroxibutrico foi investigado sobre a quimiluminescncia, as substncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBA-RS), o potencial antioxidante total (TRAP), a reatividade antioxidante total (TAR) e as atividades das enzimas antioxidantes superxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPX) em homogeneizados de crtex cerebral de ratos jovens com o intuito de esclarecer, ao menos em parte, a etiopatogenia dos sintomas neurolgicos caractersticos dessa doena. O cido -hidroxibutrico aumentou significativamente a quimiluminescncia e os nveis de TBA-RS, enquanto que o TRAP e o TAR foram marcadamente reduzidos. No entanto, as atividades das enzimas antioxidantes no foram alteradas pelo cido -hidroxibutrico. Esses resultados indicam que o cido -hidroxibutrico estimula a lipoperoxidao e reduz as defesas antioxidantes no-enzimticas, sugerindo a participao do estresse oxidativo na neuropatologia da deficincia da semialdedo succnico desidrogenase. Porm, esses achados devem ser confirmados em pacientes afetados por essa doena.

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Este estudo tem como objetivo geral identificar no conjunto de medidas e testes do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) indicadores de desempenho esportivo que permitam desenvolver parmetros e metodologias para a deteco de possveis talentos esportivos para o handebol, para o voleibol e para o basquetebol. A amostra composta de 313 jovens indivduos, estratificados conforme o nvel de rendimento esportivo (atletas ou escolares), modalidade esportiva e sexo. O procedimento estatstico utilizado foi a Anlise da Funo Discriminante. Na comparao entre atletas e escolares, foram encontradas diferenas estatisticamente significativas em todos os indicadores, com exceo da varivel flexibilidade nas comparaes: entre basquetebolistas e escolares do sexo masculino, e handebolistas e escolares do sexo masculino. Os indicadores de seleo estabeleceram-se da seguinte maneira: no Basquete Masculino, destacaram-se como indicadores de seleo, as variveis: fora explosiva de membros superiores, massa corporal, envergadura, estatura, fora explosiva de membros inferiores, velocidade e agilidade; no Basquete Feminino: fora explosiva de membros superiores, fora explosiva de membros inferiores, velocidade, agilidade, envergadura, estatura e fora-resistncia abdominal; no Handebol Masculino: fora explosiva de membros superiores, velocidade, fora explosiva de membros inferiores, agilidade, massa corporal, estatura e envergadura; no Handebol Feminino: fora explosiva de membros inferiores, velocidade, agilidade, fora explosiva de membros superiores e envergadura; no Voleibol Masculino: fora explosiva de membros superiores, fora explosiva de membros inferiores, massa corporal, envergadura, estatura, velocidade e agilidade; e no Voleibol Feminino: fora explosiva de membros inferiores, agilidade, envergadura, estatura, fora explosiva de membros superiores, velocidade, fora-resistncia abdominal e massa corporal. O conjunto de indicadores do PROESP-BR apresentou um grande poder discriminatrio entre jovens escolares e jovens atletas, classificando os casos com grande preciso e com altos percentuais de acerto. Foram encontrados 3 jovens escolares com perfil de atletas de handebol (1 do sexo masculino e 2 dos sexo feminino).

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Este trabalho apresenta uma estratgia de ensino desenvolvida com alunos jovens e adultos. A proposta utilizar uma estratgia diferente dos mtodos tradicionais para ensinar Fsica a um grupo de alunos jovens e adultos: os projetos didticos. Para realizar esta proposta foi preciso considerar vrios aspectos: turmas heterogneas, grandes dificuldades de aprendizagem, pouco tempo para ensinar os contedos da etapa. Pensando nos pressupostos tericos da aprendizagem significativa, possvel supor que a utilizao da pedagogia de projetos torna a aprendizagem dos alunos adultos algo mais contextualizado dando mais significado os conceitos em seu mundo de vida e trabalho. So descritos neste trabalho os projetos didticos desenvolvidos por grupos de alunos jovens e adultos realizados no perodo de 2003 a 2004, numa escola do Ncleo de Educao de Jovens e Adultos Paulo Freire. Os projetos foram desenvolvidos por alunos das etapas 7 e 8, referentes ao primeiro e segundo anos do ensino mdio regular. Os contedos da etapa foram organizados a partir dos interesses dos alunos. Cada grupo de alunos escolheu um tema gerador para entender a fsica envolvida nestes temas. O presente trabalho descreve tambm os contedos envolvidos em cada projeto, os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, a transcrio de entrevistas, os pr e ps-testes para buscar evidncias de aprendizagem significativa, alm de um texto de apoio aos educadores, sugerindo propostas e idias de projetos para desenvolverem na educao de jovens e adultos.

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Esta investigao foi realizada atravs de dois estudos. O Estudo 1 teve por objetivo adaptar as tarefas que compem a Bateria MEC ao Portugus Brasileiro (PB). O Estudo 2 visou verificar a influncia do envelhecimento nas habilidades lingsticas verbais e no-verbais de grande ativao do hemisfrio direito (HD), testadas neste teste neuropsicolgico. Para a adaptao da Bateria MEC, no primeiro estudo, trs procedimentos gerais foram promovidos: traduo, anlise de critrios lingsticos por juzes e aplicao do instrumento em um estudo piloto. As tarefas intituladas Compreenso de metforas, Discurso narrativo e Julgamento semntico exigiram um processo de adaptao mais complexo e rigoroso do que as outras provas. Com base em critrios psicolingsticos, realizaram-se algumas mudanas nos estmulos. Participaram do segundo estudo 40 adultos jovens e 40 idosos, de ambos os sexos, com escolaridade superior a oito anos de estudo, sem relato de quaisquer patologias sensoriais, neurolgicas ou psiquitricas. Quatro instrumentos foram utilizados: Questionrio de dados scio-culturais e aspectos da sade, Mini-mental, Escala de depresso geritrica Yesavage e a Bateria MEC, j adaptada. Os trs primeiros caracterizaram a amostra e possibilitaram a observao dos critrios de incluso. O ltimo examinou habilidades de compreenso de metforas, evocao lexical, prosdias lingstica e emocional, atos de fala indiretos e julgamento semntico. Os idosos apresentaram um desempenho inferior ao dos jovens em todas estas tarefas, com exceo da prosdia lingstica repetio, dos atos de fala indiretos e do julgamento semntico. A maior dificuldade de processamento comunicativo observada nos idosos no representou um dficit lingstico, mas sim um efeito de idade no seu estilo cognitivo.

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A adolescncia uma fase singular do desenvolvimento humano, pois acontece de maneira dinmica e diferente na vida das pessoas. Nesse perodo, ocorrem vrias mudanas que vo desde as corporais at as subjetivas; estas compostas por diversos sentimentos, vontades, atitudes e posturas. Muitas dessas mudanas so explicadas pelo contexto no qual o adolescente e a famlia se desenvolvem, produzem e so produzidos scio-culturalmente. Este estudo buscou conhecer as percepes dos adolescentes e da famlia sobre o adolescer e sobre as formas de cuidado com a sade durante tal processo. Trata-se de um estudo qualitativo exploratrio-descritivo que elege, para a produo dos dados, o Mtodo Criativo e Sensvel. Para a anlise dos dados, utiliza-se a anlise temtica proposta por Minayo. O estudo se desenvolveu na cidade de So Francisco de Assis, na comunidade residente na rea de abrangncia de um Programa de Sade da Famlia. Participaram dele seis adolescentes e seis familiares, sendo a produo dos dados feita por meio de oficinas de criatividade e sensibilidade, conforme a proposta do mtodo. O referido estudo foi avaliado e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o nmero 2005405. Desvelaram-se, nas discusses grupais, quatro categorias e suas respectivas subcategorias. No grupo dos adolescentes, foram elas: Processo de adolescer, com as subcategorias Quando vejo que a conversa vai me incomodar, corto de vereda, Ser adolescente , s vezes, ser um pouco sentimental; outras vezes estressado, um tempo muito confuso, Rebelde, cheio de dvidas, se arrisca muito, para ele, tudo festa e brinquedo Na categoria Cuidado com a sade no adolescer, as subcategorias Se prevenir de tudo e mais um pouco, O cara pensa: sou novo no d nada, Bom humor, pensamento positivo, amor so to importantes quanto remdios na busca de uma vida saudvel. Com relao ao grupo de familiares, na categoria O adolescer do filho surgiram as subcategorias Quando pequeno, tu tem as rdeas, o domnio, da quando passou os 10, 11 anos[...], uma briga em casa, uma revolta, Nada feio para eles, tudo bonito, eles no tm hora para chegar nem para sair. J na categoria Cuidado familiar no adolescer, ocorreram as subcategorias difcil porque eles no aceitam o que a gente fala para eles e A famlia toda a raiz desta rvore. O estudo expe o processo de adolescer que se mostra em diversas formas de expresso, j que muitos so os aspectos que o influenciam. Ele permite ainda, o entendimento de algumas percepes tanto desse processo quanto do cuidado com a sade que so importantes para o cuidado de enfermagem. Evidencia que a sade dos adolescentes precisa ser cuidada e pesquisada em outros espaos que extrapolam a preveno de doenas e os agravos orgnicos. A famlia revela-se como necessitada de espaos de discusses com os profissionais de sade para compreender tal etapa da vida e para instrumentalizar-se, a fim de cuidar da sade do filho adolescente.