47 resultados para Homeostase Teses


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Nas ltimas dcadas o conhecimento florstico e taxonmico sobre a famlia Solanaceae no Rio Grande do Sul tem recebido incremento significativo de informaes. Dos gneros com espcies nativas, Bouchetia, Calibrachoa, Nicotiana, Nierembergia, Petunia e Solanum j foram alvo de revises. Visando complementar o estudo desta famlia no Estado, foram estudados os gneros Acnistus, Athenaea, Aureliana, Brunfelsia, Capsicum, Cestrum, Dyssochroma, Grabowskia, Lycianthes, Solandra e Vassobia, alm das espcies do gnero Solanum seo Pachyphylla (Cyphomandra sensu lato). Foram catalogadas 22 espcies nativas, sendo trs destas, novas citaes de ocorrncia. Para os onze primeiros gneros foram identificados 19 espcies, dos quais cinco so de ocorrncia restrita (Athenaea picta, Dyssochroma longipes, Grabowskia duplicata, Lycianthes rantonnei e Solandra grandiflora). A seo Pachyphylla do gnero Solanum est representada por trs espcies. Dessa forma, foram atualizados os dados quali e quantitativos sobre a participao da famlia Solanaceae na flora sul-riograndense. Para cada gnero e para cada txon especfico foram elaboradas descries, e acrescentados dados sobre fenologia, hbitat, comentrios pertinentes e mapas de ocorrncia. Chaves analticas para identificao das espcies, quando mais de uma, tambm foram elaboradas. A reviso de doze herbrios regionais possibilitou a elaborao de uma sinopse taxonmica e de uma chave analtica para identificao dos gneros presentes no Estado. Dos 27 gneros confirmados, 22 tm espcies nativas. O nmero de espcies nativas de 114 e o de introduzidas, cultivadas ou assilvestradas, at o momento 26.

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A Doena do Xarope do Bordo (DXB) um erro inato do metabolismo causado pela deficincia na atividade do complexo desidrogenase dos cetocidos de cadeia ramificada, levando ao acmulo de concentraes milimolares dos seguintes -cetocidos de cadeia ramificada (CACR): cidos -cetoisocaprico (CIC), -ceto--metilvalrico (CMV), -cetoisovalrico (CIV) e dos seus aminocidos precursores, leucina, isoleucina e valina em tecidos de pacientes afetados. Essa doena caracterizada por severos sintomas neurolgicos que incluem edema e atrofia cerebral, entretanto, os mecanismos envolvidos na neuropatologia da DXB ainda no so bem estabelecidos. Neste trabalho utilizamos um modelo experimental de DXB com o objetivo de verificar os efeitos dos CACR que se acumulam nessa desordem neurodegenerativa sobre o citoesqueleto de clulas neurais de ratos. Nesse modelo fatias de crtex cerebral de ratos de diferentes idades, ou culturas de clulas neurais foram incubados com concentraes variando de 0,1 a 10 mM de cada metablito. Inicialmente demonstramos que o CIC, CMV e CIV inibiram a captao de glutamato em fatias de crtex cerebral de ratos durante o desenvolvimento. O CIC inibiu a captao de glutamato em ratos de 9, 21 e 60 dias de idade, enquanto o CMV e o CIV inibiram a captao de glutamato em animais de 21 e 60 dias. Observamos que o CIC alterou a fosforilao de protenas do citoesqueleto de um modo dependente do desenvolvimento atravs de receptores glutamatrgicos ionotrpicos em fatias de crtex cerebral de ratos. O metablito causou diminuio da fosforilao dos filamentos intermedirios (FI) em ratos de 9 dias de idade e aumento dessa fosforilao em animais de 21 dias de vida. Tambm demonstramos que em animais de 9 dias de idade o efeito do CIC foi mediado pelas protenas fosfatases PP2A e principalmente pela PP2B, uma protena fosfatase dependente de clcio, enquanto que em animais de 21 dias de idade o efeito deste metablito foi mediado pela protena quinase dependente de AMP cclico (PKA) e pela protena quinase dependente de clcio e calmodulina (PKCaMII). Alm disso, verificamos que o CIC promoveu um aumento nos nveis intracelulares dos segundos mensageiros AMPc e Ca2+. O aumento do Ca2+ intracelular provocado pelo CIC foi demonstrado pelo uso de bloqueadores especficos de canais de clcio dependentes de voltagem tipo L, por exemplo, nifedipina, canais de clcio dependentes de ligantes, por exemplo, NMDA e de quelantes de clcio intracelular, por exemplo, BAPTA-AM. Por outro lado, o CMV aumentou a fosforilao de FI somente em ratos de 12 dias de idade, sendo esse efeito mediado por receptores GABArgicos do tipo A e B, desencadeando a ativao das protenas quinases PKA e PKCaMII. importante salientar que o CIV no alterou a atividade do sistema fosforilante em nenhuma das idades estudadas. Alm dos efeitos causados pelos CACR que se acumulam na DXB sobre a atividade do sistema fosforilante associado aos FI em fatias de crtex cerebral de ratos, demonstramos que esses metablitos foram capazes de alterar a fosforilao da protena glial fibrilar cida (GFAP) na linhagem de glioma C6. Essa alterao de fosforilao causou uma reorganizao do citoesqueleto de GFAP e um aumento no imunocontedo da GFAP na frao citoesqueltica. Tambm verificamos que o CIC, o CMV e o CIV, em concentraes encontradas em pacientes portadores de DXB, levaram a uma reorganizao dos filamentos de GFAP e do citoesqueleto de actina de astrcitos em cultura, causando uma importante alterao na morfologia destas clulas. As alteraes do citoesqueleto levaram a morte celular progressiva quando os astrcitos foram expostos por vrias horas aos metablitos. Demonstramos tambm que os efeitos dos CACR sobre a morfologia dos astrcitos foram desencadeados por mecanismos de membrana que diminuram a atividade da Rho GTPase. Esse mecanismo foi evidenciado utilizando-se cido lisofosfatdico (LPA), um ativador especfico da RhoA, o qual preveniu os efeitos causados pelos CACR em culturas de astrcitos. importante salientar que as alteraes morfolgicas e a morte celular induzida pelos CACR em culturas de astrcitos foram totalmente evitadas com a suplementao de creatina s culturas. Tambm verificamos que a atividade da creatina quinase foi inibida pelos metablitos, indicando que a homeostase energtica provavelmente estaria envolvida nos efeitos causados pelos CACR. XI Sabe-se que as alteraes do citoesqueleto esto relacionadas com inmeras doenas neurodegenerativas. Portanto, provvel que as alteraes causadas pelos CACR nos mecanismos de membrana que regulam nveis de segundos mensageiros intracelulares e cascatas de sinalizao celular, na perda do equilbrio fisiolgico do sistema fosforilante associado ao citoesqueleto e conseqentemente na sua reorganizao, possam ter importantes conseqncias para a funo neural. Com base nos presentes resultados demonstramos que os CACR que se acumulam na DXB levam desorganizao do citoesqueleto em um modelo experimental podendo ser uma contribuio importante para o estudo da patognese do sistema nervoso central caracterstica dos pacientes portadores de DXB.

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O estudo taxonmico do gnero Eleocharis R. Br. para o Rio Grande do Sul foi desenvolvido atravs dos mtodos tradicionais em taxonomia. Os dados foram obtidos atravs da bibliografia, reviso de herbrios regionais e coleta de exemplares a campo. O gnero est representado no Rio Grande do Sul por 27 espcies: Eleocharis acutangula (Roxb.) Schult., E. bonariensis Nees, E. contracta Maury, E. dunensis Kk., E. elegans (Kunth) Roem. & Schult., E. filiculmis Kunth, E. flavescens (Poir.) Urb., E. geniculata (L.) Roem. & Schult., E. interstincta (Vahl) Roem. & Schult., E. loefgreniana Boeck., E. maculosa (Vahl) Roem. & Schult., E. minima Kunth var. minima, E. montana (Kunth) Roem. & Schult., E. montevidensis Kunth, E. nudipes (Kunth) Palla, E. obtusetrigona (Lindl. & Nees) Steud., E. ochrostachys Steud., E. parodii Barros, E. aff. quinquangularis, E. quinquangularis Boeck., E. rabenii Boeck., E. radicans (Poir.) Kunth, E. sellowiana Kunth, E. squamigera Svenson, E. subarticulata (Nees) Boeck., E. viridans Kk. e Eleocharis sp. O trabalho apresenta descries, ilustraes, dados sobre distribuio geogrfica, habitat e perodos de florao e frutificao das espcies, alm de uma chave dicotmica para diferenci-las.

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As acidemias orgnicas so desordens metablicas caracterizadas, bioquimicamente, pelo acmulo de um ou mais cidos orgnicos e, clinicamente, por disfunes neurolgicas graves. Os cidos propinico (PA) e metilmalnico (MMA) so metablitos presentes, em altas concentraes, nos tecidos e fludos biolgicos de pacientes afetados pelas acidemias propinica e metilmalnica, respectivamente. Os neurofilamentos (NFs) so protenas do citoesqueleto neuronal formados pela polimerizao de trs subunidades, denominadas: NF de alto peso molecular (NFH), NF de mdio peso molecular (NF-M) e NF de baixo peso molecular (NF-L), com pesos moleculares aparentes de 200, 150 e 68 kDa, respectivamente. Essas protenas so amplamente fosforiladas, sendo que seu nvel de fosforilao est relacionado com a polimerizao dos NFs e com a regulao das interaes entre os constituintes do citoesqueleto. Neste trabalho fizemos um estudo ontogentico dos efeitos in vitro do PA e do MMA 2,5 mM sobre a imunorreatividade da subunidade NF-H em fatias de crtex cerebral de ratos de 9, 12, 17, 21 e 60 dias de idade. Para tanto utilizamos uma abordagem metodolgica baseada na imunodeteco da NF-H com dois anticorpos diferentes: o anticorpo monoclonal anti NF-200 clone NE14 que se liga somente a eptopos fosforilados da NF-H e, portanto, reconhece a NF-H fosforilada; e o anticorpo monoclonal anti NF-200 clone N52 que reconhece a NF-H total, independentemente do nvel de fosforilao. Nossos resultados mostraram que os metablitos induzem alteraes na imunorreatividade da NF-H presente na frao citoesqueltica de maneira dependente do estgio de desenvolvimento do animal Considerando o conjunto de dados obtidos com os anticorpos NE14 e N52 na frao citoesqueltica, podemos dizer que o tratamento das fatias de crtex cerebral de ratos de 9 dias aumentou o nvel de fosforilao sem alterar o imunocontedo total; em ratos de 12 e 17 dias de vida levou a um acmulo da subunidade NF-H na frao citoesqueltica e que esta protena est na forma fosforilada; e finalmente, em ratos de 21 e 60 dias de vida os metablitos no alteraram os parmetros estudados. Mostramos, tambm, que o acmulo da NF-H provocado pelos metablitos em ratos de 12 e 17 dias de vida no decorreu de um aumento na sntese da protena, mas, provalvelmente devido a um desequilbrio na relao NF-H solvel/NF-H polimerizada, que favoreceu a forma polimerizada. Finalmente, mostramos um possvel envolvimento de mecanismos de neurotransmisso GABArgica e glutamatrgica para os efeitos observados em ratos de 12 e 17 dias de idade, respectivamente. Considerando que a fosforilao um mecanismo importante para a regulao da dinmica de polimerizao dos NFs e das interaes com outros componentes do citoesqueleto, sugerimos que uma desorganizao na sua homeostase possa causar uma neurodegenerao, que caracterstica dos pacientes portadores das acidemias propinica e metilmalnica.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de trs ecossistemas sobre, a ocorrncia de fungos rizosfricos, endofticos e epifticos. As reas de estudo esto localizadas em uma propriedade rural, situada na cidade de Venncio Aires, RS. Os fungos endofticos e epifticos foram isolados de amostras de razes de guajuvira, (Patagonula americana L.), coletadas na mata (rea 1), de uva-do-japo (Hovenia dulcis Thunb.), na rea intermediria (rea 2) e de fumo ou de milho, na lavoura (rea 3) e, os fungos rizosfricos isolados de solo coletado junto as razes dos vegetais citados. As amostras foram coletadas nos meses de janeiro, maio, setembro e novembro de 2004 e 2005. Os fungos foram identificados segundo caractersticas morfolgicas com auxlio de chaves de identificao. As reas 2 e 3 foram mais similares com relao aos fungos rizosfricos e epifticos, enquanto, que, as reas 1 e 2 foram mais similares com relao aos fungos endofticos. A diversidade dos fungos isolados das trs reas no diferiu ao longo dos dois anos de coleta. A presena de Fusarium spp., em vegetais sem sintomas de doena indica que, as mesmas podem ser raas avirulentas ou patgenos latentes em equilbrio com o hospedeiro e o ambiente. A presena de fungos antagonistas, principalmente Trichoderma spp. tambm, so responsveis por esse equilbrio, o qual ocorre nas trs reas.

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Espcimes de Hypholoma (Fr.) P. Kumm. e Stropharia (Fr.) Qul., ambos pertencentes famlia Strophariaceae Singer & A.H. Sm., de ocorrncia no estado do Rio Grande do Sul foram estudados. O estudo baseou-se em coletas realizadas pelo autor no perodo entre maro de 2004 e setembro de 2005, e tambm na reviso do material depositado em herbrios do estado, Brasil e exterior. As anlises macro e microscpica dos basidiomas foram realizadas segundo metodologia usual para estudo de fungos agaricides, e todo o material coletado encontra-se preservado no Herbrio do Departamento de Botnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICN). Neste estudo, concluiu-se que o gnero Hypholoma est representado no Rio Grande do Sul pelas seguintes espcies: H. aurantiacum (Cooke) Faus, H. ericaeum (Pers.: Fr.) Khner, e H. subviride (Berk. & M.A. Curtis) Dennis. Da mesma forma, o gnero Stropharia encontra-se representado no estado por: S. acanthocystis Cortez & R.M. Silveira, S. aeruginosa (Curtis: Fr.) Qul., S. alcis var. austrobrasiliensis Cortez & R.M. Silveira, S. apiahyna (Speg.) Cortez & R.M. Silveira, S. araucariae Cortez & R.M. Silveira, S. coronilla (Bull.: Fr.) Qul., S. dorsipora Esteve-Rav. & Barrasa, S. earlei Norvell & Redhead, S. rugosoannulata Farl. ex Murrill e S. semiglobata (Batsch: Fr.) Qul. Dentre estas, Stropharia acanthocystis, S. alcis var. austrobrasiliensis e S. araucariae, so descritos como novos txons para a cincia; S. apiahyna proposta como uma nova combinao; S. dorsipora, S. aeruginosa e S. earlei so citadas, respectivamente, pela primeira vez para a Amrica do Sul, Brasil e Rio Grande do Sul. So apresentadas chaves de identificao, descries e ilustraes macro e microscpicas de todas as espcies estudadas.

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Com o objetivo de conhecer a composio florstica, a fitossociologia e a dinmica vegetacional em parcelas de campos limpos do sudoeste do RS, foi desenvolvido um estudo em uma rea de campo nativo submetido a pastejo contnuo. A rea de estudo est situada ao longo dos sedimentos de fundo de vale da encosta de um morro tabular, no municpio de So Francisco de Assis, RS. Nesta rea foram delimitadas duas subreas com diferentes caractersticas com relao ao processo de arenizao: subrea 01, com arenizao, e subrea 02, sem ocorrncia do processo. Para a florstica, as subreas foram percorridas de fevereiro de 2004 a junho de 2005, quando foi coletado material em estgio reprodutivo. Foram listadas 77 espcies pertencentes a 22 famlias na subrea 01 e 86 espcies pertencentes a 24 famlias na subrea 02. Para a fitossociologia foram inventariadas 35 unidades amostrais permanentes, de 0,25 m, em cada subrea. Foi registrada a cobertura de todas as espcies vegetais vasculares, mantilho e solo exposto em setembro de 2004, janeiro e maio de 2005 nas duas subreas. Nos trs levantamentos da subrea 01, solo exposto, Paspalum stellatum H. & B. ex Fl. e P. nicorae Parodi, detiveram as maiores coberturas e, na subrea 02, foram solo exposto, P. nicorae e P. stellatum. Foi avaliada a cobertura das espcies, do solo exposto e mantilho, considerando o tempo e a distncia da encosta como fatores de variao. A estes valores foi aplicada a anlise de varincia univariada com testes de aleatorizao, atravs da Distncia Euclidiana. Os resultados indicam uma reduo progressiva da diversidade especfica e da cobertura vegetal e aumento de solo exposto na subrea 01 ao considerar o fator tempo. Na subrea 02, o aumento da cobertura de solo exposto e a reduo da cobertura vegetal ocorreram tanto ao considerar o fator tempo quanto distncia da encosta, porm com menor intensidade. A ocorrncia de picos com precipitao elevada de janeiro de 2004 a junho de 2005, associada chuvas torrenciais, seguidos de perodos com reduo significativa na precipitao, influenciaram diretamente na alterao da cobertura vegetal e na ocorrncia da arenizao na subrea 01. Identifica-se, tambm, que na subrea 01 os baixos ndices de matria orgnica e argila, baixa capacidade de trocas catinicas, baixo ndice de saturao de bases, reduzida disponibilidade de P (fsforo), K (potssio) e Mg (magnsio) e alta saturao de Al (alumnio) influenciam as dinmicas da cobertura vegetal. Essas caractersticas imprimem ao solo da subrea 01 maior tendncia lixiviao, um dos fatores determinantes para a ocorrncia da arenizao. O solo da subrea 02, ao contrrio, apresenta caractersticas que favorecem o desenvolvimento da vegetao e contribuem para a maior estabilidade do sistema local.

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As matas ribeirinhas no rio Camaqu constituem os maiores remanescentes da Floresta Estacional Semidecidual Ribeirinha no Estado, sendo muito pouco conhecidas florstica e fitossociologicamente. Em um fragmento de mata ribeirinha na margem esquerda do baixo rio Camaqu, municpio de Cristal (310101.7S e 515642.0W, em torno de 14 m.n.m.) realizou-se um estudo do componente arbreo, com o intuito de se determinar sua estrutura e relacionar os resultados obtidos com outras florestas no Estado. O clima da regio do tipo Cfa de Kppen, com mdias anuais de temperatura de 18,9 C, e de precipitao de 1.234 mm. Os solos so do tipo Planossolo Hidromrfico Eutrfico (Sge), de textura mdia/siltosa. O levantamento fitossociolgico foi realizado em uma rea de 1 ha, dividida em 100 parcelas de 10 x 10 m, onde foram amostradas todas as rvores com DAP maior ou igual a 5 cm. Foram calculados os parmetros fitossociolgicos empregados usualmente, alm das estimativas de diversidade de Shannon (H) e equabilidade de Pielou (J). Relaes florsticas com outras reas foram feitas atravs da anlise de coordenadas principais e de agrupamento, utilizando os ndices de similaridade de Jaccard e Dice. No levantamento florstico foram encontradas 68 espcies arbreas, a maioria caractersticas de ambientes ribeirinhos. Na fitossociologia foram amostrados 2.179 indivduos, pertencentes a 29 espcies, 25 gneros e 14 famlias. As famlias Myrtaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Sapindaceae e Salicaceae apresentaram as maiores riquezas. Os valores de importncia mais elevados foram registrados para espcies tpicas de sub-bosque, que apresentam grande densidade (Sebastiania commersoniana, Allophylus edulis e Eugenia schuechiana). As espcies ocupantes do dossel, com densidades baixas ou intermedirias (Luehea divaricata e Nectandra megapotamica) destacam-se pela dominncia. O ndice de diversidade foi estimado em 2,342 nats.ind.-1 (J= 0,695), sendo intermedirio entre os menores valores estimados para as matas de restingas e os maiores para Florestas Estacionais Semideciduais na regio. O predomnio de espcies zoocricas demonstra ser uma floresta madura, embora se tenha encontrado uma grande participao de indivduos com sndrome de disperso abiticas. Por sua localizao na Plancie Costeira Interna, a rea apresentou, floristicamente, uma grande influncia de espcies provenientes das matas de encosta da Serra do Sudeste, havendo uma maior similaridade com as matas do rio Piratini e outras Florestas Estacionais Semideciduais.

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O crescimento gradual da produo de leite no Brasil levar, num breve momento, a um excesso de oferta desse produto no mercado local. Entretanto, percebe-se que a demanda interna no ter condies, no curto prazo, de suprir o excesso de oferta, visto que o pas possui problemas macroeconmicos e de distribuio da renda que dificultam o consumo desse excedente, apesar do potencial de seu mercado e tamanho da populao. Neste contexto, surge a indagao do que fazer com o excesso da produo de leite do pas. Pode-se dizer que existem duas sadas: elevar o consumo interno, que depende de melhores ndices de crescimento na economia e, por conseguinte, da renda per capita, ou buscar mercados prospectivos no mbito internacional, capazes de adquirir este excesso de produo. O propsito desta pesquisa avaliar a estrutura do agribusiness do leite no Brasil, identificando as principais limitaes logsticas para exportao. Especificamente pretende identificar as principais empresas exportadoras de produtos lcteos, os produtos mais exportados e os pases de destino; relatar as maneiras mais freqentes de insero dos produtos no mercado externo e mencionar as estruturas fsicas utilizadas pelas empresas para realizarem suas exportaes, avaliando suas vantagens e limitaes. A presente pesquisa qualitativa e de natureza exploratria. O propsito foi pesquisar as maiores empresas exportadoras de produtos lcteos do Brasil. Os dados foram coletados por meio de pesquisa bibliogrfica em livros, revistas especializadas, jornais nacionais e internacionais, teses e dissertaes; pesquisa documental nos arquivos de secretarias, ministrios, rgos e institutos de pesquisa que tenham a ver com o tema; pesquisa de campo por meio de entrevistas semi-estruturadas e aplicao de questionrios, de acordo o acesso e disponibilidade dos sujeitos da pesquisa. Os dados foram analisados de forma estatstica e anlise de significado para as respostas consideradas abertas. Como resultado, constatou-se que o leite em p o produto mais exportado (em volume) seguido do leite condensado; entre os continentes principais importadores de lcteos brasileiros, a frica se destacou com o maior nmero de pases, seguida dos pases da Amrica do Sul; a forma mais freqente de insero dos derivados lcteos no mercado externo por meio de tradings; dentre os principais problemas logsticos para se exportar mencionados, pode-se citar os rodovirios, porturios, burocrticos, greves e fiscalizao, altos custos de pedgios, atrasos e quarentena, falta de contineres disponveis e insegurana do processo. Diante de tais resultados, pode-se dizer que as estruturas logsticas impem limites ao comrcio internacional de lcteos no Brasil.

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O gnero Paspalum L. compreende aproximadamente 400 espcies no mundo e cerca de 220 no Brasil. Paspalum ecologicamente e economicamente importante e tem sido utilizado como pastagem. Paspalum notatum Flgge (grama-forquilha) uma valorosa gramnea forrageira nos subtrpicos. Esta espcie consiste de vrios bitipos sexuais (diplides) e apomticos (tetraplides, ocasionalmente tri e pentaplides). Neste trabalho, os Inter Simple Sequence repeat (ISSR) foram utilizados para acessar a diversidade gentica da grama-forquilha (Paspalum notatum). Os tecidos vegetativos de 95 acessos de grama-forquilha foram obtidos de vrios locais da Amrica do Sul (Brasil, Argentina e Uruguai). Um total de 91 de fragmentos reproduzvel ISSR foi observado. Oitenta e nove fragmentos (97,5% do total observado) foram polimrficos. A anlise de agrupamento (UPGMA) foi realizada para o conjunto de dados ISSR. Os resultados ilustram as relaes genticas entre 95 acessos de Paspalum notatum. A comparao entre dados moleculares, morfolgicos e nvel de ploidia foi realizada. Em resumo, os marcadores moleculares ISSR mostraram-se eficientes para distino dos gentipos analisados e observou-se uma variabilidade ampla para a espcie. Estes resultados adicionam novas informaes sobre a diversidade gentica em Paspalum notatum, conseqentemente contribuindo para o conhecimento biolgico desta espcie e fornecendo subsdios para futuros programas de melhoramento gentico e para programas de conservao.

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Desde o incio da histria taxonmica de Relbunium, muitos foram os trabalhos que enfatizaram sua autonomia e posio taxonmica. Atualmente, alguns estudos sugerem que as espcies pertencentes a Relbunium devam ser includas em uma seo do gnero Galium. Porm, recentes estudos moleculares na tribo Rubieae, destacam Galium como um grupo parafiltico, e Relbunium como um gnero independente e monofiltico. O problema taxonmico referente a Galium e Relbunium de difcil soluo, devido ausncia de estudos que integrem caracteres morfolgicos, ecolgicos e moleculares. No presente trabalho objetivou-se adicionar informaes para o conhecimento bsico das espcies de Relbunium e Galium para o sul do Brasil, a partir de caracteres morfolgicos e moleculares, buscando responder a seguinte questo: Relbunium pode ser considerado um gnero ou apenas uma seo dentro de Galium?. Para atingir os objetivos, foi analisada a morfologia das espcies, com nfase nas folhas, flores e frutos para duas espcies de Galium e treze de Relbunium: G. latoramosum, G. uruguayense, R. equisetoides, R. gracillimum, R. hirtum, R. humile, R. humilioides, R. hypocarpium, R. longipedunculatum, R. mazocarpum, R. megapotamicum, R. nigro-ramosum, R. ostenianum, R. richardianum e R. valantioides. Chaves de identificao foram geradas a partir dos resultados das anlises morfolgicas. As folhas foram analisadas quanto forma, pice, padro de venao, tricomas, estmatos, distribuio de idioblastos secretores e vascularizao do hidatdio. Esses caracteres no evidenciaram a separao entre os gneros, auxiliando apenas na individualizao das espcies. A morfologia das flores e frutos auxiliou na diferenciao dos gneros e espcies estudadas. As flores so comumente bispricas, a exceo de G. latoramosum. Brcteas involucrais, ausentes em Galium, esto presentes nas espcies de Relbunium, de duas a quatro; nesse gnero h presena de antopdio, ausente em Galium. A corola possui tricomas glandulares unicelulares na face adaxial, e na face abaxial os tricomas, quando presentes, so simples e idioblastos secretores esto presentes apenas em R. gracillimum. O androceu tem quatro estames alterniptalos e exsertos, com anteras dorsifixas e tetrasporangiadas, de deiscncia longitudinal. O ovrio nfero, bicarpelar, bilocular, com um rudimento seminal antropo e unitegumentado por lculo. O desenvolvimento dos frutos, a estrutura do pericarpo e da testa foram descritos. Os frutos so do tipo baga, em R. gracillimum e R. hypocarpium, ou esquizocarpo, nas demais espcies. A consistncia do pericarpo pode variar de carnosa, nos frutos do tipo baga, a levemente seca, nos frutos esquizocarpos. Entre as espcies, observou-se uma variao com relao ao exocarpo, que pode ser liso, piloso ou com idioblastos secretores. A testa constituda por apenas uma camada de clulas, que em R. hypocarpium mostra-se descontnua. Alm das descries morfolgicas, foram realizados estudos moleculares das espcies, atravs do seqenciamento de fragmentos do DNA nuclear (ITS) e plastidial (trnL-F). A partir dos resultados obtidos formam elaborados cladogramas com base nos dados morfolgicos e moleculares. O cladograma construdo a partir dos dados morfolgicos (vegetativos e reprodutivos) evidenciou a distino dos dois gneros, ou seja, sustenta Relbunium como txon independente. Nesse cladograma observa-se que a VI presena ou ausncia de brcteas foi determinante, e proporcionou a separao dos gneros. A uniformidade dos caracteres morfolgicos vegetativos entre as espcies auxiliou apenas na distino das espcies de Relbunium. Com relao aos dados moleculares, os fragmentos de DNA utilizados mostraram-se pouco informativos. A anlise do fragmento ITS, em especial, contribuiu para confirmao da relao entre algumas espcies (R. hirtum e R. ostenianum, e R. humile e R. mazocarpum). A anlise combinada dos dados morfolgicos e moleculares no caracterizou Relbunium como um clado monofiltico, sendo sua manuteno no sustentada, isso, principalmente, devido falta de diferenas moleculares entre as espcies. Conclui-se que para o grupo em questo as anlises morfolgicas, das folhas, flores e frutos, foram suficientes para destacar Relbunium como um gnero autnomo e monofiltico na tribo Rubieae.

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Resumo no disponvel.