48 resultados para Doenças Periodontais Prevenção e Controle


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O presente ensaio clnico comparou a resposta dos parmetros clnicos supragengivais e subgengivais durante o controle da placa supragengival em 25 pacientes que fumam (F), com mdia de 46 anos de idade (variando de 33 - 57), 19,44 + 11,63 cigarros por dia durante 24,84 + 8,50 anos, e 25 pacientes que nunca fumaram (NF), com mdia de 46,80 anos de idade (variando de 34 - 59). Os exames, baseline, 30, 90 e 180 dias, foram realizados por uma examinadora calibrada, que avaliou o ndice de Placa Visvel (IPV) e de Sangramento Gengival (ISG), Profundidade de Sondagem (PS), Nvel de Insero Clnica (NIC) e Sangramento Subgengival (SS). O controle da placa supragengival consistiu inicialmente de raspagem, alisamento e polimento coronrio, limitado ao ambiente supragengival seguido por sesses semanais, por um perodo de seis meses, de instruo e monitoramento individualizado do controle de placa. As mdias por indivduo foram analisados pelo Teste de Friedman e pelo Teste de U de Mann-Whitney (p0,05). Foram observadas redues significativas em todos os parmetros para fumantes e nunca fumantes. O IPV reduziu de 90,96% para 8,29% (NF) e de 88,09% para 6,10% (F), sem diferenas entre os grupos. O ISG foi reduzido de 78,95% para 2,12% e de 70,48% para 0,28% nos mesmos grupos, porm com diferenas significativas entre os grupos a partir dos 30 dias. Redues do SS tambm foram significativas, para nunca fumantes de 94,05% para 21,75%, e em fumantes de 94,05% para 23,71%, sem diferenas entre os grupos. Significativas redues na PS foram observadas para nunca fumantes de 3,67mm para 2,60mm e em fumantes de 3,93mm para 2,77mm. Alteraes no NIC foram significativas, de 3,43mm para 3,02mm (NF) e de 4,20mm para 3,68mm(F). Houve uma significativa reduo do percentual de stios com PS inicial maior ou igual a 7mm e um aumento no percentual de stios de 0-3mm. Conclui-se que o controle de placa supragengival executado reduziu significativamente os sinais clnicos da doena periodontal em paciente que fumam e que nunca fumaram.

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Objetivos Avaliamos a incidncia de infeco hospitalar no CTI clnico-cirrgico de um hospital escola no sul do Brasil. Foram utilizadas taxas ajustadas para o tempo de permanncia dos pacientes e para o tempo de exposio aos procedimentos invasivos. Tambm investigamos a influncia da causa bsica de internao (trauma, neurolgico e clnico-cirrgico) nas taxas de infeces. Material e Mtodos Os pacientes internados no CTI Clnico-cirrgico de maro a dezembro de 1999, foram prospectivamente seguidos para a deteco de infeco hospitalar. Para o diagnstico de infeco hospitalar utilizou-se as definies do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) e as taxas foram calculadas de acordo com a metodologia NNIS (Sistema Nacional de Vigilncia Epidemiolgica). Resultados Foram acompanhados 686 pacientes (4201 pacientes-dia). Ocorreram 125 infeces hospitalares, sendo que a incidncia global foi de 18,2% ou 29,8 infeces por 1000 pacientes-dia. Os stios de infeco mais freqente foram: pneumonia (40%), infeco urinria (24%) e septicemia primria (12,8%). As taxas de infeces hospitalares, associadas aos procedimentos invasivos, foram as seguintes: 32,2 pneumonias por 1000 ventiladores mecnico-dia, 9,7 infeces urinrias por 1000 sondas vesicais-dia e 7 septicemias por 1000 cateteres venosos centrais-dia. A incidncia global de infeco nos pacientes com trauma (26,8) e neurolgicos (20,7%) foi superior quando comparada com o grupo clnico-cirrgico (12,2%), p < 0,001. Concluses Encontramos altas taxas de infeces relacionadas com os procedimentos invasivos neste CTI. A causa bsica de internao influenciou as taxas de infeco, sugerindo a necessidade de analisar-se estratificadamente os pacientes em CTI clnico-cirrgico.

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Introduo: a obteno de um bom controle metablico essencial para a prevenção das complicaes crnicas do Diabetes Melito (DM). O tratamento complexo e depende da implementao efetiva das diferentes estratgias teraputicas disponveis. Para que isso seja possvel, necessrio que o paciente entenda os princpios teraputicos e consiga execut-los. A precria educao em diabetes percebida como um dos obstculos para o alcance das metas teraputicas. Objetivo: analisar, os fatores associados ao controle metablico, em pacientes com DM tipo 2 (DM2) no usurios de insulina. Mtodos: foi realizado um estudo transversal em pacientes com DM2 no usurios de insulina, selecionados ao acaso entre aqueles que consultavam nos ambulatrios de Medicina Interna, Endocrinologia e Enfermagem do Hospital de Clnicas de Porto Alegre. Os pacientes foram submetidos avaliao clnica, laboratorial e responderam um questionrio que inclua o tipo de tratamento realizado para DM, outros medicamentos e co-morbidades, pesquisa de complicaes em ano prvio e avaliao do conhecimento sobre DM. Os pacientes foram classificados em dois grupos, com bom ou mau controle glicmico, de acordo com o valor da glico-hemoglobina de 1 ponto % acima do limite superior do mtodo utilizado. As comparaes entre variveis contnuas, com distribuio normal, foram analisadas pelo teste t de Student para amostras no-pareadas e para as variveis de distribuio assimtrica ou com varincia heterognea o teste U de Mann-Whitney. A comparao entre percentagem foi feita pelo teste de qui-quadrado ou exato de Fisher. Foi realizada uma anlise logstica mltipla para identificar os fatores mais relevantes associados ao controle metablico (varivel dependente). As variveis independentes com um nvel de significncia de P < 0,1 na anlise bivariada, foram includas no modelo. Resultados: foram avaliados 143 pacientes com DM2, idade de 59,3 10,1 anos, durao conhecida do DM 7,5 6,3 anos, ndice de massa corporal (IMC) de 29,7 5,2 kg/m.Destes, 94 pacientes (65,73%) apresentavam bom controle glicmico. Os pacientes com mau controle glicmico usavam mais anti-hiperglicemiantes orais como monoterapia (OR = 9,37; IC = 2,60-33,81; P=0,004) ou associados (OR = 31,08; IC = 7,42-130,15; P < 0,001). Da mesma maneira, no fizeram dieta em dias de festa (OR = 3,29; IC = 1,51-7,16; P = 0,012). A incluso do conhecimento sobre diabetes no foi diferente entre os pacientes com bom ou mau controle glicmico (OR = 1,08; IC = 0,97 - 1,21; P = 0,219). A anlise multivariada demonstrou que a consulta com a enfermeira educadora (OR = 0,24; IC = 0,108-0,534; P = 0,003), com o endocrinologista (OR = 0,15 ; IC = 0,063-0,373; P = 0,001) e o uso de hipolipemiantes (OR = 0,10; IC = 0,016 - 0,72; P = 0,054) foram associados ao bom controle glicmico, ajustados para a no realizao de dieta em festas, uso de anti-hiperglicemiantes orais e conhecimento sobre diabetes. Concluso: o controle metablico em pacientes DM2 influenciado pelas atividades de educao com enfermeira e endocrinologista. O tratamento do DM2 deve incluir atividades de educao de forma sistemtica.

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A resistncia a doenças em plantas transgnicas tem sido obtida por meio da expresso de genes isolados de bactrias, fungos micoparasitas e plantas. Neste trabalho, relatamos a utilizao de um gene do fungo entomopatognico Metarhizium anisopliae como modo de gerar resistncia a doenças fngicas em plantas. O gene chit1 codifica a quitinase CHIT42 (EC 3.2.1.14), pertencente a uma classe de glicosil-hidrolases capazes de converter quitina em oligmeros de N-acetil-glicosamina (NAcGlc). Quando presentes em tecidos vegetais, supese que as quitinases ataquem especificamente a parede celular de fungos invasores, provocando danos s hifas e causando a morte por lise das clulas fngicas. Deste modo, dois diferentes grupos de plantas transgnicas de Nicotiana tabacum foram produzidos: no primeiro deles, denominado chitplus, os indivduos possuem o gene chit1 sob o controle do promotor CaMV 35S. O segundo grupo, demoninado chitless, consiste de plantas transformadas com um T-DNA no contendo o gene do fungo. Trinta e quatro plantas transgnicas resistentes canamicina (17 de cada grupo) foram regeneradas a partir de discos de folhas infectados por Agrobacterium tumefaciens. A produo da quitinase em extratos proticos de folhas foi analisada por zimogramas em SDS-PAGE contendo glicol-quitina e corados por calcoflor branco, na forma de um screening dos transgnicos primrios. As plantas transgnicas foram testadas, ainda, por meio de ensaios colorimtricos empregando oligmeros sintticos de NAcGlc como substratos especficos, alm de immunoblot e Western blot com soro anti-quitinase. A quantidade de enzima recombinante nas plantas chitplus variou desde nenhuma atividade detectvel a elevados nveis de expresso da enzima. A hibridizao de Southern blot demonstrou que o nmero de cpias do gene chit1 integradas no genoma vegetal foi estimado entre uma e quatro. A primeira gerao de plantas transgnicas geradas por autofecundao de parentais portadores de duas cpias do transgene foi testada com relao estabilidade da herana do transgene e em 43 de um total de 67 descendentes, originados de quatro cruzamentos independentes, o padro de segregao no diferiu das propores Mendelianas esperadas. Ensaios de resistncia, desafiando as plantas transgnicas com o basidiomiceto Rhizoctonia solani foram realizados e uma evidente diminuio da rea foliar contendo leses fngicas foi observada entre as linhagens transgnicas, embora variaes na atividade quitinoltica tenham influenciado o nvel de resistncia. Nossos resultados sugerem uma relao direta entre a atividade especfica de quitinase e ao aumento nos nveis de resistncia s leses causadas pela infeco por R. solani.

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Recentes terremotos e furaces mostraram quo vulnerveis so as estruturas s foras da natureza. Ainda em pases desenvolvidos, existe alto risco a desastres naturais. Portanto, um dos principais desafios da Engenharia a prevenção de desastres mediante o desenvolvimento de conceitos inovadores de projeto, para proteger eficientemente as estruturas, seus moradores e o contedo, dos efeitos destrutivos das foras ambientais. O tradicional procedimento de projeto de construes para prevenir falhas catastrficas baseado na combinao de resistncia e capacidade de deformao (ductilidade). Solicitaes de baixos nveis provocadas por ventos ou sismos so freqentemente idealizados com cargas laterais que devem ser resistidas s pela ao elstica da estrutura, enquanto que, em eventos moderados ou severos permite-se certos nveis de dano estrutural e no estrutural, mas no, colapso da mesma. Esta filosofia proporcionou a base da maioria dos cdigos de construo (fundados em mtodos estticos equivalentes) desde princpios do sculo, com resultados satisfatrios. No entanto, a partir do estudo das caractersticas dinmicas das estruturas surgem novos e diversos conceitos de proteo dos sistemas estruturais que tem sido desenvolvidos e ainda esto em expanso, entre os quais pode-se citar a dissipao de energia externa. Esta nova tecnologia consiste em incorporar na estrutura, elementos projetados especificamente para dissipar energia. Com isto, logra-se reduzir as deformaes nos membros estruturais primrios e portanto, diminui-se a demandada de ductilidade e o possvel dano estrutural, garantindo uma maior segurana e vida til da estrutura Graas a recentes esforos e ao particular interesse da comunidade cientfica internacional, estudos tericos e experimentais tm sido desenvolvidos durante a ltima dcada com resultados surpreendentes. Hoje j existem sistemas de dissipao de energia aplicados com sucesso em pases como Estados Unidos, Itlia, Nova Zelndia, Japo e Mxico. Recentemente este campo est-se estendendo na Amrica do Sul. Dentro deste contexto, considerando o beneficio econmico e o melhor desempenho estrutural que implica a incorporao desta nova tecnologia, no presente trabalho abordou-se o estudo deste tipo de sistemas de proteo estrutural orientado ao uso de amortecedores metlicos. O trabalho dividiu-se em trs partes principais: a) Projetar e construir um amortecedor metlico que usa as excelentes propriedades do chumbo para dissipar energia. b) Desenvolvimento de metodologias de anlise e projeto de estruturas que incorporam amortecimento suplementar a fim de melhorar o seu desempenho estrutural. c) Avaliao da eficincia de sistemas externos de dissipao de energia em estruturas. A primeira parte consistiu em projetar e construir um amortecedor metlico para logo submet-lo a numerosos testes com diferentes nveis de amplitude de deslocamento e freqncia a fim de avaliar suas propriedades mecnicas e desempenho. Os resultados so considerados altamente satisfatrios. Na segunda parte foram desenvolvidas ferramentas computacionais para pesquisa e docncia na rea da mecnica estrutural mediante as quais possvel simular o comportamento linear e no linear de estruturas que incorporam amortecimento suplementar Finalmente, apresenta-se um procedimento robusto para avaliar a eficincia dos sistemas dissipadores de energia baseado numa anlise da confiabilidade estrutural. Atravs de vrios exemplos com estruturas reais e tericas se atingem os objetivos traados no presente trabalho.

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O objeto de estudo desta dissertao a aplicao de ferramentas para o controle da qualidade e melhoria do processo de produo de uma etapa construtiva de edificaes residenciais. As ferramentas aplicadas so: i) controle estatstico do processo CEP, e; ii) dispositivos Poka-Yoke. A etapa construtiva mencionada a elevao da estrutura de concreto armado. O estudo foi motivado pela necessidade de melhorar o sistema de manufatura de uma empresa construtora de Porto Alegre RS, com vistas a reduzir o tempo de construo de suas edificaes (lead-time de produo). Para tanto, a partir de conceitos tericos do Sistema Toyota de Produo STP, analisou-se o processo produtivo atual para a referida etapa construtiva, identificaram-se perdas existentes no processo e foram propostas melhorias. As ferramentas de qualidade CEP e Poka-Yoke enquadram-se dentro dessa perspectiva de melhoria. Atravs da sua aplicao, pretende-se eliminar algumas das perdas existentes no processo de construo melhorando sua produtividade e a qualidade do produto final. A aplicao do CEP tem como objetivo avaliar a capacidade do fornecedor de concreto de atender s exigncias dos consumidores, de acordo com o que estipulado pelas normas brasileiras de fabricao e aceitao de concreto, sem impor-lhes nus desnecessrio. A avaliao efetuada atravs do monitoramento da variabilidade da propriedade que melhor caracteriza a qualidade do concreto, qual seja, a sua resistncia compresso axial. Os dispositivos Poka-Yoke, por sua vez, so aplicados com funes de controle da qualidade e prevenção de defeitos e, como ferramentas auxiliares na melhoria de atividades produtivas.

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Este trabalho tem como objetivo geral implantar um programa de produo mais limpa e prevenção poluio na disciplina de anlise qumica do curso tcnico de qumica de escola de nvel mdio. O foco do estudo foi anlise qumica quantitativa por mtodos clssicos de volumetria e gravimetria, desenvolvido com 3 turmas de alunos. Para isto, a literatura foi revisada, buscando-se os conceitos de Produo mais Limpa (PML), good housekeeping, Prevenção Poluio (P2), Planos Curriculares Nacionais (PCNs), Constituio Federal e Estadual e implicaes de assuntos ambientais e de segurana no ensino da qumica. A seguir efetuou-se um plano de trabalho e realizou-se a implementa-o de medidas. Foram estabelecidas como medidas a minimizao de reagentes, insumos e resduos, a reutilizao e reciclagem dos mesmos e a conscientizao dos alunos sobre sua responsabilidade ambiental em 2 turmas de alunos, mantendo-se a outra como turma controle. Para avaliao de resultados foram usados indicadores quantitativos e qualitativos como quantidades de reagentes, insumos (gua potvel, detergente e papel toalha) e res-duos, anlise estatstica dos resultados analticos atravs teste Q, teste F, teste de t student e coeficiente de variao, anlise de custos e postura dos estudantes frente a assuntos ambi-entais medidos atravs de suas atitudes. Os resultados mostraram que houve reduo de 50% de reagentes, 55% de insumos, 50% de compostos qumicos nos resduos destinados para a estao de tratamento de efluentes em um volume 31% menor, superando as expec-tativas. No houve diferena significativa nos resultados analticos encontrados. A postura dos estudantes mostrou o nvel de conscientizao esperado. Verificou-se que, com as de-vidas adaptaes, possvel aplicar um programa de produo mais limpa e prevenção poluio em anlise qumica e tambm em outras disciplinas.

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As Leses por Esforos Repetitivos e Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho esto caracterizadas por queixas de grande incapacidade funcional, causadas pelo uso dos membros superiores em tarefas que envolvam movimentos repetitivos. Esses distrbios tambm podem ocorrer nas atividades de lazer ou no cotidiano das pessoas, especialmente quando realizadas por perodos longos, sem pausas adequadas para recuperao muscular, ou ainda, sem devido acompanhamento mdico. A avaliao de doenças ocupacionais eminentemente clnica. So raros os casos em que os exames complementares apiam o diagnstico mdico. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi verificar a eficcia da tcnica de Termografia no diagnstico de LER/DORT. A amostra (n=51) foi dividida em dois grupos. Um grupo experimental (n=41) composto por 26 Taquigrafas da Assemblia Legislativa do Rio Grande do Sul e 15 digitadores da Companhia Estadual de Energia Eltrica do Rio Grande do Sul e um grupo controle (n=10) composto por participantes com outras profisses. Todos eles estavam de acordo com o que prescreve a resoluo 196/96 do Conselho Nacional de Sade. Os resultados do teste Q de Cochran mostraram diferenas estatisticamente significativas entre os 3 observadores da Termografia nas regies dos punhos, cotovelos e ombros para o teste. Os coeficientes de concordncia Kappa de cada observador no teste e reteste foram elevados. O coeficiente de concordncia Kappa entre os observadores no teste mostraram que os 3 observadores estavam seguros para diagnosticar punho direito e cotovelos. Tais resultados mostram que a Termografia foi mais sensvel e especfica que a Ecografia e o Exame Clnico nos punhos direito e esquerdo. Assim, podemos inferir que os dados obtidos atravs das imagens termogrficas permitiram uma melhor visualizao das reas traumatizadas nos componentes da amostra.

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Neste trabalho, nos propomos a estudar o desenvolvimento terico de alguns modelos matemticos bsicos de doenças infecciosas causadas por macroparasitas, bem como as dificuldades neles envolvidas. Os modelos de transmisso, que descrevemos, referem-se ao grupo de parasitas com transmisso direta: os helmintos. O comportamento reprodutivo peculiar do helminto dentro do hospedeiro definitivo, no intuito de produzir estgios que sero infectivos para outros hospedeiros, faz com que a epidemiologia de infeces por helmintos seja fundamentalmente diferente de todos os outros agentes infecciosos. Uma caracterstica importante nestes modelos a forma sob a qual supe-se que os parasitas estejam distribudos nos seus hospedeiros. O tamanho da carga de parasitas (intensidade da infeco) em um hospedeiro o determinante central da dinmica de transmisso de helmintos, bem como da morbidade causada por estes parasitas. Estudamos a dinmica de parasitas helmintos de ciclo de vida direto para parasitas monicos (hermafroditas) e tambm para parasitas diicos (machos-fmeas) poligmicos, levando em considerao uma funo acasalamento apropriada, sempre distribudos de forma binomial negativa. Atravs de abordagens analtica e numrica, apresentamos a anlise de estabilidade dos pontos de equilbrio do sistema. Clculos de prevalncias, bem como de efeitos da aplicao de agentes quimioterpicos e da vacinao, no controle da transmisso e da morbidade de parasitas helmintos de ciclo de vida direto, tambm so apresentados neste trabalho.

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A hipertenso uma doena multifatorial pela interao de vrios mecanismos fisiopatolgicos, sendo considerada um importante fator de risco para outras doenças cardiovasculares. Uma vez que o exerccio tem sido recomendado com uma forma de tratamento antihipertensivo, buscou-se avaliar os efeitos do treinamento fsico nos sistemas reguladores da presso arterial (PA) e no seu controle reflexo, e sua correlao com o estresse oxidativo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Assim, este estudo foi realizado com ratos machos Wistar-Kyoto (NK) e SHR, com 15 semanas, divididos em dois grupos: SHR sedentrio (HS) e SHR treinado (HT). Aps o estabelecimento da hipertenso nesses animais, o protocolo de exerccio foi realizado por 10 semanas com a intensidade determinada pelo limiar de lactato (20 m/min). Foram avaliadas as respostas bradicrdicas e taquicrdicas do barorreflexo, bem como a sensibilidade do reflexo cardiopulmonar de Bezold-Jarisch. O estresse oxidativo foi medido no sangue, corao e aorta dos animais em estudo. O treinamento fsico diminuiu a PAM, PAS e PAD dos animais do grupo HT, quando comparado com o grupo HS, apesar de no ter igualado aos valores dos NK. No entanto, a FC no foi diferente entre os grupos hipertensos. O barorreflexo esteve atenuado no grupo HS comparado com o NK, porm, o exerccio mostrou aumentar essa sensibilidade no grupo HT comparado com o HS. O exerccio tambm melhorou a sensibilidade dos receptores cardiopulmonares serotonina. Pelo bloqueio no foi observada diferena significativa na atividade dos sistemas arginina-vasopressina, renina-angiotensina e simptico. O sistema regulador endotelial, avaliado pela administrao de L-NAME, um bloqueador da sntese do xido ntrico, esteve significativamente aumentado no grupo HT quando comparado com o HS. O estresse oxidativo diminuiu significativamente no grupo HT comparado com o HS. Verificou-se nesse estudo diminuio da lipoperoxidao em eritrcitos, corao e aorta induzida pelo exerccio. Alm disso, a atividade das enzimas antioxidantes esteve aumentada no grupo HT comparado com o HS. Foi observada forte correlao negativa entre os valores de lipoperoxidao em eritrcitos e aorta e a sensibilidade barorreflexa, bem como entre a lipoperoxidao em eritrcitos e a sensibilidade do reflexo de Bezold-Jarisch. Estes resultados demonstram o efeito benfico do exerccio moderado em SHR, tanto no controle reflexo da PA, como no estresse oxidativo. Conclui-se tambm, que o estresse oxidativo desempenha importante papel na alterao da sensibilidade barorreflexa e do reflexo cardiopulmonar na hipertenso.

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Foi estudado o efeito das gemas de ovos de aves hiperimunizadas contra Escherichia coli patognica para sunos sobre a imunidade passiva (IP) de leites recm-nascidos em uma unidade produtora de leites (UPL). Foram avaliados densidade tica do ELISA (DO), peso corporal (PC) e ocorrncia de diarria diria (OcD) em 137 leites recm-nascidos oriundos de 25 fmeas primparas no vacinadas contra E. coli. De cada fmea, foram separados 6 leites recmnascidos de ambos os sexos, excluindo-se os mais leves e os mais pesados, divididos em 3 tratamentos e 2 repeties. A anlise estatstica para DO e PC foi realizada atravs de ANOVA, a comparao de mdias entre tratamentos pelo Lsmeans e o teste do qui-quadradro para a OcD. As gemas estavam armazenadas -5C, in natura e, minutos antes do fornecimento, foram descongeladas e diludas em 15 mL de uma soluo tampo (PBS). Os tratamentos foram fornecidos via oral, tendo sido os seguintes: T1: 2mL de PBS (controle) em 2 doses, a primeira ao nascer e a segunda 2 horas aps o nascimento; T2: 2mL de gemas de ovos com ttulo de 100.000 de anticorpos (IgY) contra E. coli em 2 doses, ao nascer e 2 horas aps o nascimento; T3: idem ao T2, alm de 2mL de gema de 3 em 3 dias at os leites completarem 12 dias de idade. Foram realizadas duas coletas de sangue em 1 leito/tratamento/porca: a primeira s 24 horas e a segunda aos 14 dias de idade. O ttulo de IgY contra E. coli dos soros foi determinado por ELISA. A DO do ELISA dos leites de T2 e T3 foi significativamente maior s 24 horas e aos 14 dias em relao ao controle (P0,0001). T3, T2 e T1 permaneceram 87, 79 e 72,5% do tempo estudado sem diarria (PX20,0001). Os animais de T3 foram significativamente mais pesados do que os do T1 (P0,08), mas no diferiram de T2. Os resultados deste estudo sugerem que o uso de gemas de aves hiperimunizadas contra E. coli age efetivamente na prevenção da diarria dos leites e o seu uso contnuo mais vantajoso do que o fornecimento somente ao nascer.

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Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a influncia do laser de baixa energia na prevenção ou reduo de mucosite oral em crianas e adolescentes. Pacientes e Mtodos: Este trabalho foi um ensaio clnico randomizado cego. Pacientes de trs a 18 anos tratados com quimioterapia ou transplante de clulas progenitoras hematopoticas entre maio de 2003 e fevereiro de 2005 foram includos no estudo. Nos pacientes do grupo interveno foi aplicado laser na mucosa oral por cinco dias, a partir do primeiro dia da quimioterapia. As avaliaes orais foram realizadas no primeiro dia, no oitavo e no 15 dia aps o incio do tratamento, utilizando-se a escala para avaliao do grau de mucosite oral recomendada pela Organizao Mundial de Sade de 1998. As avaliaes foram realizadas pelo mesmo examinador, sem envolvimento na randomizao. Resultados: Sessenta pacientes foram includos no estudo, 39 (65%) foram meninos, 35 (58%) tinham diagnstico de leucemias e linfomas e 25 (42%) tinham diagnstico de tumores slidos. A mdia de idade foi 8,7 4,3 anos. Vinte e nove pacientes foram randomizados para receber a interveno e 31 para o grupo controle. Nenhum paciente teve evidncia de mucosite oral na primeira avaliao. Na segunda avaliao, no dia oito, 20 pacientes (36%) desenvolveram mucosite, 13 deles eram do grupo que recebeu laser e sete do grupo controle. Na terceira avaliao, no dia 15, 24 (41%) pacientes desenvolveram mucosite oral, 13 deles foram do grupo laser e 11 do grupo controle. No houve diferena estatisticamente significativa entre os grupos para o grau de mucosite oral no dia oito (P=0,234), nem no dia 15 (P=0,208). Concluso: O uso do laser de baixa intensidade no mostrou evidncias suficientes que possam justificar a sua recomendao como medida preventiva para mucosite oral em crianas e adolescentes submetidas quimioterapia.

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Esta Dissertao tem o objetivo de problematizar algumas campanhas de sade realizadas na escola, discutindo o carter curativo/teraputico da Pedagogia. O estudo aqui apresentado, baseado numa perspectiva ps-estruturalista, incorpora algumas contribuies de Michel Foucault, entre outros autores, possibilitando pensar algumas prticas de controle dos sujeitos na escola atravs do disciplinamento e do biopoder como formas de governamento que asseguram a normalizao, a disciplinarizao e a regulao da populao (escolar). Os materiais de pesquisa se constituem em fitas VHS, cartilhas e manuais para professores e alunos, cadernos recreativos, histrias e fichas mdicas produzidos pelo Ministrio da Sade e pelo Ministrio da Educao, em parceria com entidades no-governamentais. Esses materiais foram elaborados para as escolas pblicas brasileiras e esto inseridos no Programa Nacional de Sade do Escolar. Nesse sentido, analiso algumas campanhas de sade e os modos como elas operam para regular e produzir nos sujeitos modos de ser com relao prevenção de doenças e regulao da sade. Discuto os modos pelos quais essas campanhas participam na produo de uma criana considerada saudvel, com nfase em algumas prticas (de higiene, cuidado e cura) que se articulam com os fazeres escolares e que posicionam a escola como uma das principais responsveis pela educao em sade.

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XIXA doena do refluxo gastroesofgico (DRGE) comumente afeta o esfago e provavelmente a condio mais prevalente no segmento alto do trato gastrointestinal, acometendo entre 5 e 45% da populao ocidental. A teraputica atual para essa doena alm de medidas gerais e dietticas, inclui tratamento farmacolgico e/ou cirurgia. Ambos podem ser eficazes, mas apresentam elevado custo financeiro. O tratamento com frmacos pode apresentar baixa aderncia medicamentosa e a cirurgia tem baixa, mas no desprezvel, morbidade e mortalidade. Idealmente o tratamento da DRGE deveria ser eficaz, com baixo risco e com baixo custo. Objetivos: 1. Desenvolver um modelo experimental em sunos para o estudo do Refluxo Gastroesofgico atravs da Presso e do Volume de Vazo Gstricos; 2. Avaliar a eficcia do implante endoscpico de PMMA ao nvel do Esfncter Esofgico Inferior (EEI) para aumentar a Presso de Vazo Gstrica, o Volume de Vazo Gstrico e a Presso Basal do EEI; 3. Descrever as reaes histolgicas associadas ao implante de PMMA. Material e Mtodos: Sunos da raa Large White, do sexo feminino com 8 semanas de vida foram estudados no experimento. Foi realizada manometria do esfncter esofgico inferior com registro da presso basal com cateter de perfuso com gua e tcnica de retirada lenta. Calculou-se, tambm, a extenso do EEI. Aps, gastrostomia era realizada com colocao intragstrica da extremidade distal de uma sonda de Foley com trs vias e um cateter de pHmetria esofgica introduzido via oral com o sensor distal posicionado 5 cm acima do bordo superior de esfncter esofgico inferior. Iniciava-se, XXento, a infuso contnua no estmago de uma soluo de HCl a 0,02N com medida e registro simultneos da Presso e do Volume de Vazo Gstricos e do pH esofgico. Definiu-se a Presso de Vazo Gstrica (PVG) e o Volume de Vazo Gstrico quando houve brusca e sustentada acidificao do esfago distal (pH<3). Aps, introduzia-se um tubo metlico (Tubo Introdutor ou TI) via oral e, em seguida, o endoscpio, seguindo ambos at o esfago distal. Cateter de nylon com agulha calibre 16 era introduzido pelo tubo introdutor e o PMMA implantado na rea correspondente ao EEI com uma pistola dosadora volumtrica que permitia a injeo de volumes prdeterminados em 3 ou 4 pontos da submucosa (total por ponto = 0,73 ml de PMMA). As medidas de PVG, VVG e presso basal do EEI foram repetidas aps 28 dias, sacrificando-se os animais e removendo-se esfago mdio e distal, juno esofagogstrica, fundo e corpo gstricos para estudo histolgico. Previamente ao experimento, trs projetos pilotos foram desenvolvidos. O primeiro designado como Projeto Piloto: Refluxo Gastroesofgico por pHmetria de 24H (RGE 24H) buscou a via de acesso transnasal para registro de pHmetria por 24 horas. No segundo, designado Projeto Piloto: Esofagostomia, para confirmao de refluxo gastroesofgico espontneo em sunos da raa Large White, utilizou-se anestesia com associao de tiletamina 125 mg e zolazepam 125 mg em combinao com um sedativo, a xilazina a 2% . A pHmetria foi mantida por 24 horas. Os dados descritos por Kadirkamanathan et al. no foram reproduzidos no nosso laboratrio. Optou-se ento pela realizao de um terceiro projeto, Projeto Piloto: Gastrostomia para induzir refluxo gastroesofgico atravs de um modelo experimental e testar a reprodutibilidade da Presso de Vazo Gstrica. Obteve-se sucesso. Resultados: Trinta e sete animais foram estudados em 60 intervenes no Laboratrio de motilidade experimental. O projeto piloto RGE:24h foi abandonado aps perda de 5 animais pela anestesia com halotano e, solucionada esta questo, a sistemtica infeco do tecido celular subcutneo nasal, dificultando a manuteno do cateter de phmetria em outros 5 animais. No Projeto Piloto: Esofagostomia, em cinco animais estudados (cada animal em duas ocasies diferentes) no se reproduziram os achados de refluxo espontneo. No terceiro projeto Projeto Piloto: Gastrostomia quatro animais foram estudados em dois momentos diferentes obtendo-se sucesso e reprodutibilidade XXIdos dados. Criado o modelo experimental, quatorze sunos foram submetidos ao experimento com implante endoscpico de PMMA com os seguintes resultados: A mdia dos pesos com 8 semanas de idade foi 14,98 2,43 e 28 dias aps o implante, 20,26 3,68. O ganho ponderal foi considerado normal para a espcie. A Presso de Vazo Gstrica mdia no dia 1 foi 8,08 mmHg e no dia 28, 10,69mmHg (Teste t de Student: t = 2,72 gl = 13 p = 0,017). Os Volumes de Vazo Gstricos mdios foram: 392,86 ml para o dia 1 e 996,71 ml no dia 28 (teste t de Student: t = 11,66 gl = 13 p< 0,001). A Presso Basal do EEI e o comprimento do esfncter, no apresentaram diferenas estatisticamente significativas. PMMA foi identificado como depsitos de grandes vacolos no tecido intersticial ao exame histolgico da juno esofagogstrica associado a histicitos, plasmcitos e presena de clulas gigantes tipo Langhans indicando reao tecidual de corpo estranho em todos os animais. Fibrose e macrfagos com vacolos intracelulares estiveram presentes em menor freqncia. Concluses: 1. O modelo experimental, em sunos, desenvolvido viabilizou o estudo do Refluxo Gastroesofgico atravs da Presso de Vazo Gstrica e Volume de Vazo Gstrico; 2. O implante de PMMA, no presente estudo, aumentou a Presso de Vazo e o Volume de Vazo Gstricos, mas no a Presso Basal do EEI, nem tampouco aumentou o seu comprimento; 3. Depsito de PMMA implantado e evidncia de processo inflamatrio crnico e reao tecidual de corpo estranho foi encontrada no local do implante de PMMA. Macrfagos com vacolos intracelulares e fibrose foram encontrados com menos freqncia.