34 resultados para Crescimento desenvolvimento


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O conhecimento da fsica de semicondutores foi usado para desenvolver e otimizar um sensor tico de silcio capaz de determinar com preciso a posio bidimensional de incidncia de um feixe de luz em sua superfcie. O sensor usa o efeito de fototenso lateral para gerar um sinal eltrico de sada que funo da posio de incidncia da luz. Tecnologia planar do silcio foi usada na fabricao do dispositivo, incluindo implantao inica, difuso, fotolitografia, deposio de filmes metlicos e crescimento de dieltricos. A caracterizao eltrica do sensor inclui medidas estticas, com a distribuio de portadores em regime estacionrio, medidas dinmicas, onde analisado o transiente do sinal eltrico e medidas espectroscpicas para analisar a resposta do sensor em funo do comprimento de onda da luz incidente. Simulaes dos processos de fabricao, parmetros dos passos tecnolgicos, distribuio dos portadores e do potencial eltrico bidimensional no sensor foram usadas para a otimizao das caractersticas do sensor.

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As relaes cliente-fornecedor na indstria automotiva, suas motivaes, estruturao e desenvolvimento de processos de aprendizagem o tema abordado nesta tese. O objetivo do trabalho reunir esses trs aspectos, que geralmente so tratados pela literatura em separado, na construo de uma estrutura de anlise que prope explicar os diferentes contedos qualitativos dessas relaes a partir de suas dimenses constitutivas, quais sejam, dimenso fundamental, dimenso contratual e dimenso da aprendizagem. Por meio dessa estrutura analtica, as relaes clientefornecedor so classificadas em trs configuraes: relaes comerciais, relaes de cooperao adaptativas e relaes de cooperao empreendedoras. A estrutura analtica surge da reflexo terica sobre os fatores que limitam o crescimento das firmas, sobre o papel dos contratos como elemento estruturador das relaes cliente-fornecedor e sobre as possibilidades de desenvolvimento de processos de aprendizagem no bojo dessas relaes. A consolidao da estrutura de anlise feita por meio de sua aplicao anlise de relaes cliente-fornecedor na indstria automotiva do Rio Grande do Sul. Como concluso do trabalho, possvel afirmar que, numa mesma empresa cliente, so observadas relaes com diferentes contedos qualitativos, os quais se encontram associados ao fator que fundamenta a relao. Essa distino de contedo qualitativo faz-se necessria e tem explicaes econmicas. Quanto aos contratos, observa-se que eles tm por funo ser meio de transmisso de informaes tcnicas e comerciais. Verifica-se que eles aparecem na estruturao das relaes de fornecimento quando as empresas clientes so filiais de multinacionais. Alm disso, observa-se que empresas fornecedoras desejam estabelecer relaes contratuais com seus clientes, muito embora no considerem o contrato como um instrumento que force o comprometimento de ambas as partes. Sobre o desenvolvimento das relaes cliente-fornecedor, consubstanciado em processos de aprendizagem, pode-se afirmar que, nas relaes de cooperao empreendedoras e adaptativas, esses processos so interorganizacionais, havendo gerao de novas competncias tcnicas e organizacionais e reforo de competncias tcnicas, respectivamente. Os processos de aprendizagem interorganizacionais tm a relao e sua continuidade como fatores desencadeador e alimentador. As relaes comerciais desenvolvem processos de aprendizagem intraorganizacionais, com reforo ou gerao de novas competncias tcnicas e organizacionais. Nesses processos, a relao estimula a aprendizagem, mas esta se desenvolve independente da relao.

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O acompanhamento do crescimento somtico, da aptido fsica e do estilo de vida de crianas e adolescentes, bem como a interao entre estas variveis, geram preciosas informaes para profissionais que atuam na rea da educao fsica e esportes. Diante disto, o objetivo geral deste trabalho descrever o desenvolvimento do crescimento somtico, da aptido fsica relacionada sade (ApFRS) e do estilo de vida de escolares acompanhados dos 10 aos 14 anos de idade. Os sujeitos do estudo foram 70 escolares (35 meninos e 35 meninas) acompanhados dos 10 aos 14 anos de idade. A pesquisa se caracteriza como descritiva de desenvolvimento com corte longitudinal. Para o crescimento somtico foram analisados a estatura (EST) e a massa corporal (MC). Para a anlise da ApFRS foram medidas a aptido cardiorrespiratria -ApCard- (testes de corrida/caminhada de 9 minutos), a composio corporal (ndice de massa corporal -IMC-, somatrio de dobras cutneas tricipital e subescapular -DC Tr + Sub-, percentual de gordura -%G-, massa gorda -MG- e massa magra -MM-), a fora/resistncia muscular -F/Rmusc- (nmero de abdominais em um minuto), e a flexibilidade -FLEX- (sentar e alcanar). Para identificar o estilo de vida foi utilizado o questionrio estilo de vida na infncia e adolescncia (EVIA). Para a anlise criterial dos componentes da ApFRS, foram utilizados os critrios de sade propostos pelo Projeto Esporte Brasil, sendo que para o DC Tr + Sub foi utilizado o critrio sugerido pelo Physical Best. Para a descrio dos dados foram utilizadas a mdia, desvio padro e valores percentuais. Para inferir sobre os dados foram utilizadas a anlise de varincia (ANOVA) para dados repetidos, seguida de Post hoc de Bonferroni e o teste t de student para amostras repitidas (diferenas entre as idades), o teste t de student para amostras independentes (diferenas entre os sexos), o teste Qui-Quadrado (associaes entre variveis em escala ordinal e nominal), o teste de correlao de Spearman (relao entre variveis em escala ordinal e de razo), o teste de correlao de Pearson (relao entre variveis em escala de razo), e a anlise de regresso mltipla stepwise (influncia da idade e das variveis antropomtricas nos componentes motores da ApFRS). O nvel de significncia adotado foi de 5%. Para todas as anlises estatsticas foi utilizado o programa estatstico SPSS for Windows 10.0. Como principais resultados, observamos que o crescimento somtico, a ApCard, a F/Rmusc, IMC, e a MM tiveram padro de desenvolvimento crescente dos 10 para os 14 anos nos dois sexos. O DC Tr + Sub, o %G, e a MG apresentaram um desenvolvimento crescente dos 10 para os 14 anos nas meninas e praticamente estvel nos meninos. A FLEX apresentou um padro ondulatrio de desenvolvimento dos 10 para os 14 anos nos dois sexos, com maiores oscilaes nas meninas. De maneira geral, os meninos tiveram maiores mdias que as meninas na EST, na MC, na ApCard, na MM, e na F/Rmusc, enquanto as meninas foram superiores no DC Tr + Sub, no %G, na MG, e na FLEX. Na maioria destas variveis as diferenas eram sutis at os 12 anos, se intensificando nas idades posteriores. O IMC foi a nica varivel que apresentou valores mdios prximos para os dois sexos ao longo dos cinco anos de estudo. O pico de velocidade (PV) em crescimento ocorreu dos 10 para os 11 anos nas meninas e dois anos depois para os meninos. O PV nos componentes da ApFRS, em geral, foram no mesmo perodo ou prximos ao perodo na qual ocorreu o PV em crescimento. Quanto ao atendimento aos critrios de sade, observamos que ao longo dos cinco anos de estudo, uma grande parcela dos escolares foram classificados fora das zonas saudveis, com valores superiores a 50% em alguns testes em algumas idades. O estilo de vida dos escolares apresentou fortes caractersticas de sedentarismo, com atividades que necessitam de esforo fsico sendo preteridas por atividades que no exigem movimentaes corporais, sendo estas caractersticas mais evidentes nas meninas. Quanto a influncia da idade e de variveis antropomtricas nos componentes motores da ApFRS, observamos que a idades e as variveis ligadas quantidade de gordura corporal so aquelas que melhor explicam a variao dos resultados da ApCar e da F/Rmusc em meninos e meninas. A FLEX por outro lado, parece ser pouco influenciada por estas variveis. Em relao associao entre o estilo de vida e a ApFRS, percebemos que indivduos com hbitos mais ativos tendem a ter melhores nveis de ApFRS,e que por outro lado, indivduos com hbitos de vida mais sedentrios esto mais propensos a terem valores mais baixos nos componentes motores da ApFRS, e mais altos nos componentes associados quantidade de gordura corporal.

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A tartaruga-verde, Chelonia mydas, possui ampla distribuio geogrfica circuntropical, ocorrendo em toda zona costeira brasileira. A espcie est includa em diversas listas de animais ameaados de extino, sendo assim fundamental a elaborao de modelos demogrficos que possam vir a subsidiar futuros planos de manejo. Contudo, muitos aspectos referentes histria de vida destes animais ainda so pouco conhecidos, por serem animais marinhos de difcil observao, especialmente durante o perodo que despendem nas reas de alimentao e durante as grandes migraes. As tartarugas marinhas apresentam caractersticas, em seu ciclo de vida, que dificultam a realizao de estudos de marcao e recaptura, para determinao de parmetros importantes como crescimento e determinao de idade. Por esta razo, muitos estudos envolvendo determinao de idade utilizando linhas cclicas de crescimento presentes nos tecidos rgidos - esqueletocronologia, vm sendo acumulados para esta espcie. Muito pouco se sabe sobre quaisquer aspectos relacionados s etapas do ciclo de vida das tartarugas marinhas que habitam o litoral do Rio Grande do Sul, deste modo, este estudo tem como principal objetivo avaliar a tcnica histolgica utilizada usualmente nas anlises de esqueletocronologia em tartarugas marinhas a fim de verificar a ocorrncia de crescimento cclico nos ossos e de se obter estimativas de idade para a populao local. As amostras so provenientes de tartarugas-verdes encalhadas no litoral norte do Rio Grande do Sul e coletadas, de forma sistemtica entre Torres e Mostardas, de maro de 1994 a setembro de 2003. Os 89 exemplares (35%) de tartarugas-verdes registrados indicam que a espcie a segunda em nmero de ocorrncias, sendo menos freqente apenas que Caretta caretta (54%). Foi verificada apenas a ocorrncia de exemplares juvenis (ccc = 29,0 a 52,0 cm, mdia = 38,9cm), que esto iniciando o perodo de desenvolvimento costeiro. A tcnica avaliada no apresentou os resultados esperados, necessitando de algumas modificaes metodolgicas. A partir da observao dos cortes histolgicos pde-se constatar a presena de linhas de crescimento sseo em apenas onze dos vinte e quatro indivduos que apresentaram resultados satisfatrios na preparao histolgica, indicando que a deposio das linhas pode ser varivel e dependente de fatores ambientais. Nos onze indivduos puderam ser distinguidas de uma a cinco linhas de crescimento, indicando uma idade entre 1 e 5 anos para o trmino da fase no ambiente pelgico. Com estes resultados obteve-se o primeiro registro da presena de linhas de crescimento sseo, assim como, a primeira estimativa de idade para a populao de Chelonia mydas no incio de sua fase de desenvolvimento costeiro no Brasil.