120 resultados para Cadeia Produtiva do Biodiesel


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O setor orizícola do Rio Grande Sul está inserido em um ambiente de constantes mudanças e acirrada competitividade. Isto tem forçado os produtores a buscar ganhos contínuos de eficiência em termos de redução de custos, maior produtividade, diferenciação de produtos e menor impacto ambiental. Com o objetivo de atender aos referidos requisitos, alguns produtores adotaram como estratégia a inovação tecnológica. O tema desta pesquisa refere-se às vantagens e desvantagens dos sistemas inovadores de cultivo de arroz irrigado no Rio Grande do Sul. O objetivo da pesquisa foi identificar as principais vantagens e desvantagens percebidas pelos orizicultores, na utilização dos sistemas inovadores de cultivo de arroz irrigado – plantio direto, cultivo mínimo, prégerminado, rizipiscicultura, transplante de mudas e arroz biodinâmico - no que diz respeito ao custo de produção, produtividade, controle do “arroz vermelho” e impacto ambiental. Efetuou-se uma revisão bibliográfica visando colher subsídios para identificar as relações existentes entre inovação, competitividade e desenvolvimento sustentável. Considerando que as empresas pesquisadas pertencem ao setor do agribusiness, estudou-se a cadeia produtiva do arroz. O método de pesquisa utilizado foi o estudo de caso de onze propriedades rurais, localizadas no Estado do Rio Grande do Sul. O resultado deste estudo indica que, apesar de algumas desvantagens, os produtores mostraram-se satisfeitos com as vantagens obtidas, mediante a utilização dos sistemas inovadores de cultivo, destacando-se os aspectos: (1) o “controle do arroz vermelho”, por meio dos sistemas: pré-germinado, cultivo mínimo e biodinâmico; (2) o baixo custo de produção proporcionado pela rizipiscicultura; (3) a produtividade proporcionada pela rizipiscicultura; e (4) o baixo impacto ambiental resultante da rizipiscicultura e do sistema biodinâmico. Evidenciou-se, ainda, que, para a otimização dos resultados, fazem-se necessárias algumas ações, como melhor difusão das tecnologias, maior interação dos agentes da cadeia produtiva e maiores investimentos em pesquisas.

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Entende-se que no modo de produção atual - tanto primária como industrial - existem pelo menos duas características comuns a ambos. Elas são o desperdício de matérias-primas e de energia. O desejo de minimizar ou eliminar as causas e os efeitos desta situação são os principais objetivos da Produção Mais Limpa (PML). Com a adoção da Produção Mais Limpa ainda podem ocorrer impactos ao meio ambiente. Contudo, estes impactos começam a ser revistos, de forma a serem minimizados ou eliminados. O tema desta pesquisa refere-se à Produção Mais Limpa como geradora de inovação e competitividade, sob a ótica da gestão da tecnologia e tendo em vista as questões ambientais. O problema de pesquisa foi dado pelo seguinte questionamento: Como a adoção da Produção Mais Limpa (PML) pode gerar inovação e competitividade para a empresa que a adota? O objetivo geral da pesquisa foi identificar como a adoção da Produção Mais Limpa (PML) pode gerar inovação e competitividade para a empresa que a adota. Os objetivos específicos buscaram (1) identificar por que a Produção Mais Limpa está sendo adotada; (2) descrever como a Produção Mais Limpa está sendo implementada; (3) identificar os resultados, tangíveis e intangíveis, obtidos com a implementação da Produção Mais Limpa. A parte teórica do estudo permitiu identificar e entender a relação existente entre a adoção da Produção Mais Limpa (PML) e a geração da inovação e da competitividade. Estudou-se, também, a Metodologia Ecoprofit, da UNIDO/UNEP, sendo que parte desta metodologia foi utilizada na pesquisa. Tendo em vista que a empresa pesquisada - Fazenda Cerro do Tigre (FCT) - pertence ao setor do agribusiness, também buscou-se compreender a cadeia produtiva do arroz. Como método de pesquisa, optou-se pelo estudo de caso. O resultado deste estudo indica que a adoção da Produção Mais Limpa (PML) está gerando inovação e competitividade para a empresa. Isto está ocorrendo porque a Fazenda Cerro do Tigre (FCT) consegue realizar a ligação entre as variáveis “Produção Mais Limpa” e “Competitividade” através da variável “Inovação”. A adoção da Produção Mais Limpa (PML) requer, por parte da empresa, a constante realização de melhorias contínuas. Estas melhorias facilitam a geração das inovações. As inovações, por sua vez, facilitam o alcance da competitividade.

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O presente trabalho representa o resultado da pesquisa realizada junto aos fruticultores da Região da Campanha/RS, a Central de Abastecimento do RS, as agroindústrias de conservas de Pelotas/RS, as associações de fruticultores da Região e do Comitê Pró Desenvolvimento da Fruticultura na Metade Sul do RS. O objetivo é de analisar como estão organizados os produtores rurais, da fruticultura irrigada de clima temperado da Região da Campanha do Rio Grande do Sul, e como estão agregando valor aos produtos, utilizando-se de uma ótica sistêmica, através do Sistema Integrado Agronegocial (SIAN). O trabalho foi embasado no referencial teórico com a introdução de tópicos sobre fruticultura, cadeias de produção agroindustrial, cadeias produtivas, cadeias de valor, redes de pequenas e médias empresas e imbricando nas abordagens oferecidas pelo SIAN. O estudo de caso da Cadeia Produtiva da Fruticultura da Região da Campanha/RS, foi realizado através de entrevistas de profundidade, com questões abertas e fechadas. Concluiu-se o presente trabalho de pesquisa salientando que a análise da evolução da Cadeia Produtiva da Fruticultura da Região da Campanha/RS mostra a existência de ações conjuntas e organizadas por parte de seus atores. O processo agregador de valor à fruta permite projetar a Cadeia de Valor da Fruticultura da Região, levando-se em conta que a situação presente já sinaliza a formação de uma estrutura em rede, ainda que de forma embrionária, mas que se bem trabalhada pode consolidar a formação de uma Rede de Micros, Pequenos e Médios Fruticultores da Região da Campanha/RS.

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Diante do novo cenário internacional globalizado e competitivo, as montadoras têm desenvolvido novas configurações de cadeias de suprimentos e estratégias operacionais, buscando atender às exigências da atual cadeia de valores deste segmento industrial. O objetivo do presente estudo é analisar a estratégia operacional e a cadeia de suprimentos de uma das novas montadoras que se instalou no Brasil, examinando prioritariamente como está definida e o porquê está assim definida. Para que o objetivo fosse atingido, foi estudada sua organização industrial, pois se percebeu que uma cadeia de suprimentos deve estar suportada por uma operação. O estudo realizado evidenciou que a montadora utiliza as melhores práticas operacionais desenvolvidas, porém no contexto local. Ela apresenta dimensões operacionais que vão do fordismo ao lean production, existindo dimensões que podem em um momento assumir uma característica puramente fordista e em outro momento apresentar características lean, sistema operacional baseado na flexibilidade. A cadeia de suprimentos da montadora em questão também se baseia nas melhores práticas de suprimentos. Ela não inova na questão dos modelos. Sua escolha é bastante conservadora, pois segmentou sua cadeia de suprimentos em três diferentes estratégias: outsourcing, just-in-time e gestão de estoques. Talvez aí esteja sua inovação, apresentar flexibilidade de implementar a melhor prática para o contexto econômico e social que encontrou no país. Como conclusão do estudo, foi possível determinar exatamente quais variáveis definem sua cadeia de suprimentos. Uma metodologia flexível, estruturada e consistente guia essa montadora em suas decisões operacionais estratégicas.

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A principal finalidade desta pesquisa foi a de identificar os Fatores Críticos de Sucesso (FCS), sob a ótica dos proprietários, relacionados ao funcionamento das Lojas de Arte Floral (LAF), agente integrante do Comércio Varejista de Flores e Plantas ornamentais (CVFPO/RS) do Estado do Rio Grande do Sul. Buscou-se através da análise de informações sobre as suas peculiaridades, contribuir para uma melhor compreensão sobre o seu funcionamento e a sua articulação com os outros elos da cadeia. Para tanto, foi realizado um estudo exploratório em 35 empresas do CVFPO/RS, especificamente nas LAF localizadas no município de Porto Alegre, onde foi aplicado um instrumento de coleta de dados (questionário) diretamente aos proprietários das LAF. A CPFPO é composta pelos seguintes elos: Pesquisa e assistência técnica; Fornecimento de insumos e equipamentos; Produção agrícola; Atacado; Varejo e Consumidor Final. A ausência de um diagnóstico sobre o setor de flores acarreta, muitas vezes, uma ausência de políticas formais, uma incompreensão sobre a situação mercadológica e, também, uma ausência sobre o funcionamento de toda cadeia desse setor. Na presente pesquisa, o elo de Comercialização (varejo) foi o escolhido, devido à necessidade de uma melhor compreensão do CVFPO/RS, como também, pela inexistência de pesquisas acadêmicas e a disponibilidade escassa de dados e de informações relevantes para a sua análise no Estado. A partir da análise dos dados coletados, sob a ótica dos proprietários, os resultados da pesquisa apontaram para os seguintes FCS: atendimento de padrões de qualidade das flores; acompanhamento das necessidades do cliente; desenvolvimento dos Recursos Humanos atuantes nas LAF e, monitoramento da concorrência.

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O contínuo aperfeiçoamento e a busca de melhores resultados deve fazer parte de todas as cadeias de produção. É parte do processo de gerenciamento de qualquer atividade. A busca por melhores posicionamentos mercadológicos torna imperioso que todos os elos da cadeia produtiva gerenciem seus processos, controlem custos e, sobretudo, sejam rentáveis. No entanto no setor da avicultura de corte, mais especificamente no nível do produtor rural, a realidade mostra que existem grandes diferenças nos resultados, principalmente, nos financeiros. Isto instiga a crer que existam maneiras, competências ou estratégias diversas na condução da atividade e que isto seja determinante dos resultados. Neste contexto, o objetivo geral deste estudo foi identificar as competências distintivas ou estratégicas dos produtores integrados de aves no Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, que obtêm resultados financeiros comparativamente superiores em relação aos de baixa performance. A análise teórica se baseou na abordagem de cadeias de produção ou filière, que evidencia uma análise estrutural e funcional da atividade, bem como sua interdependência num sistema integrado. Também é referenciada na noção de competência distintiva ou posicionamento estratégico como habilitadores de vantagens ou melhores resultados. É ainda descrita a atividade de produção de frangos de corte bem como sua inserção no setor em vários cenários, que permite uma melhor contextualização em relação ao seu mercado. Após é apresentado o método utilizado, que é uma pesquisa descritiva com coleta de dados primários, junto aos produtores integrados através de um questionário, numa amostragem por julgamento para posterior análise. A análise das respostas permitiu verificar os dados pessoais dos produtores, sua capacitação tecnológica, operacional e gerencial e, ainda, suas opiniões a respeito da atividade. Finalizando pôde se concluir que não existe um padrão ou modelo único a ser seguido para garantir os melhores resultados. Cada produtor deve descobrir e conhecer o que é essencial no processo de produção, ou seja, conhecer e usar da melhor maneira seus equipamentos, seus potenciais e suas limitações e em cima disso construir seu posicionamento estratégico. Isto são competências que distinguirão os produtores de alta performance dos demais.

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O presente trabalho apresenta uma discussão sobre a incorporação de tecnologia pela suinocultura do Oeste Catarinense, demonstrada através de funções de produção. Relacionouse o avanço tecnológico com a rentabilidade e com os custos de produção, dos produtores de suíno tipo ciclo completo, no período de 1980 a 1999. Também, simulou-se como evoluíram os custos de produção após a internalização do custo de armazenar os dejetos em bioesterqueiras. As principais conclusões a que se chegou foi que houve avanço e incorporação do progresso tecnológico pela suinocultura, contudo, os ganhos reais deste avanço não foram apropriados pelos produtores. Pode-se constatar, analisando a rentabilidade do setor que, em apenas dois anos, obteve-se resultado positivo, os demais anos os produtores tiveram prejuízo com a atividade suinocultura. Com relação à internalização dos custos de armazenagem dos dejetos, verificou-se que é viável economicamente este investimento. Entretanto, levando-se em conta a capacidade de investimentos dos produtores, conclui-se que haverá dificuldades em por em prática a Lei Ambiental.

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Ao longo da década de 90, têm sido delineadas novas exigências que estão modificando o setor leiteiro. Nos últimos 10 anos, têm ocorrido a intensificação da competição, acentuada mudança tecnológica, difusão de informações, abertura comercial, desregulamentação dos mercados, globalização e formação de blocos econômicos. Esses processos implicaram transformações no cenário mundial, nacional e regional e seus impactos foram sentidos pela pecuária leiteira do Rio Grande do Sul. Essas transformações redefiniram os padrões de concorrência no setor leiteiro. A maior concorrência instigou o processo de diversificação produtiva e a introdução de novas tecnologias em busca de maior competitividade. Os produtores de leite precisaram lidar com a ampliação do mercado leiteiro. O presente trabalho tem como maior contribuição as percepções dos produtores de leite sobre as transformações a que estão sendo impostos. Tem-se como objetivo analisar as possibilidades, alternativas e formas de adequação para os produtores de leite do estado, diante do novo cenário que se formou.

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Planejamento, Previsão e Suprimento Integrado (Collaborative Planning Forecasting and Replenisement- CPFR)é um tema que está evoluindo a nível mundial, onde aplicaçõespráticastêm indicadopotencialparapromovera economiae a melhoriano nível de serviço das empresas. O CPFR une a demanda final de produtos com a cadeia produtiva dos mesmos, criando, assim, um processo único em que todos os envolvidos são beneficiados através de relações colaborativas de parceria. A pesquisa apresenta uma revisão teórica sobre o tema, abordando os níveis de colaboração possíveis entre empresas, exemplos de aplicação do CPFR e os resultados obtidos, as diretrizes de implementação com ênfase nos nove passos propostos pela VICS (The Voluntary Interindustry Commerce Standards), os habilitadores necessários para implementação, as etapas envolvidas no desenvolvimento de um projeto piloto e as barreiras para uma implementação. Um estudo de caso é apresentado com uma proposta de aplicação da metodologia CPFR efetuada por uma empresa ligada à produção de insumos para um varejista atuante no mercado moveleiro, onde são destacados os indicadores críticos de performance do processo CPFR. As conclusões obtidas referem-se à aplicabilidade do modelo sugerido pela VICS no Brasil, para a obtenção de resultados semelhantes aos atingidos pelas empresas que já estão utilizando CPFR em seus processos colaborativos de relacionamento.

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A globalização, a busca pela qualidade e produtividade, a competitividade do mercado, fizeram com que a Construção civil iniciasse a busca pela melhoria nos processos, visando diminuir o desperdício e as perdas. Por outro lado, as empresas construtoras têm buscado a certificação dos seus sistemas de qualidade, o mesmo ocorrendo, ainda que de forma incipiente, com os fornecedores da indústria da construção civil. Considerando a cadeia produtiva deste setor, os laboratórios de ensaios aparecem ensaiando os produtos que buscam a certificação, realizando controle tecnológico nas obras, caracterizando os materiais utilizados, entre outros, mostrando assim a sua importância tanto para os fornecedores quanto para os construtores. Para garantir melhorias no setor da construção civil, não é importante apenas a implantação de sistemas da qualidade nas empresas construtoras, mas também é de grande relevância a certificação de produtos utilizados. Para tanto, é necessário a existência de laboratórios credenciados que desempenhem o papel de ensaiar o produto. A necessidade da existência de laboratórios credenciados é visível no país, para garantir aspectos referentes à confiabilidade e confidencialidade dos resultados, além da rastreabilidade dos padrões utilizados. Também é importante que a execução dos ensaios seja feita por pessoal treinado e qualificado, com utilização de procedimentos permanentemente revisados e atualizados. O objetivo deste trabalho é levantar as principais dificuldades e não-conformidades vivenciadas pelos laboratórios de ensaios de construção civil para alcançar o credenciamento, identificando-as através de questionários. Este diagnóstico pretende apontar diretrizes que viabilizem o processo de credenciamento de laboratórios de ensaios de construção civil de forma a facilitar a disseminação desta prática em todo o país.

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Este trabalho analisa as transformações ocorridas nos sistemas de produção dos agricultores produtores de leite do município de Jóia, que tiveram seus rebanhos sacrificados devido a ocorrência da febre aftosa, em 2000. Os dados para a composição, análise e comparação dos sistemas de produção foram coletados junto a 40 agricultores e contemplam informações agronômicas e sócio-econômicas do período anterior e posterior a ocorrência da doença. Como ponto de partida tomou-se unidades de produção que implementavam a produção de leite e derivados para a comercialização, antes da ocorrência da doença. A partir de uma metodologia fundamentada na Abordagem Sistêmica, o presente estudo consistiu basicamente numa análise histórica do município a partir da evolução e diferenciação dos Sistemas Agrários e, na descrição, comparação e análise dos sistemas de produção da região diretamente impactada pela febre aftosa no município. Como resultados, constatou-se que o município de Jóia, por razões geográficas, históricas, mas, principalmente, em função da ocupação do meio, evoluiu, ao longo do tempo, sob a égide de dois Sistemas Agrários (Sistema Agrário de Campos e Sistema Agrário de Florestas), cada qual com suas respectivas fases e diferenciações. Quanto aos Sistemas de Produção identificou-se, antes da ocorrência da febre aftosa, três sistemas de criação que envolviam animais para a produção de leite e derivados e seis sistemas de produção que implementavam a produção de leite para fins comerciais, juntamente com o cultivo de grãos seja em pequena, média ou grande escala Após a ocorrência da febre aftosa, identificou-se mais uma vez, três sistemas de criação que envolvem animais leiteiros, cinco sistemas de produção que voltaram a reimplementar a produção de leite para comercialização e três sistemas de produção em que os agricultores não reimplementaram a pecuária de leite em suas respectivas unidades de produção. Passados mais de dois anos da ocorrência da febre aftosa em Jóia, entre os oito sistemas de produção do período posterior à ocorrência febre aftosa, somente dois (SP8 e SP6’) registraram evolução positiva nos indicadores de renda relacionados às atividades agropecuárias, sendo que um deles não mais contempla a produção de leite em escala comercial. Considerando somente o rebanho bovino leiteiro, ocorreram, sistematicamente, a redução dos animais leiteiros e da produção anual em todos os sistemas, um sistema de produção apresentou evolução positiva no efetivo de animais em lactação (SP6’), e um sistema registrou o aumento da produtividade (SP1’). Constatou-se ainda, que na região estudada, apesar da reconhecida importância da pecuária leiteira, a mesma perdeu espaço para a cultura da soja.

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Este trabalho trata de estratégia empresarial para empresas brasileiras de tecnologia, focando a temática do ambiente nacional e da emergente competição globalizada. Embora o ambiente nacional seja importante para o desenvolvimento de qualquer indústria, as empresas de base tecnológica são significativamente mais dependentes e sensíveis a condições ambientais favoráveis. Fatores competitivos fundamentais estão ligados ao ambiente nacional e não dependem diretamente das empresas ou de suas estratégias particulares. Por outro lado, a administração estratégica pressupõe posicionamento pró-ativo, onde a empresa deve procurar influir sobre o seu futuro, inclusive com relação ao ambiente nacional. Neste âmbito, um dos maiores problemas para o posicionamento estratégico empresarial é a correta compreensão do ambiente nacional e dos crescentes desafios competitivos. Esta pesquisa visa abordar e explorar ações estratégicas do ponto de vista empresarial. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com estudo de múltiplos casos, realizada através de entrevistas em profundidade com altos executivos de empresas de tecnologia sediadas no Rio Grande do Sul. O trabalho indica que ainda não existe a necessária cooperação entre o governo e as empresas, com o objetivo de promover o desenvolvimento tecnológico, empresarial e econômico do país. A interlocução do governo com a indústria é ineficiente e as empresas admitem falta de articulação e posicionamento, a partir de suas entidades de classe, resultando em políticas inadequadas. No âmbito da competição global, aparece muito clara a necessidade das empresas competirem no mercado internacional. Existem aspectos favoráveis, como custos competitivos, bom nível tecnológico, popularidade da Internet e vitalidade empresarial. Em contrapartida, aparece o desafio das grandes deficiências estruturais, como educação básica, tributação inadequada, altos custos financeiros, falta de mecanismos de fomento para o desenvolvimento tecnológico e uma cadeia produtiva limitada em muitos aspectos. Se a meta da sociedade for o desenvolvimento econômico e social, o conhecimento, a capacidade de inovar, a produtividade e o desenvolvimento tecnológico serão fatores indispensáveis. Cabe a esta sociedade organizar-se de forma competitiva e desenvolver suas empresas de tecnologia de padrão mundial. O caminho que parece viável, seguindo o exemplo de outros países, é a cooperação entre empresas, governo, universidades e comunidade.

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É papel dos governos fomentar o desenvolvimento sócio-econômico de suas regiões. Ainda que elas exerçam formas tradicionais e habituais de produção e geração de renda, muitas regiões apresentam condições de aumentar suas competências com outras atividades ainda não exploradas, mas que apresentam alto potencial de desenvolvimento regional. O governo do Estado do Rio Grande do Sul caminha neste sentido, fomentando pesquisas para a implantação de um Pólo Oleoquímico no Estado. O desenvolvimento regional pretendido passa, todavia, por estudos de viabilidade de implementação de novos processos produtivos. O presente trabalho trata deste tema, identificando a necessidade de instrumento próprio que seja apto a analisar a viabilidade de alternativas de produção agroindustrial, mais especificamente da exploração de uma cadeia produtiva do óleo essencial de eucalipto Cineol. Este estudo, de caráter exploratório, contribui para a análise da viabilidade e do potencial de difusão de processos produtivos oleoquímicos vegetais, já que o entendimento acerca das relações existentes nas cadeias produtivas desta natureza ainda não são muito aprofundados.

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A Floricultura é um setor do agronegócio gaúcho que tem propiciado o crescimento econômico e social do Estado. Com o objetivo de trazer subsídios para o desenvolvimento da produção de Flores e Plantas Ornamentais (FPO) no Rio Grande do Sul e para a organização de sua Cadeia Produtiva, foi realizado em 2000 o levantamento da produção, com abrangência a nível de Estado. Foram registradas 560 Unidades Produtivas (UP), distribuídas em 133 municípios gaúchos. Com os resultados obtidos, foi desenvolvido o Cadastro Eletrônico dos Produtores de Flores e Plantas Ornamentais do RS – 2000, um banco de dados em compact disc (CD), contendo a lista de plantas e produtos sob produção, com respectivos nomes e endereços das UPs de FPO do Estado. Comparando os dados de 2000 com os do censo realizado em 1996, a área de cultivo aumentou de 304 para 609 ha, com módulo médio de produção de 1,09 ha. Acompanhando a expansão de área de cultivo, o volume de produção de todas as categorias de produtos foi superior em 2000. Os resultados demonstram uma forte demanda em assistência técnica especializada e a necessidade de melhorar a capacitação profissional da mão-de-obra de apoio.

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As rápidas e abrangentes mudanças nos mercados mundiais e regionais de vinhos, com significativos impactos sobre algumas vinícolas, estimularam a realização deste estudo. O objetivo central foi descrever e comparar o processo de formulação e de implementação das estratégias empresariais para os vinhos finos das vinícolas brasileiras e uruguaias, após 1990. Para tanto, foram realizadas duas pesquisas qualitativas. Na primeira, foi realizado um levantamento de dados e colhidas informações em fontes secundárias e em uma pesquisa, onde foram feitas entrevistas em profundidade com especialistas em vinhos, sendo oito entrevistados no Brasil e sete no Uruguai. Posteriormente, foi feita uma pesquisa exploratória, através do método de estudos de casos múltiplos com duas unidades de análise, em cada caso. Foram realizadas entrevistas em profundidade em cinco vinícolas no Brasil e quatro no Uruguai, selecionadas entre as maiores elaboradoras de vinhos finos, observando-se as peculiaridades do setor em cada país. De acordo com a análise de conteúdo realizada, foi confirmado o previsto na literatura sobre estratégias. A globalização e o Mercado Comum do Sul (Mercosul) afetaram, de forma direta ou indireta, as estratégias de produto e de mercados para os vinhos finos. As ações estratégicas também foram moldadas e seus retornos influenciados pelo ambiente dos países e da indústria em particular, assim como pelo ambiente interno das empresas. No ambiente da indústria, salienta-se, no Uruguai, o planejamento setorial da cadeia produtiva. Quanto ao processo estratégico, verificou-se que a formulação e implementação das estratégias ocorreram, preponderantemente, de forma simultânea. Com relação ao conteúdo das estratégias, cabe ressaltar que as estratégias de produtos e produção foram semelhantes em todas as vinícolas participantes da pesquisa. Em relação às demais estratégias, nota-se maiores similaridades entre as vinícolas de um mesmo país. Quanto às estratégias de mercados e distribuição, destacaram-se as significativas diferenças relatadas nas estratégias para os mercados internos de ambos países. No que se refere às alianças estratégicas, oito vinícolas realizaram algum tipo de aliança. Também foi possível detectar que todas as estratégias estão inter-relacionadas, tendo em vista os objetivos da organização. Algumas estratégias foram deliberadas racionalmente, enquanto outras foram emergentes. Pôde-se concluir que, não obstante a complexidade de se definir o que é estratégia e das diferenças das vinícolas pesquisadas e de seus ambientes externos, os estudos de casos investigados possibilitam a generalização analítica.