62 resultados para Célula TCD4
Resumo:
Introduo e Objetivos: O esfago de Barrett (BE) desenvolve-se como conseqncia de uma agresso acentuada sobre a mucosa esofgica causada pelo refluxo gastresofgico crnico. uma leso precursora e exerce papel importante no desenvolvimento do adenocarcinoma esofgico (ACE). Inmeras alteraes genticas esto presentes ao longo da transformao tumoral de uma célula, sendo o c-Myc um dos principais genes envolvidos na carcinognese humana. O objetivo do presente estudo foi determinar a expresso do c-myc em pacientes com EB e com adenocarcinoma esofgico, e avaliar esta prevalncia relacionada com a seqncia metaplasia-displasia-adenocarcinoma. Mtodos: A expresso da protena do C-myc foi determinada atravs da anlise imunohistoqumica em quatro grupos diferentes: 31 pacientes com tecido normal, 43 pacientes com EB sem displasia, 11 pacientes com displasia em EB e 37 pacientes com o adenocarcinoma esofgico. O material foi obtido de peas de bipsias ou de resseco cirrgica de pacientes atendidos pelo Grupo de Cirurgia de Esfago, Estmago e Intestino Delgado (GCEEID) do Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA) no perodo de janeiro 1998 a fevereiro 2004. Dados demogrficos e endoscpicos (sexo, idade, raa, tamanho hiatal da hrnia e extenso do epitlio colunar esofgico), e as caractersticas morfolgicas e histopatolgicas tumorais (invaso tumoral, comprometimento linfonodal, e diferenciao histolgica do tumor) foram analisados. A expresso de c-Myc foi avaliada usando o sistema de escore de imunorreatividade (Immunoreactive Scoring System ISS). Resultados: Expresso aumentada do c-myc foi encontrada em apenas 9,7% das amostras de epitlio normal, em 37,2% dos pacientes com EB, em 45,5% dos pacientes com displasia e em 73% dos pacientes com adenocarcinoma, com diferena estatstica significativa entre os grupos. Nenhuma associao foi identificada quando a expresso do c-Myc foi comparada as caractersticas morfolgicas e histolgicas do tumor ou aos dados endoscpicos. Entretanto, uma correlao linear da expresso do c-myc ao longo da seqncia metaplasia-displasia-adenocarcinoma foi observada. Concluso: O estudo demonstrou um aumento significativo da expresso do c-Myc no EB, na displasia, e no adenocarcinoma em relao aos controles, bem como uma progresso linear da positividade deste gene ao longo desta seqncia. Estes resultados apontam para um papel importante deste marcador no desenvolvimento do ACE a partir do EB. Esta expresso aumentada do c-Myc em pacientes com EB poder ajudar a identificar pacientes com risco elevado para o desenvolvimento de adenocarcinoma, contribuindo para um diagnstico precoce desta doena.
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Esta dissertao apresenta um sistema de avaliao e melhoria da qualidade dos produtos e processos, em células de manufatura, em uma empresa metalrgica, situada em Vacaria no estado do Rio Grande do Sul. O sistema proposto baseia-se no uso da lista de verificao (Check-List), como fonte para a construo de um banco de dados, capaz de evidenciar os principais defeitos encontrados durante o processo produtivo da célula de manufatura. Para a identificao das caractersticas da qualidade mais importantes para os clientes foi utilizado o QDF. na identificao dos modos de falha e processos crticos utilizou-se o FMEA como fonte de informao. A partir de uma matriz de relacionamento entre as caractersticas da qualidade e o FMEA, construiu-se um sistema capaz de identificar os defeitos e os processos que produzem maior nmero de no-conformidades, alm de disponibilizar informaes adicionais sobre qualidade do que produzido na célula de manufatura. As informaes so apresentadas em grficos seguindo a lgica de priorizao proposta por Pareto. O sistema caracteriza-se por sua simplicidade e facilidade de operacionalizao, motivando os operadores a melhorar a qualidade do que produzem e dispondo rapidamente de informaes para a tomada de deciso, agindo sobre as fontes causadoras de no-conformidades no processo. Com a implantao deste sistema, a fbrica obteve melhoras significativas na produtividade, reduo das reclamaes dos clientes e reduo da produo de sucata (reduo de 60% aps a implantao do sistema)
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A aflatoxicose uma doena causada pela ingesto de aflatoxinas, as quais constituem um grupo de metablitos altamente txicos e carcinognicos, produzidos principalmente pelos fungos Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus. O mecanismo de ao das micotoxinas na célula animal ocorre na maioria das vezes, atravs de alteraes dos processos metablicos bsicos e de alteraes da funo mitocondrial, da sntese protica e de cidos nuclicos, sendo este ltimo um dos principais stios de ao das aflatoxinas. A aflatoxicose pode se apresentar de duas formas. A forma aguda se caracteriza por desordem heptica, hemorragias e alta mortalidade; e a crnica, pela queda na produo, penas arrepiadas, paralisia imunossupresso e diarria. Foram estudados 18 lotes de frangos de corte com 28 dias de idade, provenientes de seis produtores de nvel bom produtivo, seis de nvel mdio e seis produtores de baixo nvel de produo; totalizando 180 aves. As aves foram pesadas e sacrificadas, sendo coletadas amostras de fgados e de soros. Os fgados foram fixados em formalina a 10%, para anlise histopatolgica e congelados a -20C para teste de ELISA. Das amostras de soro foram realizados testes de dosagem enzimtica de aspartato aminotransferase (AST) e creatina quinase (CK) na tentativa de confirmar a leso heptica. Os cortes histolgicos de fgado foram analisados e escores de leso estabelecidos para necrose e vacuolizao dos hepatcitos, hiperplasia dos ductos biliares e infiltrao periportal de células inflamatrias. Os escores de cada leso foram comparados com os nveis de aflatoxina obtidos pelo teste de ELISA, com o peso das aves e com os valores de AST e CK. Alm disso, foram comparados os nveis de aflatoxina com o peso dos frangos e com os valores enzimticos. Por fim, estes valores de AST e CK foram relacionados com o peso dos frangos. Foi possvel concluir que, nas condies estudadas, os escores de leses hepticas so inversamente proporcionais aos nveis de aflatoxina detectados nos fgados de frangos com 28 dias de idade. Observou-se tambm, que no h relao entre os valores de AST, em funo dos nveis de leso heptica e dos valores de aflatoxina detectados; e a dosagem de AST no se presta como teste preliminar para deteco de leso heptica causada pela ingesto de aflatoxina em frangos de corte aos 28 dias de idade.
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Cultivos celulares podem ser utilizados para isolamento viral, caracterizao de novas amostras virais e produo de imunobiolgicos. Podem ser empregados cultivos celulares primrios, secundrios ou de linha. Estes ltimos podem ser obtidos pela transformao fsica, qumica ou biolgica de cultivos primrios ou secundrios. Para verificar a interao entre células transformadas com o Ag T do vrus smio 40 (SV40) e os Lentivrus de Pequenos Ruminantes (SRLV), amostras brasileiras de SRLV foram utilizadas para inoculao em cultivos celulares de membrana sinovial ovina transformados pelo Ag T e comparadas amostras inoculadas em cultivos no transformados. Inicialmente, as células transformadas pelo Ag T foram caracterizadas e observou-se um aumento na cintica de crescimento e alteraes no caritipo, provavelmente induzidas pela presena do Ag T. Este foi detectado por PCR no ncleo e no citoplasma das células transformadas e sua expresso, confirmada atravs de RT-PCR. A fim de avaliar a permissividade e a possvel seleo de populaes virais em células transformadas, dois isolados, um de maedi-visna dos ovinos e um de artrite-encefalite caprina, foram inoculados em células MSO e TMSOpSV1. Atravs da anlise de sequncias dos genes gag e env e LTR obtidos por PCR, procurou-se avaliar a variabilidade viral em funo do tipo de célula utilizada. Analisando-se as seqncias obtidas pelo mtodo de Maximum Likelihood, embora tenha sido observada variabilidade viral, esta no estava associada ao tipo celular utilizado para inoculao viral.
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O genoma das células eucariticas um dos principais alvos para danos induzidos por inmeros fatores ambientes, sejam estes de origem bitica ou abitica. Considerando a complexidade da molcula de DNA, no supreendente que existam diferentes tipos de leses com os mais variados graus de severidade. Dentre todas as leses que podem ser induzidas no DNA, as pontes intercadeias (ICLs) esto entre as mais graves. Se no forem reparadas, a presena de apenas um ICL pode ser letal para a célula. Alm disso, as leses do tipo ICLs so quimicamente heterogneas, podendo modificar a estrutura do DNA de forma permanente ou temporria. Os mecanismos relacionados reparao de ICLs ainda so pouco conhecidos em eucariotos. Apesar de vrias protenas terem sido descritas como essenciais ao processo, no h um modelo nico que explique esta reparao. Contudo, dentre as diferentes protenas que participam na reparao de ICLs, destacam-se as nucleases Pso2/Snm1. A forma de atuao das protenas Pso2/Snm1 no conhecida, mas inmeros dados obtidos com mutantes de Saccharomyces cerevisiae e, recentemente, com células de mamfero, mostram que a ausncia de Pso2p/Snm1p bloqueia a restituio do DNA de alta massa molecular. Por outro lado, tem sido mostrado que o Pso2p/Snm1p provavelmente atua na manuteno da cromatina, mas de uma forma ainda no completamente esclarecida. Uma das protenas pertencentes famlia Pso2p/Snm1p, rtemis, possui um papel importante no desenvolvimento do sistema imunolgico adaptativo de metazorios e parece ser essencial para outros processos relacionados ao metabolismo de DNA eucaritico. Desta maneira, este trabalho teve como objetivo principal o estudo da famlia Pso2p/Snm1p por meio da anlise filogentica e de seqncias, comparando-a com protenas homlogas j descritas em outros organismos. Alm disso, esta comparao XVII permitiu estabelecer uma correlao funcional entre as protenas em termos de reparao de DNA e manuteno da cromatina eucaritica. As anlises de filogenia e de seqncias claramente demonstraram que as protenas Pso2/Snm1 podem ser agrupadas em quatro grupos principais ao invs de trs, ao contrrio do que se conhecia previamente. Trs destes grupos, por sua vez, so formados por subgrupos especficos, que possivelmente atuam de forma diferenciada na reparao de DNA, na manuteno da cromatina e na gerao de diversidade biolgica. Por outro lado, os estudos das seqncias Pso2/Snm1, baseados principalmente na tcnica de anlises de agrupamentos hidrofbicos (HCA), revelaram um alto grau de similaridade de estruturas primrias e secundrias entre os diferentes grupos, um indicativo da importncia estrutural para a funo destas protenas no metabolismo de DNA. A tcnica de HCA permitiu mapear regies conservadas (CRs) em todas as seqncias estudadas, compondo o chamado domnio Pso2p/Snm1p. Em alguns casos, o domnio Pso2p/Snm1p encontra-se fusionado a outros domnios catalticos. Neste caso, destaca-se o estudo de uma nova famlia de DNA ligases dependentes de ATP que so exclusivas de plantas. Esta nova famlia, denominada de Lig6p, parece ter funes importantes no metabolismo do DNA de plantas, sendo esta a primeira DNA ligase eucaritica com funo nuclesica identificada. Usando os dados obtidos neste trabalho em conjunto com os resultados de outros autores, sugerido um possvel modo de atuao das protenas Pso2p/Snm1p na reparao de danos do tipo ICL, na manuteno da cromatina e na gerao de diversidade biolgica.
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Esta dissertao investiga os processos que levam células a se organizarem em certas configuraes, focando propriedades topolgicas, geomtricas e aquelas originadas na sua dinmica. Para tanto, comeamos revisando propriedades de topologia de equilbrio de sistemas que minimizam reas de contato entre células. Prosseguimos com o estudo de estruturas de células biolgicas, incorporando as devidas modificaes provenientes das propriedades biolgicas, sendo introduzida, por exemplo, a Hiptese da Adeso Diferenciada formulada por Steinberg (1975). Suas implicaes so estudadas utilizando o Modelo Celular de Potts ao realizar simulaes de Monte Carlo. Mostramos resultados das dinmicas de reagrupamento celular que um dos processos que ocorre na embriognese e morfognese, em que células se redistribuem de modo a formar padres tpicos. feita uma anlise, tanto terica quanto por simulaes, de como interaes adesivas entre tipos diferentes de células, e estas com o meio, influenciam a evoluo destas configuraes. A seguir, tornamos evidente analogias entre tecidos e fluidos imiscveis, de modo a explorar no apenas a influncia de coeses e adeses celulares, como tambm propriedades viscoelsticas e de tenses superficiais apresentadas pelos agregados - estruturas macroscpicas constitudas por muitas subunidades celulares. Acompanhando os resultados tericos, apresentamos observaes experimentais de reorganizao celular a partir de agregados aleatrios de células de hidras. A reorganizao celular destes agregados estudada a partir das configuraes iniciais aleatrias at o momento em que se estabelece uma esfera com cavidade formada por duas camadas epiteliais, endoderme e ectoderme Neste estgio ocorrem os bursts, eventos de ruptura reversveis do tecido superficial do agregado com expulso do contedo contido na cavidade. proposto um estudo via simulaes deste fenmeno a fim de elucidar as propriedades bsicas de deformaes, adeses e movimentos de células num tecido. Ainda no contexto experimental, realizamos outras medidas nos agregados de hidra, como a obteno de tenses superficiais e registro da dinmica de arredondamento. Finalmente, unimos as consideraes sobre topologias de estruturas celulares com as propriedades emergentes de interaes de adeso com mais um elemento, mitose. Apresentamos modelos de crescimento celular e discutimos suas caractersticas para a dinmica populacional de células. Ao introduzir dados sobre comportamentos regulatrios de proliferao celular, colocamos nfase no estudo das patologias ao estudar cncer utilizando o Modelo de Gompertz como descrio da proliferao. Realizamos experincias utilizando 6 linhagens cancergenas diferentes e propomos uma interpretao biolgica dos parmetros matemticos que descrevem o crescimento. A hiptese por ns levantada de que a forma da célula influencia no seu comportamento. Verificamos a viabilidade de tal hiptese atravs de uma srie de simulaes por Modelo Celular de Potts. Os resultados gerados se assemelham aos dados experimentais, de maneira que chegamos a concluso final que processos intrnsecos regulatrios de uma célula (no caso o ciclo mittico), propriedades adesivas de células, caractersticas fenotpicas e distribuies topolgicas de um tecido, so intimamente interligados.
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Resumo no disponvel.
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Durante as ltimas dcadas os estudos do sistema purinrgico concentraram seu foco de ateno nas aes dos derivados da adenina (como adenosina e o ATP). Seus efeitos, receptores, agonistas e antagonistas encontram-se muito bem estabelecidos dentro do sistema nervoso central. Os resultados obtidos com os diversos estudos dos derivados da guanina trazem uma nova perspectiva para o estudo do sistema purinrgico. Os nucleotdeos derivados da guanina so classicamente associados ao sistema de transmisso de sinal transmembrana via protenas G. Alm disto, suas aes extracelulares sobre o sistema nervoso central, especificamente sobre o sistema glutamatrgico, tm tornado essa classe de molculas uma nova fronteira no estudo da neuroproteo. Estas molculas tambm so capazes de promover processos trfico e mitticos nas células do SNC, promover a liberao de fatores de crescimento e estimular o influxo de clcio nos astrcitos. Entretanto, suas aes sobre o sistema glutamatrgico so o alvo principal deste trabalho. Os derivados da guanina, especialmente a guanosina, so capazes de estimular a captao de glutamato em cultura de células astrocitrias e em fatias de tecido cerebral. Atuam como anticonvulsivantes pelas mais diversas vias de administrao, e ainda possuem efeito amnsico. O aumento provocado na captao de glutamato parece ser realizado especificamente pela guanosina, uma vez que os nucleotdeos necessitam ser hidrolisados para exercerem tais efeitos. Assim a guanosina acaba assumindo um papel importante na neuroproteo contra os efeitos de concentraes extracelulares txicas de glutamato no SNC. Nosso trabalho demonstra que a guanosina tambm a real efetora do efeito anticonvulsivante apresentado pelo GMP, uma vez que o uso de inibidores da converso de GMP para guanosina leva a uma diminuio do seu efeito. Ainda, a guanosina aumenta a Vmax da captao de glutamato em fatias, o que indicaria um maior contingente de transportadores presentes na membrana da célula ou uma menor taxa de turnover dos mesmos. Esse efeito nos transportadores parece permanecer mesmo depois que a guanosina retirada do meio de incubao. Os efeitos demonstrados pela guanosina in vitro foram confirmados em experimentos ex vivo. Alm disso, a concentrao de purinas no liquor dos ratos tratada no demonstrou aumentos significativos aps a administrao i.c.v. de guanosina ou GMP. Essa ao pode indicar que a guanosina dispara algum mecanismo que aumente o tnus glutamatrgico por um perodo maior do que o tempo de exposio a ela. Essas aes da guanosina devem ser desempenhadas atravs de seu receptor. Nossos resultados apontam para um novo receptor no sistema purinrgico, sensvel guanosina e adenosina, mas no antagonizado por cafena e ATP. Esse receptor parece ter protenas G acopladas, uma vez que o GTP-N foi capaz de inibir a unio de guanosina ao receptor. Esse receptor deve responder de acordo com a purina que estiver ligada a ele, pois a adenosina e a guanosina tm aes diversas e muitas vezes contrrias no SNC. O sitio de unio parece ser preferencialmente astrocitrio, o que ajudaria a explicar as aes encontradas para a guanosina na captao de glutamato. Somando-se todas as aes j descobertas para a guanosina e as suas mais variadas formas de proteger o crebro de excesso de glutamato extracelular, impossvel tratar a guanosina apenas como uma molcula coadjuvante no sistema purinrgico.
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Este trabalho foi desenvolvido com a finalidade de reunir o conhecimento necessrio para a aplicao da trao eltrica no transporte urbano e, desta maneira, auxiliar na diminuio dos impactos nocivos causados pelo homem ao meio ambiente. sabido que 80% das emisses jogadas na atmosfera provm do escapamento de veculos equipados com motores de combusto interna. Estas emisses so responsveis diretas pelo chamado efeito estufa que notoriamente tem causado alteraes climticas indesejadas em nosso planeta. Segundo especialistas, estas alteraes no clima j esto ocasionando quebras na produo agrcola, doenas respiratrias e outros problemas sociais. Visando minimizar estes danos ao ambiente, vrias empresas j concluram que faz-se necessrio desenvolver uma tecnologia para tornar nossos veculos menos poluentes. Uma das tecnologias pesquisadas e que mais tem prosperado ultimamente a da célula de combustvel. Independentemente da tecnologia a ser adotada, j consenso entre os pesquisadores e engenheiros que a trao eltrica ser o sistema adotado nos futuros veculos. Seja movido célula de combustvel, baterias ou outro meio, o motor eltrico ser o componente principal do veculo do futuro. imperativo que a tecnologia da trao eltrica seja dominada de maneira a permitir que pases em desenvolvimento tambm possam projetar veculos limpos e assim participar do esforo mundial por um futuro livre do efeito estufa Vrios pases j exploram as vantagens do veculo eltrico. Pode-se encontrar disponveis comercialmente opes variadas que vo desde motonetas at caminhes e nibus eltricos. Ainda assim o veculo eltrico no apresenta um preo compatvel com a renda da maioria dos habitantes de pases em desenvolvimento. Como alternativa a este problema pode-se adotar o processo em que um veculo convencional equipado com motor de combusto interna convertido para operar atravs da trao eltrica. Este processo requer um conhecimento especfico j que exige habilidade para especificar a potncia nominal do motor (e conseqentemente a faixa de torque em que este operar) e a capacidade do banco de baterias para que se possa atingir a autonomia desejada para o veculo. Para tal fim, o trabalho descreve e valida, atravs de experimentao, o mtodo proposto pela Bosch para a determinao dos coeficientes de arrasto aerodinmico e de rolamento. De posse destes coeficientes possvel especificar o motor e baterias a serem utilizados na converso. Este trabalho demonstra ainda que o veculo eltrico proporciona mais economia em relao ao veculo convencional ao mesmo tempo que ajuda a reduzir drasticamente a emisso de gases geradores do efeito estufa.
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The evolution of integrated circuits technologies demands the development of new CAD tools. The traditional development of digital circuits at physical level is based in library of cells. These libraries of cells offer certain predictability of the electrical behavior of the design due to the previous characterization of the cells. Besides, different versions of each cell are required in such a way that delay and power consumption characteristics are taken into account, increasing the number of cells in a library. The automatic full custom layout generation is an alternative each time more important to cell based generation approaches. This strategy implements transistors and connections according patterns defined by algorithms. So, it is possible to implement any logic function avoiding the limitations of the library of cells. Tools of analysis and estimate must offer the predictability in automatic full custom layouts. These tools must be able to work with layout estimates and to generate information related to delay, power consumption and area occupation. This work includes the research of new methods of physical synthesis and the implementation of an automatic layout generation in which the cells are generated at the moment of the layout synthesis. The research investigates different strategies of elements disposition (transistors, contacts and connections) in a layout and their effects in the area occupation and circuit delay. The presented layout strategy applies delay optimization by the integration with a gate sizing technique. This is performed in such a way the folding method allows individual discrete sizing to transistors. The main characteristics of the proposed strategy are: power supply lines between rows, over the layout routing (channel routing is not used), circuit routing performed before layout generation and layout generation targeting delay reduction by the application of the sizing technique. The possibility to implement any logic function, without restrictions imposed by a library of cells, allows the circuit synthesis with optimization in the number of the transistors. This reduction in the number of transistors decreases the delay and power consumption, mainly the static power consumption in submicrometer circuits. Comparisons between the proposed strategy and other well-known methods are presented in such a way the proposed method is validated.
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O objetivo geral do presente trabalho foi a concepo e o desenvolvimento de um sistema compacto de floculao em linha, em escala semipiloto, com o aproveitamento da energia cintica do fluxo hidrulico para promover a agitao necessria disperso de um polmero floculante e a gerao dos flocos ao longo de um reator tubular helicoidal. O sistema denominado de Reator Gerador de Flocos (RGF), foi desenvolvido para a gerao de flocos aerados ou no (com o uso de um colide de Fe(OH)3, como modelo) e uma poliacrilamida catinica de alto peso molecular (Mafloc 490C). Foram testados 5 modelos diferentes de RGFs (variao no comprimento/volume) para a gerao dos flocos em diferentes vazes de alimentao e foi selecionado o reator mais eficiente em termos de separao slido/lquido. Os estudos de avaliao da eficincia de floculao do RGF foram realizados comparativamente atravs da caracterizao dos flocos formados e do comportamento dos flocos numa etapa posterior de separao slido/lquido. Nos ensaios de gerao de flocos no aerados foram medidos o tempo de sedimentao, a turbidez do sobrenadante e o volume sedimentado em cone Imhoff. Ainda, anlise fotogrfica possibilitou a medio do tamanho dos flocos no aerados e atravs da correlao logartmica com a massa dos mesmos, foi possvel determinar a dimenso fractal (dF) destes flocos de Fe(OH)3. A eficincia na gerao de flocos aerados no RGF com o emprego de microbolhas (dimetros inferiores a 70 mm) foi avaliada atravs da velocidade de ascenso dos flocos em uma célula cilndrica fixa uma coluna de flotao posterior ao RGF. Estudos de caracterizao do regime hidrulico do reator com o emprego de traadores (azul de metileno) e a determinao do gradiente de velocidade (G) e do nmero de Reynolds (Re) foram realizados. A curva de resposta do traador apresentou um pico intenso e estreito, no perfil de velocidade investigado (3L.min-1), caracterizando um fluxo do tipo pisto para o RGF. Ainda, um regime turbulento (Re > 5000) e um G de 1420 s-1 foram determinados. O RGF 3 (modelo 3, com 12m/1,2 L) apresentou a melhor eficincia na gerao dos flocos, com e sem o emprego de microbolhas. Nos ensaios de sedimentao, os melhores resultados em termos de velocidade de separao foram obtidos nas seguintes condies experimentais: 4 L.min-1 de vazo de alimentao, 5 mg.L-1 de Mafloc 490C, atingindo velocidade da ordem de 19 m.h-1, turbidez residual de 1 NTU, e volume de slidos sedimentveis de 7 mL.L-1. As anlises fotogrficas permitiram estimar flocos com dimetros num intervalo entre 400 e 2000 mm. A partir do emprego da equao de sedimentao para fluxo laminar de Stokes, foi constatado o decrscimo da densidade flocos de Fe(OH)3 com o aumento do tamanho dos mesmos, atingindo um valor mdio de 1019 kg.m-3. Um dF de 2,98 foi obtido, caracterizando um floco esfrico, de baixa porosidade e com estrutura densa. Os melhores resultados na velocidade de ascenso dos flocos aerados foram obtidos com os seguintes parmetros: vazo de alimentao de 2 L.min-1, concentrao de 5 mg.L-1 de Mafloc 490C, sendo obtidas velocidades na ordem de 112 m.h-1. Esses flocos aerados ascendem com velocidades equivalentes bolhas com dimetros entre 185 e 240 mm (D50 entre 30-70 mm para as microbolhas individuais e isoladas). A alta velocidade de separao slido/lquido obtida nos estudos com flocos aerados comparativamente com os flocos no aerados mostram claramente a viabilidade de emprego das microbolhas na separao por floculao- flotao (flutuao). Os resultados obtidos permitem prever um elevado potencial de aplicao em nvel industrial do RGF, principalmente por apresentar um baixo tempo de residncia, ausncia de partes mveis (agitadores), pequena rea ocupada, uma mistura do tipo pisto (ideal para floculao), ausncia de curto-circuitos ou zonas mortas e um crescimento uniforme com elevada cintica na gerao dos flocos.
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Introduo: Os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) constituem um grupo heterogneo de neoplasias e representam o tumor slido mais comum na infncia e adolescncia (DEANGELIS 2001). A tumorignese um processo de mltiplas etapas envolvendo alteraes genticas que levam a transformao progressiva de células normais para a formao de derivados altamente malignos (HANAHAN 2000). O receptor do fator de crescimento epidermal (EGFR) um receptor transmembrana que atua num sistema de sinalizao fundamental para a fisiologia normal da célula e na manuteno do estado tumorignico (JORISSEM 2003). O EGFR e seus ligantes esto envolvidos em mais de 70% de todas as neoplasias (YARDEN 2001). Em vrios tipos de tumores, incluindo os tumores cerebrais, o EGFR expresso aproximadamente 100 vezes mais do que o nmero normal de receptores encontrados na superfcie de células normais. A hiperexpresso do EGFR e do ErbB2, tem sido associada com neoplasias que apresentam um comportamento clnico mais agressivo (ALROY 1997). Objetivos: Analisar a expresso do gene do EGFR em tumores primrios do SNC. Material e Mtodo: Anlise de 18 amostras de tumores primrios do SNC em crianas de 01 a 14 anos de idade utilizando uma tcnica semi-quantitativa de RT-PCR. A coleta das amostras foi feita no perodo de 2002 a 2004. Resultados: A amostra foi composta por: um astrocitoma grau I, trs astrocitomas grau III, trs astrocitomas grau IV, trs carcinomas de plexo coride, 1 craniofaringeoma, trs ependimomas, um tumor neuroectodrmico primitivo e trs meduloblastomas. 33% da amostra apresentou hiperexpresso de EGFR. Ao analisar-se os resultados de expresso do EGFR nas amostras de astrocitomas verificou-se um aumento na expresso do EGFR para os tumores de grau IV, com exceo de uma amostra que apresentou um ndice baixo de 0.13 RNAm. Para as demais amostras de astrocitoma grau 3 a expresso do EGFR foi baixa e os pacientes apresentaram sobrevida com doena, uma vez que no foi possvel realizar resseco cirrgica total. Concluso:Ainda que este estudo fornea dados de uma populao bastante heterognea possvel evidenciar diferenas ntidas de expresso do EGFR entre as diversas histologias que compreendem os tumores peditrico do SNC. Tais resultados sugerem um importante papel do EGFR nos tumores cerebrais da infncia e encorajam a continuidade de investigaes que elucidem a real aplicabilidade deste fator de crescimento como marcador prognstico e alvo teraputico.
Resumo:
Introduo e Objetivo: o gene TP53 o alvo isoladamente mais comum de mutao em tumores humanos. Est envolvido no bloqueio do ciclo celular, reparo ao DNA, diferenciao celular e apoptose, em resposta ao dano gentico. O exame de imuno-histoqumica (IHQ) pode detectar o acmulo da protena p53 no ncleo celular, indicando mutao. Esta mutao tem sido associada a comportamento agressivo nos carcinomas prostticos. O conhecimento das caractersticas histolgicas deste carcinoma permite o estabelecimento de critrios diagnsticos anatomopatolgicos e de graduaes histolgicas que visam a um melhor atendimento dos pacientes com a doena. O estudo da relao entre os achados de biologia molecular e as caractersticas histolgicas desta neoplasia leva a um maior conhecimento de mecanismos que produzem as alteraes morfolgicas teciduais, auxiliando na identificao de novas variveis promissoras na determinao do comportamento biolgico da doena. Material e Mtodo: foram examinadas amostras de 101 exames de bipsias por agulha da prstata, de setenta pacientes com carcinoma, atravs de lminas coradas pelo HE, selecionados de 500 exames consecutivos. Obtiveram-se novos cortes dos mesmos blocos de parafina, sendo estes corados pela tcnica de IHQ, utilizando o anticorpo monoclonal DO7 para p53, em 69 dos pacientes. Foram anotados, para estudo de associao, os achados morfolgicos de carcinoma, o padro da colorao IHQ para p53, a presena de invaso de nervos (IN) pelas coloraes HE e de IHQ para protena S100 e algumas caractersticas clnico-laboratoriais dos pacientes com carcinoma prosttico. Resultados: dentre as formas de aferir a positividade IHQ da p53, a imunorreatividade em grupamento foi o padro que melhor se correlacionou com os achados clnico-patolgicos examinados: PSA srico, escore de Gleason, quantidade de tumor na amostra (p<0,01) e presena de invaso de nervo. Dentre os critrios diagnsticos estudados, houve associao estatisticamente significativa da imunorreatividade em grupamento para p53 com as presenas de microndulos de colgeno e mais de um nuclolo proeminente no mesmo ncleo de célula neoplsica. Quanto IN, apenas quando a mesma foi identificada com a tcnica de IHQ (protena S100), houve associao estatisticamente significativa. Concluso: o padro de imunorreatividade em grupamento mostra-se superior aos demais quando comparado aos achados anatomopatolgicos com valor preditivo em bipsias e com o valor do PSA srico. A associao estatisticamente significativa entre a imunorreatividade em grupamento para p53 e a presena de IN detectada com a utilizao da protena S100 contrasta com a ausncia de significncia quando a IN identificada na histologia convencional (HE). Estes achados recomendam novos estudos para verificar a utilidade da determinao IHQ da IN no prognstico da doena e para identificar o mecanismo molecular de invaso de nervos de pequeno tamanho que no so facilmente identificados no HE. A presena da associao da positividade IHQ para p53 com microndulos de colgeno igualmente recomenda novos estudos clnicos e moleculares para esclarecimento da relao deste achado histolgico com o comportamento biolgico do carcinoma prosttico.
Resumo:
O presente trabalho apresenta um estudo detalhado da monitorao de energia durante a cravao do amostrador no ensaio SPT, bem como da identificao dos fatores que influenciam estas medidas. Para tanto foi desenvolvido um equipamento para a aquisio dos sinais de fora e de acelerao que consta de uma célula de carga, amplificadores e condicionadores de sinais de fora e acelerao, sistema de aquisio de sinal e tratamento numrico dos registros. Paralelamente foi implementado um programa embasado na tcnica de diferenas finitas que simula numericamente o ensaio, inclusive o balano das distintas energias ao longo do processo. De posse dessas ferramentas e tecnologia efetuou-se uma extensa campanha de ensaios totalmente controlados. Os resultados da campanha experimental, associados aos fundamentados e princpios bsicos da fsica, permitiram o entendimento do processo de cravao do amostrador no solo com a determinao das perdas (eficincias) ocorridas ao longo do processo e a proposio de uma nova abordagem de interpretao fundamentada no trabalho efetivamente consumido na cravao do amostrador no solo. O conhecimento deste trabalho abre uma gama de alternativas para a estimativa de propriedades de comportamento de solos com base em resultados de medidas de SPT. Exemplos da aplicao destas alternativas so apresentados Ao longo do trabalho verificou-se que: O intervalo de integrao utilizado na apropriao da energia deve ser tal que leva em considerao os golpes subseqentes mesmo em se tratando de hastes longas; A energia assim determinada dependente da resistncia do solo; Existem perdas de energia ao longo das hastes; Estas perdas so diretamente proporcionais ao comprimento das hastes; O ensaio um fenmeno de grandes deslocamentos e, portanto, deve ser interpretado com a adoo de um referencial fixo e fora do sistema; A variao da energia potencial das hastes deve ser considerada no computo da energia consumida na cravao do amostrador no solo e esta variao da energia diretamente proporcional massa das hastes.
Resumo:
Uma das complicaes que levam o paciente terminal de cncer morte a imunossupresso. Por sua vez, a superproduo de prostaglandinas ciclopentennicas (CP-PGs) no plasma desses indivduos um fator de risco para depresso imunolgica j que as CP PGs bloqueiam inmeras interaes entre células imunolgicas. Estudos de nosso grupo revelaram que células tumorais apresentam alta atividade da ATPase bomba GS X/MRP que exporta conjugados sulfidrila, inclusive CP PG na forma de S-conjugados de glutationa. A glutationa uma das, ou a mais importante substncia para manuteno do estado redox celular. Como o acmulo de protenas de choque trmico (HSP) induzidas pelas CP PGs em células imunolgicas indicativo do grau de estresse ao qual cada célula est sendo submetida, neste trabalho, buscamos determinar qual a influncia da MRP1/bomba GS-X na presena de estresse celular causado por desbalano redox e os parmetros de estresse celular necessrios para influenciar a expresso e/ou a atividade da MRP1/bomba GS-X. Nossos resultados sugerem que linfcitos respondem bem a transfeco por eletroporao com o gene da MRP1/bomba GS-X e que a presena desta protena possa conferir resistncia ao tratamento com substncias eletroflicas de maneira a ajustar o estado redox celular mais rapidamente, o que impede o efeito citotxico destas substncias.