38 resultados para Brasil Relações Exteriores
Resumo:
A despeito da importncia ecolgica e econmica da Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze e da importncia do nitrognio (N) para o crescimento vegetal, existem poucos estudos que caracterizam as relações desse nutriente com ela. Os presentes estudos visaram caracterizar a preferncia de plantas da espcie a diferentes formas de N inorgnico e descrever a estrutura da variao espacial de N inorgnico em trs stios de ocorrncia de Araucaria angustifolia no Brasil subtropical. No primeiro estudo, a abordagem experimental incluiu o uso de solues nutritivas. No segundo, as ferramentas geoestatsticas, semivariogramas e krigeagem, foram utilizadas para a descrio da variao espacial de NH4 +, NO3 - e NH4 + + NO3 -, em dois perodos do ano, vero e inverno. Os stios escolhidos foram uma rea de mata nativa, uma de campo nativo e uma plantao de Pinus elliottii. Os resultados de crescimento do primeiro estudo demonstraram que a espcie prefere amnio como fonte de N. Nitrato, quando fornecido sozinho, induziu sintomas de deficincia de N, quando comparado a outras fontes de N: maiores razo raiz:parte area, ramificao radicular e massa foliar por rea, engrossamento dos pices caulinares e ainda, menores contedos de clorofilas e N por unidade de massa em folhas jovens. A nutrio base de nitrato tambm afetou a distribuio de N no corpo da planta, com as folhas jovens acumulando menos N e maior razo C:N do que as folhas maduras (um padro no observado nos outros tratamentos). Aparentemente, o nitrato um importante fator a regular a partio de C e N entre diferentes partes da planta. A atividade nitrato redutase (ANR) seguiu um padro de partio raiz:parte area esperado para conferas de clima temperado. Entretanto, a ANR mesmo sob nutrio de NH4 + sozinho, indica que a planta pode apresentar nveis constitutivos de atividade da enzima, ou que quantidades baixas de NO3 - (formado pela possvel contaminao dos meios de cultivo) podem induzir a ANR foliar. Em reflorestamentos, deve ser assegurado que o amnio seja a forma de N predominante ou que esteja presente em quantidades suficientes para um adequado desenvolvimento das plantas. Ambientes que no satisfaam estas necessidades podem limitar o desenvolvimento da espcie. Os resultados do segundo estudo mostraram que o NH4 +no foi a forma de N predominante na mata nativa, em ambos os perodos do ano. Nesse stio o NO3 - ocorreu em proporo similar do NH4 + nos demais stios (campo e plantao de Pinus) A heterogeneidade na disponibilidade de N maior na mata nativa do que nos outros stios no vero. Desta forma, necessria uma maior plasticidade na habilidade de explorao radicular do N do solo por parte das plantas que se estabelecem neste stio do que nos demais, durante esta estao. A plantao de Pinus e o campo, alm de terem mais amnio que a mata nativa, so mais homogneos na distribuio deste, e podem, ento, constituir locais mais favorveis, em termos de disponibilidade de N, para o estabelecimento do pinheiro brasileiro. O inverno impe um cenrio bastante diferente. O aumento significativo da disponibilidade de N inorgnico e a perda da estrutura espacial ( exceo da rea de campo) tornam os stios, teoricamente, menos hostis ao desenvolvimento vegetal.
Resumo:
Esta tese um estudo sobre os papis das subsidirias localizadas no Brasil na estratgia de desenvolvimento de produto de empresas multinacionais. O principal objetivo da tese identificar papis estratgicos assim como desenvolver e validar um modelo para analis-los. Esse modelo est alicerado em um fundamento terico composto de duas abordagens complementares a organizacional, que trata das relações hierrquicas e de dependncia entre as unidades de uma empresa, e a econmica, que se refere aos mecanismos que visam atingir uma maior eficincia por meio da reduo de custos. O modelo terico desdobrado em um modelo conceitual de anlise de papis estratgicos que considera os diferentes modos de coordenao das atividades de desenvolvimento de produto pela multinacional, a posio da subsidiria focal em custos de desenvolvimento de produto e os diferentes tipos de interao com parceiros locais. O modo de coordenao de fundamental importncia neste estudo e diz respeito s foras que influenciam a distribuio das atividades inovadoras pelas diferentes unidades da empresa multinacional. O mtodo usado para o levantamento de dados foi o de pesquisa survey pela Internet com uma amostra de 146 unidades de desenvolvimento de produtos. A anlise de dados foi feita combinando duas tcnicas complementares: primeiro, foi usada uma tcnica de modelagem de equaes estruturais (PLS) para validar o modelo e identificar a estrutura de relações entre os principais construtos; em seguida, foi usada a tcnica de anlise de conglomerados, a qual fornece mais riqueza de detalhes porque possibilita identificar papis estratgicos com baixa representao na amostra. Os resultados da anlise do suporte ao modelo, mas contestam-no parcialmente, o que pode ser explicado pela situao particular de um pas em desenvolvimento. Ademais, foram identificados cinco grupos significativamente distintos de papis estratgicos, os adaptadores locais, os inovadores nascentes, os inovadores locais, os inovadores para mercados emergentes e os inovadores globais. A caracterizao desses papis estratgicos permite tirar concluses sobre o grau de integrao das subsidirias nas redes globais de inovao das multinacionais, assim como no sistema de inovao do pas hospedeiro. A tipologia e o modelo podem servir como base para o desenho de estratgias e polticas de C&T que visem aumentar a integrao global e local das atividades de desenvolvimento de produto realizadas em subsidirias de empresas multinacionais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho abordar os principais mecanismos utilizados pelo Banco Central do Brasil (BCB) no processo de deciso acerca da conduo da poltica monetria no perodo durante o regime de metas de inflao. O BCB analisa e reavalia seus modelos economtricos, que buscam captar inter-relações dos principais agregados da economia brasileira, em conjunto com informaes externas aos modelos e julgamentos subjetivos de integrantes do conselho. Portanto, inicialmente ser discutida a conjuntura histrica que levou o pas a adotar o regime de metas de inflao, assim como sua aplicabilidade. Na segunda parte, so feitas as estimaes das equaes IS e Phillips que mostram que a taxa de juros afeta o hiato do produto com defasagem de um trimestre e que o produto se correlaciona positivamente com a inflao com defasagem de mais um trimestre. Num terceiro momento, so feitas estimaes de uma funo de reao do BCB, sugerindo que a instituio leva em considerao o desvio da expectativa de inflao do mercado com relao a meta, o comportamento do hiato do produto e a trajetria dos preos livres em seu processo de deciso.
Resumo:
A presente pesquisa, filiada Anlise de Discurso de linha francesa, trata dos processos de determinao na regulamentao das questes de ensino de lngua portuguesa no Brasil no perodo histrico compreendido entre a 1 e a 2 Repblicas (1889-1945). Por estar filiado referida teoria, este trabalho no busca esgotar o recorte cronolgico e nem tampouco abarcar a totalidade das enunciaes que foram feitas, nessa poca, em torno da questo selecionada para estudo. Os gestos de anlise ora desenhados recortaram as enunciaes em torno das questes de ensino e de lngua, tecidas a partir de quatro formaes discursivas diferentes, desdobradas em suas contradies, atravs: a) da posio-sujeito dos operrios-anarquistas, identificada Formao Discursiva Libertria (FDL); b)da posio-sujeito das enunciaes das propostas de Reforma do Ensino na 1 Repblica, identificada Formao Discursiva Estatal (FDE); c) de enunciaes da posio sujeito situada no mago das formulaes jurdicas elaboradas no Governo Vargas, identificada Formao Discursiva Ministerial (FDM); d) e por ltimo as enunciaes constantes em gramticas, identificadas a Formao Discursiva Pedaggica (FDP). As anlises deste trabalho de investigao esto articuladas de modo que os saberes das FDs em questo so olhados de formas diferentes, no sentido de que se situando em lugares de antagonismo e de contradio, em muitos momentos faz-se possvel observar essas relações que, no interior de uma dada FD, remetem aos saberes do discursooutro. No recorte especfico dos saberes sobre a lngua privilegiamos a constituio de um imaginrio de lngua derivado do imaginrio de nao, buscando investigar em que medida e de que formas eles (re) produziram posturas xenofobistas que ressoaram nos modos como foi tipificado o sujeito imigrante operrio, a partir de sua lngua e de sua prtica poltica. Assim, recorremos ao interdiscurso, lugar onde os enunciados se articularam, descrevendo os diferentes modos como esses foram linearizados e, assim, produziram sentidos, no embate tenso entre os jogos de aliana e refutao. Para proceder fundamentao terica que deu suporte s anlises, tecemos dilogos com outras regies do conhecimento, desde o campo da filosofia, nas discusses envolvendo as questes de designao e determinao, passando pelo olhar das gramticas (cartesiana, filosfica, histrica e normativa) sobre a lngua, para ento chegarmos ordem do discurso, lugar onde conceitos foram ressignificados, para podermos tratar da lngua, enquanto objeto nunca imune s condies de produo dos discursos por ela materializados.
Resumo:
A poltica de defesa da concorrncia tem evoludo como resposta ao processo histrico de concentrao econmica e nas estruturas de mercado que ocorre no capitalismo. No Brasil, a evoluo da poltica antitruste seguiu o aprofundamento das relações capitalistas e, tambm, o avano da construo da democracia. O Ministrio Pblico, em sua atual feio, tambm fruto da construo da democracia no Brasil, cabendo-lhe o zelo pelo patrimnio pblico (no qual se insere o mercado interno do pas), pela ordem econmica e pela livre concorrncia. A presente dissertao trata da anlise da poltica de defesa da concorrncia no que concerne a sua histria, sua atual situao e ao do Ministrio Pblico Federal no zelo por sua aplicao. Assim, esse trabalho busca o entendimento do fenmeno histrico de concentrao econmica no capitalismo, a compreenso da percepo terica das principais escolas das Cincias Econmicas a respeito da concentrao econmica e da defesa da concorrncia, o estudo da evoluo histrica e da situao atual da poltica de defesa da concorrncia nos principais centros capitalistas mundiais (Estados Unidos, Unio Europia e Japo) e no Brasil no que concerne legislao e s agncias antitruste; a anlise das possibilidades de ao judicial e extrajudicial do Ministrio Pblico Federal para a defesa da concorrncia dentro de suas atribuies constitucionais e legais, a anlise da atuao efetiva do Ministrio Pblico Federal na defesa da concorrncia, consubstanciada em estudos de caso. Concluiu-se nesse estudo que a poltica brasileira de defesa da concorrncia caracteriza-se pelo carter instrumental, aproximando-se da europia, mas tambm adota conceitos oriundos da doutrina norte-americana. A poltica de defesa da concorrncia pode se vincular implantao de polticas pblicas voltadas consecuo de objetivos eleitos pela sociedade indo alm da coibio s formas deletrias de concentrao e s prticas colusivas e cartelizantes e do incentivo competitividade, eficincia e inovao. O Ministrio Pblico Federal dispe de amplos poderes de ao para a consecuo de sua misso de zelar pela livre concorrncia, o que feito de forma efetiva.
Resumo:
O presente estudo investigou trs processos que acontecem na esfera interpessoal: vitimizao, agressividade e amizade. Foram identificados aspectos de risco e proteo destes trs comportamentos, a relao entre os mesmos e tambm a validade do uso de diferentes instrumentos estrangeiros no Brasil. Em uma amostra de 258 crianas, regularmente matriculadas em escolas de nvel scio-econmico baixo, utilizaram-se duas escalas para investigao do comportamento agressivo, uma respondida pelas prprias crianas e outra pelas suas professoras, e tambm um instrumento de nomeao baseado em caractersticas, respondido pelos colegas. Para investigao da amizade foi utilizada uma escala sobre qualidade da amizade percebida e, para a investigao do processo de vitimizao, foi utilizado o instrumento projetivo SCAN-Bullying. As aplicaes dos instrumentos foram todas coletivas, com exceo do instrumento projetivo SCAN-Bullying que acompanhado de uma entrevista estruturada Foram realizadas regresses mltiplas e correlações de Pearson, a fim de verificar as interaes entre as variveis estudadas. Testes T de Student, Teste de Kruskall- Wallis e Testes de Qui-quadrado foram utilizados a fim de verificar possveis diferenas entre grupos de crianas com amizades recprocas e sem amizades recprocas, grupos de crianas classificados como agressores, vtimas, agressores-vtimas e pr-sociais e entre os gneros. De uma maneira geral, verificou-se que a agressividade individual um fator de risco para a vitimizao entre pares, enquanto a amizade recproca um fator de proteo. Verificou-se, entretanto, que a agressividade do amigo pode ser um fator de proteo associado popularidade da criana e reciprocidade na sua amizade. Estes resultados oportunizaram a compreenso e reflexo sobre a qualidade da interao de comportamentos e caractersticas sociais na promoo da resilincia. Os resultados obtidos podero gerar subsdios para programas de interveno que visem adaptao saudvel no ciclo vital.
Resumo:
O gnero Solanum L. (Solanaceae) compreende mais de 1000 espcies, incluindo txons de grande interesse econmico por seu valor alimentcio e medicinal. Este gnero dividido em trs subgneros: Bassovia, Solanum e Leptostemonum. O subgnero Leptostemonum dividido em dez sees, e entre essas destaca-se a seo Torva que possui representantes no sul do Brasil, e cujas espcies tm amplo interesse por apresentarem substncias ativas de grande utilidade farmacolgica. Entretanto, dentro dessa seo existem problemas taxonmicos, inclusive com a presena de indivduos de morfologia intermediria, que dificultam sua classificao e, conseqentemente, o seu melhor aproveitamento. Nesse trabalho, foram realizados dois estudos de carter filogentico a fim de conhecer as relações de parentesco entre as espcies de Solanum seo Torva, presentes no sul do Brasil, e destas com espcies de outras sees do subgnero Leptostemonum. Em ambos os estudos foram utilizados quatro marcadores (genomas nuclear e plastidial): a regio ITS (espaadores internos transcritos do DNA nuclear ribossomal) incluindo ITS1, ITS2 e o gene 5,8S; o ntron trnL e os espaadores intergnicos trnL-trnF e trnS-trnG do DNA plastidial. O marcador ISSR (Inter Simple Sequence Repeats) foi utilizado para verificar a variabilidade gentica entre as espcies de Solanum seo Torva e testar o grau de polimorfismo de quatro primers dentro dessa seo. As anlises realizadas evidenciaram uma origem monofiltica para a seo Torva. Alm disso, foi verificada uma relao de parentesco mais acentuado dessa seo com S. melongena, S. jamaicense e S. sisymbriifolium. Dentro da seo Torva foram observados agrupamentos que relacionam a espcie de morfologia intermediria a seus possveis progenitores S. paniculatum e S. guaraniticum. Os quatro agrupamentos mais freqentes observados dentro da seo foram: a aproximao de S. guaraniticum, S. bonariense e S. paniculatum X S. guaraniticum; o relacionamento entre S. adspersum e S. tabacifolium; a interao entre S. paniculatum e a espcie de morfologia intermediria; e a aproximao entre S. paniculatum e S. variabile. Este trabalho contribuiu para o conhecimento evolutivo das espcies dessa complexa seo que vem levantando interesse de inmeros pesquisadores.
Resumo:
A falta de informaes sobre a distribuio e status do macaco-prego (Cebus nigritus) no Estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil, dificulta os trabalhos de conservao da espcie. Estudos sobre as relações das populaes humanas locais com os animais silvestres so raros, porm interessantes, pois atravs destes estudos torna-se possvel reconhecer o conhecimento e as atitudes dessas populaes frente a estes animais. O presente estudo visa contribuir com informaes sobre a distribuio de C. nigritus e o conhecimento ecolgico local sobre a mastofauna na regio do Parque Estadual de Itapeva (PEVA) e arredores, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. De junho de 2004 a fevereiro de 2006, foram realizadas entrevistas e coletados relatos da populao residente no entorno de 36 fragmentos, os quais indicaram: a) presena de C. nigritus em 20 fragmentos; b) ausncia do mesmo em 16; c) captura, caa e suplementao alimentar como principais atividades humanas afetando a espcie. De outubro de 2004 a fevereiro de 2006, foram realizadas expedies a campo, nas quais a presena da espcie foi confirmada em 13 fragmentos e o fornecimento de alimentao de origem antrpica foi registrado em dois destes. A interao de C. nigritus com cultivos foi citada por moradores para sete fragmentos, porm no se obteve o registro da mesma em nenhum deles. Oito mtricas relacionadas rea, forma, isolamento e matriz dos 36 fragmentos foram analisadas. Para trs dessas mtricas (rea, ndice da forma e ndice de proximidade) a diferena entre fragmentos onde a espcie est presente e fragmentos onde est ausente foi significativa. A anlise multivariada das oito medidas tambm apresentou diferena significativa entre esses dois grupos de fragmentos. A dinmica de sobrevivncia de C. nigritus na regio estudada complexa e provavelmente a manuteno de suas populaes seja dependente do conjunto de fragmentos na paisagem, sendo possvel que as mesmas constituam uma metapopulao. Atravs de visitas a instituies mantenedoras de C. nigritus em cativeiro no Rio Grande do Sul e de informaes obtidas atravs de instrumentos de mdia popular e de divulgao cientfica, foi realizado um levantamento sobre: a) condies oferecidas em cativeiro; b) aes, em nivel regional, de apreenso e soltura por rgos de fiscalizao ambiental. As principais deficincias nas condies de cativeiro foram a dieta oferecida, a superlotao e a falta de enriquecimento ambiental nos recintos. Parece comum a relocao, sem planejamento e monitoramento, por instituies mantenedoras e rgos de fiscalizao ambiental. Com relao ao conhecimento da populao local sobre a mastofauna da regio do PEVA e arredores, os resultados revelaram que a comunidade analisada sabe reconhecer as espcies que compunham e/ou ainda compem a mastofauna local e possui alguns conhecimentos a respeito da biologia geral destes animais. Ainda, as entrevistas e relatos demonstraram que a situao de ocorrncia e abundncia dessas espcies, no passado e no presente, est relacionada : presso de caa, presso de captura, destruio do habitat e construo da rodovia RS-389. Assim sendo, atividades cruciais para um programa de conservao das populaes remanescentes da fauna silvestre incluem: a) o desenvolvimento de aes de educao ambiental na regio do PEVA e arredores; b) a reviso do status regional de conservao de C. nigritus; c) a criao e manuteno de unidades de conservao e corredores ecolgicos; d) a inibio eficaz do comrcio ilegal de animais silvestres; e) a capacitao dos agentes fiscalizadores dos rgos ambientais para a realizao adequada de relocaes. Ainda, ressalta-se a importncia de considerar os conhecimentos da populao humana local no planejamento de aes conservacionistas como passo fundamental para que estas obtenham sucesso.