50 resultados para BIOLOGIA CELULAR


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O cncer de esfago a sexta neoplasia maligna mais comum no mundo. No Rio Grande do Sul, Brasil, o carcinoma epidermide de esfago apresenta coeficientes de mortalidade elevados e com tendncia ascendente com, pelo menos, o dobro dos coeficientes padronizados de mortalidade encontrados em outros estados brasileiros ou em pases do cone sul da Amrica latina. O diagnstico tardio parece ser o principal responsvel pelo mau prognstico. Nos ltimos anos, diversos estudos tm demonstrado a possibilidade de identificao das leses precursoras do cncer esofgico, mas sem repercusso no prognstico, at o momento. Considera-se, atualmente, que a carcinognese esofgica est relacionada a uma interao entre fatores ambientais e anormalidades genticas Recentemente, estudos em biologia molecular tm demonstrado a influncia dos fatores reguladores do ciclo celular no prognstico de diversas molstias, inclusive o cncer. O Rb um gene supressor tumoral envolvido no mecanismo de controle do ciclo celular, cuja expresso tem sido demonstrada no cncer do esfago. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalncia da perda da expresso da protena pRb na mucosa esofgica de indivduos sob risco para o carcinoma epidermide de esfago, bem como relacionar esta expresso com o consumo de tabaco, lcool e chimarro, achados histopatolgicos e cromoscopia com lugol. Foram estudados 170 casos e 20 controles atravs de reao imunohistoqumica utilizando anticorpo monoclonal anti-pRb em amostras teciduais fixadas em formalina e armazenadas em parafina. Um total de 33 casos demonstrou perda da expresso imunohistoqumica da protena pRb, determinando uma prevalncia de 19,4% na amostra estudada. No houve associao estatisticamente significativa entre a perda da expresso da protena pRb e as variveis idade, raa, exposio ao fumo, lcool e chimarro, bem como a cromoendoscopia com lugol. Foi demonstrada uma associao significativa entre a perda da expresso da pRb com a histria de cncer na famlia. Da mesma forma, foi demonstrada uma associao linear significativa entre a perda da pRb e o grau histopatolgico das leses. Estes resultados demonstraram uma influncia da protena pRb na evoluo da carcinognese esofgica e permitem sugerir que os indivduos expostos aos fatores de risco estudados sejam candidatos a uma maior vigilncia.

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Ornitina decarboxilase (ODC) (EC 4.1.1.17) a primeira enzima que desencadeia a sntese das poliaminas putrescina, espermidina e espermina nas clulas. As poliaminas so ctions alifticos envolvidos no controle de crescimento e so requeridas para uma variedade de eventos biolgicos como sntese de protena, replicao do DNA e diviso celular. No presente estudo, a atividade da ODC foi medida em ovo, larva, pupa, fmea jovem e adulta de Anastrepha fraterculus. Durante o desenvolvimento de A. fraterculus, a atividade da ODC apresentou flutuaes. Entre os estgios anteriores emergncia, o ovo teve a mais alta atividade especfica, provavelmente devido embriognese que caracterizada pela alta taxa de diviso celular. A atividade da ODC foi tambm altamente significativa em ovrios e corpo gorduroso de fmeas jovens possivelmente devido ao avano da oognese e vitelognese. Parmetros cinticos (Km app e Vmax) para atividade da ODC foram determinados em pupa, larva e ovrio de fmeas jovens e apresentaram grande variao. A guanosina trifosfato (GTP) demonstrou afetar grandemente estes parmetros cinticos, sugerindo estarem ocorrendo modificaes ps-traducionais. Fmeas jovens (4 dias) de A. fraterculus tambm foram analisadas quanto ao efeito do estresse de temperatura (6C e 20/6C) e da aplicao tpica do hormnio juvenil isolados ou em conjunto. . Os principais resultados foram que a concentrao de 500 ng e os tempos de incubao de 3, 7 e 18 horas aumentaram a atividade da ODC. As fmeas mantidas a 6C e 20/6C tiveram atividade da ODC mais alta do que as fmeas mantidas a 25C. O tempo de incubao de 1 hora com o HJ aumentou a atividade da ODC no tratamento de 6C, quando comparado com fmeas mantidas apenas com o estresse de temperatura sem a adio do hormnio (controle). No entanto, no tratamento das fmeas mantidas a 20/6C, somente os tempos de 3 e 18 horas de incubao com o HJ demonstraram aumento na atividade da ODC quando comparadas com o tempo de incubao de 1 hora e com as fmeas mantidas sem a adio do hormnio (controle). Os machos no apresentaram diferena na atividade da ODC quando submetidos ao estresse de temperatura de 6C, mas as medidas do apdema ejaculatrio foram maiores a 25C que a 6C. Estes resultados podem ser considerados como parte de um processo adaptativo a mudanas ambientais. Por ltimo, observamos que as medidas dos ovrios (comprimento e largura) de fmeas jovens mantidas com o inibidor da ODC, -difluormetilornitina (-DFMO; 50mM) so diferentes significativamente quando comparadas com s medidas das fmeas controle sem o inibidor. O conjunto desses resultados indica a importncia da relao entre ODC, HJ e estresse de temperatura para a A. fraterculus. Como esta mosca uma das piores pragas para a fruticultura brasileira, estes dados, alm de contriburem para um maior conhecimento de sua biologia bsica, podero tambm ser usados para a escolha de melhores estratgias de controle populacional.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlao entre parmetros clnicos (TNM), graduao histopatolgica, nmero de AgNORs por ncleo e expresso de Ki-67 na zona de invaso com o prognstico de carcinoma espinocelular de lngua. Foram selecionados dez casos de carcinoma espinocelular de lngua e divididos em dois grupos: bom prognstico (ausncia de metstases distncia e/ou regionais, sobrevida livre de doena) e mau prognstico (presena de metstases, recidiva, bito). O material de bipsia foi submetido s tcnicas de hematoxilina/eosina, de impregnao pela prata para evidenciao das NORs e de deteco imunohistoqumica do antgeno de proliferao nuclear Ki-67. Concluiu-se que T4 por si s j um indicador de mau prognstico e que nos tumores de grau II, a proliferao celular pode refletir o prognstico do tumor.

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Este trabalho analisa o processo de evoluo, concorrncia e competio no Setor de Telefonia Mvel Celular do Rio Grande do Sul, no perodo de 1999 2001, entre as operadoras Telefnica (banda A) e Claro (banda B). Para este estudo foram utilizados os conceitos de foras competitivas e estratgias competitivas de Michael E. Porter. Os conceitos so empregados para contextualizar a evoluo histrica da telefonia mvel celular no Brasil e o perfil tecnolgico do setor Baseado na anlise podemos observar que a competio entre as operadoras foi baseada na qualidade dos servios oferecidos ao invs de um competio baseada em preo, caracterstica de um setor que passa por mudanas tecnolgicas.

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A caracterizao da morte neuronal aps injria neuronal aguda um assunto muito discutido e que est sob constante investigao. O presente estudo tem por objetivo caracterizar a morte celular na camada de clulas piramidais da regio CA1 do hipocampo aps 10 minutos de isquemia e perodos precoces de reperfuso, utilizando a microscopia eletrnica da transmisso. O modelo animal empregado para produzir a isquemia prosenceflica foi o de ocluso dos 4 vasos com modificaes (Netto et al, 1993). Aps 3, 6, 12 e 24 h de reperfuso, os animais eram anestesiados e perfundidos transcardiacamente. Os encfalos eram removidos e seccionados. Os cortes contendo o hipocampo eram desidratados, includos em resina, seccionados, observados no microscpio eletrnico de transmisso e eletromicrografados. As clulas piramidais da regio CA1 do hipocampo de todos os grupos submetidos isquemia apresentavam alteraes morfolgicas. Em tempos precoces de reperfuso as alteraes eram menos expressivas quando comparadas a maiores tempos de reperfuso, e envolviam sinais de necrose apopttica e necrose onctica. Com 12 h de reperfuso, as clulas apresentavam uma aparente recuperao. Decorridas 24 h do insulto isqumico, o dano neuronal era mais severo e inclua sinais de necrose onctica, assim como, corpos apoptticos, os quais caracterizam a morte celular por necrose apopttica possvel que as clulas no perodo ps-isquemia passem por um processo conhecido como um continnum entre a apoptose e a necrose, ou, um processo denominado parapoptose. A aparente recuperao ocorrida com 12 h de reperfuso pode dever-se influncia das clulas gliais, em especial das clulas astrocitrias. Dessa forma, o presente estudo fornece evidncias que a morte celular aps evento isqumico global transitrio, em ratos Wistar adultos envolve caractersticas de necrose apopttica e necrose onctica.

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Nos lagos artificiais dos parques de Porto Alegre, pode-se observar um nmero muito grande de tartarugas, tanto a nativa Trachemys dorbigni quanto a norte-americana Trachemys scripta elegans estando abundantemente presentes nos mesmos. Este trabalho realizou-se nos lagos do Parque Moinhos de Vento e Jardim Botnico com o objetivo de se obter dados a respeito do comportamento de assoalhamento, interaes agressivas realizadas durante esta atividade e biologia termal desses quelnios. Nessas coletas, os exemplares foram marcados, suas temperaturas cloacais registradas e dados morfomtricos foram medidos. Realizou-se amostragens no perodo de setembro de 2003 a outubro de 2004, com coletas de dados para comportamento de assoalhamento e biologia termal ocorrendo quinzenalmente em ambos lagos. As amostragens a respeito das interaes agressivas ocorreram durante quatro dias por estao do ano somente no Parque Moinhos de Vento. O padro de comportamento de assoalhamento encontrado para ambas as espcies foi basicamente do tipo unimodal simtrico para os dois locais de coleta, sendo T. scripta elegans a espcie que ocupou previamente os locais disponveis para esta atividade. As temperaturas corpreas de ambas espcies coletadas dentro dgua, foram altamente relacionadas com a temperatura da gua, enquanto indivduos coletados em assoalhamento, apresentaram temperaturas cloacais mais relacionadas com as temperaturas do substrato que estava sendo utilizado, do que com as temperaturas do ar. Foi obtida uma taxa de 2,3 interaes agressivas por hora observada, considerando-se esta atividade como bastante freqente entre as espcies observadas. T. scripta elegans demonstrou-se mais agressiva que T. dorbigni causando, assim, uma interferncia no comportamento de assoalhamento da mesma, e apresentando um perfil muito semelhante s caractersticas termorregulatrias que possui em seu hbitat natural.

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Introduo e Objetivo: o gene TP53 o alvo isoladamente mais comum de mutao em tumores humanos. Est envolvido no bloqueio do ciclo celular, reparo ao DNA, diferenciao celular e apoptose, em resposta ao dano gentico. O exame de imuno-histoqumica (IHQ) pode detectar o acmulo da protena p53 no ncleo celular, indicando mutao. Esta mutao tem sido associada a comportamento agressivo nos carcinomas prostticos. O conhecimento das caractersticas histolgicas deste carcinoma permite o estabelecimento de critrios diagnsticos anatomopatolgicos e de graduaes histolgicas que visam a um melhor atendimento dos pacientes com a doena. O estudo da relao entre os achados de biologia molecular e as caractersticas histolgicas desta neoplasia leva a um maior conhecimento de mecanismos que produzem as alteraes morfolgicas teciduais, auxiliando na identificao de novas variveis promissoras na determinao do comportamento biolgico da doena. Material e Mtodo: foram examinadas amostras de 101 exames de bipsias por agulha da prstata, de setenta pacientes com carcinoma, atravs de lminas coradas pelo HE, selecionados de 500 exames consecutivos. Obtiveram-se novos cortes dos mesmos blocos de parafina, sendo estes corados pela tcnica de IHQ, utilizando o anticorpo monoclonal DO7 para p53, em 69 dos pacientes. Foram anotados, para estudo de associao, os achados morfolgicos de carcinoma, o padro da colorao IHQ para p53, a presena de invaso de nervos (IN) pelas coloraes HE e de IHQ para protena S100 e algumas caractersticas clnico-laboratoriais dos pacientes com carcinoma prosttico. Resultados: dentre as formas de aferir a positividade IHQ da p53, a imunorreatividade em grupamento foi o padro que melhor se correlacionou com os achados clnico-patolgicos examinados: PSA srico, escore de Gleason, quantidade de tumor na amostra (p<0,01) e presena de invaso de nervo. Dentre os critrios diagnsticos estudados, houve associao estatisticamente significativa da imunorreatividade em grupamento para p53 com as presenas de microndulos de colgeno e mais de um nuclolo proeminente no mesmo ncleo de clula neoplsica. Quanto IN, apenas quando a mesma foi identificada com a tcnica de IHQ (protena S100), houve associao estatisticamente significativa. Concluso: o padro de imunorreatividade em grupamento mostra-se superior aos demais quando comparado aos achados anatomopatolgicos com valor preditivo em bipsias e com o valor do PSA srico. A associao estatisticamente significativa entre a imunorreatividade em grupamento para p53 e a presena de IN detectada com a utilizao da protena S100 contrasta com a ausncia de significncia quando a IN identificada na histologia convencional (HE). Estes achados recomendam novos estudos para verificar a utilidade da determinao IHQ da IN no prognstico da doena e para identificar o mecanismo molecular de invaso de nervos de pequeno tamanho que no so facilmente identificados no HE. A presena da associao da positividade IHQ para p53 com microndulos de colgeno igualmente recomenda novos estudos clnicos e moleculares para esclarecimento da relao deste achado histolgico com o comportamento biolgico do carcinoma prosttico.

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Uma das complicaes que levam o paciente terminal de cncer morte a imunossupresso. Por sua vez, a superproduo de prostaglandinas ciclopentennicas (CP-PGs) no plasma desses indivduos um fator de risco para depresso imunolgica j que as CP PGs bloqueiam inmeras interaes entre clulas imunolgicas. Estudos de nosso grupo revelaram que clulas tumorais apresentam alta atividade da ATPase bomba GS X/MRP que exporta conjugados sulfidrila, inclusive CP PG na forma de S-conjugados de glutationa. A glutationa uma das, ou a mais importante substncia para manuteno do estado redox celular. Como o acmulo de protenas de choque trmico (HSP) induzidas pelas CP PGs em clulas imunolgicas indicativo do grau de estresse ao qual cada clula est sendo submetida, neste trabalho, buscamos determinar qual a influncia da MRP1/bomba GS-X na presena de estresse celular causado por desbalano redox e os parmetros de estresse celular necessrios para influenciar a expresso e/ou a atividade da MRP1/bomba GS-X. Nossos resultados sugerem que linfcitos respondem bem a transfeco por eletroporao com o gene da MRP1/bomba GS-X e que a presena desta protena possa conferir resistncia ao tratamento com substncias eletroflicas de maneira a ajustar o estado redox celular mais rapidamente, o que impede o efeito citotxico destas substncias.

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O adenocarcinoma colorretal um dos tumores malignos mais freqentes no mundo ocidental. Sua incidncia varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), o terceiro cncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por cncer, superada apenas pelo tumor de pulmo. No Brasil, est entre as seis neoplasias mais freqentes, ocupando a quarta posio em mortalidade. Os principais indicadores prognsticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciao histolgica, profundidade de invaso e ocorrncia de metstases. Recentemente, tm sido realizados diversos estudos usando tcnicas de biologia molecular objetivando a identificao de novos parmetros prognsticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose tm demonstrado resultados promissores. O p53 um gene supressor de tumores, localizado no brao curto do cromossomo 17; produz uma protena chamada p53. Sua principal funo controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA atravs do estmulo de outras protenas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutaes deste gene produzem uma protena p53 inativa que acumula nas clulas tumorais. A expresso desta protena alterada detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognstico. O p53 um dos genes mais comumente mutados no cncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expresso imuno-histoqumica da protena p53 com variveis clnico-patolgicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clnicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 atravs de reao imunohistoqumica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biolgicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expresso imunohistoqumica da protena p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expresso maior que 20%. No houve associao estatisticamente significativa entre a expresso de p53 e as variveis idade, gnero, localizao, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associao entre p53 e bito, recidiva local, metstases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognstico nos pacientes com p53 positivos. Na anlise multivariada em relao sobrevida, o p53 teve poder prognstico independente em relao s variveis da classificao Astler- Coller e grau de diferenciao histolgica da neoplasia.

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A doena de Marek (MD), causada por um alfaherpesvrus, uma enfermidade linfoproliferativa que acomete principalmente galinhas. Como no existe tratamento, a melhor forma de preveno e controle da MD atravs do uso de vacinas atenuadas, que vm sendo usadas desde 1970. Este trabalho descreve a anlise de vacinas vivas congeladas contra o sorotipo 3 do vrus da doena de Marek (herpesvrus de peru HVT) por PCR em tempo real (qPCR) e por cultivo em clulas de embrio de galinha. Foram avaliadas trs vacinas (cepa FC126) provenientes de distintos fabricantes. As anlises da homogeneidade inter e intra-lote apresentaram, respectivamente, mdia desvio padro de 2,6 1,7%, 2,1 1,1% e 1,2 0,1% e mdia desvio padro de 1,5 0,1%, 1,2 0,8% e 1,0 0,3% para A, B e C, respectivamente. A qPCR subestimou os ttulos das vacinas concentradas 4x e superestimou os ttulos das vacinas diludas 8x, enquanto o cultivo celular superestimou os ttulos das vacinas concentradas. As vacinas apresentaram quantidades diferentes de clulas/dose e unidade formadoras de placa/dose. Conseqentemente, a relao PFU/clula tambm foi diferente, o que demonstra a necessidade de construo de curvas diferentes, para cada fabricante, para a titulao por qPCR.

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Considerando lacuna sobre as informaes da biologia reprodutiva dos crustceos de gua doce no Brasil, principalmente dos lagostins, a presente pesquisa teve como objetivo caracterizar aspectos da dinmica da reproduo, como a descrio e desenvolvimento das gnadas, e analisar as variaes bioqumicas do metabolismo intermedirio de Parastacus varicosus Faxon, 1898 para relacion-las ao perodo reprodutivo. Os animais foram amostrados de junho de 2004 a maio de 2005 em um arroio pertencente Bacia do Rio Gravata, localidade Cova do Touro, Gravata, Rio Grande do Sul. As fmeas foram separadas em trs estgios gonadais de acordo com a maturao. Todos animais apresentaram os dois pares de aberturas e dutos genitais. Foram identificados histologicamente 40 machos, 32 fmeas e 6 espcimes transicionais. Os ndices gonadossomtico (IG) e hepatossomtico (IH) foram determinados. Ocorreu um aumento do IG e uma diminuio no IH, no perodo de passagem da primavera para o vero, indicando uma maior atividade reprodutiva no vero e uma possvel transferncia das reservas do hepatopncreas para a gnada nesse perodo. Nas anlises bioqumicas da hemolinfa, hepatopncreas, msculo e gnadas os nveis de glicose, glicognio, protenas totais, colesterol e lipdeos totais foram quantificados. As variaes sazonais observadas mostraram estar relacionada com o perodo reprodutivo, mostrando uma transferncia de parte das reservas energticas do hepatopncreas e do msculo para o desenvolvimento das gnadas durante perodo reprodutivo. Nessa pesquisa portanto foi observada uma correlao entre os resultados obtidos das investigaes das gnadas e das anlises bioqumicas indicando assim uma conexo entre essas pesquisas e contribuindo para um melhor entendimento da biologia reprodutiva de P. varicosus.

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Gliomas so os mais comuns e devastadores tumores primrios do sistema nervoso central. Nucleotdeos extracelulares esto envolvidos em diversos processos patofisiolgicos no sistema nervoso central. Os nveis dos nucleotdeos da adenina podem ser controlados por hidrlise atravs da ao de vrios membros da famlia das ectonucleotidases. O AMP formado pelas NTPDases hidrolizado at adenosina por ao da ecto-5-nucleotidase (ecto-5-NT). A enzima ciclooxigenase (COX) est surgindo como um novo alvo na preveno e no tratamento do cncer, sendo que substanciais evidncias epidemiolgicas, experimentais e clnicas sugerem que os antiinflamatrios no-esterides (AINEs) possuem propriedades anticncer. Vrios estudos tm demonstrado que certos AINEs causam efeitos antiproliferativos independentes da atividade da COX. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos AINEs em linhagens celulares de gliomas e os possveis mecanismos envolvidos neste efeito e avaliar a influncia da indometacina na cascata de enzimas que catalisam a interconverso dos nucleotdeos. Indometacina, acetaminofeno, sulfeto de sulindaco e NS-398 induziram uma inibio da proliferao celular de modo tempo e dose dependente. Indometacina causou uma reduo significativa na viabilidade celular. Nenhum dos AINEs testados induziu ativao de caspase 3/7. O tratamento com indometacina diminuiu a percentagem de clulas na fase S, com um aumento relativo nas fases G0/G1 e/ou G2/M, indicando uma parada na progresso do ciclo celular. A exposio de clulas de glioma indometacina causou um aumento nas hidrlises de AMP e ATP. Um aumento significativo nos nveis de mRNA da ecto-5-NT/CD73 foi observado aps tratamento com indometacina Estes resultados suportam a hiptese que o aumento na atividade da ecto-5-NT est relacionado com a superexpresso do mRNA com possveis alteraes no catabolismo das purinas extracelulares. Os dados sugerem ainda que o receptor A3 e a enzima ecto-5-NT esto envolvidos no efeito antiproliferativo da indometacina nas linhagens celulares de gliomas. Considerando que a via das ectonucleotidases pode representar um importante mecanismo associado com a transformao maligna dos gliomas, os AINEs podem ser clinicamente importantes na interveno farmacolgica deste tipo de tumor.