39 resultados para . Espaço de estadosfinito


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Esta pesquisa envolve a anlise de um processo construtivo que resulta em dez objetos-ninho que compem a srie denominada Aninhos. O texto, integrado tessitura do trabalho, investiga vestgios, motivaes e influncias na feitura do mesmo, o que o torna repleto de referncias pessoais, culturais e histricas. E isto atravs do olhar transpositivo um olhar especial, reflexivo, distanciado, que resgata a trajetria dessa poitica, onde so alinhavados temas tais como o desenvolvimento do processo simblico (Cassirer), visto pela teoria da constituio de linguagem, tratada por Lacan; as coneces com o espao social, atravs das teorias de Leroi-Gourhan e de Arnau Puig; as coneces com o espao perceptivo, atravs da leitura de Merlot-Ponty, Arnhein e Pareyson; as vertentes histricas tratadas por Argan e Calabrese; e um cdigo imagtico, recuperado por vertentes simblicas (mitolgicas e literrias). Associados ao processo construtivo dos objetos-ninho, todos esses assuntos revelam-se em um espao de caractersticas neobarrocas, que nomeio espao topolgico, baseada em uma definio de Arnau Puig. Um espao que o objetivo deste processo e pertence tanto ao plano fsico como ao imaginrio; que se instaura a partir do processo de comunicao e que, contentor da dinmica que movimenta a obra, possibilita interseces, atravs de gestos e reflexes, entre obra-artista-contexto-espectador.

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O processamento de imagens tem sido amplamente utilizado para duas tarefas. Uma delas o realce de imagens para a posterior visualizao e a outra tarefa a extrao de informaes para anlise de imagens. Este trabalho apresenta um estudo sobre duas teorias multi-escalas chamadas de espao de escala e transformada wavelet, que so utilizadas para a extrao de informaes de imagens. Um dos aspectos do espao de escalas que tem sido amplamente discutido por diversos autores a sua base (originalmente a gaussiana). Tem se buscado saber se a base gaussiana a melhor, ou para quais casos ela a melhor. Alm disto, os autores tm procurado desenvolver novas bases, com caractersticas diferentes das pertencentes gaussiana. De posse destas novas bases, pode-se compar-las com a base gaussiana e verificar onde cada base apresenta melhor desempenho. Neste trabalho, foi usada (i) a teoria do espao de escalas, (ii) a teoria da transformada wavelet e (iii) as relaes entre elas, a fim de gerar um mtodo para criar novas bases para o espao de escalas a partir de funes wavelets. O espao de escala um caso particular da transformada wavelet quando se usam as derivadas da gaussiana para gerar os operadores do espao de escala. com base nesta caracterstica que se props o novo mtodo apresentado. Alm disto, o mtodo proposto usa a resposta em freqncia das funes analisadas. As funes bases do espao de escala possuem resposta em freqncia do tipo passa baixas. As funes wavelets, por sua vez, possuem resposta do tipo passa faixas Para obter as funes bases a partir das wavelets faz-se a integrao numrica destas funes at que sua resposta em freqncia seja do tipo passa baixas. Algumas das funes wavelets estudadas no possuem definio para o caso bi-dimensional, por isso foram estudadas trs formas de gerar funes bi-dimensionais a partir de funes unidimensionais. Com o uso deste mtodo foi possvel gerar dez novas bases para o espao de escala. Algumas dessas novas bases apresentaram comportamento semelhante ao apresentado pela base gaussiana, outras no. Para as funes que no apresentaram o comportamento esperado, quando usadas com as definies originais dos operadores do espao de escala, foram propostas novas definies para tais operadores (detectores de borda e bolha). Tambm foram geradas duas aplicaes com o espao de escala, sendo elas um algoritmo para a segmentao de cavidades cardacas e um algoritmo para segmentao e contagem de clulas sanguneas.

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Uma metodologia de modelagem para a explorao do espao de projeto de processadores apresentada. A explorao do espao de projeto constitui uma das etapas do fluxo de projeto dos atuais processadores de alto desempenho e de sistemas embarcados, que auxilia os projetistas no tratamento da complexidade inerente ao processo contemporneo de projeto de sistemas computacionais. A principal caracterstica desta metodologia um processo de modelagem simples e rpido. Isso obtido atravs da disponibilizao dos recursos de modelagem em camadas com propsitos e nveis de complexidade de uso diferenciados e da limitao do nmero de elementos (palavras-chave, classes e mtodos) que devem ser conhecidos pelo projetista para o acesso a estes recursos, independentemente da camada na qual eles se encontram. A nica exigncia para o uso de tais recursos so conhecimentos que estudantes de Computao adquirem ao longo dos seus cursos da rea de Computao e Informtica. Outras caractersticas da metodologia de modelagem incluem: recursos especficos e distintos para a descrio da organizao, da arquitetura e de aspectos temporais do processador; um estilo de descrio estrutural de alto nvel da organizao; a possibilidade de uso de recursos grficos em tempo de modelagem e em tempo de simulao; e a existncia de informaes nos modelos que podem ser usadas para a traduo das descries para uma Hardware Description Language Todas estas caractersticas constituem um conjunto de solues de modelagem e simulao de processadores que no encontrado em outros ambientes usados na explorao do espao de projeto, baseados em Architecture Description Languages, Hardware Description Languages e ferramentas de simulao. Alm disso, os modelos de processadores, desenvolvidos com esta metodologia, fornecem os recursos para a acelerao do aprendizado de contedos de arquitetura de computadores que s so encontrados em simuladores para ensino. Uma infra-estrutura de software que implementa a metodologia de modelagem foi desenvolvida e est disponvel. Ela foi usada no ensino e no contexto da pesquisa para a modelagem e simulao de diversos processadores. Uma comparao com a metodologia de modelagem de uma Architecture Description Language demonstra a simplicidade e a rapidez do processo de modelagem previsto na metodologia apresentada.

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A crescente criminalidade nas reas urbanas e o sentimento de insegurana dos cidados, bem como as formas de preveno a estes problemas atravs do projeto urbano, so questes que tem sido investigadas em estudos relacionados aos efeitos do ambiente construdo sobre a ocorrncia de crimes. Muitas pesquisas tem evidenciado o importante papel do projeto fsico na reduo do crime no espao urbano, sugerindo que a organizao dos espaos pode minimizar as oportunidades do crime ocorrer. O layout do ambiente no ir causar ou inibir a atividade criminal, ou determinar o nvel de segurana do espao, mas nos locais onde o problema da falta de segurana existe, o layout e a organizao do espao podem torn-lo mais seguro. Partindo da premissa que a falta de segurana urbana se reflete em ambientes residenciais, mais especificamente em conjuntos habitacionais, tendo um forte impacto na qualidade de vida, atitudes e comportamento dos usurios, esta pesquisa tem como objetivo verificar a influncia de determinadas variveis fsicas de projeto na ocorrncia de crimes em seis conjuntos habitacionais localizados na cidade de Porto Alegre, que apresentam diferentes tipologias e configuraes, inseridos em diferentes contextos urbanos, destinados populao de baixa renda. A escolha do local para realizar o estudo tambm objetivou expandir o reduzido conhecimento existente sobre as variveis fsicas associadas ao crime em conjuntos habitacionais de Porto Alegre. Foram selecionados indicadores para analisar estes fatores, atravs do uso de mtodos de avaliao ps-ocupao. Os resultados sustentaram a influncia de fatores relacionados ao controle territorial, conexes visuais e funcionais, localizao do conjunto e criminalidade da rea, no sustentando totalmente a influncia de fatores relacionados definio territorial, configurao dos acessos, manuteno das edificaes e reas livres, nvel de integrao das vias de circulao e uso dos espaos na ocorrncia de crime nestes ambientes. Assim, fica evidenciada a importncia da considerao das variveis fsicas do layout de conjuntos habitacionais como agentes na reduo da suscetibilidade destes locais ao crime.

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A relao com a teoria das cordas renovou o interesse nas teorias qunticas de campo formuladas num espao-tempo no-comutativo. O principal aspecto dessas teorias o assim chamado "mecanismo UV/IR", segundo o qual divergncias ultravioletas so parcialmente convertidas em infravermelhas. Para certos modelos, estas singularidades infravermelhas originadas do mecanismo UV/IR podem inviabilizar a soluo perturbativa da teoria de campos. A questo principal, portanto, encontrar teorias que sejam consistentes quando formuladas num espao-tempo no-comutativo, sendo os modelos supersimtricos particularmente promissores neste sentido. Neste trabalho, examinamos as teorias de calibre supersimtricas Abelianas (NCSQED) e no-Abelianas com grupo de calibre U(N) (NCSYM) formuladas num espao-tempo no-comutativo de quatro dimenses. Emambos os casos, calculamos as funes de vrtice utilizando o formalismo covariante de supercampos que tornado completamente operacional. Consideramos tanto as teorias N = 1 quanto as com supersimetria estendida. Mostramos rigorosamente que, a um lao da teoria de perturbaes, estes modelos so livres de singularidades infravermelhas UV/IR no-integrveis. Para a funo de dois pontos da NCSQED esta afirmao vale em qualquer calibre, ao passo que, para a funo de trs pontos, as singularidades infravermelhas UV/IR perigosas se anulam num calibre particular. J para a NCSYM, demonstramos que as correes qunticas s funes de vrtice de dois e trs pontos no apresentam os efeitos indesejveis do mecanismo UV/IR graas a certas relaes envolvendo traos dos geradores do grupo de calibre que, surpreendentemente, so satisfeitas apenas na representao fundamental do grupoU (N). Como esperado, a funo de dois pontos tambm finita na teoria N = 4.

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O presente trabalho se prope a realizar uma sociologia do campo jurdico brasileiro da dcada de 90. Neste sentido, investigou-se a relao entre a diversificao do espao jurdico e a legitimao de definies do direito no Brasil ao longo da dcada de 90. Foi analisada a estreita correspondncia entre a diferenciao do ensino do direito como lugar de produo de definies de problemas jurdicos e a mobilizao de determinados usos da advocacia e das carreiras de Estado, neste perodo. O universo emprico analisado foi o espao dos juristas do Rio Grande do Sul. O trabalho dividido em cinco partes. Numa primeira, realizada a definio da problemtica em relao a estudos existentes sobre o tema de pesquisa. Numa segunda, analisa-se a configurao da tradio jurdica herdeira do padro do bacharelismo imperial no interior do espao em pauta e sua relao com o catolicismo e a insero social, profissional e poltica dos principais agentes vinculados a esta tradio. Numa terceira parte, analisou-se a diferenciao de um espao de produo de definies do direito relacionado ascenso de determinados grupos de juristas marginalizados que se constituem contra esta tradio. Destacam-se como recursos destes, o investimento em ttulos escolares de mestrado e doutorado, a profissionalizao na atividade docente e na definio de critrios institucionais do ensino jurdico. Numa quarta parte, analisou-se as mobilizaes de novos usos do direito no mundo das carreiras jurdicas atravs do movimento do direito alternativo e da anlise de casos representativos da advocacia engajada em causas coletivas. Finalmente, numa quinta parte, foi abordada a emergncia das associaes de juristas, particularmente as de magistrados e promotores pblicos, e a mobilizao em torno de definies institucionais e da legitimao destas carreiras frente ao mundo da poltica. Este conjunto de dimenses permitiu apreender condicionantes referentes s lutas internas do universo analisado, bem como, o reposicionamento dos juristas no espao de poder do Brasil na dcada de 90.

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Pesquisa qualitativa, de carter descritivo-exploratrio, realizada em uma clnica de hemodilise, no interior do Paran. A coleta de dados ocorreu com pacientes que se encontravam em tratamento hemodialtico, no perodo entre setembro e novembro de 2003, totalizando quinze sujeitos. O objetivo consistiu em conhecer situaes significativas para o paciente renal crnico vivenciadas no espao de hemodilise. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas e o material foi submetido anlise de contedo. Quatro categorias principais apontam os resultados do estudo: incio do tratamento; possibilidade de vida; estar com o(s) outro(s) e organizao do ambiente fsico. Nos relatos, sobressaram dificuldades associadas ao processo de comunicao, sendo que a falta de informaes e o desconhecimento de aspectos que envolvem o tratamento resultam em um fator de insatisfao, no cotidiano vivenciado na clnica. O tratamento hemodialtico apreendido como uma possibilidade de continuar vivendo, mas esta condio iluminada e sustentada pela esperana de acessar o transplante renal, como nica forma de libertao do prprio tratamento. Ainda ficou patente a atribuio de importncia famlia, relao com os demais usurios e com os membros da equipe de sade, como forma de contribuir para o processo de recuperao e de adaptao, em meio s adversidades impostas pela doena, mas tambm quelas requeridas pelo tratamento. Aspectos relacionados apresentao e esttica do ambiente, como limpeza, temperatura e conforto das instalaes, emergiram nas falas como fatores que tambm interferem na satisfao dos pacientes, amenizando o sofrimento e colaborando para o enfrentamento de condies adversas a que esto submetidos.

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A presente pesquisa aborda os movimentos desencadeados na instituio escolar com a chegada dos ambientes informatizados nas escolas da rede municipal de Porto Alegre, tendo como interface de investigao as categorias de tempo e de espao. Problematizo a relao escolarizaotecnologia no contexto de um cenrio social que emerge na hegemonia tecnolgica digital das redes de informao e comunicao, para que se tornem evidentes as configuraes de tempo e de espao forjadas no palco de uma proposta de organizao da escola pblica municipal que, ao reorganizar tempo e espao escolares, marca a sada do modelo da escola seriada e a entrada da escola por ciclos de formao e autoriza uma forma de escolarizao que coloca de forma oficial a materialidade e os saberes da informtica educativa na rede de ensino municipal de Porto Alegre. Sob a lgica de uma perspectiva de investigao histrica e cultural, desnaturaliza-se a insero da informtica no tempo e no espao ao consider-la como no-imune aos efeitos do contemporneo fenmeno de compresso do tempo e do espao. Percorrendo as diferentes experincias espao-temporais e as configuraes assumidas pela sociedade ocidental, ganham visibilidade formas de escolarizao que, num processo histrico, conquistaram legitimidade e produziram a escola pblica, gratuita, obrigatria, tecnolgica e ajustada s transformaes e exigncias de um cenrio social regido por uma imensa acumulao de espetculos. Continuidades e descontinuidades marcam a insero das tecnologias de informao e de comunicao na maquinaria escolar, e o disciplinamento cognitivo e comportamental conquista novos dispositivos. Em um corpus de anlise em que se entrelaam documentos, entrevistas, observaes e o complexo e ambivalente fenmeno implementado pela permanente revoluo das redes digitais de comunicao e de informao, que a insero do saber e da materialidade da Informtica na Educao no tempo e no espao escolares passa a ser tematizada. Como um jogo de cara e coroa que, ao revelar sua face de veneno, tornando mais eficiente o controle individual e coletivo, faz, tambm, girar a moeda, para que o potencial participativo, socializante e emancipador da rede mundial de computadores aponte para a face do prprio remdio. A partir dessa faceta condicionante e nodeterminista da relao escolarizao-tecnologia, tempos e espaos para colonizar so problematizados a fim de fazer emergir, na mesma intensidade, tempos e espaos para fruir, para deixar espraiar a sensibilidade e a interao humanas, para potencializar o aprendizado e a aquisio dos saberes.

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Este estudo tem como tema os condomnios horizontais fechados, tipologia habitacional que constitui atualmente uma grande fatia do mercado imobilirio brasileiro. O problema de pesquisa reside na satisfao dos moradores em relao ao ambiente interno dos condomnios, o que contribui para sua expanso e legitimao, e na forma que eles interferem na qualidade do ambiente construdo. Assim, objetivo avaliar o desempenho interno dos condomnios horizontais fechados no que tange ao preenchimento das expectativas de seus usurios e o impacto fsico-espacial que causam no espao urbano. Para tal, so selecionados trs condomnios horizontais fechados de mdio porte, localizados em zonas de tecido urbano consolidado de Porto Alegre, compostos por sobrados dispostos em fita, circundados por barreiras funcionais e visuais (muros), e habitados por populao de classe alta. Para comparao, selecionada uma sub-rea (rua) nas proximidades de cada condomnio investigado, com caractersticas fsico-espaciais similares s adjacentes aos condomnios, porm constituda por edificaes tradicionais. Como mtodo de coleta de dados so utilizadas tcnicas da rea de pesquisa Ambiente Comportamento: questionrios, mapas mentais, observaes de comportamento e de traos fsicos, levantamentos fsicos detalhados, e levantamentos de arquivo, como desenhos e demais dados coletados junto a rgos pblicos, incluindo o registro da ocorrncia de crimes. Alm da anlise estatstica no paramtrica dos dados quantitativos e da anlise dos dados qualitativos, quanto ao seu significado e freqncia, procedida a anlise compositiva dos condomnios selecionados e sua relao com o espao urbano, assim como a anlise sinttica das linhas representativas das ruas mais e menos integradas Os principais resultados demonstram que os condomnios horizontais fechados tendem a produzir ambientes residenciais que repercutem positivamente na satisfao de seus moradores, atendendo s suas expectativas. Assim, pode-se dizer que possuem bom desempenho interno, e que os pontos positivos centram-se em seu interior. Por outro lado, os condomnios investigados so usualmente percebidos como estruturas montonas, o que repercute negativamente para a aparncia das ruas que conformam. Ainda, a inexistncia de conexes fsicas entre o espao pblico e o privado, tende a favorecer a ocorrncia de determinados tipos de crimes, aumentar o sentimento de insegurana, alm de diminuir a intensidade e simplificar o tipo de uso dos espaos pblicos. Assim, os condomnios horizontais fechados tendem a impactar negativamente o espao urbano