38 resultados para Utero Cáncer.


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Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivos: investigar a concepo de cuidado para o cuidador membro da equipe multiprofissional de sade que atua junto a crianas hospitalizadas com cncer; e conhecer como ele vivencia esse cuidado. Os participantes foram 15 cuidadores peditricos que atuam junto a crianas hospitalizadas com cncer no Hospital de Clnicas de Porto Alegre. As informaes foram coletadas por meio de uma entrevista semi-estruturada e, aps, submetidas tcnica de anlise de contedo de Laurence Bardin. As categorias temticas encontradas foram Concepo de cuidado e Vivncias do cuidador. Ao final do estudo constatou-se que os cuidadores percebem o cuidado como Ao, Vnculo, Presena, Sentimentos e Promoo do desenvolvimento pessoal e espiritual. Constatou-se tambm que, ao compartilhar as experincias com o outro, lhes possibilita vivenciar as mais variadas situaes permeadas de tenses, conflitos, envolvimentos, alm de um reconhecimento de identificao com a rea da criana, com fases do crescimento e desenvolvimento, com as necessidades das famlias e com o ser frente morte.

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Introduo: A cisplatina tem sido associada perda auditiva. O local da toxicidade so as clulas ciliadas externas da cclea. Geralmente, o dano irreversvel, bilateral e a perda auditiva se caracteriza por ser neurossensorial em freqncias altas. Este estudo foi realizado para avaliar a funo auditiva de crianas e adolescentes com cncer tratados com cisplatina. Procedimentos: Vinte e trs pacientes sobreviventes do tratamento de cncer com cisplatina no Servio de Oncologia Peditrica do HCPA no perodo de 1991-2004 realizaram audiometria tonal liminar, emisses otoacsticas evocadas transitrias (TEOA) e emisses otoacsticas evocadas por produto de distoro (DPEOA). Resultados: 61% dos pacientes tinham o diagnstico de osteossarcoma, 17% tumores de clulas germinativas e 22% tumor heptico. A mediana da idade dos pacientes foi de 12,3 anos e a mediana da dose total de cisplatina recebida foi 406mg/m2. A perda auditiva observada na audiometria foi moderada a severa, bilateral e em altas freqncias. As TEOA e as DPEOA detectaram 22% e 71% de alteraes cocleares, respectivamente. Foi observada alta concordncia entre os achados da audiometria e da DPEOA (P=0.01). No houve influencia de sexo, diagnstico e uso de outras drogas ototxicas concomitantemente cisplatina na perda auditiva. Observou-se uma tendncia de aumento da perda auditiva para pacientes mais jovens e para aqueles com maior dose cumulativa de cisplatina. Concluso: Este estudo fornece evidncias do dano auditivo causado pela cisplatina e salienta a importncia de monitorar a funo auditiva em crianas e adolescentes submetidos a tratamento antineoplsico com cisplatina, especialmente em crianas pequenas, que apresentam um risco maior de perda auditiva, capaz de comprometer o desenvolvimento da linguagem oral e escrita.

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Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a influncia do laser de baixa energia na preveno ou reduo de mucosite oral em crianas e adolescentes. Pacientes e Mtodos: Este trabalho foi um ensaio clnico randomizado cego. Pacientes de trs a 18 anos tratados com quimioterapia ou transplante de clulas progenitoras hematopoticas entre maio de 2003 e fevereiro de 2005 foram includos no estudo. Nos pacientes do grupo interveno foi aplicado laser na mucosa oral por cinco dias, a partir do primeiro dia da quimioterapia. As avaliaes orais foram realizadas no primeiro dia, no oitavo e no 15 dia aps o incio do tratamento, utilizando-se a escala para avaliao do grau de mucosite oral recomendada pela Organizao Mundial de Sade de 1998. As avaliaes foram realizadas pelo mesmo examinador, sem envolvimento na randomizao. Resultados: Sessenta pacientes foram includos no estudo, 39 (65%) foram meninos, 35 (58%) tinham diagnstico de leucemias e linfomas e 25 (42%) tinham diagnstico de tumores slidos. A mdia de idade foi 8,7 4,3 anos. Vinte e nove pacientes foram randomizados para receber a interveno e 31 para o grupo controle. Nenhum paciente teve evidncia de mucosite oral na primeira avaliao. Na segunda avaliao, no dia oito, 20 pacientes (36%) desenvolveram mucosite, 13 deles eram do grupo que recebeu laser e sete do grupo controle. Na terceira avaliao, no dia 15, 24 (41%) pacientes desenvolveram mucosite oral, 13 deles foram do grupo laser e 11 do grupo controle. No houve diferena estatisticamente significativa entre os grupos para o grau de mucosite oral no dia oito (P=0,234), nem no dia 15 (P=0,208). Concluso: O uso do laser de baixa intensidade no mostrou evidncias suficientes que possam justificar a sua recomendao como medida preventiva para mucosite oral em crianas e adolescentes submetidas quimioterapia.

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Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa que se integra s pesquisas j desenvolvidas pelo NIEE (Ncleo de Informtica na Educao Especial) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e pela ONG Redespecial-Brasil. O referencial terico deste estudo busca conjugar informaes a respeito da incluso social, escolar e digital, a problemtica das crianas com cncer e o tratamento enfrentado e os recursos das Tecnologias de Informao e Comunicao (TICs). Para tanto exploramos como fator de destaque o fato das crianas hospitalizadas estarem sofrendo uma excluso temporria, o que as caracteriza como Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEEs). A partir da utilizao das TIC's com crianas com cncer, em processo de excluso temporria, que nos propomos a acompanhar o progresso de apropriao de ferramentas computacionais, focalizando a atuao do facilitador-professor (FP) durante as trajetrias individuais, e a responder seguinte indagao: Que modalidades de mediao so observadas e que contribuies podem trazer, na aprendizagem de crianas com cncer (excluso temporria), o processo interativo com ambientes digitais? Para dar conta disso, atravs de observao direta, foi feito estudo de casos acompanhando a trajetria de trs sujeitos hospitalizados e em tratamento de cncer infantil, interagindo em ambientes digitais, com vistas apropriao de TIC's, tendo presente o processo de desenvolvimento na ZDP. Essa dissertao, portanto, procurou considerar as caractersticas individuais de cada sujeito, respeitando suas necessidades, vontades e quadro clnico, no perodo de seis meses. A anlise dos dados coletados foi baseada no aporte pedaggico da Teoria Scio-Histrica e, principalmente, nas contribuies de Gallimore, Tharp e Santarosa. Atravs da anlise, observamos que, em momentos iniciais de apropriao das ferramentas, as modalidades de suporte mais evidentes foram a informao e a demonstrao, que os questionamentos tambm foram utilizados freqentemente. Os feedbacks e as estratgias cognitivas foram pouco observados. A autonomia dos sujeitos, contudo, foi evidenciada ao trmino da pesquisa em todos os sujeitos em face maioria das ferramentas apresentadas.

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A dosagem do PSA associada ao toque retal (TR), figuram como os exames iniciais na deteco do cncer de prstata, sendo no raras vezes realizados no mesmo dia, sobretudo em campanhas de rastreamento. Sabe-se que diversos tipos de manipulaes sobre a prstata podem provocar elevaes na dosagem srica do PSA; o efeito do TR, contudo, no est totalmente esclarecido. O presente estudo foi realizado no Hospital de Clnicas de Porto Alegre, em outubro de 2000, e teve como principal objetivo estabelecer a influncia do TR sobre a dosagem srica do PSA total e de sua frao livre. A partir de uma amostra inicial de 253 indivduos, extrados de uma campanha anual para rastreamento do cncer de prstata (Quinzena de Prstata), realizou-se duas coletas de sangue intercaladas entre si por um TR. Para a anlise estatstica considerou-se significativo um p < 0,05. A mdia de idade do grupo foi de 61,5 anos, 80% dos quais de etnia caucasiana e cerca de 50% do total referindo-se assintomticos. A mediana do PSA pr-TR foi de 1,30ng/ml e a do ps-TR de 1,80ng/ml, sendo que aps o TR verificou-se uma elevao do PSA em mais de 80% dos indivduos (teste de Wilcoxon, p<0,0001). 1/5 da amostra (52 pacientes), dos quais 32 deles com PSAs 4ng/ml, evidenciaram aumentos iguais ou superiores a 1 ng/ml Sete pacientes ( 3% da amostra) com PSAs dentro do intervalo de normalidade (0-4ng/ml) antes do TR passaram a apresentar PSAs alterados aps o mesmo. O PSA livre obteve uma mediana percentual de aumentos proporcionalmente mais elevada que a do PSA total (183% para 26% do PSA total). Dentre as variveis estudadas, a idade demonstrou ser um dos principais fatores a influenciar os resultados (elevaes maiores proporcionais ao aumento das faixas etrias). Outros fatores como o volume prosttico e o achado de prostatite bipsia tambm foram relevantes. No nosso estudo, o tempo entre o TR e a segunda coleta de PSA no influenciou significativamente os resultados (6 a 330 min). Baseados nestes resultados recomendamos, pois, que em campanhas de rastreamento e em outras situaes equivalentes, o PSA seja coletado previamente ao TR e no aps este, a fim de evitar-se a utilizao de resultados no fidedignos.

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A Qualidade de Vida (QV) em pacientes com cncer de cabea e pescoo afetada por fatores relacionados doena e seu tratamento. Este estudo teve por objetivo avaliar a QV em pacientes com cncer de localizao na cabea e no pescoo, relacionado-a as condies de sade bucal. Foram examinados 30 pacientes com diagnstico de cncer de cabea e pescoo. Foram pesquisadas variveis socioeconmicas, hbitos e aspectos associados ao tumor, alm de variveis relacionadas sade bucal CPOD, Uso e Necessidades Protticas, Xerostomia e Consulta ao Dentista nos ltimos seis meses, Mucosite e Mutilao. O questionrio utilizado para avaliao da QV foi o EORTC QLQ-C30, e o mdulo especfico para cncer de cabea e pescoo H&N35. A QV, no primeiro momento do estudo, foi considerada mediana, o nvel funcional moderado e baixa sintomatologia. No houve correlao estatisticamente significativa entre os componentes perdido e cariado do CPOD com a QV. O grupo de pacientes que necessitava de prteses relatou Desempenho Funcional e Funo Social menores do que aqueles que no necessitavam. A Fadiga, a Dor e a Insnia foram maiores para o primeiro grupo. O grupo de pacientes com xerostomia demonstrou menor QV, menor nvel funcional e maior sintomatologia quando comparado com aqueles sem queixa de xerostomia. O grupo dos fumantes apresentou maior sintomatologia e pior nvel funcional do que os no-fumantes. No foram encontradas diferenas significativas de QV entre os indivduos que ingeriam ou no chimarro. A QV dos pacientes no acompanhamento foi semelhante primeira parte do estudo, porm houve aumento dos sintomas e diminuio do nvel funcional. O CPOD aumentou, e o uso de prteses decresceu, enquanto a necessidade das mesmas aumentou No foi possvel verificar a associao entre a QV e a Mucosite, pois poucos pacientes foram afetados por esta condio. A Mutilao foi correlacionada negativamente com o Desempenho Funcional, Nusea e Vmito e Perda de Apetite. Apenas a avaliao clnica das variveis de sade bucal foi insuficiente para predizer a correlao entre a condio de sade bucal e a QV, porm essencial a atuao de uma equipe multidisciplinar de cuidado oncolgico, na qual o cirurgio-dentista deve estar inserido de modo a minimizar os danos sade bucal desses pacientes, auxiliando na construo de uma melhor QV.