52 resultados para Universidades e faculdades Vestibular Estudos de casos


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Esta dissertao estuda o que as crianas fazem, para resolver as situaes de clculo, quando ainda permanecem utilizando a contagem por unidades, na adio, aps quatro anos de escolaridade no Ensino Fundamental. A referncia terica bsica a Epistemologia Gentica de Jean Piaget. Como referncia prtica, foram utilizados os Jogos Matemticos Athurma. Foram realizados estudos de casos com quatro crianas da 4. srie do Ensino Fundamental de uma escola pblica de Porto Alegre. As crianas vivenciaram, individualmente, trs jogos propostos. Foi realizada uma anlise das situaes de jogo, seguindo os princpios do mtodo clnico piagetiano. A partir da anlise dos Jogos Matemticos Athurma, foi possvel identificar trs principais procedimentos responsveis pela no utilizao da unidade composta: primeiro, as crianas utilizam a contagem na seqncia, em vez de fazerem clculos; segundo, elas no recuperam o resultado de jogadas anteriores; e, finalmente, as diferentes formas de resolver a adio de dezenas e unidades O trabalho realizado com jogos matemticos mostrou claramente que, com o desenrolar das jogadas, possvel verificar onde as crianas apresentam dificuldades, o que na atividade escrita no to fcil de ser identificado. Os jogos podem ser considerados como um recurso que permite aos professores iniciar e orientar discusses que surgem, diariamente, na sala de aula. A partir desta pesquisa, proponho que os jogos matemticos sejam utilizados pelos professores, para que possam identificar onde seus alunos apresentam dificuldades na Matemtica e assim, possam intervir, sempre que necessrio, auxiliando e orientando os seus alunos a compartilharem as interpretaes individuais com o restante dos colegas. Agindo assim, os professores estaro contribuindo para que o conhecimento matemtico seja construdo com base nas aes fsicas e mentais dos alunos.

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Este trabalho aborda o tema da gerao de sistemas supervisrios a partir de modelos orientados a objetos. A motivao para realizao do trabalho surgiu com o estudo de sistemas supervisrios e de ferramentas de suporte modelagem de sistemas usando orientao a objetos. Notou-se que nos primeiros, apesar de possurem como principal objetivo a visualizao de estados e grandezas fsicas relacionadas a componentes de plantas industriais (nvel de um tanque, temperatura de um gs, por exemplo), os modelos computacionais utilizados baseiam-se em estruturas de dados no hierrquicas, nas quais variveis de contexto global e no encapsuladas, as chamadas tags, so associadas s grandezas fsicas a serem visualizadas. Modelos orientados a objeto, por outro lado, constituem uma excelente proposta para a criao de modelos computacionais nos quais a estrutura e semntica dos elementos de modelagem bastante prxima a de sistemas fsicos reais, facilitando a construo e compreenso dos modelos. Assim sendo, a proposta desenvolvida neste trabalho busca agregar as vantagens do uso de orientao a objetos, com conceitos existentes em sistemas supervisrios, a fim de obter-se ferramentas que melhor auxiliem o desenvolvimento de aplicaes complexas. Classes e suas instncias so usadas para modelagem de componentes da planta industrial a ser analisada. Seus atributos e estados so associados s grandezas fsicas a serem visualizadas. Diferentes formas de visualizao so associadas s classes, aumentando assim o reuso e facilitando o desenvolvimento de sistemas supervisrios de aplicaes complexas. A proposta conceitual desenvolvida foi implementada experimentalmente como uma extenso ferramenta SIMOO-RT, tendo sido denominada de Supervisory Designer. A ferramenta desenvolvida estende o modelo de objetos e classes de SIMOO-RT, permitindo a adio de informaes especficas para superviso tais como as definies de limites para os atributos. A ferramenta foi validada atravs do desenvolvimento de estudos de casos de aplicaes industriais reais, tendo demonstrado diversas vantagens quando comparada com o uso de ferramentas para construo de sistemas supervisrios disponveis comercialmente).

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Este estudo consiste na formao de indicadores de apropriao ou qualidade dos espaos livres abertos, as praas, relacionando caractersticas de mbito local e global na composio dos mesmos. A busca destes indicadores tem como objetivo, agregar facilidades no trabalho de decisores alm de auxiliar o entedimento das praas no processo urbano. So investigadas questes relativas densidade, centralidade, integrao, homogeneidade social e poltica, caractersticas fsicas, ambientais e equipagem. Para este estudo foram utilizados metodologias e trabalhos disponveis, como o estudo da centralidade para a cidade de Porto Alegre, alm da anlise da configurao scio-espacial com auxlio da anlise sinttica, entre outras fontes. O resultado do estudo aparece em forma de uma expresso, a Sinergia Complexa, que o somatrio dos indicadores isolados, e aplicados a trs estudos de casos exploratrios, todas praas da cidade de Porto Alegre.

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A relao entre o meio ambiente e as atividades econmicas assume uma importncia fundamental no debate sobre o futuro do planeta, medida em que agravam-se os problemas ambientais atuais e deteriora-se a qualidade de vida das populaes. 0 desenvolvimento sustentvel surge como uma proposta vivel, conciliando os objetivos de crescimento econmico e preservao dos ecossistemas terrestres. O marketing verde ou ambiental acompanha este processo, e novas abordagens so incorporadas aos elementos do mix de marketing. Este documento pretende colaborar na formulao de hipteses que alarguem as fronteiras da teoria nessa rea do conhecimento, buscando identificar e analisar aes pr-ambiente, assumidas por empresas do setor petroqumico a partir das motivaes subjacentes. Empresas de primeira, segunda e terceira gerao do setor petroqumico so investigadas atravs de estudos de casos, bem como a percepo de consumidores, obtida atravs de grupos focais realizados com indivduos com diferentes graus de escolaridade.

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Uma definio confivel dos requisitos de um software depende diretamente da completa e correta compreenso sobre as necessidades do sistema e sua conseqente representao de forma adequada ao processo de desenvolvimento. Uma proposta de modelagem de requisitos deve apresentar qualidades que colaborem para a compreenso mtua das necessidades entre os envolvidos no processo e que organizem os requisitos de forma a permitir o acompanhamento no desenvolvimento do software. O presente trabalho apresenta um modelo de estruturao de requisitos fundamentado em metodologias orientadas a objetivos com utilizao de cenrios e preceitos da Teoria da Atividade. O modelo tem sua argumentao nas premissas que cliente e usurios normalmente expressam suas necessidades atravs de objetivos almejados e que a ao humana deve ser analisada dentro de um contexto para que possa fazer sentido e ser compreendida. Inserido no contexto do Projeto FILM1, cujo objetivo expandir o Mtodo Fusion, agregando uma etapa de modelagem de requisitos, o trabalho estabeleceu a qualidade de usabilidade como motivadora da definio de um modelo de estruturao de requisitos. A usabilidade uma qualidade que visa facilitar a utilizao do modelo como uma ferramenta de representao dos requisitos de forma inteligvel, atuando tanto na especificao dos requisitos como na validao dos mesmos entre os envolvidos. Os requisitos so estruturados segundo uma abordagem voltada aos clientes e usurios do sistema. O modelo definido tem por objetivo prover a construo gradual e incremental do entendimento compartilhado entre os envolvidos sobre os domnios do problema e da soluo, na concepo e no desenvolvimento do software. Metodologias orientadas a objetivos, operacionalizadas atravs de cenrios, conjugadas a princpios da atividade oferecem um suporte adequado a estruturao de requisitos provendo usabilidade ao modelo. A avaliao da aplicabilidade do modelo realizada com a modelagem de requisitos em trs estudos de casos. Em cada caso so aplicadas tcnicas de elicitao no sentido da afinar a sintonia com a estrutura do modelo de requisitos. A concepo do modelo, embasada em conceitos da Teoria da Atividade, bastante adequado s atividades de elicitao em uma abordagem voltada aos clientes e usurios.

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O propsito principal desta dissertao foi analisar as formas de organizao implantadas em vrios assentamentos rurais constitudos a partir do programa brasileiro de reforma agrria. Nesses assentamentos, a influncia do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) relativamente forte e o seu significativo controle produz diversos impactos em termos da organizao dos assentados, expressa nos discursos prevalecentes, nas prticas sociais e, em especial, numa nfase nas formas coletivas de organizao social. O estudo utiliza, como arcabouo terico, a clssica teoria proposta por Robert Michels e os seus argumentos estruturais acerca da formao de oligarquias resultantes de processos sociais tpicos do desenvolvimento de organizaes sociais. O mtodo de anlise centrou-se em estudos de casos e pesquisas anteriores realizadas em diferentes estados brasileiros por vrios pesquisadores, as quais investigaram a dinmica interna e as formas de organizao em assentamentos rurais. O estudo foi capaz de estabelecer a existncia de um processo de diferenciao devido criao de uma estrutura de poder, bem como as resultantes prticas oligrquicas dentro dos assentamentos. Como uma de suas principais concluses, esta dissertao aponta que o processo de formao da representao social um dos desafios principais, seja para o Movimento dos Sem Terra, seja para os assentados.

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Introduo: A retinopatia diabtica (RD) a principal causa de novos casos de cegueira entre norte-americanos em idade produtiva. Existe uma associao entre RD e as outras complicaes microvasculares do diabete melito. A associao da RD com a fase inicial da nefropatia, a microalbuminria, no est esclarecida em pacientes com diabete melito (DM) tipo 2. Polimorfismos de genes (ENNP1; FABP2) relacionados resistncia insulnica, entre outros, poderiam estar associados RD. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar fatores genticos e no genticos associados RD avanada em pacientes com DM tipo 2. Mtodos: Neste estudo caso-controle foram includos pacientes DM tipo 2 submetidos avaliao clnica, laboratorial e oftalmolgica. Foi realizada oftalmoscopia binocular indireta sob midrase e obtidas retinografias coloridas em 7 campos padronizados. Foram classificados como casos os pacientes portadores de RD avanada (formas graves de RD no proliferativa e RD proliferativa) e como controles os pacientes sem RD avanada (fundoscopia normal, e outras formas de RD). Foram estudados os polimorfismos K121Q do gene ENNP1 e A54T do gene FABP2. Na anlise estatstica foram utilizados testes paramtricos e no paramtricos conforme indicado. Foi realizada anlise de regresso logstica mltipla para avaliar fatores associados RD avanada. O nvel de significncia adotado foi de 0,05%. Resultados: Foram avaliados 240 pacientes com DM tipo 2 com 60,6 8,4 anos de idade e durao conhecida de DM de 14,4 8,4 anos. Destes, 67 pacientes (27,9%) apresentavam RD avanada. Os pacientes com RD avanada apresentaram maior durao conhecida de DM (18,1 8,1 vs. 12,9 8,2 anos; P< 0,001), menor ndice de massa corporal (IMC) (27,5 4,2 vs. 29,0 9,6 kg/m2; P= 0,019), alm de uso de insulina mais freqente (70,8% vs 35,3%; P< 0,001) e presena de nefropatia diabtica (81,1% vs 34,8%; P< 0,001) quando comparados com os pacientes sem RD avanada. Na avaliao laboratorial os pacientes com RD avanada apresentaram valores mais elevados de creatinina srica [1,4 (0,6 -13,6) vs 0,8 (0,5-17,9) mg/dl; P<0,001] e de albuminria [135,0 (3,6-1816,0) vs 11,3 (1,5-5105,0) g/min; P<0,001] quando comparados com pacientes sem RD avanada. A distribuio dos gentipos dos polimorfismos do ENNP1 e FABP2 no foi diferente entre os grupos. A anlise de regresso logstica mltipla demonstrou que a presena de nefropatia (OR=6,59; IC95%: 3,01-14,41; P<0,001) e o uso de insulina (OR=3,47; IC95%: 1,60- 7,50; P=0,002) foram os fatores associados RD avanada, ajustados para a durao de DM, presena de hipertenso arterial, glicohemoglobina e IMC. Quando na anlise foram includos apenas pacientes normoalbuminricos e microalbuminricos, a microalbuminria (OR=3,8; IC95%: 1,38-10,47; P=0,010), o uso de insulina (OR=5,04; IC95%: 1,67-15,21; P=0,004), a durao do DM (OR=1,06 IC95%: 1,00-1,13; P=0,048) e a glicohemoglobina (OR=1,35; IC95%: 1,02-1,79; P=0,034) foram os fatores associados RD avanada, ajustados para a presena de hipertenso arterial e IMC. Concluso: Pacientes com DM tipo 2 portadores de formas avanadas de RD apresentam mais freqentemente envolvimento renal pelo DM, incluindo o estgio de microalbuminria. Uma avaliao renal com medida de albuminria dever ser incorporada como avaliao de rotina nestes pacientes.

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As rpidas e abrangentes mudanas nos mercados mundiais e regionais de vinhos, com significativos impactos sobre algumas vincolas, estimularam a realizao deste estudo. O objetivo central foi descrever e comparar o processo de formulao e de implementao das estratgias empresariais para os vinhos finos das vincolas brasileiras e uruguaias, aps 1990. Para tanto, foram realizadas duas pesquisas qualitativas. Na primeira, foi realizado um levantamento de dados e colhidas informaes em fontes secundrias e em uma pesquisa, onde foram feitas entrevistas em profundidade com especialistas em vinhos, sendo oito entrevistados no Brasil e sete no Uruguai. Posteriormente, foi feita uma pesquisa exploratria, atravs do mtodo de estudos de casos mltiplos com duas unidades de anlise, em cada caso. Foram realizadas entrevistas em profundidade em cinco vincolas no Brasil e quatro no Uruguai, selecionadas entre as maiores elaboradoras de vinhos finos, observando-se as peculiaridades do setor em cada pas. De acordo com a anlise de contedo realizada, foi confirmado o previsto na literatura sobre estratgias. A globalizao e o Mercado Comum do Sul (Mercosul) afetaram, de forma direta ou indireta, as estratgias de produto e de mercados para os vinhos finos. As aes estratgicas tambm foram moldadas e seus retornos influenciados pelo ambiente dos pases e da indstria em particular, assim como pelo ambiente interno das empresas. No ambiente da indstria, salienta-se, no Uruguai, o planejamento setorial da cadeia produtiva. Quanto ao processo estratgico, verificou-se que a formulao e implementao das estratgias ocorreram, preponderantemente, de forma simultnea. Com relao ao contedo das estratgias, cabe ressaltar que as estratgias de produtos e produo foram semelhantes em todas as vincolas participantes da pesquisa. Em relao s demais estratgias, nota-se maiores similaridades entre as vincolas de um mesmo pas. Quanto s estratgias de mercados e distribuio, destacaram-se as significativas diferenas relatadas nas estratgias para os mercados internos de ambos pases. No que se refere s alianas estratgicas, oito vincolas realizaram algum tipo de aliana. Tambm foi possvel detectar que todas as estratgias esto inter-relacionadas, tendo em vista os objetivos da organizao. Algumas estratgias foram deliberadas racionalmente, enquanto outras foram emergentes. Pde-se concluir que, no obstante a complexidade de se definir o que estratgia e das diferenas das vincolas pesquisadas e de seus ambientes externos, os estudos de casos investigados possibilitam a generalizao analtica.

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A leitura e a escrita so atividades mentais extremamente complexas, compostas por mltiplos processos interdependentes e que envolvem outras funes neuropsicolgicas. Esta pesquisa composta por quatro estudos, visando traar o perfil de leitura e escrita de palavras e de texto de 110 crianas de 2 srie de escolas pblicas (Estudo 1); relacionar o julgamento do professor e as habilidades de leitura e escrita dos alunos (Estudo 2); comparar o perfil de leitura e escrita e de funes neuropsicolgicas de crianas de 2 srie com dificuldades de leitura e escrita e de crianas leitoras e escritoras competentes, de mesma idade e de mesmo desempenho em leitura e escrita (Estudo 3); e analisar a variabilidade intra-grupos nas habilidades de leitura e escrita e nas funes neuropsicolgicas, na busca de dissociaes entre as rotas de leitura e de escrita e entre funes neuropsicolgicas (Estudo 4). O primeiro estudo mostrou que, na 2 srie, houve indcios de uso de ambas as rotas de leitura e escrita, mas maior tendncia estratgia fonolgica. Foram encontradas correlaes significativas entre as habilidades de processamento de palavras e de texto. No segundo estudo foram encontradas correlaes moderadas entre o desempenho dos alunos em leitura e escrita e a percepo do professor sobre estas habilidades. O terceiro estudo mostrou que o grupo de 2 srie com dificuldades de leitura e escrita usava de forma imprecisa ambas as rotas de leitura e escrita. Este grupo apresentou escores estatisticamente inferiores aos do grupo de 2 srie competente em leitura e escrita em conscincia fonolgica, linguagem oral e repetio de pseudopalavras, no diferindo significativamente do grupo de 1 srie. Os perfis semelhantes dos grupos de 2 srie com dificuldade de leitura e escrita e de 1 srie sugerem que os primeiros apresentam atraso de desenvolvimento da leitura e escrita e de funes neuropsicolgicas relacionadas. Os estudos de casos, analisados no Estudo 4, mostraram padres de leitura e escrita semelhantes dislexia de desenvolvimento fonolgica, dislexia de superfcie e de dislexia mista. O perfil neuropsicolgico tambm apresentou variabilidade intra-grupo. Os dados so discutidos em uma abordagem neuropsicolgica cognitiva.

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O presente trabalho tem por objetivo analisar as dificuldades encontradas em trs organizaes gachas em suas aes sociais junto comunidade. Atravs de inmeros trabalhos acadmicos, possvel reconhecer que as empresas vm atuando de forma mais estratgica junto ao campo social. Contudo, nessa relao com o setor solidrio, terminam por enfrentar dificuldades relacionadas gesto, de ordem econmica e legal. O estudo tambm se props a caracterizar as aes sociais, procurando identificar se as organizaes esto realizando aes com enfoque predominantemente clientelista, emancipatrio ou transformador. Para a consecuo deste trabalho, foi realizada a estratgia de estudos de casos mltiplos de natureza qualitativa e modelo exploratrio. Foram, igualmente, realizadas entrevistas em profundidade com os gestores sociais das trs organizaes no sentido de confirmar se o que a literatura aponta como dificuldades vem, de fato, sendo percebido pelas empresas nas suas prticas sociais junto s comunidades. Os resultados do estudo sugerem que as empresas pesquisadas tm, nas suas aes sociais junto comunidade, apresentado predominantemente o enfoque emancipatrio, embora sejam reconhecidas prticas sociais com enfoque clientelista em algumas aes. Quanto s dificuldades, a pesquisa possibilitou concluir que algumas das dificuldades apontadas quando da reviso de literatura j foram superadas pelas empresas estudadas. Entretanto, a maioria das dificuldades continua representando um entrave para o desenvolvimento de aes sociais destas organizaes junto as suas comunidades.

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O crescente grau de exigncia dos clientes, o aumento da competio no setor, a mobilizao da mo-de-obra em relao a melhores condies de trabalho e as flutuaes de mercado tm levado a indstria da construo civil a passar por uma reestruturao em busca de maiores nveis de qualidade e eficincia dos processos. Neste contexto, o presente trabalho tm como objetivo propor diretrizes e ferramentas para o controle das perdas na construo civil, tomando como referencial terico a chamada Nova Filosofia de Produo. O mtodo de pesquisa dividiu-se em quatro etapas. Inicialmente, foi realizada uma reviso bibliogrfica em torno dos temas de gesto de produo e controle das perdas, enfatizando estudos realizados no setor da construo civil. Numa segunda etapa foi realizado um estudo exploratrio, inserido no projeto "Alternativas para a Reduo do Desperdcio de Materiais nos Canteiros de Obras", destacando a anlise dos resultados obtidos em dez canteiros de obras na cidade de Porto Alegre. Na terceira etapa, foram realizados estudos de casos em trs canteiros de obras, visando o desenvolvimento de ferramentas para o controle de perdas. Na quarta etapa foi realizado um refinamento das referidas ferramentas. Como principal concluso deste estudo, constatou-se a necessidade de realizar o controle de perdas atravs de ferramentas que possibilitam transparncia ao processo, que sejam de fcil utilizao, de baixo custo para a empresa, e que apresentem respostas rpidas para que possam ser implantadas melhorias no processo analisado, no momento em que as mesmas so identificadas.

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Este estudo tem como objetivo central compreender a formao e a prtica musical de DJs, a partir de quatro estudos de casos realizados com DJs atuantes na cidade de Porto Alegre RS. Partindo deste objetivo, o trabalho procura discutir as seguintes questes: quais aspectos integram a formao musical de DJs? Quais os meios e materiais utilizados na sua formao musical? Onde e como atuam? H transmisso de conhecimentos para outros DJs? As tcnicas utilizadas na coleta de dados foram as entrevistas semi-estruturadas e observaes diretas da prtica musical de cada DJ participante. O referencial terico se apoiou nas seguintes reas e autores: educao musical, com abordagem sociocultural (Nanni, 2000; Kraemer, 2000 e Souza, 2001); aprendizagem e formao (Giroux, 1996; Bolle, 1997; Bransford et al., 2000), msica e tecnologia (Lvy, 1999; Carvalho, 1999; Lemos, 2001). O mtodo de pesquisa utilizado foi o estudo multicaso, com abordagem qualitativa, que permitiu um estudo aprofundado de cada caso, de maneira que durante a pesquisa, cada um foi tratado dentro de sua prtica especfica, sem comparao com os demais. Compreender a formao e a prtica musical de DJs implica em desvendar a complexidade e a estrutura desse fazer musical, enfocando os aspectos desse aprendizado. Este estudo evidencia que a formao e a prtica musical de DJs determinada pelos meios e estratgias que desenvolvem nas relaes socioculturais.

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Na tentativa de encontrar estratgias economicamente sustentveis, muitas organizaes vm buscando diversas alternativas. Em uma dessas alternativas, as organizaes tendem a lanar mo de prticas cooperativas de gesto, visando complementar suas potencialidades. Os relacionamentos de parceria ou cooperao buscam melhorar a capacidade das organizaes nas suas relaes de interdependncias, na tentativa de melhorar a eficcia organizacional. Muitos estudos vm corroborando essa linha de pensamento. A proposio central das teorias expostas que as organizaes inseridas em relacionamentos interorganizacionais, em geral, e em redes, em particular, tm maior probabilidade de conquistarem vantagens competitivas sustentveis. No entanto, esses estudos so fragmentados, o que dificulta a compreenso sobre o todo. Poucos tm sido os trabalhos empricos, no que se refere anlise das formas de cooperao horizontal. Este trabalho tem o objetivo de identificar como as organizaes se estruturam em seus relacionamentos interorganizacionais, de modo que se possa contribuir para a melhor consolidao da teoria existente. Para isso, buscou-se descobrir como essas novas formas de organizaes surgiram, quais so os fatores que influenciam as empresas a aderirem a esse processo de cooperao, como se estruturam esses relacionamentos horizontais e qual a performance das organizaes inseridas nesses relacionamentos. Para esta anlise, foram estudadas 110 empresas pertencentes a cinco diferentes tipos de redes horizontais. Os dados foram coletados por meio de 28 entrevistas e de 110 questionrios aplicados nas empresas pertencentes s redes e situadas em 25 municpios diferentes no Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram analisados, utilizando-se mltiplos mtodos (estudos de casos, anlise fatorial, estatstica descritiva e anlise de regresso). Os resultados demonstram que as redes analisadas foram criadas como estratgias de sobrevivncia no mercado. Sendo assim, as empresas ingressaram nas redes, buscando alavancar os seus negcios dentro de um ambiente que elas pudessem classificar como mais confivel e seguro. No foram valorizadas variveis, como inovao e aprendizagem, como determinantes do ingresso. Observa-se, assim, uma tentativa para a formao das redes com um carter de crescimento e proteo contra possveis mudanas ambientais, ou seja, o ingresso na rede gera uma percepo de segurana maior em relao s nuanas ambientais. Dessa forma, as redes tm capacidade de agregao de valor limitada. Esse carter limitador das redes reflete na ausncia de suas perspectivas estratgicas de crescimento qualitativo, criando estruturas meramente executoras de atividades rotineiras. Com isso, as redes reduzem as incertezas do ambiente para as organizaes, mas no so guias para a formao de novas formas de agregao de valor. As redes estudadas so formadas, em sua maioria, por atores denominados "empresrios" que visam, em primeiro lugar, atingir os seus objetivos individuais em rede e, em seguida, garantir, atravs dos mecanismos de controle, que esses objetivos no sejam perdidos por aes oportunsticas de outros atores. Apesar de as redes estudadas no almejarem novos benefcios coletivos, observou-se que a formao das redes constituiu-se em uma excelente alternativa estratgica para a sobrevivncia dos atores. Assim, as constataes de carter limitante do impacto das redes no desempenho das organizaes nela inseridas no ofuscam essa forma inovadora de estruturao e nem as suas repercusses para a sociedade em geral.

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Este estudo investigou o processo de tornar-se me em mulheres primparas. Foram examinados quatro estudos de casos em trs momentos: no final da gestao e no terceiro e oitavo ms de vida do beb. As entrevistas realizadas nestes momentos foram analisadas com base na teoria psicanaltica, utilizando-se de quatro eixos tericos interpretativos. O primeiro deles, o narcisismo, refere-se necessidade de a me atualizar e reeditar o narcisismo infantil na relao com o seu beb. O segundo, o mito familiar, refere-se ao lugar revelado atravs do discurso dirigido ao personagem que o beb encarna e que ser determinante para a constituio subjetiva dessa criana em particular. O terceiro, o Complexo de dipo, refere-se ao destino possvel para a maternidade esboado pela herana identificatria infantil. Por fim, o quarto, o beb imaginado (na gestao) e caractersticas do beb (depois do nascimento), relacionam-se ao processo imaginativo materno sobre o futuro beb e s atualizaes do beb imaginado ao beb da realidade. Alm de enfatizarem o momento atual, os relatos das mes durante as entrevistas acentuaram questes da prpria infncia e a relao com os prprios pais ou substitutos, o que permitiu compreender as atualizaes e reedies da sua histria constitutiva na relao com o beb. Discutidos luz da literatura os relatos e anlises permitem pensar o processo de tornar-se me como uma reconstituio psquica das mes pela atualizao e reedio da prpria constituio infantil.