24 resultados para Professor teletrabalhador UFMS


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O trabalho acadmico do professor do Curso de Graduao em Medicina da FAMED/UFRGS o tema desta dissertao. Uma investigao de natureza qualitativa, que tem como objetivo conhecer, descrever, compreender e explicar, referido trabalho acadmico, num contexto de mudana. A partir do uso dos mitos gregos como metforas, este trabalho examina as contradies presentes no trabalho acadmico, focando as relaes no processo histrico. Realiza a observao do conjunto das atividades de trabalho e de mudana curricular do curso, e entrevistas semi-estruturadas, com treze professores; composto por uma introduo, na qual apresento o suporte terico-metodolgico; o captulo I, em que examino o contexto histrico e social no qual surge o curso de Medicina; o captulo II, onde discuto a conformao ideolgica e a hegemonia dominante incidente sobre o trabalho acadmico; o capitulo III, em que discuto o trabalho acadmico num processo de mudanas e suas contradies. Nas consideraes finais, abordo a necessidade de valorizao do trabalho do professor (desvalorizado por aquele mesmo que o exerce) em contraposio ao reconhecimento do trabalho mdico, que lhe aufere recursos materiais. A tcnica, colocada como domnio da mquina, a qual precisam dominar, mais do que a construo de relaes entre sujeitos, origina questes como: que valor tem a tecnologia da abordagem das relaes sociais no curso? Qual a relao entre as polticas pblicas e a humanizao das relaes no trabalho acadmico?

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O presente estudo aborda a interdisciplinaridade na prtica pedaggica dos professores de Educao Fsica da rede municipal de ensino de Porto Alegre, mbito educativo onde adotada a organizao curricular por ciclos de formao. Trata-se de uma pesquisa realizada em uma escola desta rede de ensino, local onde procurei compreender, a partir dos professores de Educao Fsica, como eles constroem sua prtica docente orientada por um projeto poltico pedaggico que prev um ensino interdisciplinar como eixo norteador. Participaram, como colaboradores da pesquisa, sete professores de Educao Fsica. A inteno deste estudo contribuir para a reflexo a respeito da compreenso do estar dos professores na escola atravs de um estudo de caso. A metodologia utilizada do tipo etnogrfico, o que permitiu um contato intenso com os professores de Educao Fsica em seu cotidiano. Durante o trabalho de campo foram utilizadas observaes em aulas, anlise de documentos e entrevistas em profundidade com os professores, possibilitando uma anlise desde a perspectiva dos colaboradores sobre o trabalho interdisciplinar na escola. O processo analtico revelou que os professores de Educao Fsica, colaboradores deste estudo, apresentaram dificuldades em lidar com a prtica interdisciplinar tanto no cotidiano de suas aulas quanto no conjunto das relaes que so estabelecidas com os outros professores do coletivo docente. Essas dificuldades decorrem de limitaes que surgem desde a formao profissional, que enfatiza o ensino esportivo e a transmisso de conhecimentos tcnico-instrumentais, compondo, assim, o imprinting cultural dos professores de Educao Fsica; a estrutura fsica e a estrutura curricular da escola que no demonstra ter se alterado de forma significativa para possibilitar aes interdisciplinares, constituindo-se numa cultura escolar presa a parmetros disciplinares e fragmentadores de conhecimentos.

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The aim of the present study was to investigate the teachers perception about working both with individuals with autism and with Downs syndrome. A semi-structured interview was performed with 10 teachers, in two special schools, in the interior of the state of Rio Grande do Sul. Each one of these interviews was compound of a range of questions, dealing with topics such as teachers identification, etiologic notions about the syndrome, intellectual development and clinical characteristics of the children, ways of educational intervention and finally the difficulties and feelings of the teachers concerning their work in this area and also their educational strategies. The analysis of the obtained material revealed that there are similarities and differences in the way in which the teachers perceive their students with the Downs syndrome or Autism. One fundamental aspect which was identified related to the circumstances that led the teacher to work with these children, which were not always founded on choice. One of the concerns, which mostly differentiated the teachers discourse, was in relation to pleasure when working with these children. This appears more clearly regarding the students with Downs syndrome, indicating a feeling of well-being and satisfaction of the teacher, due to the social reciprocity and communication in the relationship with the children. On the other hand, stereotyped ideas; worries with behaviors that are not specific to the anxiety and lack of self-confidence were aspects which characterized the teachers perception about autism. This picture might have influenced their management strategies. For example, in order to alleviate their conflicts and anxieties the teachers used strategies to maintain the students systematically busy to attempt to control the autism. However, the practice of sheltering by means of flexible work and encouragement of the autonomy based on the exercise of choice were also identified in some of the teachers. Another aspect that deserves attention is in the relation to the beliefs about the etiology of autism, specifically those concerning the mother-child bond. A simplistic view of this issue was identified, which was understood as a direct relationship of cause and effect rather as a reciprocal process, where each element of the dyad contributes to its quality. Finally, the results of this paper point to a complexity but not impossibility of the educational process of the so-called special student. However, attention should be paid to the need of founding the educational practice on knowledge, thus avoiding the emergency of distorted ideas and subsequently practices incoherent with the individuals development.

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Na perspectiva de que a linguagem linguagem porque faz sentido, partilho esse estudo, para que possamos refletir sobre a temtica provocada por discusses que problematizam as relaes sociais e polticas quanto incluso de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Volto meu olhar para os diferentes discursos que constituem as prticas dirias dos professores, trazendo como tema central os dizeres, saberes e fazeres do professor no contexto da incluso escolar como efeitos de sentido produzidos nos/pelos discursos. Meu objetivo verificar que sentido os professores do educao inclusiva, frente aos desafios dessa prtica escolar. A investigao sobre a qual me debruo inscreve-se no campo da educao, especialmente no que se refere aos sentidos produzidos pelos discursos acerca da educao inclusiva. Os sujeitos interlocutores dessa pesquisa so quatro professoras que atendem alunos com necessidades educacionais especiais, em uma escola regular da rede municipal de ensino de Novo Hamburgo. Esta escola tem experincia com a proposta de incluso h mais de seis anos, atendendo desde a educao infantil at a 5 srie do ensino fundamental. Para a realizao desta pesquisa, utilizei entrevistas semi- estruturadas (gravadas e transcritas) das quais fiz recortes para a anlise de discursos que constituem os dizeres/saberes das professoras. Esta anlise compe o corpus desta investigao, a partir da interpretao que passa tambm pela minha condio de sujeito, assim como pela minha formao pessoal. Meu estudo conduzido por um movimento constante de descrio e interpretao com base em noes tericas que sustentam a possibilidade de anlise de discursos, sentidos, linguagem, sujeito e ideologia, frente aos desafios da prtica escolar. Os discursos se articulam e se entrelaam na constituio das prticas escolares e dos sujeitos alunos e professores. Em vista disso, organizei os ditos em oito conjuntos discursivos que so: 1) frustrao, ansiedade e culpa por parte do professor frente no-aprendizagem do aluno; 2) prticas de normalizao o tempo de escola versus o tempo do aluno; 3) inquietudes da corporalidade; 4) negao da posio de aluno; 5)o especialista como soluo; 6) a importncia do discurso mdico; 7) atribuies da famlia/atribuies da escola; 8) marcas que constituem o sujeito-professora.

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Sabe-se que a violncia se propaga no mundo como um verdadeiro flagelo social e provoca impactos em todos os campos, sobremaneira, em instituies como a educao. O embate com a violncia no prerrogativa da escola pblica brasileira. Entretanto, considero que esta, alm de configurar-se como um espao privilegiado de escolarizao para todos, um dos campos do socius que fica atravessado pela violncia como uma contra-fora. Em funo deste atributo que lhe peculiar e deste lugar no qual atuo como pedagoga, pergunto sobre como entender os sujeitos do processo educativo. Este estudo, cujo foco so os processos de subjetivao docente a par dos efeitos da violncia que se manifesta em ambiente escolar, advm da necessidade de compreender a complexidade do que se passa no interior da escola, mais especificamente com os professores. fruto tambm da proposio utpica de corroborar a promoo das formas de superao disto, que se conforma como algo impeditivo das relaes entre o ensinar e o aprender e da realizao do que de mais importante podem os homens viver: a sua humanizao. Diante do desafio de examinar os efeitos que a violncia suscita e provoca nos processos de subjetivao dos professores na escola de educao bsica, empreendi este trabalho tendo como referncia basicamente as obras de Bernard Charlot, Gilles Deleuze e Flix Guattari. Busquei nestes intercessores tericos, bem como em outros, as ferramentas epistemolgicas para compor o estudo e consolidar a aprendizagem da pesquisa nos domnios da Psicologia Social e Institucional Deparei-me com uma matria to incorprea e densa, que comporta os princpios da multiplicidade, da heterogeneidade, da insubordinao, que, para apreend-la, adotei a cartografia como um recurso do mtodo emprico-especulativo, a fim de desvelar a natureza de um corpo coletivo que concentra a reciprocidade entre sujeitos e objetos, individualidades e organizao, foras e fluxos.

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A presente investigao pretende compreender as relaes que envolvem a atuao do professor no laboratrio de informtica. O laboratrio de informtica representa neste trabalho um ambiente informatizado de aprendizagem na medida em que usado por professores e alunos em atividades pedaggicas que propiciam processos de aprendizagem. A perspectiva da pesquisa visa, ento, uma discusso a respeito da importncia das intervenes pedaggicas do professor em ambientes informatizados de aprendizagem. O conceito de interveno pedaggica, como um aspecto relevante na pesquisa, foi construdo luz da teoria freireana e de todo o processo investigativo. Os processos de aprendizagem tambm foram relevados neste trabalho, considerando que a relao de ensino sempre vinculada s relaes de aprendizagem. Neste sentido, foram feitos estudos na linha interacionista tendo como autores centrais Piaget e Vygotsky. Caracterizo o estudo na perspectiva da abordagem qualitativa, tendo como foco o estudo de caso do laboratrio de informtica. Os dados foram coletados atravs da observao participante e de entrevistas no estruturadas. Os resultados trazem indcios de que os processos de interveno pedaggica podem ser um referencial nas atividades desenvolvidas naquele espao. As relaes estabelecidas em ambientes informatizados de aprendizagem, por professores e alunos, influenciam de forma singular na maneira como a aprendizagem se processa.

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A presente dissertao aborda as concepes sobre o sujeito professor/a evidenciadas nas falas dos sujeitos da pesquisa, alunos e alunas que freqentam a 6 srie do ensino fundamental em escolas pblicas municipais e estaduais de Porto Alegre. Atravs da constituio de um grupo de conversao, metodologia de pesquisa qualitativa, oito participantes puderam interagir em encontros presenciais, mediados por dinmicas que provocaram-nos a falar e expressar suas concepes e vivncias sobre professores/as, interagindo entre si, confrontando argumentos e posies. Optou-se pela metodologia do grupo de conversao, atendendo s intenes da pesquisa, no sentido de possibilitar a escuta e registro das falas dos prprios alunos e alunas. O termo concepo entendido como o conjunto de conhecimentos, explicaes e idias dos/as alunos relativos experincia de vida, adquiridos na escola e em outros meios sociais, sendo expressos aqui atravs de suas falas sobre o sujeito professor/a. Autores como Miguel Arroyo, Gimeno Sacristn, Philippe Perrenoud, Antnio Nvoa e Paulo Freire constituram o repertrio de questes que problematizaram as falas e possibilitaram descrev-las e analis-las. Os integrantes do grupo de conversao expressaram suas concepes, desde o lugar ocupado por eles/as como alunos e alunas, e das experincias vivenciadas, expressando, ainda, diferentes discursos que circulam fora da escola sobre professores/as. Suas falas se referiram s vivncias escolares e ao convvio com professores/as que tm ou tiveram, do sujeito professor concreto e de suas aes. Estabeleceram relaes entre estes sujeitos reais com os possveis, aquilo que gostariam de encontrar nas relaes com seus professores/as, usando a imaginao e expressando seus desejos. Demonstraram a necessidade e a importncia da relao positiva com o adulto de referncia, atravs da amizade e ateno que esperam tambm dos professores/as. Apontaram o desejo de mais momentos de proximidade com o professor/a, atravs do dilogo e indicaram rejeitar no a figura que impe limites, mas a autoridade que vem revestida de intransigncia, falta de dilogo, completamente alheia ou distante de seus interesses.

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Esta dissertao est ancorada na Epistemologia Gentica de Jean Piaget, no contedo do desenvolvimento moral, revelando a difuso desta teoria e contedo moral na prtica escolar. Discute sobre a existncia de um espao para a construo da autonomia cognitiva e scio-moral em duas turmas de alunos finalistas do Ensino Fundamental. O foco do trabalho a busca da confirmao do discurso do Projeto Poltico Pedaggico da Escola no desenvolvimento da autonomia, cidadania e responsabilidade crtica do aluno e na sua relao com a prtica em sala da aula, mediada pela ao docente. Enfatiza o conceito de autonomia que o professor traz e trabalha, e os espaos que julga disponibilizar para tal desenvolvimento em aula. Faz uma busca na Histria da Educao sobre a gnese da preocupao de atender ao objetivo de desenvolvimento da autonomia dos alunos. A metodologia inclui a reviso dos Projetos Polticos Pedaggicos das escolas, a realizao de entrevistas com professores ativos e aposentados e de observao das turmas. As entrevistas com os dois grupos de professores so colocadas em paralelo, tal recurso busca observar uma preocupao persistente com tal objetivo escolar. As escolas selecionadas so as que contriburam no panorama estadual de ensino como sendo referncias de estudo dos docentes e considerao Epistemologia Gentica. Como resultado final tem-se que o comprometimento do professor com a autonomia, mesmo sendo um objetivo a ser alcanado na formao do aluno varivel. Quando o professor disponibiliza espaos para a autonomia do aluno nem sempre reconhece a ao pedaggica despendida como facilitadora de tal objetivo. O conceito de autonomia do professor e a forma como v tal conduta dos alunos varivel, oscilando entre a individuao da ao e o compromisso com a cooperao e interao social. As escolas revelam uma perda de espao para a discusso e construo de uma autonomia docente que repercute na construo da autonomia dos alunos. Os objetivos de autonomia previstos no Projeto Poltico Pedaggico no so considerados pelo professor, esse projeto da escola no parece servir como referncia para o desenvolvimento de atividades que aprimorem da conduta moral de autonomia nos alunos.