37 resultados para Modelos de separação de efeitos


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Em um ambiente em que as mudanas so constantes, as organizaes se voltam, cada vez mais, para a adoo de estratgias competitivas, implementando novos mtodos de produo e distribuio dos produtos e/ou servios, novas maneiras de se relacionar com fornecedores e clientes e novas formas de gerenciar pessoas. A flexibilizao da remunerao, pela participao dos empregados nos lucros, busca o envolvimento do empregado com os objetivos organizacionais e visando produtividade. Existem estudos sobre planos de participao nos lucros nas reas de recursos humanos e direito, havendo uma lacuna, sobre o assunto, na rea de finanas. A pesquisa buscou reunir modelos quantitativos de avaliao de empresas, existentes na rea de finanas, com esta varivel qualitativa. O estudo evidenciou o a performance econmico-financeira das organizaes que adotam participao dos empregados nos lucros, comparativamente com aquelas que no adotam, tendo como base a avaliao por indicadores. Foi utilizada uma amostra de 134 empresas, escolhidas aleatoriamente, por sorteio, dentre uma populao de 709, que compe o banco de dados da Comisso de Valores Mobilirios - CVM. A metodologia utilizada foi de carter exploratria quantitativa descritiva, na qual estabeleceu-se relaes entre as variveis com e sem participao, em uma srie temporal de 4 anos. Os dados foram coletados nos demonstrativos contbeis das empresas da amostra e analisados atravs do estabelecimento de relaes dentre valor e volume de distribuio de lucros, com indicadores de avaliao. Como resultados da pesquisa foi observado que so poucas, apenas 18 % do nmero de empresas que possuem PLR (Participao dos Empregados nos Lucros ou Resultados) e a maioria, 66 % no adotam esta forma de remunerao. Existem ainda 16% que usam PLR de forma alternada. O programa traz vantagens para a empresa pelo benefcio fiscal da no incluso na folha de pagamento. As pequenas empresas distribuem mais lucros aos empregados. At mesmo em situaes de prejuzo operacional, 29% das empresas distribuem lucros. De outro lado, os administradores recebem participao somente quando h lucros, sendo portanto, responsveis pelos resultados da organizao.

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Nesta dissertao realizado o estudo e caracterizao do comportamento de uma Unidade de Extrao de Butadieno. O objetivo deste estudo a proposio de estratgias de controle para esta unidade que, respeitando as restries e caractersticas do processo, permitam que sejam alcanadas as seguintes metas operacionais: elevao da carga processvel, aumento do tempo de campanha, aumento da corrente de produto e diminuio das perdas de butadieno ao longo do processo. O estudo e proposio das estratgias de controle feito de modo sistemtico, seguindo uma metodologia na qual o aspecto fundamental o entendimento do processo e a compreenso das relaes causa e efeito entre as variveis manipuladas, controladas (ou medidas) e distrbios. A presena de reciclos mssicos e energticos somados aos efeitos da destilao extrativa faz com que, muitas vezes, essa relao contrarie o que esperado pelo senso comum. As informaes utilizadas na proposio e classificao das estruturas so oriundas de estudos em modelos do processo construdos em simuladores comerciais (ASPEN Plus v10.1 e ASPEN Dynamics). Ao longo desses estudos, as caractersticas estacionrias e dinmicas do processo foram elucidadas, permitindo com que fosse proposta uma estrutura com potencialidade de atingir os objetivos referidos acima. Como resultados importantes podem ser citados: a importncia do conjunto de parmetros binrios na modelagem termodinmica do processo, a deteco do efeito "SnowBall", relacionado com a forma como os nveis dos equipamentos e vazes das correntes so controladas em sistemas com reciclo, e a determinao do comportamento da composio de vinil acetileno no topo da 2 Coluna de Destilao Extrativa (componente chave de separação nesta coluna) em relao a quantidade de solvente. Conforme a maneira como a corrente de alimentao da coluna Recuperadora de Butadieno operada (temperatura ou taxa de resfriamento constante), quando a vazo de solvente na 2 Coluna de Destilao Extrativa modificada, pode ocorrer uma inverso de ganho na concentrao deste componente.

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Neste trabalho, nos propomos a estudar o desenvolvimento terico de alguns modelos matemticos bsicos de doenas infecciosas causadas por macroparasitas, bem como as dificuldades neles envolvidas. Os modelos de transmisso, que descrevemos, referem-se ao grupo de parasitas com transmisso direta: os helmintos. O comportamento reprodutivo peculiar do helminto dentro do hospedeiro definitivo, no intuito de produzir estgios que sero infectivos para outros hospedeiros, faz com que a epidemiologia de infeces por helmintos seja fundamentalmente diferente de todos os outros agentes infecciosos. Uma caracterstica importante nestes modelos a forma sob a qual supe-se que os parasitas estejam distribudos nos seus hospedeiros. O tamanho da carga de parasitas (intensidade da infeco) em um hospedeiro o determinante central da dinmica de transmisso de helmintos, bem como da morbidade causada por estes parasitas. Estudamos a dinmica de parasitas helmintos de ciclo de vida direto para parasitas monicos (hermafroditas) e tambm para parasitas diicos (machos-fmeas) poligmicos, levando em considerao uma funo acasalamento apropriada, sempre distribudos de forma binomial negativa. Atravs de abordagens analtica e numrica, apresentamos a anlise de estabilidade dos pontos de equilbrio do sistema. Clculos de prevalncias, bem como de efeitos da aplicao de agentes quimioterpicos e da vacinao, no controle da transmisso e da morbidade de parasitas helmintos de ciclo de vida direto, tambm so apresentados neste trabalho.

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O estresse neonatal leva a alteraes comportamentais e neuroqumicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expresso de receptores glicocorticides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos separação materna no perodo neonatal, e verificar se havia alterao no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingesto de alimentos palatveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da me (incubadora a 37C, 10 min/dia) e com estimulao ttil (estmulo pela mo do experimentador, de forma ntero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 ps-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separação materna ou estmulo ttil) apresentam maior consumo de alimentos palatveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alterao na ingesto de rao padro ou no consumo de solues doces e salgadas. Este efeito persistente at idades mais avanadas. Alm disso, estes animais no apresentam alteraes em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce no revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padro de preferncia alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento no parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. possvel que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.

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Neste trabalho, uma verso analtica do mtodo de ordenadas discretas (ADO) usada para resolver problemas da dinmica de gases rarefeitos, enfocando a interao do gs com a superfcie, que modulada pela lei de Cercignani-Lampis, a qual inclui a considerao de dois coeficientes de acomodao. Os problemas para uma espcie (Fluxo de Poiseuille, problema Creep Trmico, Fluxo de Couette, problema de Deslizamento Trmico, problema de Deslizamento Viscoso e problema de Salto de Temperatura) so formulados a partir dos modelos BGK e S da equao linearizada de Boltzmann. Para o caso de problemas de mistura binria de gases (problema de Salto de Temperatura, problema de Deslizamento Trmico e problema de Deslizamento Viscoso) usado o modelo de McCormack. A soluo em ordenadas discretas analtica se mostra eficiente e precisa e uma srie de resultados apresentada no sentido de estabelecer uma anlise detalhada da influncia dos efeitos de superfcie para todos os problemas.

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Este trabalho apresenta um modelo de gerenciamento dinmico de uma cadeia de suprimentos que tem por objetivo determinar os nveis de pedidos, vendas, estoque e nveis de servio da cadeia de suprimentos de modo a otimizar a lucratividade total da cadeia. A lucratividade da cadeia de suprimentos enfocada sob a perspectiva da incluso dos efeitos dos custos de transporte por meio de uma estrutura linear cncava de custos. Essa estrutura composta por um conjunto de equaes ajustadas, representativas dos custos de transporte. Assim, possvel a obteno de economias de escala em funo das quantidades entregues. O trabalho pode ser dividido em duas etapas principais. A primeira etapa compreende, em um contexto de gerenciamento da cadeia de suprimentos, uma reviso bibliogrfica que abrange os principais aspectos da modelagem tradicionalmente utilizada para a determinao de quantidades timas de pedido e entrega, as principais deficincias e as diferentes abordagens de custos de transporte. A segunda etapa caracterizada pela formulao, simulao e avaliao dos resultados do modelo de gerenciamento dinmico da cadeia. Nessa etapa, analisa-se a influncia da estrutura de custos de transporte nas decises de reabastecimento da cadeia de suprimentos. A determinao dos nveis de pedidos, vendas, estoque e de servio, os custos e a lucratividade da cadeia feita a partir da otimizao de cenrios. Neste trabalho realiza-se uma anlise comparativa de cenrios para identificar a influncia da alterao de parmetros nos resultados do modelo. Os resultados apresentam-se promissores e, com relao aos custos de transporte, verificou-se que os limites de capacidade de transporte e os custos mnimos de transporte tm grande influncia nas decises de reabastecimento. Enfim, a principal contribuio deste trabalho est relacionada possibilidade de tornar a estrutura de custos de transporte dos modelos de gerenciamento dinmico da cadeia de suprimentos mais prxima da estrutura de custos reais. Palavras-chave: cadeia de suprimentos; custos de transporte; modelo de gerenciamento dinmico.

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Os mecanismos envolvidos nas atividades toxicolgicas e/ou farmacolgicas dos compostos orgnicos de selnio so pouco conhecidos. Os compostos orgnicos de selnio (disseleneto de difenila e ebselen) e organotelrio (ditelureto de difenila) foram alvo dos trabalhos realizadosin vitro, neste estudo. Os compostos organocalcognios apresentaram efeitos diversos sobre o influxo de 45Ca2+ medido em sinaptossomas de crebro de rato, dependendo das condies e agentes despolarizantes usados. Ebselen, (PhSe)2 e (PhTe)2 alteram a captao de 45Ca2+ de maneira distinta quando expostos a aminopiridina ou KCl. Enquanto (PhTe)2 inibe a captao de clcio em todas as condies experimentadas, (PhSe)2, apresenta este efeito apenas quando incubado em condies basais ou sob a ao de aminopiridina. Ebselen, por sua vez, aumenta a captao de clcio em altas concentraes em condies basais e sob a ao de aminopiridina, porm, apresenta efeito inverso quando os sinaptossomas so despolarizados por KCl. Ebselen evitou a inibio da captao de 45Ca2+ in vitro provocada por cloreto de mercrio(HgCl) em sinaptossomas de crebro de rato em condies basais do ensaio, no entanto, ebselen no afetou a inibio da captao de glutamato in vitro por HgCl, indicando que ebselen pode atuar dependendo das protenas-alvo consideradas.Os compostos de mercrio, MeHg e HgCl, inibiram a captao de glutamato em crtex cerebral de ratos de 17 dias e ebselen reverteu somente o efeito do MeHg porm, no, o do HgCl. Disseleneto de difenila no alterou os parmetros avaliados na exposio de ambos os compostos de mercrio.Os compostos de mercrio estudados provocaram a morte celular das fatias de crtex, porm, ebselen protegeu as fatias dos efeitos lesivos provocados por MeHg e no pelo HgCl.

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O perodo neonatal corresponde ao perodo onde as primeiras ligaes sociais do animal so formadas e o organismo est muito sensvel aos efeitos de estmulos ambientais. Nas ltimas dcadas, tem havido um grande interesse em compreender quais fatores do ambiente neonatal e de que forma estes fatores podem exercer influncia na fisiologia e no comportamento de animais que tiveram qualquer tipo de interveno neste perodo. Quando adultos, os animais que sofreram interveno neonatal apresentam uma menor secreo de corticosterona e um retorno mais rpido a concentrao basal, quando submetidos a estmulos estressores. Alm de alterar o eixo hipotlmohipfise-adrenal, estudos demonstram que ratas manipuladas apresentam ciclos estrais anovulatrios e h uma reduo do comportamento sexual tanto em machos quanto em fmeas, alterando assim o eixo hipotlamo-hipfise-gnada. A interveno neonatal tambm altera a relao me-filhote. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo analisar se diferentes tipos de interveno ambiental (manipulao, separação e estimulao com pincel) promovem alguma alterao na relao me-filhote e no comportamento dos animais adultos. Ao parirem (Dia 0), as ratas com suas ninhadas foram divididas em quatro grupos: no manipulado (controle), que no foram tocados durante os 10 primeiros dias aps o nascimento; manipulados, que foram manipulados gentilmente pelo experimentador durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; separados, que foram separados da me durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; e estimulao ttil com pincel, que foram separados da me durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida, e durante este tempo foram estimulados com o auxlio de um pincel No experimento 1 foi realizado o registro do comportamento maternal, aps o procedimento experimental, no 1, 5 e 10 dia ps-parto. Neste experimento, foram analisados o comportamento da me de lamber os filhotes e de amamentao com dorso arqueado. No experimento 2 os ratos machos com aproximadamente 90 dias de idade e que sofreram interveno neonatal, passaram pela anlise comportamental. Foi analisada a explorao a ambientes novos e medo no campo aberto. No experimento 3, foi analisada a resposta da liberao de prolactina aps estresse por conteno, tambm nos ratos machos com cerca de 90 dias de idade que sofreram interveno neonatal. Os resultados mostram que ratas, cujos filhotes foram manipulados no perodo neonatal apresentam um aumento na durao do comportamento de lamber em relao aos grupos no manipulado, separado e estimulao ttil com pincel. No campo aberto ocorreu uma reduo na latncia de entradas no centro do campo aberto, bem como um aumento no tempo de permanncia no centro, em ratos que foram separados e manipulados em relao aos demais. Nossos resultados mostram tambm que todos os grupos apresentaram um aumento na resposta da prolactina plasmtica quando submetidos ao estresse aps 15 minutos de conteno.

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A supresso da produo do mson J/ em colises de ons pesados tem sido apontada como um sinal da formao de um estado desconfinado da matria - o Plasma de Quarks e Glons. Este sinal, por em, no e inequvoco e muitos modelos, que no assumem a formao do plasma, podem descrever igualmente bem os resultados da colaborao NA50, no CERN, que apontou uma supresso anmala, no explicada pela absoro nuclear, nas colises mais centrais entre ons de chumbo. De modo geral, estes modelos, considerando ou no a formao do plasma, procuram explicar os resultados experimentais atravs de mecanismos que causam a supresso no estado final da coliso, isto e, mecanismos que agem sobre as partculas produzidas na coliso. Por outro lado, para ncleos pesados e em processos envolvendo altas energias, as distribuies partnicas nucleares so alteradas em relao as distribuies para nucleons livres. Estas alteraes ocorrem devido ao fato das dimenses do nucleon serem um limite geomtrico para o crescimento das distribuies - seu vnculo de unitariedade - pois o meio nuclear, em altas energias, apresenta uma alta densidade partnica. A existncia deste vnculo de unitariedade requer modificaes das distribuies partnicas, o que deve ser considerado nos clculos das sees de choque nucleares. Tais modificaes afetam a produo de hdrons no estado final, diminuindo sua taxa de produo. Nesse trabalho, investigamos a incluso dos efeitos de alta densidade nas distribuies partnicas para o tratamento da supresso de J/ em colises envolvendo alvos nucleares. Estes efeitos so decorrentes do aumento da distribuio de glions na regio de pequeno x (altas energias). A evoluo DGLAP, que considera apenas a emisso de prtons, prev um crescimento ilimitado da distribuio de glons nesta regio, quebrando assim o vnculo da unitariedade. Por isso, o mecanismo de recombinao partnica passa a contribuir para restaurar a unitariedade. Estes efeitos de recombinao, basicamente, so tratados como os efeitos de alta densidade referidos nesse trabalho, alterando as distribuies partnicas nucleares. Utilizamos processos prton-ncleo para estimar a magnitude destes efeitos, uma vez que estes processos no apresentam um meio nuclear to denso quanto o proporcionado por colises ncleo-ncleo. Esta premissa torna os processos prton-ncleo testes mais confiaveis para a investigao dos efeitos de alta densidade. Analisamos em especial a razo entre as taxas de produo do mson J/ e do par de lptons, via processo Drell- Yan, uma vez que este observvel e utilizado para apontar a supresso na produo de J/ . Estendemos esta anlise para processos ncleo-ncleo, onde novos mecanismos de supresso, entre eles a formao do Plasma de Quarks e Glons so esperados. Os resultados aqui apresentados mostram que a incluso dos efeitos de alta densidade introduz uma supresso adicional na produo de J/ , que se torna mais significativa com o aumento da energia do processo. Nossa concluso e, portanto, que estes efeitos devem ser incorporados na anlise deste sinal em experimentos realizados em RHIC e LHC.

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A RPPN SESC-Pantanal, em Baro de Melgao, MT, apresenta caractersticas em grande parte associadas fisionomia do cerrado, com reas mais secas em relao s regies localizadas mais ao sul e a oeste do Pantanal. O mapa de cobertura do solo, produzido atravs de classificao no-supervisionada de imagens de satlite, identificou 18 classes de cobertura e nove domnios fisionmicos, que correspondem a uma representao sinttica da distribuio das unidades da paisagem na Reserva. O desenvolvimento apropriado de estratgias de manejo e de conservao fundamenta-se principalmente no conhecimento da fauna regional, ressaltado pela sua abundncia e formas de uso da rea. A anta, Tapirus terrestris, e o cervo-do-pantanal, Blastocerus dichotomus, so elementos bastante comuns na paisagem da RPPN. A estimativa do tamanho da populao de antas na regio de estudo foi de 581 indivduos; a densidade (0,71 ind./km2), no conjunto das fisionomias florestais da regio, foi 92% mais elevada do que para as formaes campestres (0,37 ind./km2). O tamanho populacional estimado para o cervo-do-pantanal foi de 135 indivduos (0,44 ind./km2) para o perodo seco, e 157 indivduos (0,73 ind./km2) para o perodo mido. Com base nos modelos de distribuio gerados, nos resultados obtidos via o ndice de Seleo e nas estimativas de densidade, pode-se inferir sobre a qualidade dos hbitats para as espcies. As Matas com Acuri (Scheelea phalerata) so de elevada importncia para T. terrestris, embora a espcie tenha ampla distribuio na Reserva. B. dichotomus tem sua maior populao no Pantanal e, na Reserva, est em condio peculiar em relao descrita como caracterstica para a espcie: ocupa hbitats mais secos do que na maior parte de sua rea de ocorrncia Os hbitats campestres, relacionados presena de murundus, foram selecionados positivamente pela espcie. A anlise espacial em diferentes escalas foi fundamental para evidenciar a importncia de corpos dgua (tanques ou baas) na previso da ocorrncia da espcie: as zonas de maior probabilidade dispem-se na forma de ncleos centrados na rede de tanques, na rea central da Reserva e nas adjacncias de baas na poro leste da UC. As anlises demonstraram uma hierarquia no uso dos hbitats, tanto para T. terrestris quanto para B. dichotomus, permitindo identificar zonas onde as chances so maiores de ocorrncia das espcies, uma expresso de conjuntos de fatores que devem se aproximar do timo para as espcies no contexto da paisagem estudada.

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A depresso uma desordem de importncia relevante, sendo que as mulheres apresentam o dobro da incidncia desta patologia em relao aos homens. No entanto, os trabalhos realizados em modelos animais no conseguem reproduzir estas condies consistentemente. DHEA um neuroesteride que est relacionado depresso. Suas concentraes esto alteradas em pacientes deprimidos e j tem sido usada na clnica, produzindo, no entanto, resultados contraditrios. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da administrao de desidroepiandrosterona (DHEA) sobre o comportamento tipo depressivo e nveis hormonais de ratos, machos e fmeas em diferentes fases do ciclo estral, submetidos ao teste do nado forado, um modelo animal de depresso. Para isto, foram utilizados ratos Wistar, adultos, machos e fmeas em diestro II e em proestro, 8 por grupo. Receberam injees intraperitoneais de DHEA: 0; 2; 10 e 50 mg/kg, nos tempos de 24, 5 e 1 h antes do teste do nado forado. No primeiro dia os animais foram treinados por 15 minutos em aqurios contendo gua a 25o 1 e 27 cm de profundidade. Aps 24 h, foram recolocados no aqurio e seus comportamentos gravados por 5 minutos para anlise posterior. Os comportamentos foram analisados detalhadamente: head-shake, mergulho, imobilidade (flutuar + congelar) e mobilidade (nadar + escalar). Trinta minutos aps o nado, os animais foram mortos e o sangue troncular coletado, para posterior dosagem de DHEA e corticosterona sricas. Um experimento para complementar a curva dose-resposta foi realizado, com a dose de 1 mg/kg, com machos, porm, experimento crnico, onde, no dia seguinte ao treino, os animais receberam a sem resultados significativos nos comportamentos. Foi realizado, ento, primeira injeo de DHEA, na dose de 2 mg/kg, com intervalos de 24 horas, durante dois ciclos estrais completos das fmeas. No dia seguinte ltima injeo, os animais foram submetidos ao teste do nado, com durao de 5 minutos e seus comportamentos gravados e analisados. O sangue troncular foi coletado trinta minutos aps o nado, para as dosagens de DHEA e corticosterona sricas. Para fins de comparao, DHEA e corticosterona sriica de ratos machos, fmeas em proestro e em diestro II no submetidos ao nado, foram dosados por radioimunoensaio. No experimento agudo, DHEA, na dose de 2 mg/kg aumentou o tempo de congelar para o grupo proestro. As concentraes sricas de DHEA e de corticosterona aumentaram significativamente. As fmeas responderam com aumento destes hormnios significativamente maior dos que os machos. No experimento crnico, machos e fmeas apresentaram diferenas em comportamentos no teste do nado forado, dependendo de estmulos estressores continuados, evidenciado pelo maior tempo de escalar das fmeas controle em diestro II. Tratamento com DHEA aumentou o tempo de escalar e a imobilidade das fmeas no diestro II. As concentraes de DHEA e de corticosterona no aumentaram em relao ao basal, e as diferenas de sexo desapareceram, indicando uma correlaco das respostas de corticosterona e DHEA com eventos estressores interagindo com os hormnios sexuais e o tempo de estresse experimentado. A maior resposta hormonal das fmeas no experimento agudo parece ter impedido a resposta comportamental no nado. Aps manipulao crnica, houve adaptao desta resposta e o efeito depressivo de DHEA apareceu. Estes resultados so importantes especialmente quando consideradas estratgias para o tratamento da depresso e doenas relacionadas ao estresse.

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A funo reprodutiva constitui-se em um dos diversos estados no qual o estresse pode atuar exercendo efeitos deletrios que colocam em risco a integridade individual e a manuteno da espcie. Dentre os diversos peptdeos que atuam controlando os processos reprodutivos, a angiotensina II (Ang II) possui um papel destacado pela sua atuao no controle de hormnios hipofisrios, alm de uma importante participao na regulao das respostas ao estresse. Considerando a importncia dos mecanismos que controlam as funes reprodutivas e as evidncias da influncia do estresse sobre esses processos, esta tese teve como objetivo estudar os possveis efeitos do estresse agudo sobre diferentes aspectos da funo reprodutiva em fmeas e a participao do sistema angiotensinrgico nesses mecanismos. Para isso, foi avaliada a resposta ao estresse de diversos hormnios com funes reprodutivas como a prolactina, o hormnio luteinizante e a progesterona em diferentes fases do processo reprodutivo. A participao do sistema angiotensinrgico foi avaliada atravs da utilizao de antagonistas da Ang II e da quantificao da densidade de receptores de Ang II em ncleos do sistema nervoso central como o ncleo arqueado, o locus coeruleus, o ncleo pr-ptico mediano e o rgo subfornicial em modelos experimentais com diferentes concentraes de estradiol e progesterona. O presente estudo demonstrou que o estresse agudo provoca uma reduo na concentrao plasmtica de prolactina em ratas ovariectomizadas tratadas com estradiol e progesterona e lactantes, sendo esta resposta mediada pelos receptores AT1 de Ang II no ncleo arqueado. Os esterides gonadais aumentam a densidade destes receptores de Ang II no ncleo arqueado e a progesterona parece ser a principal moduladora desta regulao. Alm disso, esse aumento tambm ocorre no locus coeruleus, ncleo pr-ptico mediano e rgo subfornicial, j que o tratamento de ratas ovariectomizadas com estradiol e progesterona provoca um aumento na densidade de receptores de Ang II nestes ncleos. J o estresse agudo na manh do proestro provocou uma reduo nas concentraes plasmticas de hormnio luteinizante, progesterona e prolactina na tarde do proestro, juntamente com uma reduo na ovulao, sendo estes efeitos mediados pelos receptores AT1 de Ang II. A aplicao de um estresse agudo por conteno durante 1 hora na tarde do proestro provocou uma reduo no comportamento sexual, porm esses efeitos no so mediados pelo sistema angiotensinrgico. Em conjunto, esses resultados permitem concluir que o estresse agudo provoca alteraes em diferentes aspectos do processo reprodutivo em fmeas, incluindo efeitos deletrios sobre a lactao, o comportamento sexual, a gerao dos picos hormonais pr-ovulatrios e a ovulao. O sistema angiotensinrgico tem uma participao efetiva em diversos mecanismos envolvidos na resposta ao estresse e parece ser um importante regulador dessas respostas.

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O Diabetes Mellitus uma sndrome metablica caracterizada por hiperglicemia crnica e, esta por sua vez, contribui para o desenvolvimento das complicaes secundrias freqentemente observadas nos pacientes diabeticos. O estresse oxidativo decorrente dessa hiperglicemia um dos principais fatores envolvidos na fisiopatologia dessas complicaes. Vrios estudos comprovam o efeito nocivo in vivo e in vitro de concentraes altas de glicose sobre diferentes tecidos e rgos. Enzimas sulfidrlicas como -aminolevulinato desidratase (-ALAD), lactato desidrogenase (LDH) e succinato desidrogenase (SDH), so altamente sensveis a elementos pr-oxidantes. Uma freqente coexistncia entre Diabetes mellitus e porfiria tem sido observada em humanos e em animais experimentais, o que pode estar ligado inibio da -ALA-D observada em diabticos. Este estudo tem como objetivos induzir estresse oxidativo in vivo com exerccio fsico intenso ou dieta contendo altos nveis de sacarose e in vitro e com altas concentraes de acares redures e avaliar seus efeitos sobre os nveis de lipoperoxidao, fragilidade osmtica dos eritrcitos, atividade de enzimas antioxidantes (catalase e superxido dismutase) e enzimas sulfidrlicas (-ALA-D, LDH e SDH), verificar o efeito de um antioxidante seleno-orgnico (ebselen) e a suplementao de selnio sobre a atividade destas enzimas, bem como avaliar o possvel papel teraputico do ebselen sobre a fragilidade osmtica dos eritrcitos. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que eritrcitos de pessoas com diabetes descontrolado so mais sensveis ao choque osmtico que eritrcitos de pacientes com diabetes controlado e eritrcitos de pessoas saudveis. Alm disso, uma funo protetora do ebselen contra a fragilidade osmtica, indica que eritrcitos de pessoas com diabetes descontrolada esto expostos a um aumento na produo de radicais livres in vivo. O ebselen tambm apresentou propriedade de inibir a glicao in vitro. O exerccio fsico intenso associado deficincia de selnio, capaz de diminuir a atividade das enzimas sulfidrlicas. No entanto, exerccio fsico moderado de menor intensidade melhora a sencibilidade insulina em camundongos com resistncia insulina, previne contra fatores nocivos comumente encontrados no diabetes como ganho de peso corporal e acmulo de gordura abdominal no capaz de afetar atividade da -ALA-D. Atravs dos 2 modelos experimentais utilizados, modelo de induo de peroxidao lipdica em eritrcitos incubados com concentraes elevadas de acares redutores in vitro e modelo de induo de resistncia insulina em animais treinados e sedentrios, pode-se concluir que: A incubao de eritrcitos in vitro com altas concentraes de glicose ou frutose leva a um aumento na lipoperoxidao e contribui para a diminuio da atividade de enzimas tilicas provavelmente por oxidao dos seus grupos SH. O exerccio fsico associado com baixos nveis de selnio na dieta prejudica a atividade de enzimas tilicas como -ALA-D e SDH. O exerccio fsico de intensidade moderada aumenta a sensibilidade insulina em camundongos com resistncia insulina induzida pela dieta com sacarose e previne contra o ganho de peso corporal e aumento do ndice de gordura abdominal.