30 resultados para Literatura brasileira História e crítica - Séc. XVII


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A aproximao entre Graciliano Ramos e Dostoivski se d quase instantaneamente para quem os l. No caso de Angstia e Crime e castigo, a semelhana se acentua. Por isso, ao longo desta dissertao, apoiados pelo conceito de influncia, traamos um caminho de leitura em que os pontos de contato entre esses dois escritores pudessem ser percebidos sem, no entanto, privilegiar um ou outro. Para tal, recorremos História, que demonstrou semelhanas no contexto social na poca da publicao das obras escolhidas para anlise, e Psicologia, que, atravs do conceito de angstia, possibilitou a anlise dos protagonistas de Angstia e Crime e Castigo. Nesse trajeto, abordamos tambm, embora de forma resumida, questes como a traduo, a narrativa autobiogrfica e a intertextualidade. Todos esses caminhos, no entanto, convergiram para um nico ponto: o ser humano. , essencialmente, o ser humano que une esses dois escritores. Esse fato, bastante bvio pelo perfil dos escritores em questo, propicia uma anlise da sociedade moderna, apesar da distncia temporal, pois a questo humana no se alterou. O Homem continua angustiado em sua condio social, especialmente se tem conscincia de sua nulidade enquanto indivduo. Sua liberdade cerceada por mecanismos sociais que independem de sua vontade. Seu eu desaparece em meio a uma multido de objetos de consumo (des)necessrios, que o tornam um eu-social. Sem esses objetos, sendo o dinheiro o mais almejado, somos desprovidos de valor, somos nada. Sendo o Homem a matria-prima de Dostoivski e de Graciliano Ramos, natural que se encontrem pontos de contato entre eles. Do mesmo modo, igualmente natural que os dois sejam considerados universais e atuais.

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Para a realizao desta pesquisa foram considerados primordialmente os pressupostos desenvolvidos por Luiz Tatit, em sua obra O cancionista, no que se refere aos aspectos musicais, e por Antonio Candido, em Formao da literatura brasileira, para os aspectos literrios. O presente trabalho procurou verificar, atravs das anlises dos elementos literrios e musicais, de que maneira se configura o cancioneiro popular urbano como sistema, tendo sido eleitas para o corpus, canes que lancem um olhar diferenciado sobre Porto Alegre e/ou seus smbolos, que atendam proposta de sistema literrio (autor-obra-pblico) de Antonio Candido, que sejam representativas neste sistema e que atendam ao gosto pessoal da autora.

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O presente estudo traz reflexes sobre O primeiro e o segundo homem, Aureliano de Figueiredo Pinto e Assim na Terra de Luiz Srgio Metz, e a forma pela qual eles se inscrevem na literatura realista. Para tanto, faz-se necessrio um olhar mais detido para o processo de criao literria do autor e sua conexo com os acontecimentos histricos passados e contemporneos. Pretende-se, portanto, apontar de que forma a obra de Metz est inserida em seu tempo modificando-o e apresentando uma nova viso narrativa.

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Ao longo do século XX, o Brasil passa por mutaes profundas em sua estrutura social, econmica e cultural. Entre as conseqncias desse processo esto, de um lado, a formao de grandes centros urbanos e, de outro, o fenecimento de pequenas cidades do interior. Este trabalho trata de dois casos de representao da pobreza de cada um desses contextos, Vitrola dos Ausentes (1993), de Paulo Ribeiro, e Cidade de Deus (1997), de Paulo Lins, dois escritores que acompanham de perto essas transformaes. O objetivo investigar em que medida estas propostas de adequao entre forma e contedo, escritas em meio ao processo de redemocratizao poltica do pas e da popularizao crescente da cultura de periferia das grandes cidades, correspondem a um novo momento na representao da pobreza na Literatura Brasileira.

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A partir do estudo de textos tericos que definem a figura do narratrio, o destinatrio do narrador, representado dentro do texto, e cujo papel nos textos literrios ainda pouco estudado no mbito da Literatura Brasileira, o trabalho prope uma leitura dos contos de Machado de Assis a partir da relao estabelecida pelos emissores das narrativas com seus interlocutores. A investigao deste dilogo em Miss Dollar, Ponto de vista, O espelho, Singular ocorrncia, Galeria pstuma e O cnego ou metafsica do estilo revela que ele instaura efeitos especficos no receptor emprico dos textos atravs do narratrio, com cujos valores aquele tende a se identificar, como a aproximao em relao ao posicionamento do narrador e a verossimilhana da narrativa. O dilogo entre narrador e narratrio , portanto, fundamental na construo do sentido dos contos por parte do leitor real. Entretanto, apesar da relao entre os interlocutores textuais ser um instrumento utilizado pelo autor para determinar sua interpretao, uma reviso da fortuna crítica machadiana verifica que os recursos tcnicos utilizados pelo autor na construo de suas narrativas raramente so relacionados ao contedo das mesmas, e que a influncia do dilogo entre narrador e narratrio no considerada na recepo do texto pelos leitores. Assim, visa-se ampliar a gama de anlises da obra de Machado de Assis, tendo em vista elementos discursivos, utilizados pelo autor a servio da significao.

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A tese aborda a constituio e as formas de ao adotadas por trs centros de estudos e pesquisas em economia, financiados por grupos de empresas, cujos membros mais destacados chegaram conduo econmica, ocupando, em inmeras ocasies, postos governamentais, especialmente ministrios da rea, presidncia dos bancos centrais e outros cargos relevantes no Brasil e na Argentina, num amplo perodo compreendido entre os anos de 1961 e 1996, abarcando tanto a crise dos regimes populistas, quanto a passagem dos governos autoritrios e democrticos, que lhes sucederam. As instituies de que trata o trabalho so, o Instituto de Pesquisas Econmicas e Sociais (IPS), a Fundacin de Investigaciones Econmicas Latinoamericanas (FIEL) e a Fundacin Mediterrnea (FM), escolhidas por serem atores fundamentais no desenho das polticas implementadas por distintos governos dos dois pases, durante o ltimo tero do século XX. Entidades que podem ser consideradas paradigmas de uma nova matriz de relao entre o Estado, as corporaes empresariais e os tcnicos vinculados fundamentalmente rea econmica, desenvolvida no perodo. De modo diferente das corporaes de padro mais antigo, essas instituies contaram com uma estrutura mais dinmica e atuaram como ponte entre o Estado e os empresrios para desenhar e por em prtica, seja de forma direta ou indireta, polticas de transformaes profundas nas suas estruturas econmicas, afastando-se dos modelos desenvolvimentistas para aproximarem-se, cada vez mais, dos moldes liberais, alcanando certo consenso no interior de diferentes fraes das burguesias e de outros setores das sociedades brasileira e argentina.

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O presente trabalho se prope a ler os romances O Guarani, Iracema e Ubirajara, de Jos de Alencar, como um conjunto alegrico, coeso, que firma uma proposio de brasilidade, nica dentro do nosso Romantismo. Buscam-se dentro do texto alencariano o percurso dos elementos que formam as alegorias da impossibilidade braslica, que tornam a fundao da nao algo improvvel, e seu processo identitrio eterno e incompleto. Para tanto, centra-se a anlise na impossibilidade de unio dos pares opostos de heris, fator que inviabiliza a juno de suas culturas, as quais poderiam se transformar em algo caracteristicamente brasileiro. Essa fuso no se efetiva porque uma srie de cdigos no cumprida pelos partcipes das narrativas, o que causa a ruptura e a derrocada do sistema que poderia levar ao surgimento de uma nao. A perfeita confluncia ocorre em Ubirajara, e se ver como isso se revela a culminncia da proposta para uma mitologia braslica, um modelo comportamental produtor de um efeito que, no caso dO Guarani e de Iracema, no se realiza pelos erros dos personagens. Essa proposta de leitura considera, ento, esse conjunto alegrico como mtico, e no histrico, mostrando que Jos de Alencar, sabedor da ainda nascente ptria, representou em sua fico suas idias sobre a brasilidade, ao invs de construir um Brasil. Ergue sua viso de algo nunca pronto, de uma busca constante, mantida pela nostalgia do que poderia ter-se sido e pela esperana de tornar-se o que no se .

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A problemtica delineada e discutida nessa dissertao surgiu da necessidade suscitada pelas experincias e percepes de que por mais que o professor se esforce para mudar sua atitude e sua prxis educativa de modo significativo, na prtica, no consegue, concretizar a ao de se engendrar e agir de modo diferente; muda muito pouco ou, s vezes, de modo contrrio ao proposto. Para tentar dar sustentao a uma possvel justificao sobre o como se d esse engendramento, o caminho escolhido foi o de uma ao reflexiva da proto-modernidade, traada por Spinoza. Esse filsofo sugere, mesmo atualmente, o modo como conservamos a ns mesmo e como possvel nos relacionarmos democraticamente em sociedade apesar, e devido, essa mesma necessidade de conservao. Filsofo que viveu e se engendrou singularmente por meio da prpria ao de produzir conhecimentos e teses sobre o engendramento da singularidade humana, dentro dos paradoxos do limiar de uma nova era Séc. XVII. poca em que se inaugura um novo modo de pensar, agir e de relao entre os que so de uma mesma natureza que a nossa: a modernidade tal qual, agora vivemos e nos engendramos singularmente como seres humanos e profissionais da educao. Isto , dentro de um contexto repleto de questionamentos proporcionados pela era ps-moderna, ps-capitalista e de globalizao.

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Com um volume considervel de publicaes nacionais e internacionais sobre a satisfao de clientes, uma nfase cada vez maior tem sido dada para o processo de avaliao ps-compra do consumidor. Porm, o processo de satisfao insuficiente para explicar muitos dos comportamentos que o consumidor manifesta aps o consumo. Alm de confrontar o recebido com o esperado, gerando julgamentos de satisfao ou insatisfao, o consumidor confronta o recebido com o que teria acontecido se outra opo tivesse sido feita. justamente nesta confrontao entre o recebido e o que poderia ter sido recebido que surge o arrependimento. O arrependimento pouco abordado na literatura brasileira de comportamento do consumidor. Alm disso, as escalas que o medem so escassas e o fazem de forma incompleta. Posto isso, o principal objetivo dessa dissertao o de propor uma escala que mea o arrependimento no processo de tomada de deciso do consumidor, considerando aspectos afetivos e cognitivos desse construto. Para tanto, procedeu-se a uma anlise de validao de construto para a escala proposta em duas amostras distintas: consumidores de automveis e de calados femininos. Os resultados apontam para a existncia de validade de contedo, unidimensionalidade, confiabilidade e validade convergente para as dimenses hipotetizadas. A validade divergente no foi evidenciada e um ponto de discusso. As implicaes desse estudo e sugestes para estudos futuros so apresentadas.

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Investiga a pertinncia de considerar a configurao social contempornea como sendo uma sociedade de Moda, na qual os sujeitos sociais so desencaixados de suas experincias diretas e reencaixados por imagens, que os significam. O maior significante dessas imagens encontra-se no novo, e a sua manipulao permeia a busca de ser um outro, para qualificar o mesmo. Analisa as transformaes que Florianpolis passou entre os anos de 1950 a 1970, evidenciando a busca da modernidade como meio de assemelhar-se a outras cidades consideradas modernas, especialmente, o Rio de Janeiro. Apresenta tal historicidade como processo de emerso, tendo em vista que, os discursos propaladores da cidade moderna, foram considerados centrais na constituio da imagem de Florianpolis realizada. Analisa a constituio da potica moderna da aparncia, ressaltando o papel da publicidade, lato sensu, na instituio dos padres de elegncia e beleza e seus vnculos com a estratificao social. Salienta a presena da cultura francesa na instituio desses padres e relaciona-os a reconverso das elites contemporneas. Investiga os processos de recepo da potica da aparncia, no contexto florianopolitano, destacando a ao do cronismo social, que agencia a manipulao de fichas simblicas de elegncia, beleza, distino e do moderno para configurar novas formas de ser elite. As fontes so tratadas a partir da esttica da recepo de Jauss. As concepes de modernidade e de suas implicaes so baseadas em Marshall Berman e Anthony Giddens, especialmente. As concepes de poder partem dos pressupostos de George Balandier, entre outros. Aplica-se a definio de capital-aparncia de Pags-Delon e de reconverso social de Robert Castel e Dominique de Saint-Martin. Conclui que a positivao da aparncia, numa sociedade regida pela imagem do novo, promove subjetividades que encontram no parecer sua essncia de ser, isto , institua seres de parecer ou sujeitos-moda que, logo, estabelecem suas estratgias de poder por meio da aparncia.

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O conceito de lugar tradicionalmente associado s aes projetuais da Arquitetura e Urbanismo, embora o interesse pelo tema tenha experimentado uma diminuio a partir de meados do século XX. Por outro lado, entre o final do século XX e incio do XXI, consolidou-se uma nova prtica no campo projetual de lugar: o surgimento de lugares criados sob configuraes novas - como parques temticos, shopping malls, reas histricas refuncionalizadas - reinstaurando o interesse pelo tpico. A Tese os denomina de lugares da clonagem, entendendo que so tentativas de replicar as caractersticas dos espaos nos quais se reconhece a manifestao do fenmeno da urbanidade - espaos percebidos como lugares da urbanidade. Os lugares da clonagem podem derivar de projetos que buscam identificar os estmulos ambientais responsveis pela atribuio de urbanidade. A Tese defende que os projetos assim elaborados trazem efeitos favorveis qualificao das cidades contemporneas, apoiando-se na hiptese de que os novos espaos tornar-se-o percebidos como legtimos lugares para a sociedade contempornea. Para sua demonstrao, o trabalho inicialmente enuncia seus prprios termos de referncia em relao a lugar, no captulo intitulado Apresentao do lugar. Para poder avanar num tema que diariamente se renova, o captulo Conceituao de lugar efetua uma reviso das bases conceituais de lugar em diferentes disciplinas, de modo a investigar o que podem acrescentar modernizao do conceito. Concentra seu foco seletivamente nas disciplinas mais relacionadas com as reas projetuais, e em contribuies ainda em debate, ou menos divulgadas na literatura brasileira. O captulo seguinte, Investigao e Projetao de lugar, imerge em antecedentes empricos de pesquisas e de exemplares construdos, de modo a elaborar novas conjecturas tericas e tericoprticas. As variaes que podem decorrer das tentativas de clonar a urbanidade so debatidas em Variao na percepo de lugar, que especula sobre as qualificaes eventualmente atribudas pelos lugares da clonagem ao ambiente urbanizado. O trabalho prossegue trazendo uma Ilustrao de lugares em cidades gachas, apresentando em seqncia, a Usina do Gasmetro, em Porto Alegre; lugares da Serra Gacha, especialmente nas cidades da Regio das Hortnsias e em Serafina Corra; e regressa a Porto Alegre, para examinar os projetos do DC-Navegantes e do Aeroporto Salgado Filho. Em A lio dos lugares da clonagem so emitidas as concluses das ponderaes, voltadas intencionalmente na direo de levantar uma dvida razovel quanto qualidade dos lugares inventados e sua pertinncia nos contextos urbanos em que vivemos, para assim tentar encurtar a distncia que, com apressado maniquesmo, separa o lugar acreditado como autntico, do lugar desmerecido como inventado.

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Esta pesquisa trata do trabalho de concluso para o curso de Mestrado em Teoria, História e Crítica junto a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no perodo compreendido entre os anos de 1998 `a 2001. Consiste no estudo do surgimento e da insero da Arquitetura Moderna no panorama da cidade de Pelotas - RS, conhecida no mbito nacional pelo valor histrico e cultural de sua Arquitetura referente ao perodo Ecltico. O objetivo desta pesquisa comprovar a valorao, a pertinncia e as caractersticas desta manifestao arquitetnica na memria e no sentimento da sociedade pelotense. O estudo realizado a partir da anlise de prdios pontuais e significativos na paisagem urbana da cidade, enfocando a modernidade no como ruptura, mas no sentido de continuidade para um crescimento na busca de uma linguagem prpria que representa a condio regional em que se d esta produo.

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O objetivo deste trabalho identificar a presena de caractersticas e marcas da narrativa oral, sobretudo dos contos populares, nas primeiras narrativas literrias produzidas por escritores brasileiros, no perodo compreendido entre 1838 e o incio do século XX. A caracterizao das narrativas orais e dos contos populares feita baseando-se em Walter Ong, Nelly Novaes Coelho, Jorge B. Rivera, Robert Scholles & Robert Kellogg. As narrativas literrias analisadas, principalmente contos, so as seguintes: Os trs desejos, de Firmino Rodrigues Silva; Minhas aventuras numa viagem de nibus, de Martins Pena; A dana dos ossos, de Bernardo Guimares; O baile do judeu, de Ingls de Souza; Idias de canrio, de Machado de Assis; O testamento do Tio Pedro, de Garcia Redondo; e O hspede, de Lcio de Mendona.

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Ao longo do processo de evoluo por que passou a forma literria que conhecemos por Conto, fica evidente que cada vez mais este se distanciou de suas origens: a oralidade, a essncia popular, que agrega o maravilhoso. Este estudo discute algumas questes relativas gnese do Conto, aspectos relacionados nomenclatura; conceito; origem e suas fronteiras, objetivando caracterizar ou melhor definir essa Forma to avessa a caracterizaes definitivas. O ponto de partida a relao de oposio entre Forma simples x Forma artstica. Tomamos Guimares Rosa como paradigma, pois o autor resgata, em sua obra, aspectos referentes s formas ancestrais de contar, atualizando-os. Como contista, a partir do aproveitamento dos temas e das formas populares, caractersticas das narrativas de tradio oral, que utilizam com freqncia o elemento maravilhoso, o autor tece seu prprio contar. Seu feitio, porm, no se assemelha ao dos compiladores, merc de um trabalho minucioso e artesanal com a palavra, o qual acaba por atribuir tessitura do texto uma especificidade que intriga, encanta e convida ao jogo. Estudamos essa atualizao do conto popular de tradio oral na obra de Guimares Rosa luz da Metalingstica bakhtiniana, utilizando os contos Famigerado e Um moo muito branco, de Primeiras estrias; Como ataca a sucuri, de Tutamia; e Meu tio o Iauaret, de Estas Estrias, como exemplos desse fato, pois cremos que sua teoria ajuda a esclarecer os aspectos da obra rosiana que dizem respeito ao discurso. Malgrado a investigao a que se lanou Mikhail Bakhtin ter sido empreendida a partir do romance, acreditamos que sua teoria possa ser aplicada narrativa curta, j que trata basicamente das relaes dialgicas entre narrador e interlocutor. A direo que tomamos em nossa anlise, diz respeito, justamente, ao discurso na obra do autor mineiro, sobretudo s formas de citao desse discurso, fator relevante em seu fazer literrio.

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